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O exame radiográfico é um método 
auxiliar de diagnostico para 
complementar da maioria das patologias 
que acometem os animais de estimação, 
pois é eficaz, rápido e barato. Os exames 
contratados são em muitos casos cruciais 
para elucidar e fechar diagnósticos, que 
não foram suficiente em exames simples. 
Técnicas 
radiográficas 
contrastadas. 
Abdome de cães e gatos. 
Disciplina: Radiologia Veterinária 
Acadêmico: ROBERTO MESQUITA 
PARNAIBA /2014
Exames contratados em pequenos animais 
1. Introdução 
Para auxiliar o médico veterinário, assim como na medicina humana, o exame 
radiográfico é de extrema importância, pois elucida a maioria das patologias 
que acometem, principalmente os pequenos animais de estimação. 
Os equipamentos radiográficos permitem a avaliação do sistema ósseo, musco 
esquelético e também de patologias que acometem a cavidade abdominal e 
torácicas, que além de radiografias simples, as vezes faz-se necessário usar 
técnicas complementares contrastadas, tais como: 
 Esofacograma; 
 Trânsito gastrintestinal e enema opaco; 
 Urografia excretora, cistografia, e uretrocistografia; 
 Fistulografia; 
 Mielografia 
A clínica veterinária evoluiu muito nos últimos anos, que oferecem serviços de 
diagnostico com o mais auto gral de sofisticação, porem o radiodiagnostico é 
indispensável na rotina clinica pela sua simplicidade e rapidez. 
A responsabilidade do técnico ou tecnólogo em radiologia não se ater apenas 
ao procedimento isolado, e sim como cuidado geral com o paciente, 
obedecendo aso boas praticas de proteção radiológica ocupacional, e do 
ambiente. 
2. Meios de contraste 
2.1. Tipos de meio de contrate: 
a. Positivo 
b. Negativo 
c. Duplo contraste 
2.2. Classificação dos meios de contrate: 
a. Agentes empregados no trato digestivo; 
b. agentes hidrossolúveis; 
c. Agestes excretados pelas vias biliares; 
d. Agentes gasosos; 
3 . Estudos contrastados: 
3.1. Esôfagograma: A radiografia simples deve preceder sempre a 
contrastada. 
a. Meio de contrate: Administração de substância com densidade 
diferente do órgão. São elas: sulfato de bário (rotina) e soluções 
iodadas (casos de suspeita de ruptura) na dose de 2 a 6 ml / Kg de peso .
b. Posicionamento : região cervical o esôfago é dorsal à traquéia, na 
entrada do tórax encontra-se lateralmente à traquéia e na altura da 
base do coração encontra-se dorsal à traquéia 
c. Trajeto : diâmetro do lúmen, preenchimento do lúmen pelo 
contraste, superfície mucosa e progressão da coluna de bário 
d. Tempo : 5 a 15 minutos (início do trato digestório); 
Posicionamento do paciente para radiografia de região cervical em projeção lateral 
Radiografia de região cervical de cão em projeção ventro-dorsal 
ESOFAGOGRAMA NORMAL EM CÃO 
Rotineiramente o diâmetro esofágico é 
uniforme em toda sua extensão, podendo 
ocorrer ondulações (peristaltismo). 
Estrias longitudinais - normalmente aparecem 
na espécie canina no esôfago até a base do 
coração. 
Em felinos estas estrias são transversais na 
porção caudal
e. Considerações gerais: 
 Densidades anormais em radiografia simples superpondo-se ao 
trajeto esofágico : radiopacos - corpo estranho, partículas 
alimentares, neoplasias radiotransparentes - coleções gasosas 
(aerofagia) em animais anestesiados 
 Alteração de topografia ou densidade de estruturas adjacentes 
como a traquéia são indícios de alteração esofágica 
 Trajeto em radiografia contrastada: diâmetro diminuição 
(estenose), aumento ou dilatação pode ser segmentar, 
circunscrita (divertículo) ou total (megaesôfago) 
 Preenchimento do lúmen 
 Superfície mucosa 
 Progressão da coluna de contraste 
 Ruptura - extravasamento de contraste para a cavidade 
f. Processos obstrutivos: 
 Neste caso radiopaco, a radiografia contrastada é utilizada 
somente para diagnosticar ruptura; o c.e. radiotransparente (ex.: 
cartilagem) necessita de contraste 
 Locais de eleição para parada de corpo estranho : entrada do 
tórax, base do coração e cárdia 
 Posicionamento : lateral e ventro dorsal 
Corpo estranho radiopaco corpo estranho radiolucente 
g. Estenose cicatriciais: Decorrem de traumas causados pela ingestão de corpos 
estranhos cortantes ou irritantes; o ponto de estenose geralmente está associado a 
dilatação esofágica
h. Megaesofago idiopático: 
A dilatação congênita aparece 
na mesma idade de animais 
com persistência de arco 
aórtico, a diferença é a 
dilatação total. É obrigatório o 
esofagograma. 
Sinais radiográficos : 
hipertransparência em região 
esofágica e dilatação em toda a 
sua extensão na radiografia 
simples 
A dilatação total pode ocorrer também em animais anestesiados e em determinadas 
viroses (como a cinomose) além de outras afecções como a miastenia gravis e o 
hipotireoidismo. 
i. Intussuscepção gastro-esofágica : 
invaginamento do estômago em esôfago; 
ocorre principalmente em casos de 
megaesôfago, devido ao esforço contínuo do 
vômito. Pode ocorrer em fase terminal de 
quadros mórbidos. 
Sinais radiográficos : a imagem do estômago 
inexiste na posição normal 
3.2. RADIOGRAFIA DO ESTOMAGO: 
Técnica contrastada: solução de sulfato de bário na dose de 12 a 16 ml/Kg p.v. 
sequência de radiografia em tempos de 5, 30 e 60 minutos após a administração 
a. Aspectos normais : observar a posição do estômago (bolha gasosa), e o 
preenchimento pelo contraste deve ser homogêneo. A superfície mucosa 
apresenta ondulações devido às pregas exuberantes nos carnívoros. 
b. Esvaziamento gástrico : o contraste vai do fundo ao antro, do antro ao piloro 
em 5 min atinge o início do intestino delgado. 
c. A forma e posicionamento do estômago variam com a espécie.
Em cães : o fundo encontra-se em região cranial esquerda, o corpo na região 
média e antro na região cranial direita. As ondas peristálticas promovem 
estreitamento e alargamento das faixas de contraste 
d. Considerações gerais das patologias : R-X simples - densidades anormais e 
aumento de volume da cavidade R-X contrastado - alteração de posição, 
alteração de volume da cavidade gástrica (diminuição ou aumento), alteração 
no preenchimento pelo contraste, alteração na superfície mucosa, alteração no 
trânsito gastro-duodenal. 
e. Corpo Estranho : radiopacos ou 
radiolucentes apresentam 
sintomatologia igual. O diagnóstico 
radiográfico é importante para o 
cirurgião. Em exames contrastados 
são vistos como falhas de 
preenchimento do contraste. 
Utiliza-se posições lateral e ventro-dorsal. 
f. Alterações do trânsito gastro-duodenal - 
clinicamente caracterizado por vômitos pós 
prandiais em jatos, causado por : corpo estranho 
no antro pilórico, espasmos de piloro ou 
hipertrofia de piloro. O diagnóstico R-X 
contrastado aos 5 min já é suficiente, mas não 
deve ser muito confiável devido ao stress do 
animal que pode comprometer o trânsito. 
Necessário repetir o exame após maior tempo. 
g. O espasmo de piloro ocorre em cães de 
pequeno porte e extremamente agitados e em gastos 
siameses. É uma condição neurogênica e o tratamento 
pode ser medicamentoso ou cirúrgico. 
h. A hipertrofia de piloro é uma afecção mais 
crônica, onde observam-se alterações relativas ao 
trânsito e volume da cavidade) estômago mais 
distendido quanto maior a cronicidade.
3.3. RADIOLOGIA DO INTESTINO DELGADO 
a. Técnica : 
 mesma do estômago. 
 Aos 5 min -início do estômago, 
 aos 30 min - início do intestino delgado, 
 aos 60 min já percorreu todo intestino delgado. 
 A posição que fornece mais informações é a latero lateral. 
 Aspectos Normais: Conteúdo gasoso, líquido ou sólido (nas 
porções finais), alças intestinais na porção média da cavidade 
abdominal, diâmetro é uniforme em toda extensão 
 contraste permite estudo da topografia do lúmen 
(preenchimento), superfície mucosa (lisa) e progressão da coluna 
de bário 
 Em felinos há septações intensas da coluna de bário devido ao 
peristaltismo 
b. Considerações Gerais R-X simples 
 densidades anormais 
 alterações no diâmetro da alça intestinal 
(diminuído ou aumentado) 
 alteração de distribuição topográfica. 
c. Considerações Gerais R-X contrastado 
(trânsito intestinal e enema de bário) 
 Alteração na posição (hérnias) 
 alteração no diâmetro:diminuição (estenose) ou aumento 
(dilatação pode ser segmentar, circunscrita ou generalizada) 
 alteração no preenchimento do lúmen 
 alteração na superfície mucosa 
 alteração na progressão da coluna de bário 
d. Processos Obstrutivos Intestinais 
 Corpos estranhos 
radiopacos e radiolucentes 
 intussuscepção 
 estenoses cicatriciais ou 
aderências (após cirurgias 
ou devido a presença de 
neoplasia)
 disfunção ou espasticidade da 
junção íleo cólica 
 Sinais radiográficos : dilatação do 
segmento anterior por gases e 
líquidos, pode haver 
espessamento da mucosa. 
 c.e. linear provoca franjeamento 
da alça intestinal 
3.4. RADIOGRAFIA DO SISTEMA URINARIO: 
 Aspectos Radiográficos Normais de Rins e Ureteres. 
 Consiste na administração intravenosa de composto iodado 
orgânico hidrossolúvel que será rapidamente excretado pelos 
rins. 
 Avalia qualitativamente a função renal. 
 Permite a avaliação do tamanho, forma e localização dos rins, 
ureteres e bexiga. 
 Contra indicações: animais severamente debilitados. presença 
de desidratação (contraste é hipertônico) 
 Meio de contraste: diatrizoato de meglumina (Hypaque 300 
mg/ml) 
 Preparo do animal: jejum sólido de 24hs e hídrico de 12hs 
laxante e antifisético 24hs antes esvaziar a bexiga antes da 
administração do contraste. 
 Técnica: realizar radiografia simples (LL e VD). 
 Administrar o contraste intravenoso na dose de 750 mg/Kg. 
Realizar radiografias seqüenciais. 
Rx da cavidade abdominal de gato em LL Urografia excretora
Técnica Contrastada : Urografia Excretora 
 Preparo prévio : jejum sólido e limpeza de TGI 
 Contraste : composto hidrossolúvel triiodado dose de 2 ml/Kg pv (cães e 
gatos) A injeção do contraste aumenta a densidade de outros órgãos 
também (fígado e baço) 
 Seqüência de radiografias : 5, 15 e 30 min. 
 5 min. -analisa aporte da substância, após filtração glomerular observa-se 
as vias excretoras intra-renais, o parênquima apresenta aumento da 
opacidade (divertículos, recesso da pelve e pelve renal); 
 15 min. - observa-se a condensação do iodo na bexiga; permite maior 
número de informações; 
 30 min.- diminui a opacidade renal e aumenta a vesical. Em função da 
diferença de opacidade podemos avaliar a função renal. A melhor 
posição radiográfica é a latero-lateral. Obtém-se informações quanto a 
forma, contornos, tamanho, posição, região cortical e medular, 
eliminação do contraste, função renal e geometria das vias excretoras 
intra-renais; 
 Patologias Radiográficas dos Rins 
o Agenesia, hipoplasia ou atrofia : retardo na eliminação do contraste 
(rim direito = 2,5 x L2) 
o hidronefrose : retenção da urina nas vias excretoras intra-renais, em 
fase aguda há distenção total do parênquima e em fase terminal 
somente a cápsula resiste 
o Cálculos renais : superposição de radiopacidade ao rim 
o Ruptura renal : progressão do contraste para o espaço 
retroperitoneal 
o Parasitose renal : Dioctophyme renale em rim direito 
Pielonefrite ureter ectópico Cisto renal
Uretrocistografia 
 Preparo prévio : jejum, fleetenema 
 Contraste : composto hidrossolúvel 
triiodado em dose variável (média 
20ml) 
 Sequência de radiografias : durante 
e após a administração 
 Indicações : alterações uretrais e 
vesicais 
Aspectos Radiográficos Normais da Bexiga e Uretra Contrastadas 
 Bexiga : forma (piriforme), tamanho, posição, preenchimento do lúmen pelo 
contraste, superfície mucosa lisa, aspectos da parede vesical (espessura), 
capacidade de eliminação do contraste (pós-miccional) 
 uretra : machos (prostática e peniana) 
Considerações Gerais sobre Alterações Radiográficas Vesicais em Radiografia Simples 
 Ausência da imagem (ruptura ou vazia) 
alteração da forma, tamanho e posição 
(hérnias) 
 opacidades anormais : radiopacos 
(cálculos) ou radiotransparentes 
(cistiteenfizematosa 
Radiografias Contrastadas 
 Alteração de forma (causas extra vesicais) 
 posição : estruturas vizinhas 
 preenchimento do lúmen pelo contraste : falhas determinadas por tumores, 
coágulos 
 superfície mucosa : cistite (pólo cranial) 
 parede vesical (espessamento) 
 capacidade de eliminação do contraste (divertículos) 
Afecções Vesicais 
 Cálculos : tipos de cistina, oxalato, fosfato, urato e sílica 
 cistites : irregularidade da superfície
 divertículos : irregularidade da 
superfície, saculação da bexiga, 
retenção do contraste 
 rupturas : associado a traumas 
 neoplasias : falha de preenchimento 
BIBLIOGRAFIA 
1. MASAO IWASAKI: Departamento de Cirurgia Faculdade de Medicina 
Veterinária e Zootecnia da USP - Estudo comparativo entre as 
técnicas de ultrassonografia e cistografia positiva para detecção de 
alterações vesicais em cães; 
2. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma 
publicação semestral da Faculdade de Medicina Veterinária e 
Zootecnia de Garça – FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela 
Associação Cultural e Educacional de Garça ACEG.; 
3. S.F. Rausch1, C.L.B. Godoy1, C. Schmidt1, L.C. Pellegrini1 D.C. 
Veiga2, G. Krolikowski3, L.B. Wolle3, A.N.C. Oliveira3 - Radiologia 
do intestino delgado de cães por meio da técnica de duplo-contraste - 
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.61, n.2, p.515-519, 2009.

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  • 1. O exame radiográfico é um método auxiliar de diagnostico para complementar da maioria das patologias que acometem os animais de estimação, pois é eficaz, rápido e barato. Os exames contratados são em muitos casos cruciais para elucidar e fechar diagnósticos, que não foram suficiente em exames simples. Técnicas radiográficas contrastadas. Abdome de cães e gatos. Disciplina: Radiologia Veterinária Acadêmico: ROBERTO MESQUITA PARNAIBA /2014
  • 2. Exames contratados em pequenos animais 1. Introdução Para auxiliar o médico veterinário, assim como na medicina humana, o exame radiográfico é de extrema importância, pois elucida a maioria das patologias que acometem, principalmente os pequenos animais de estimação. Os equipamentos radiográficos permitem a avaliação do sistema ósseo, musco esquelético e também de patologias que acometem a cavidade abdominal e torácicas, que além de radiografias simples, as vezes faz-se necessário usar técnicas complementares contrastadas, tais como:  Esofacograma;  Trânsito gastrintestinal e enema opaco;  Urografia excretora, cistografia, e uretrocistografia;  Fistulografia;  Mielografia A clínica veterinária evoluiu muito nos últimos anos, que oferecem serviços de diagnostico com o mais auto gral de sofisticação, porem o radiodiagnostico é indispensável na rotina clinica pela sua simplicidade e rapidez. A responsabilidade do técnico ou tecnólogo em radiologia não se ater apenas ao procedimento isolado, e sim como cuidado geral com o paciente, obedecendo aso boas praticas de proteção radiológica ocupacional, e do ambiente. 2. Meios de contraste 2.1. Tipos de meio de contrate: a. Positivo b. Negativo c. Duplo contraste 2.2. Classificação dos meios de contrate: a. Agentes empregados no trato digestivo; b. agentes hidrossolúveis; c. Agestes excretados pelas vias biliares; d. Agentes gasosos; 3 . Estudos contrastados: 3.1. Esôfagograma: A radiografia simples deve preceder sempre a contrastada. a. Meio de contrate: Administração de substância com densidade diferente do órgão. São elas: sulfato de bário (rotina) e soluções iodadas (casos de suspeita de ruptura) na dose de 2 a 6 ml / Kg de peso .
  • 3. b. Posicionamento : região cervical o esôfago é dorsal à traquéia, na entrada do tórax encontra-se lateralmente à traquéia e na altura da base do coração encontra-se dorsal à traquéia c. Trajeto : diâmetro do lúmen, preenchimento do lúmen pelo contraste, superfície mucosa e progressão da coluna de bário d. Tempo : 5 a 15 minutos (início do trato digestório); Posicionamento do paciente para radiografia de região cervical em projeção lateral Radiografia de região cervical de cão em projeção ventro-dorsal ESOFAGOGRAMA NORMAL EM CÃO Rotineiramente o diâmetro esofágico é uniforme em toda sua extensão, podendo ocorrer ondulações (peristaltismo). Estrias longitudinais - normalmente aparecem na espécie canina no esôfago até a base do coração. Em felinos estas estrias são transversais na porção caudal
  • 4. e. Considerações gerais:  Densidades anormais em radiografia simples superpondo-se ao trajeto esofágico : radiopacos - corpo estranho, partículas alimentares, neoplasias radiotransparentes - coleções gasosas (aerofagia) em animais anestesiados  Alteração de topografia ou densidade de estruturas adjacentes como a traquéia são indícios de alteração esofágica  Trajeto em radiografia contrastada: diâmetro diminuição (estenose), aumento ou dilatação pode ser segmentar, circunscrita (divertículo) ou total (megaesôfago)  Preenchimento do lúmen  Superfície mucosa  Progressão da coluna de contraste  Ruptura - extravasamento de contraste para a cavidade f. Processos obstrutivos:  Neste caso radiopaco, a radiografia contrastada é utilizada somente para diagnosticar ruptura; o c.e. radiotransparente (ex.: cartilagem) necessita de contraste  Locais de eleição para parada de corpo estranho : entrada do tórax, base do coração e cárdia  Posicionamento : lateral e ventro dorsal Corpo estranho radiopaco corpo estranho radiolucente g. Estenose cicatriciais: Decorrem de traumas causados pela ingestão de corpos estranhos cortantes ou irritantes; o ponto de estenose geralmente está associado a dilatação esofágica
  • 5. h. Megaesofago idiopático: A dilatação congênita aparece na mesma idade de animais com persistência de arco aórtico, a diferença é a dilatação total. É obrigatório o esofagograma. Sinais radiográficos : hipertransparência em região esofágica e dilatação em toda a sua extensão na radiografia simples A dilatação total pode ocorrer também em animais anestesiados e em determinadas viroses (como a cinomose) além de outras afecções como a miastenia gravis e o hipotireoidismo. i. Intussuscepção gastro-esofágica : invaginamento do estômago em esôfago; ocorre principalmente em casos de megaesôfago, devido ao esforço contínuo do vômito. Pode ocorrer em fase terminal de quadros mórbidos. Sinais radiográficos : a imagem do estômago inexiste na posição normal 3.2. RADIOGRAFIA DO ESTOMAGO: Técnica contrastada: solução de sulfato de bário na dose de 12 a 16 ml/Kg p.v. sequência de radiografia em tempos de 5, 30 e 60 minutos após a administração a. Aspectos normais : observar a posição do estômago (bolha gasosa), e o preenchimento pelo contraste deve ser homogêneo. A superfície mucosa apresenta ondulações devido às pregas exuberantes nos carnívoros. b. Esvaziamento gástrico : o contraste vai do fundo ao antro, do antro ao piloro em 5 min atinge o início do intestino delgado. c. A forma e posicionamento do estômago variam com a espécie.
  • 6. Em cães : o fundo encontra-se em região cranial esquerda, o corpo na região média e antro na região cranial direita. As ondas peristálticas promovem estreitamento e alargamento das faixas de contraste d. Considerações gerais das patologias : R-X simples - densidades anormais e aumento de volume da cavidade R-X contrastado - alteração de posição, alteração de volume da cavidade gástrica (diminuição ou aumento), alteração no preenchimento pelo contraste, alteração na superfície mucosa, alteração no trânsito gastro-duodenal. e. Corpo Estranho : radiopacos ou radiolucentes apresentam sintomatologia igual. O diagnóstico radiográfico é importante para o cirurgião. Em exames contrastados são vistos como falhas de preenchimento do contraste. Utiliza-se posições lateral e ventro-dorsal. f. Alterações do trânsito gastro-duodenal - clinicamente caracterizado por vômitos pós prandiais em jatos, causado por : corpo estranho no antro pilórico, espasmos de piloro ou hipertrofia de piloro. O diagnóstico R-X contrastado aos 5 min já é suficiente, mas não deve ser muito confiável devido ao stress do animal que pode comprometer o trânsito. Necessário repetir o exame após maior tempo. g. O espasmo de piloro ocorre em cães de pequeno porte e extremamente agitados e em gastos siameses. É uma condição neurogênica e o tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. h. A hipertrofia de piloro é uma afecção mais crônica, onde observam-se alterações relativas ao trânsito e volume da cavidade) estômago mais distendido quanto maior a cronicidade.
  • 7. 3.3. RADIOLOGIA DO INTESTINO DELGADO a. Técnica :  mesma do estômago.  Aos 5 min -início do estômago,  aos 30 min - início do intestino delgado,  aos 60 min já percorreu todo intestino delgado.  A posição que fornece mais informações é a latero lateral.  Aspectos Normais: Conteúdo gasoso, líquido ou sólido (nas porções finais), alças intestinais na porção média da cavidade abdominal, diâmetro é uniforme em toda extensão  contraste permite estudo da topografia do lúmen (preenchimento), superfície mucosa (lisa) e progressão da coluna de bário  Em felinos há septações intensas da coluna de bário devido ao peristaltismo b. Considerações Gerais R-X simples  densidades anormais  alterações no diâmetro da alça intestinal (diminuído ou aumentado)  alteração de distribuição topográfica. c. Considerações Gerais R-X contrastado (trânsito intestinal e enema de bário)  Alteração na posição (hérnias)  alteração no diâmetro:diminuição (estenose) ou aumento (dilatação pode ser segmentar, circunscrita ou generalizada)  alteração no preenchimento do lúmen  alteração na superfície mucosa  alteração na progressão da coluna de bário d. Processos Obstrutivos Intestinais  Corpos estranhos radiopacos e radiolucentes  intussuscepção  estenoses cicatriciais ou aderências (após cirurgias ou devido a presença de neoplasia)
  • 8.  disfunção ou espasticidade da junção íleo cólica  Sinais radiográficos : dilatação do segmento anterior por gases e líquidos, pode haver espessamento da mucosa.  c.e. linear provoca franjeamento da alça intestinal 3.4. RADIOGRAFIA DO SISTEMA URINARIO:  Aspectos Radiográficos Normais de Rins e Ureteres.  Consiste na administração intravenosa de composto iodado orgânico hidrossolúvel que será rapidamente excretado pelos rins.  Avalia qualitativamente a função renal.  Permite a avaliação do tamanho, forma e localização dos rins, ureteres e bexiga.  Contra indicações: animais severamente debilitados. presença de desidratação (contraste é hipertônico)  Meio de contraste: diatrizoato de meglumina (Hypaque 300 mg/ml)  Preparo do animal: jejum sólido de 24hs e hídrico de 12hs laxante e antifisético 24hs antes esvaziar a bexiga antes da administração do contraste.  Técnica: realizar radiografia simples (LL e VD).  Administrar o contraste intravenoso na dose de 750 mg/Kg. Realizar radiografias seqüenciais. Rx da cavidade abdominal de gato em LL Urografia excretora
  • 9. Técnica Contrastada : Urografia Excretora  Preparo prévio : jejum sólido e limpeza de TGI  Contraste : composto hidrossolúvel triiodado dose de 2 ml/Kg pv (cães e gatos) A injeção do contraste aumenta a densidade de outros órgãos também (fígado e baço)  Seqüência de radiografias : 5, 15 e 30 min.  5 min. -analisa aporte da substância, após filtração glomerular observa-se as vias excretoras intra-renais, o parênquima apresenta aumento da opacidade (divertículos, recesso da pelve e pelve renal);  15 min. - observa-se a condensação do iodo na bexiga; permite maior número de informações;  30 min.- diminui a opacidade renal e aumenta a vesical. Em função da diferença de opacidade podemos avaliar a função renal. A melhor posição radiográfica é a latero-lateral. Obtém-se informações quanto a forma, contornos, tamanho, posição, região cortical e medular, eliminação do contraste, função renal e geometria das vias excretoras intra-renais;  Patologias Radiográficas dos Rins o Agenesia, hipoplasia ou atrofia : retardo na eliminação do contraste (rim direito = 2,5 x L2) o hidronefrose : retenção da urina nas vias excretoras intra-renais, em fase aguda há distenção total do parênquima e em fase terminal somente a cápsula resiste o Cálculos renais : superposição de radiopacidade ao rim o Ruptura renal : progressão do contraste para o espaço retroperitoneal o Parasitose renal : Dioctophyme renale em rim direito Pielonefrite ureter ectópico Cisto renal
  • 10. Uretrocistografia  Preparo prévio : jejum, fleetenema  Contraste : composto hidrossolúvel triiodado em dose variável (média 20ml)  Sequência de radiografias : durante e após a administração  Indicações : alterações uretrais e vesicais Aspectos Radiográficos Normais da Bexiga e Uretra Contrastadas  Bexiga : forma (piriforme), tamanho, posição, preenchimento do lúmen pelo contraste, superfície mucosa lisa, aspectos da parede vesical (espessura), capacidade de eliminação do contraste (pós-miccional)  uretra : machos (prostática e peniana) Considerações Gerais sobre Alterações Radiográficas Vesicais em Radiografia Simples  Ausência da imagem (ruptura ou vazia) alteração da forma, tamanho e posição (hérnias)  opacidades anormais : radiopacos (cálculos) ou radiotransparentes (cistiteenfizematosa Radiografias Contrastadas  Alteração de forma (causas extra vesicais)  posição : estruturas vizinhas  preenchimento do lúmen pelo contraste : falhas determinadas por tumores, coágulos  superfície mucosa : cistite (pólo cranial)  parede vesical (espessamento)  capacidade de eliminação do contraste (divertículos) Afecções Vesicais  Cálculos : tipos de cistina, oxalato, fosfato, urato e sílica  cistites : irregularidade da superfície
  • 11.  divertículos : irregularidade da superfície, saculação da bexiga, retenção do contraste  rupturas : associado a traumas  neoplasias : falha de preenchimento BIBLIOGRAFIA 1. MASAO IWASAKI: Departamento de Cirurgia Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP - Estudo comparativo entre as técnicas de ultrassonografia e cistografia positiva para detecção de alterações vesicais em cães; 2. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça – FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e Educacional de Garça ACEG.; 3. S.F. Rausch1, C.L.B. Godoy1, C. Schmidt1, L.C. Pellegrini1 D.C. Veiga2, G. Krolikowski3, L.B. Wolle3, A.N.C. Oliveira3 - Radiologia do intestino delgado de cães por meio da técnica de duplo-contraste - Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.61, n.2, p.515-519, 2009.