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Disciplina: Dietoterapia
Nutrição clínica é a área da nutrição pela qual são tratadas as diversas enfermidades
(doenças) que acometem o ser humano, através da alimentação. A Nutrição clínica atua
também prevenindo o aparecimento de doenças através de uma alimentação saudável e
de forma terapêutica no controle de doenças crônicas.
O atendimento de nutrição clinica é realizado pelo profissional nutricionista a nível
ambulatorial (consultórios particulares ou públicos, clínicas,asilos, creches, spa's) ou
hospitalar(enfermarias, bancos de leite humano,lactários).
A Nutrição Clínica divide-se em algumas áreas tais como: Nutrição Materno-Infantil,
Nutrição enteral e parenteral, Nutrição em Geriatria, Nutrição em Banco de Leite
humano, Nutrição em Lactário e SPAs e Nutrição no pré e pós operatório.
Diversas são as enfermidades que necessitam de acompanhamento nutricional rigoroso
para evolução e melhora do quadro. Dentre elas podemos destacar: obesidade, doença
celíaca, desnutrição, diabetes mellitus, dislipidemias (hipercolesterolemia e
hipertrigliceridemia), fenilcetonúria, cirrose hepática, hiperuricemia (gota), insuficiência
renal *aguda e *crônica, hipertensão arterial, cardiopatias e constipação intestinal,
dentre outras. Os grandes traumas como queimaduras e cirurgias também precisam de
atenção nutricional, uma vez que, estes pacientes correm o grande risco de apresentarem
desnutrição.
No atendimento clinico o cliente/paciente é examinado individualmente onde são
observados sua situação fisiopatológica, história clinica pregressa, atual e familiar
(anamnese), estado nutricional, físico e bioquímico podendo assim ser formulado o
diagnóstico nutricional e conduta nutricional. O atendimento ambulatorial em nutrição
clínica geralmente visa o controle de peso, aconselhamento e educação nutricional para
indivíduos sadios ou enfermos. O atendimento hospitalar em nutrição clinica visa o
tratamento e recuperação de pessoas enfermas através da Terapia Nutricional. A
dietoterapia (tratamento através dos alimentos) é a ferramenta usada pelo nutricionista
para a recuperação dos enfermos. A dieta hospitalar do paciente é prescrita pelo médico.
Para cada enfermidade existe uma prescrição dietoterápica especifica, cabe ao
nutricionista fazer a seleção dos alimentos que comporão o cardápio, pois, este é o único
profissional apto para isso.
A dietoterapia
Desde os tempos remotos a humanidade já utilizava os alimentos e ervas para fins
medicinais, pois, ainda não existiam o que chamamos hoje de medicamentos. A
dietoterapia é uma ferramenta da saúde, e em especial do profissional nutricionista, que
usa dos alimentos (principalmente), para o tratamento e prevenção de enfermidades,
levando ao organismo a adquirir os nutrientes necessários para a boa perfomace e saúde.
Conceito – Dietoterapia é a parte da ciência da nutrição que se dedica às dietas
especificas para cada enfermidades. O cuidado nutricional é o processo de ir ao
encontro das diferentes necessidades nutricionais de uma pessoa e isto, vai depender do
tipo de enfermidade que acomente o individuo. Para uma pessoa saudável, o cuidado
nutricional pode significar apenas a avaliação nutricional de rotina. Uma pessoa
saudável necessita de cuidado nutricional na forma de educação quanto aos hábitos
alimentares. Já o cuidado nutricional para paciente enfermo ou hospitalizado é mais
complexo. Deve incluir o acompanhamento da ingestão de alimentos, a adequação
destes alimentos à sua patologia e quando ela for inadequada, deverá incluir o
aconselhamento do paciente.
Alguns itens são considerados na hora em que se faz uma dieta para um paciente
enfermo:
a)
b)
c)
d)

A dieta deve desviar-se do normal o mínimo possivel.
A dieta deverá suprir as necessidades de nutrientes essenciais.
Hábitos e preferências alimentares, seu poder aquisitivo, práticas religioasas...
Estado Nutricional etc,....

Existem vários tipos de dietas terapêuticas que serão adotadas de acordo com a
enfermidade do paciente, que são:
Dieta Hiposódica: Dieta pobre no eletrólito/mineral Sódio (Na), presente em todos os
alimentos, mais maior quantidade em especial no Cloreto de Sódio (NaCl), o tradicional
sal de cozinha. É indicada para pacientes hipertensos, cardiopatas, com retenção de
liquidos (edemas), dentre outros.
Dieta Hipercalórica: Dieta rica em energia, que tem o objetivo de prevenir e tratar
principalmente a desnutrição.
Dieta Hiperproteíca: Dieta rica em proteínas, usada também nos casos de desnutrição,
oferecendo principalmente proteínas de alto valor biológico como a albumina, também é
administrada em pacientes traumatizados como os queimados, para o desenvolvimento
hiperplasia de novas células, principalmente para reconstituição do tecido lesionado.
Dieta Hipoproteíca: Dieta pobre em proteínas, indicada para para pacientes que com
ingestão controlada de proteínas, como os portadores de insuficiência renal, cirrose
hepática.
Dieta Hipoglicidica: Dieta pobre em glicídios (carboidratos ou açúcares), que tem
como principal objetivo diminuir a quantidade destes, sem contudo diminuir
necessariamente as calorias, um exemplo é a dieta para o diabético, que é pobre em
glicidios simples, em destaque a sacarose, o tradicional áçucar de mesa.
Dieta Hipolipídica: Dieta pobre em gorduras, principalmente saturadas, indicada para
pacientes com hipercolesterolemia e obesos.
Dieta Hiperlipídica: Dieta com uma boa quantidade de gorduras, principalmente de
Triglicerídeos de Cadeia média (TCMs), geralmente indicada para tratamento de
desnutrição grave. Nem sempre pode ser associada a hipercalórica, pois, pode ser
ajustada de acordo com as necessidades do paciente, enfocando apenas a maior oferta de
gorduras de boa qualidade.
A concistência também é uma fator levado em consideração, pois, muitas vezes o
sistema digestório não se encontra fisiologicamnte normal, dentre as concistências
dietoterápicas temos:
Dieta Normal: Comumente associada a dieta terapêtica livre, trata-se de uma refeição
normal, indicada para pacientes sem indicações dietoterápicas especificas.
Dieta Branda: Nesta dieta encontramos alimentos mais cozidos, fibras abrandadas por
cocção ou subdivisão; de conscistência mais mole, normal em calorias e nutrientes;
moderada em resíduos; fácil de se mastigar, deglutir e também digerir. Indicada para
pacientes com enfermidades leves e usada como transição para dieta livre.
Dieta Pastosa: Indicada geralmente para pacientes com disfagia, dificuldades de
mastigação (ausência de dentes ou problemas motores), alterações gastrintestinais ou
outras manifestações clinicas como pós-cirurgia. É composta por alimentos bem macios,
bem cozidos, em forma de purê e papas.
Dieta Líquida: Tem o objetivo de serem facilmente deglutidas e digeridas e indicada
também para problemas na mastigação, usada normalmente no pré e pós operatório, à
temperatura corporal, com o mesmo objetivo da anterior, trata-se de uma dieta que deve
ser complementada nutricionalmente para atingir satisfação, pois, é pobre por exemplo
em fibras, pode ser usada para atender pacientes com diabetes, doença renal ou outros
disturbios.
Dieta Líquida Restrita: À base de chá, água, caldo coado de legumes, é comumente
ministrada nas primeiras horas do pós-operatório, nas infecções agudas e para início de
hidratação.
As dietas terapêuticas pode ser usadas de forma isolada ou mista, dependendo do
objetivo da terapia. Exemplo: Paciente diabético, hipertenso, com disfagia: Dieta
hipoglicidica simples, hiposódica e pastosa.
A nutrição pode ser feita por via oral, ou seja, pela maneira natural do processo de
alimentação, ou por um modo especial. No modo especial temos a nutrição enteral e a
nutrição parenteral. A primeira ocorre quando o alimento é colocado diretamente em
uma área do tubo digestivo geralmente o estômago ou o jejuno através de sondas que
podem entrar pela narina ou boca ou por um orifício feito por cirurgia diretamente no
abdômen do paciente. A nutrição parenteral é a que é feita quando o paciente é
alimentado com preparados para administração diretamente na veia, não passando pelo
tubo digestivo.
A boa nutrição depende de uma dieta regular e equilibrada - ou seja, é preciso fornecer
às células do corpo não só a quantidade como também a variedade adequada de
substâncias importantes para seu bom funcionamento. Os guias alimentares mais
conhecidos são as pirâmides alimentares.
Nutrição Enteral
A nutrição enteral (NE) consiste na infusão de uma dieta líquida administrada por meio
de uma sonda colocada no estômago ou no intestino. A ANVISA define nutrição enteral
na Portaria n° 337: “Alimentação para fins especiais, com ingestão controlada de
nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição química definida ou
estimada, especialmente elaborada para uso por sonda ou via oral, industrializados ou
não, utilizado exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação
oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em
regime hospitalar, domiciliar ou ambulatorial, visando à síntese ou manutenção de
tecidos, órgãos ou sistemas.”
Pacientes com trato gastrointestinal (TGI) íntegro ou parcialmente funcionante, com
apetite diminuído a ponto de não ingerirem um mínimo de nutrientes necessários ou
aqueles que se encontram impossibilitados de alimentar-se por via oral, devem receber
NE. Nos últimos anos, os contínuos avanços tecnológicos e nos conhecimentos da
fisiopatologia gastrointestinal permitiram estender os benefícios da alimentação enteral
a pacientes criticamente enfermos, com graves distúrbios do aparelho digestivo.
A nutrição enteral é vantajosa em relação à nutrição parenteral na medida em que:
mantém o fluxo sangüíneo mesentérico, e a flora intestinal mais equilibrada, ajuda na
preservação da estrutura e função dos intestinos, do fígado e da imunidade, permite
utilização mais eficiente dos nutrientes com menor risco de infecção e de complicações
metabólicas, além de ter menor custo (Krause, 2010).
Em várias situações clínicas está indicada a NE:
•Disfagia grave por obstrução ou disfunção da orofaringe ou do esôfago, como
megaesôfago chagásico, neoplasias de orofaringe e esofágicas;
•Coma ou estado confusional, por trauma crânio-encefálico, acidente vascular cerebral,
doença de Alzheimer, entre outros;
•Anorexia persistente, por neoplasias, doenças infecciosas crônicas, depressão, etc;
•Náuseas ou vômitos, em pacientes com gastroparesia ou obstrução do estômago ou do
intestino delgado proximal;
•Fístulas do intestino delgado distal ou do cólon;
•Má-absorção secundária à diminuição da capacidade absortiva, como no caso de
síndrome do intestino curto;
•Broncoaspiração recorrente em pacientes com deglutição incoordenada;
•Aumentos dos requerimentos nutricionais, por exemplo, em pacientes com grandes
queimaduras;
•Doenças ou desordens que requerem administração de dietas específicas: Quilotórax e
pancreatite aguda, insuficiência hepática, insuficiência renal, doença de Crohn em
atividade e outras.
Uma indicação geral para a NE é a manutenção da integridade da mucosa do TGI e a
prevenção de sua hipotrofia, particularmente em pacientes pós-cirúrgicos ou póstrauma, ou naqueles com jejum prolongado associado com doenças crônicas.
A NE geralmente não está indicada em pacientes com obstrução intestinal completa,
necessidade repouso intestinal, hemorragia digestiva alta, perfuração intestinal e em
certos tipos de fístulas e no "íleo paralítico
As fórmulas enterais, geralmente são classificadas baseadas na sua composição protéica
ou de todos macronutrientes.
Deve-se determinar o tempo de nutrição enteral para escolher a via de acesso:
-Via nasogástrica: inserida no nariz até o estômago;
- Nasoduodenal: para pacientes com alto risco de aspiração, refluxo, retardo no
esvaziamento gástrico, náuseas e vômitos;
- Gastrostomia/ Jejunostomia: as sondas são colocadas sem procedimento cirúrgico no
estômago ou jejuno e trazidas para fora através da parede abdominal para permitir a via
de acesso para a alimentação, tudo isso por via endoscópica;
- Enterostomia por cirurgia: para pacientes que requerem algum suporte nutricional e
submetidos a algum procedimento cirúrgico (Krause, 2010).
A alimentação enteral é a modalidade preferida de suporte em pacientes graves com
função digestiva aceitável, porém incapazes de se alimentar por via oral, entretanto as
vantagens da oferta contínua em contraste com a intermitente são rodeadas de
controvérsias (Serpa, 2003).
A nutrição enteral precoce (NEP) pode diminuir complicações infecciosas, melhorar
cicatrização e conseqüentemente reduzir o tempo e o custo da internação (Watanabe et
al, 2002).
Nutrição Parenteral
A terapia nutricional parenteral (TNP) é indicada para prevenir ou tratar a desnutrição
em pacientes que não apresentam funcionamento adequado do trato gastrointestinal e
que não podem receber alimentação por via oral ou enteral. Sua administração nunca
deve ser de emergência: antes de receber a TNP, o paciente precisa estar
hemodinamicamente estável, ou seja, a circulação sangüínea deve estar funcionando
normalmente.
A via de administração é parenteral, ou seja, através de veia (circulação sangüínea).
IMC (ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA)
O índice de Massa Corporal (IMC) é uma fórmula que indica se um adulto está acima
do peso, se está obeso ou abaixo do peso ideal considerado saudável. A fórmula para
calcular o Índice de Massa Corporal é:
IMC = peso / (altura)2
A fórmula para descobrir o IMC de alguém é o seguinte:
IMC = massa/(altura x altura)
Onde: a massa está em quilogramas e a altura está em metros
Após isso, o resultado é comparado com uma tabela que indica o grau de obesidade do
indivíduo.
resultado
< 18,5
18,5 – 24,9
25,0 – 29,9
30,0 – 34,9
35,0 – 39,9
> 40,0

categoria
Abaixo do peso
Peso normal
Sobrepeso
Obesidade grau I
Obesidade grau II
Obesidade grau III

Pressão Arterial
RECOMENDAÇÕES GERAIS Procurar perder peso e/ou manter o peso adequado.
Diminuir o uso de sal no preparo dos alimentos, não colocar o saleiro na mesa. Preferir
os temperos naturais: cebola, alho, cheiro verde, limão, pimentão, tomate, colorau,
açafrão. Evitar alimentos que podem aumentar o colesterol: Leite gordo e derivados.
Carnes gordas. Toucinho, banha, lingüiça, salame, mortadela. Pele de frango, couro de
peixe. Gordura de Côco. Ovos, maionese. Vísceras ( fígado, coração, rim, miolos). erva
cidreira, camomila. Evitar bebidas alcoólicas, café, chá preto e chá mate, preferir chá
de erva- doce, capim santo, hortelã, erva cidreira, camomila. Evitar doces e frituras.
Ler atentamente o rótulo dos produtos industrializados, verificando se contém
sal. Fazer exercícios regularmente, sob orientação.
ALIMENTOS QUE AUMENTAM A PRESSÃO ARTERIAL
EVITAR Carnes defumadas e salgadas. Salsicha, lingüiça, chouriço, salame,
presunto. Bacon e toucinho. Caldo e extrato de carne. Picles e azeitonas.Temperos
prontos e molhos industrializados. Enlatados( conserva ).
ALIMENTOS DE USO MODERADO Leite- até duas vezes ao dia. Carne bovina,
frango, peixe. Pães ou biscoitos- até duas vezes ao dia. Feijão- duas vezes ao dia. Ovouma unidade, no máximo duas vezes por semana, em substituição a carne,
ALIMENTOS DE LIVRE CONSUMO Vegetais folhosos. Legumes. Frutas.
EXEMPLO DE CARDÁPIO DESJEJUM ( café da manhã ) Leite.* Pão.* Fruta- 1
unidade ou fatia.
ALMOÇO Vegetais folhosos. Legumes. Arroz.* Feijão ou ervilha ou lentilha.
Frango ou peixe ou carne bovina ou ovo.
MERENDA Chá. Pão.* Fruta- 1 unidade ou fatia.
JANTAR Igual ao almoço.
CEIA leite.* ( * ) Verificar tabela para troca.

TABELA PARA TROCA DE ALIMENTOS
Pão francês: 1 unidade (50g ) pode ser substituída por: Biscoito d’água ou creamcracker: 5 unidades. Pão de forma: 2 fatias. Torradas: 5 unidades finas. Batata doce ou
cará ou inhame ou mandioca: 1 pedaço pequeno. Cuscuz: 1 fatia média. Tapioca ou
beiju: 1 unidade pequena e fina.
LEITE: 1 copo ( 200ml ) pode ser substituído por: Iogurte natural: 1 copo. Queijo
magro: 1 fatia média.
ARROZ: 1 colher de sopa pode ser substituída por: Macarrão: 1 colher de sopa
cheia. Batata inglesa ou batata doce ou mandioca ou cará ou inhame: 1 colher de sopa.
Farinhas: ½ colher de sopa. Milho: 1 colher de sopa. Angu: 1 colher de sopa cheia.
Pirão: 3 colheres de sopa.
CARNE: 1 porção ( 60g ) é igual a: 1 coxa média ou 1 filé de frango pequeno. 1 bife
pequeno ou 1 fatia fina de carne assada. 3 colheres de sopa rasas de carne moída ou
picada. 1 filé ou posta pequena de peixe. Ovo- 1 unidade (até 2 vezes por semana).

Diabetes

Mellitus

A palavra diabetes é derivada do grego que quer dizer atravessar. Na
antiguidade, todo individuo que urinava excessivamente era considerado portador de
diabetes, e, aquele que eliminava urina açucarada considerava diabetes mellitus.
O diabetes melittus, é caracterizado pela falta de produção ou utilização inadequada de
insulina pelo organismo. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas,
responsável por conduzir glicose do sangue para dentro das células, fornecendo energia
e
calor
ao
nosso
corpo.
O diabetes mellitus, é uma doença crônica, genética e hereditária, mas pode se
desenvolver ou não conforme a soma de alguns fatores, entre eles a obesidade, certos
distúrbios endócrinos e o uso abusivo de carboidratos simples na dieta. Esta doença
pode tornar-se grave e o individuo desenvolver problemas renais, oculares, neurológicos
e cardiovasculares. Sua manifestação é decorrente da ação inadequada da insulina,
podendo ser atenuada ou evitada através de uma alimentação adequada. Basicamente
existem dois tipos de diabetes classificadas Tipo 1 e Tipo 2.
Diabetes tipo1, insulino depende, as células betas do pâncreas produzem pouca ou não
produzem nada de insulina, conseqüentemente o organismo é incapaz de absorver
glicose da corrente sanguínea, e o resultado será falta de energia, cansaço fácil, muita
sede, fome intensa e perda de peso. Geralmente ocorre em crianças, adolescentes e
adultos jovens. Estes pacientes necessitam de controle na alimentação com no mínimo
cinco pequenas refeições diárias juntamente com o tratamento médico.
Diabetes Tipo 2, não-insulino dependente, tem início na idade madura, quase sempre
após os 30 anos, geralmente mais freqüente em pessoas obesas. Considera-se uma
doença hereditária, mas também associada a certas condições como: defeitos
fisiológicos, secreção anormal de insulina e resistência adquirida da mesma. Está
relacionada a obesidade que desenvolve hiperglicemia, manifestando-se em pessoas
sedentárias, com predisposição e também por história familiar, podendo não apresentar
sintomas.
A dieta é sempre o melhor caminho para evitar o desenvolvimento do diabetes e
principalmente no seu tratamento para evitar o agravamento desta doença. Mesmo com
o uso de medicamentos, é fundamental ter uma alimentação sem açúcar e com alimentos
ricos em fibras. O diabético que conhece a sua doença e cumpre um tratamento dietético
bem orientado por nutricionista pode viver tranqüilamente uma vida normal em todos os
aspectos semelhantes ao indivíduo não diabético.
DIABETES é uma doença resultante da incapacidade do organismo manter o nível
de açúcar no sangue (glicemia) dentro dos limites normais. Quando não tratados, estes
níveis de glicose atingem valores excessivos, causando graves problemas de saúde.
Sendo assim, é de grande importância fazer exames para verificar a taxa de açúcar no
sangue. Um dos aspectos mais importantes do tratamento do diabetes é a alimentação.
A seguir, algumas orientações e recomendações auxiliarão o diabético a controlar
melhor sua taxa de açúcar no sangue.
RECOMENDAÇÕES GERAIS:
Distribuir os alimentos em 5 a 6 refeições.
Preferir os alimentos ricos em fibras como: verduras e legumes crus, frutas com
casca e bagaço.
Não deixar de fazer nenhuma refeição.
Usar alimentos assados, cozidos ou grelhados.
Evitar frituras. Mastigar bem os alimentos.
Usar produtos dietéticos com cautela e sob orientação. Ler atentamente os rótulos
dos produtos industrializados, verificando se contém açúcar (sacarose, glicose).
Beber bastante água durante o dia ( cerca de 8 copos /dia ).
Procurar perder e/ou manter
ALIMENTOS DE CONSUMO LIVRE: Alface, acelga, agrião, broto de feijão,
repolho, palmito, abobrinha, aipo, chicória, coentro, cebola, cebolinha, salsa,
espinafre, hortelã, jiló, couve, couve-flor, pimentão, pepino, rabanete, tomate, maxixe,
limão, mostarda, alho, chás como erva-doce, hortelã, capim-santo, camomila.
ALIMENTOS DE CONSUMO CONTROLADO: Arroz, macarrão, farinhas,
batata inglesa, batata doce, cará, inhame, mandioca, pão, pão integral, torradas,
biscoito de sal, cuscuz, pipoca, canjica, pamonha, tapioca (beiju), feijão, ervilha,
lentilha, grão de bico, soja. Abóbora, cenoura, chuchu, quiabo, vagem, beterraba.
Frango, miúdos, ovos, carne bovina e peixes. Leite, queijos, iogurtes, requeijão.
Alimentos industrializados. Óleo, margarina, manteiga e azeite. Café.
ALIMENTOS DE CONSUMO PROIBIDO: Açúcar, rapadura, mel/melado, doces
em geral, caldo de cana, balas, bolos, chocolates, refrigerantes, sorvetes, bebidas
alcoólicas, biscoitos e pães doces.
ALIMENTOS A SEREM EVITADOS: Carne de porco e seus derivados ( banha,
toucinho, lingüiça, salame, mortadela, presunto). Creme de leite, nata, manteiga,
queijo curado. Frituras, pele de frango e couro de peixe. Coco e leite de Coco

Diabetes
Diabetes é uma doença na qual o organismo não consegue absorver a glicose, que por
isso passa a ficar acumulada no sangue. Os altos níveis de glicose no sangue podem
acarretar sérios problemas como cicatrização deficiente, gangrena de órgãos,
sobrecarga e falência renal, problemas circulatórios, catarata, coma e
conseqüentemente a morte.
O controle alimentar do diabético é fundamental para evitar tais problemas. Portanto,
se você é diabético comece já a se controlar!
Alimentos Recomendados e Evitados
Alimentos
Alimentos Recomendados

Alimentos Evitados
Leite e iogurte integrais e com
Leite, Queijo e Desnatados e sem açúcar – 1
açúcar, queijos gordurosos, como
Iogurte
copo por dia
os amarelos.
Carnes brancas –
Carnes magras e peixes, Embutidos, carnes gordas, aves
frango ou peixes 1
procurando sempre grelhar, com pele, defumados, vísceras,
colher de sopa por
cozinhar ou assar.
etc...
dia
Óleo vegetal como soja, Manteiga,
margarinas
duras,
Gorduras e óleos
canola, azeite de oliva bacon, torresmos, creme de leite,
moderadamente.
gordura hidrogenada, etc...
Doces
Alimentos Diet com stévia ou Deve ser excluído da dieta o
aspartame, pois não contém açúcar e alimentos que contenham
açúcar.
açúcar, como balas, mel, geléias,
leite condensado, refrigerantes,
chocolates, bolos, broas, etc... (Só
se forem Diet!!)
Dicas gerais:
•
•
•

•
•
•

Faça no mínimo 6 refeições ao dia. Alimente-se em horários corretos e não pule
nenhuma refeição;
Não fique mais de duas horas e meia sem comer;
Coma alimentos do grupo de fruta e verduras (consulte seu nutricionista sobre
as frutas que devem ser consumidas com restrição), pois eles favorecem uma
digestão mais lenta o que auxilia no controle da glicemia e na função renal,
além de melhorar o funcionamento intestinal;
Substitua o açúcar por adoçante usando-o na quantidade recomendada pelo
fabricante, sempre gotejando e nunca apertando o frasco de uma vez;
Evite ingerir líquidos durante as refeições;
Procure controlar o seu peso.

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Apostila de dietoterapia

  • 1. Disciplina: Dietoterapia Nutrição clínica é a área da nutrição pela qual são tratadas as diversas enfermidades (doenças) que acometem o ser humano, através da alimentação. A Nutrição clínica atua também prevenindo o aparecimento de doenças através de uma alimentação saudável e de forma terapêutica no controle de doenças crônicas. O atendimento de nutrição clinica é realizado pelo profissional nutricionista a nível ambulatorial (consultórios particulares ou públicos, clínicas,asilos, creches, spa's) ou hospitalar(enfermarias, bancos de leite humano,lactários). A Nutrição Clínica divide-se em algumas áreas tais como: Nutrição Materno-Infantil, Nutrição enteral e parenteral, Nutrição em Geriatria, Nutrição em Banco de Leite humano, Nutrição em Lactário e SPAs e Nutrição no pré e pós operatório. Diversas são as enfermidades que necessitam de acompanhamento nutricional rigoroso para evolução e melhora do quadro. Dentre elas podemos destacar: obesidade, doença celíaca, desnutrição, diabetes mellitus, dislipidemias (hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia), fenilcetonúria, cirrose hepática, hiperuricemia (gota), insuficiência renal *aguda e *crônica, hipertensão arterial, cardiopatias e constipação intestinal, dentre outras. Os grandes traumas como queimaduras e cirurgias também precisam de atenção nutricional, uma vez que, estes pacientes correm o grande risco de apresentarem desnutrição. No atendimento clinico o cliente/paciente é examinado individualmente onde são observados sua situação fisiopatológica, história clinica pregressa, atual e familiar (anamnese), estado nutricional, físico e bioquímico podendo assim ser formulado o diagnóstico nutricional e conduta nutricional. O atendimento ambulatorial em nutrição clínica geralmente visa o controle de peso, aconselhamento e educação nutricional para indivíduos sadios ou enfermos. O atendimento hospitalar em nutrição clinica visa o tratamento e recuperação de pessoas enfermas através da Terapia Nutricional. A dietoterapia (tratamento através dos alimentos) é a ferramenta usada pelo nutricionista para a recuperação dos enfermos. A dieta hospitalar do paciente é prescrita pelo médico. Para cada enfermidade existe uma prescrição dietoterápica especifica, cabe ao nutricionista fazer a seleção dos alimentos que comporão o cardápio, pois, este é o único profissional apto para isso. A dietoterapia Desde os tempos remotos a humanidade já utilizava os alimentos e ervas para fins medicinais, pois, ainda não existiam o que chamamos hoje de medicamentos. A dietoterapia é uma ferramenta da saúde, e em especial do profissional nutricionista, que usa dos alimentos (principalmente), para o tratamento e prevenção de enfermidades, levando ao organismo a adquirir os nutrientes necessários para a boa perfomace e saúde. Conceito – Dietoterapia é a parte da ciência da nutrição que se dedica às dietas especificas para cada enfermidades. O cuidado nutricional é o processo de ir ao encontro das diferentes necessidades nutricionais de uma pessoa e isto, vai depender do tipo de enfermidade que acomente o individuo. Para uma pessoa saudável, o cuidado nutricional pode significar apenas a avaliação nutricional de rotina. Uma pessoa
  • 2. saudável necessita de cuidado nutricional na forma de educação quanto aos hábitos alimentares. Já o cuidado nutricional para paciente enfermo ou hospitalizado é mais complexo. Deve incluir o acompanhamento da ingestão de alimentos, a adequação destes alimentos à sua patologia e quando ela for inadequada, deverá incluir o aconselhamento do paciente. Alguns itens são considerados na hora em que se faz uma dieta para um paciente enfermo: a) b) c) d) A dieta deve desviar-se do normal o mínimo possivel. A dieta deverá suprir as necessidades de nutrientes essenciais. Hábitos e preferências alimentares, seu poder aquisitivo, práticas religioasas... Estado Nutricional etc,.... Existem vários tipos de dietas terapêuticas que serão adotadas de acordo com a enfermidade do paciente, que são: Dieta Hiposódica: Dieta pobre no eletrólito/mineral Sódio (Na), presente em todos os alimentos, mais maior quantidade em especial no Cloreto de Sódio (NaCl), o tradicional sal de cozinha. É indicada para pacientes hipertensos, cardiopatas, com retenção de liquidos (edemas), dentre outros. Dieta Hipercalórica: Dieta rica em energia, que tem o objetivo de prevenir e tratar principalmente a desnutrição. Dieta Hiperproteíca: Dieta rica em proteínas, usada também nos casos de desnutrição, oferecendo principalmente proteínas de alto valor biológico como a albumina, também é administrada em pacientes traumatizados como os queimados, para o desenvolvimento hiperplasia de novas células, principalmente para reconstituição do tecido lesionado. Dieta Hipoproteíca: Dieta pobre em proteínas, indicada para para pacientes que com ingestão controlada de proteínas, como os portadores de insuficiência renal, cirrose hepática. Dieta Hipoglicidica: Dieta pobre em glicídios (carboidratos ou açúcares), que tem como principal objetivo diminuir a quantidade destes, sem contudo diminuir necessariamente as calorias, um exemplo é a dieta para o diabético, que é pobre em glicidios simples, em destaque a sacarose, o tradicional áçucar de mesa. Dieta Hipolipídica: Dieta pobre em gorduras, principalmente saturadas, indicada para pacientes com hipercolesterolemia e obesos. Dieta Hiperlipídica: Dieta com uma boa quantidade de gorduras, principalmente de Triglicerídeos de Cadeia média (TCMs), geralmente indicada para tratamento de desnutrição grave. Nem sempre pode ser associada a hipercalórica, pois, pode ser ajustada de acordo com as necessidades do paciente, enfocando apenas a maior oferta de gorduras de boa qualidade.
  • 3. A concistência também é uma fator levado em consideração, pois, muitas vezes o sistema digestório não se encontra fisiologicamnte normal, dentre as concistências dietoterápicas temos: Dieta Normal: Comumente associada a dieta terapêtica livre, trata-se de uma refeição normal, indicada para pacientes sem indicações dietoterápicas especificas. Dieta Branda: Nesta dieta encontramos alimentos mais cozidos, fibras abrandadas por cocção ou subdivisão; de conscistência mais mole, normal em calorias e nutrientes; moderada em resíduos; fácil de se mastigar, deglutir e também digerir. Indicada para pacientes com enfermidades leves e usada como transição para dieta livre. Dieta Pastosa: Indicada geralmente para pacientes com disfagia, dificuldades de mastigação (ausência de dentes ou problemas motores), alterações gastrintestinais ou outras manifestações clinicas como pós-cirurgia. É composta por alimentos bem macios, bem cozidos, em forma de purê e papas. Dieta Líquida: Tem o objetivo de serem facilmente deglutidas e digeridas e indicada também para problemas na mastigação, usada normalmente no pré e pós operatório, à temperatura corporal, com o mesmo objetivo da anterior, trata-se de uma dieta que deve ser complementada nutricionalmente para atingir satisfação, pois, é pobre por exemplo em fibras, pode ser usada para atender pacientes com diabetes, doença renal ou outros disturbios. Dieta Líquida Restrita: À base de chá, água, caldo coado de legumes, é comumente ministrada nas primeiras horas do pós-operatório, nas infecções agudas e para início de hidratação. As dietas terapêuticas pode ser usadas de forma isolada ou mista, dependendo do objetivo da terapia. Exemplo: Paciente diabético, hipertenso, com disfagia: Dieta hipoglicidica simples, hiposódica e pastosa. A nutrição pode ser feita por via oral, ou seja, pela maneira natural do processo de alimentação, ou por um modo especial. No modo especial temos a nutrição enteral e a nutrição parenteral. A primeira ocorre quando o alimento é colocado diretamente em uma área do tubo digestivo geralmente o estômago ou o jejuno através de sondas que podem entrar pela narina ou boca ou por um orifício feito por cirurgia diretamente no abdômen do paciente. A nutrição parenteral é a que é feita quando o paciente é alimentado com preparados para administração diretamente na veia, não passando pelo tubo digestivo. A boa nutrição depende de uma dieta regular e equilibrada - ou seja, é preciso fornecer às células do corpo não só a quantidade como também a variedade adequada de substâncias importantes para seu bom funcionamento. Os guias alimentares mais conhecidos são as pirâmides alimentares.
  • 4. Nutrição Enteral A nutrição enteral (NE) consiste na infusão de uma dieta líquida administrada por meio de uma sonda colocada no estômago ou no intestino. A ANVISA define nutrição enteral na Portaria n° 337: “Alimentação para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição química definida ou estimada, especialmente elaborada para uso por sonda ou via oral, industrializados ou não, utilizado exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, domiciliar ou ambulatorial, visando à síntese ou manutenção de tecidos, órgãos ou sistemas.” Pacientes com trato gastrointestinal (TGI) íntegro ou parcialmente funcionante, com apetite diminuído a ponto de não ingerirem um mínimo de nutrientes necessários ou aqueles que se encontram impossibilitados de alimentar-se por via oral, devem receber NE. Nos últimos anos, os contínuos avanços tecnológicos e nos conhecimentos da fisiopatologia gastrointestinal permitiram estender os benefícios da alimentação enteral a pacientes criticamente enfermos, com graves distúrbios do aparelho digestivo. A nutrição enteral é vantajosa em relação à nutrição parenteral na medida em que: mantém o fluxo sangüíneo mesentérico, e a flora intestinal mais equilibrada, ajuda na preservação da estrutura e função dos intestinos, do fígado e da imunidade, permite utilização mais eficiente dos nutrientes com menor risco de infecção e de complicações metabólicas, além de ter menor custo (Krause, 2010). Em várias situações clínicas está indicada a NE: •Disfagia grave por obstrução ou disfunção da orofaringe ou do esôfago, como megaesôfago chagásico, neoplasias de orofaringe e esofágicas;
  • 5. •Coma ou estado confusional, por trauma crânio-encefálico, acidente vascular cerebral, doença de Alzheimer, entre outros; •Anorexia persistente, por neoplasias, doenças infecciosas crônicas, depressão, etc; •Náuseas ou vômitos, em pacientes com gastroparesia ou obstrução do estômago ou do intestino delgado proximal; •Fístulas do intestino delgado distal ou do cólon; •Má-absorção secundária à diminuição da capacidade absortiva, como no caso de síndrome do intestino curto; •Broncoaspiração recorrente em pacientes com deglutição incoordenada; •Aumentos dos requerimentos nutricionais, por exemplo, em pacientes com grandes queimaduras; •Doenças ou desordens que requerem administração de dietas específicas: Quilotórax e pancreatite aguda, insuficiência hepática, insuficiência renal, doença de Crohn em atividade e outras. Uma indicação geral para a NE é a manutenção da integridade da mucosa do TGI e a prevenção de sua hipotrofia, particularmente em pacientes pós-cirúrgicos ou póstrauma, ou naqueles com jejum prolongado associado com doenças crônicas. A NE geralmente não está indicada em pacientes com obstrução intestinal completa, necessidade repouso intestinal, hemorragia digestiva alta, perfuração intestinal e em certos tipos de fístulas e no "íleo paralítico As fórmulas enterais, geralmente são classificadas baseadas na sua composição protéica ou de todos macronutrientes. Deve-se determinar o tempo de nutrição enteral para escolher a via de acesso: -Via nasogástrica: inserida no nariz até o estômago; - Nasoduodenal: para pacientes com alto risco de aspiração, refluxo, retardo no esvaziamento gástrico, náuseas e vômitos; - Gastrostomia/ Jejunostomia: as sondas são colocadas sem procedimento cirúrgico no estômago ou jejuno e trazidas para fora através da parede abdominal para permitir a via de acesso para a alimentação, tudo isso por via endoscópica; - Enterostomia por cirurgia: para pacientes que requerem algum suporte nutricional e submetidos a algum procedimento cirúrgico (Krause, 2010). A alimentação enteral é a modalidade preferida de suporte em pacientes graves com função digestiva aceitável, porém incapazes de se alimentar por via oral, entretanto as vantagens da oferta contínua em contraste com a intermitente são rodeadas de controvérsias (Serpa, 2003). A nutrição enteral precoce (NEP) pode diminuir complicações infecciosas, melhorar cicatrização e conseqüentemente reduzir o tempo e o custo da internação (Watanabe et al, 2002). Nutrição Parenteral A terapia nutricional parenteral (TNP) é indicada para prevenir ou tratar a desnutrição em pacientes que não apresentam funcionamento adequado do trato gastrointestinal e que não podem receber alimentação por via oral ou enteral. Sua administração nunca deve ser de emergência: antes de receber a TNP, o paciente precisa estar hemodinamicamente estável, ou seja, a circulação sangüínea deve estar funcionando normalmente. A via de administração é parenteral, ou seja, através de veia (circulação sangüínea). IMC (ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA)
  • 6. O índice de Massa Corporal (IMC) é uma fórmula que indica se um adulto está acima do peso, se está obeso ou abaixo do peso ideal considerado saudável. A fórmula para calcular o Índice de Massa Corporal é: IMC = peso / (altura)2 A fórmula para descobrir o IMC de alguém é o seguinte: IMC = massa/(altura x altura) Onde: a massa está em quilogramas e a altura está em metros Após isso, o resultado é comparado com uma tabela que indica o grau de obesidade do indivíduo. resultado < 18,5 18,5 – 24,9 25,0 – 29,9 30,0 – 34,9 35,0 – 39,9 > 40,0 categoria Abaixo do peso Peso normal Sobrepeso Obesidade grau I Obesidade grau II Obesidade grau III Pressão Arterial RECOMENDAÇÕES GERAIS Procurar perder peso e/ou manter o peso adequado. Diminuir o uso de sal no preparo dos alimentos, não colocar o saleiro na mesa. Preferir os temperos naturais: cebola, alho, cheiro verde, limão, pimentão, tomate, colorau, açafrão. Evitar alimentos que podem aumentar o colesterol: Leite gordo e derivados. Carnes gordas. Toucinho, banha, lingüiça, salame, mortadela. Pele de frango, couro de peixe. Gordura de Côco. Ovos, maionese. Vísceras ( fígado, coração, rim, miolos). erva cidreira, camomila. Evitar bebidas alcoólicas, café, chá preto e chá mate, preferir chá de erva- doce, capim santo, hortelã, erva cidreira, camomila. Evitar doces e frituras. Ler atentamente o rótulo dos produtos industrializados, verificando se contém sal. Fazer exercícios regularmente, sob orientação. ALIMENTOS QUE AUMENTAM A PRESSÃO ARTERIAL EVITAR Carnes defumadas e salgadas. Salsicha, lingüiça, chouriço, salame, presunto. Bacon e toucinho. Caldo e extrato de carne. Picles e azeitonas.Temperos prontos e molhos industrializados. Enlatados( conserva ). ALIMENTOS DE USO MODERADO Leite- até duas vezes ao dia. Carne bovina, frango, peixe. Pães ou biscoitos- até duas vezes ao dia. Feijão- duas vezes ao dia. Ovouma unidade, no máximo duas vezes por semana, em substituição a carne, ALIMENTOS DE LIVRE CONSUMO Vegetais folhosos. Legumes. Frutas.
  • 7. EXEMPLO DE CARDÁPIO DESJEJUM ( café da manhã ) Leite.* Pão.* Fruta- 1 unidade ou fatia. ALMOÇO Vegetais folhosos. Legumes. Arroz.* Feijão ou ervilha ou lentilha. Frango ou peixe ou carne bovina ou ovo. MERENDA Chá. Pão.* Fruta- 1 unidade ou fatia. JANTAR Igual ao almoço. CEIA leite.* ( * ) Verificar tabela para troca. TABELA PARA TROCA DE ALIMENTOS Pão francês: 1 unidade (50g ) pode ser substituída por: Biscoito d’água ou creamcracker: 5 unidades. Pão de forma: 2 fatias. Torradas: 5 unidades finas. Batata doce ou cará ou inhame ou mandioca: 1 pedaço pequeno. Cuscuz: 1 fatia média. Tapioca ou beiju: 1 unidade pequena e fina. LEITE: 1 copo ( 200ml ) pode ser substituído por: Iogurte natural: 1 copo. Queijo magro: 1 fatia média. ARROZ: 1 colher de sopa pode ser substituída por: Macarrão: 1 colher de sopa cheia. Batata inglesa ou batata doce ou mandioca ou cará ou inhame: 1 colher de sopa. Farinhas: ½ colher de sopa. Milho: 1 colher de sopa. Angu: 1 colher de sopa cheia. Pirão: 3 colheres de sopa. CARNE: 1 porção ( 60g ) é igual a: 1 coxa média ou 1 filé de frango pequeno. 1 bife pequeno ou 1 fatia fina de carne assada. 3 colheres de sopa rasas de carne moída ou picada. 1 filé ou posta pequena de peixe. Ovo- 1 unidade (até 2 vezes por semana). Diabetes Mellitus A palavra diabetes é derivada do grego que quer dizer atravessar. Na antiguidade, todo individuo que urinava excessivamente era considerado portador de diabetes, e, aquele que eliminava urina açucarada considerava diabetes mellitus. O diabetes melittus, é caracterizado pela falta de produção ou utilização inadequada de insulina pelo organismo. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por conduzir glicose do sangue para dentro das células, fornecendo energia e calor ao nosso corpo. O diabetes mellitus, é uma doença crônica, genética e hereditária, mas pode se desenvolver ou não conforme a soma de alguns fatores, entre eles a obesidade, certos distúrbios endócrinos e o uso abusivo de carboidratos simples na dieta. Esta doença pode tornar-se grave e o individuo desenvolver problemas renais, oculares, neurológicos e cardiovasculares. Sua manifestação é decorrente da ação inadequada da insulina, podendo ser atenuada ou evitada através de uma alimentação adequada. Basicamente
  • 8. existem dois tipos de diabetes classificadas Tipo 1 e Tipo 2. Diabetes tipo1, insulino depende, as células betas do pâncreas produzem pouca ou não produzem nada de insulina, conseqüentemente o organismo é incapaz de absorver glicose da corrente sanguínea, e o resultado será falta de energia, cansaço fácil, muita sede, fome intensa e perda de peso. Geralmente ocorre em crianças, adolescentes e adultos jovens. Estes pacientes necessitam de controle na alimentação com no mínimo cinco pequenas refeições diárias juntamente com o tratamento médico. Diabetes Tipo 2, não-insulino dependente, tem início na idade madura, quase sempre após os 30 anos, geralmente mais freqüente em pessoas obesas. Considera-se uma doença hereditária, mas também associada a certas condições como: defeitos fisiológicos, secreção anormal de insulina e resistência adquirida da mesma. Está relacionada a obesidade que desenvolve hiperglicemia, manifestando-se em pessoas sedentárias, com predisposição e também por história familiar, podendo não apresentar sintomas. A dieta é sempre o melhor caminho para evitar o desenvolvimento do diabetes e principalmente no seu tratamento para evitar o agravamento desta doença. Mesmo com o uso de medicamentos, é fundamental ter uma alimentação sem açúcar e com alimentos ricos em fibras. O diabético que conhece a sua doença e cumpre um tratamento dietético bem orientado por nutricionista pode viver tranqüilamente uma vida normal em todos os aspectos semelhantes ao indivíduo não diabético. DIABETES é uma doença resultante da incapacidade do organismo manter o nível de açúcar no sangue (glicemia) dentro dos limites normais. Quando não tratados, estes níveis de glicose atingem valores excessivos, causando graves problemas de saúde. Sendo assim, é de grande importância fazer exames para verificar a taxa de açúcar no sangue. Um dos aspectos mais importantes do tratamento do diabetes é a alimentação. A seguir, algumas orientações e recomendações auxiliarão o diabético a controlar melhor sua taxa de açúcar no sangue. RECOMENDAÇÕES GERAIS: Distribuir os alimentos em 5 a 6 refeições. Preferir os alimentos ricos em fibras como: verduras e legumes crus, frutas com casca e bagaço. Não deixar de fazer nenhuma refeição. Usar alimentos assados, cozidos ou grelhados. Evitar frituras. Mastigar bem os alimentos. Usar produtos dietéticos com cautela e sob orientação. Ler atentamente os rótulos dos produtos industrializados, verificando se contém açúcar (sacarose, glicose). Beber bastante água durante o dia ( cerca de 8 copos /dia ). Procurar perder e/ou manter
  • 9. ALIMENTOS DE CONSUMO LIVRE: Alface, acelga, agrião, broto de feijão, repolho, palmito, abobrinha, aipo, chicória, coentro, cebola, cebolinha, salsa, espinafre, hortelã, jiló, couve, couve-flor, pimentão, pepino, rabanete, tomate, maxixe, limão, mostarda, alho, chás como erva-doce, hortelã, capim-santo, camomila. ALIMENTOS DE CONSUMO CONTROLADO: Arroz, macarrão, farinhas, batata inglesa, batata doce, cará, inhame, mandioca, pão, pão integral, torradas, biscoito de sal, cuscuz, pipoca, canjica, pamonha, tapioca (beiju), feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, soja. Abóbora, cenoura, chuchu, quiabo, vagem, beterraba. Frango, miúdos, ovos, carne bovina e peixes. Leite, queijos, iogurtes, requeijão. Alimentos industrializados. Óleo, margarina, manteiga e azeite. Café. ALIMENTOS DE CONSUMO PROIBIDO: Açúcar, rapadura, mel/melado, doces em geral, caldo de cana, balas, bolos, chocolates, refrigerantes, sorvetes, bebidas alcoólicas, biscoitos e pães doces. ALIMENTOS A SEREM EVITADOS: Carne de porco e seus derivados ( banha, toucinho, lingüiça, salame, mortadela, presunto). Creme de leite, nata, manteiga, queijo curado. Frituras, pele de frango e couro de peixe. Coco e leite de Coco Diabetes Diabetes é uma doença na qual o organismo não consegue absorver a glicose, que por isso passa a ficar acumulada no sangue. Os altos níveis de glicose no sangue podem acarretar sérios problemas como cicatrização deficiente, gangrena de órgãos, sobrecarga e falência renal, problemas circulatórios, catarata, coma e conseqüentemente a morte. O controle alimentar do diabético é fundamental para evitar tais problemas. Portanto, se você é diabético comece já a se controlar! Alimentos Recomendados e Evitados Alimentos Alimentos Recomendados Alimentos Evitados Leite e iogurte integrais e com Leite, Queijo e Desnatados e sem açúcar – 1 açúcar, queijos gordurosos, como Iogurte copo por dia os amarelos. Carnes brancas – Carnes magras e peixes, Embutidos, carnes gordas, aves frango ou peixes 1 procurando sempre grelhar, com pele, defumados, vísceras, colher de sopa por cozinhar ou assar. etc... dia Óleo vegetal como soja, Manteiga, margarinas duras, Gorduras e óleos canola, azeite de oliva bacon, torresmos, creme de leite, moderadamente. gordura hidrogenada, etc... Doces Alimentos Diet com stévia ou Deve ser excluído da dieta o aspartame, pois não contém açúcar e alimentos que contenham açúcar. açúcar, como balas, mel, geléias, leite condensado, refrigerantes,
  • 10. chocolates, bolos, broas, etc... (Só se forem Diet!!) Dicas gerais: • • • • • • Faça no mínimo 6 refeições ao dia. Alimente-se em horários corretos e não pule nenhuma refeição; Não fique mais de duas horas e meia sem comer; Coma alimentos do grupo de fruta e verduras (consulte seu nutricionista sobre as frutas que devem ser consumidas com restrição), pois eles favorecem uma digestão mais lenta o que auxilia no controle da glicemia e na função renal, além de melhorar o funcionamento intestinal; Substitua o açúcar por adoçante usando-o na quantidade recomendada pelo fabricante, sempre gotejando e nunca apertando o frasco de uma vez; Evite ingerir líquidos durante as refeições; Procure controlar o seu peso.