Cirurgia: definição, histórico e estrutura do centro cirúrgico
1.
2. CirurgiaCirurgia é a parte do processoé a parte do processo
terapêutico em que o cirurgiãoterapêutico em que o cirurgião
realiza uma intervenção manualrealiza uma intervenção manual
ou instrumental no corpo doou instrumental no corpo do
paciente;paciente;
3. cirurgião geralcirurgião geral realiza a maior parte dasrealiza a maior parte das
cirurgias e assume o comando do pacientecirurgias e assume o comando do paciente
politraumatizado grave, indicando se epolitraumatizado grave, indicando se e
onde cada especialista precisa atuar. Aonde cada especialista precisa atuar. A
cirurgia do trauma(entendendo-se aquicirurgia do trauma(entendendo-se aqui
trauma como toda lesão corporal causadatrauma como toda lesão corporal causada
por queda, capotagem, colisão oupor queda, capotagem, colisão ou
ferimentos por armas brancas ou de fogo)ferimentos por armas brancas ou de fogo)
é uma das áreas de atuação do cirurgiãoé uma das áreas de atuação do cirurgião
geralgeral
4. HIPÓCRATES(460 A 377 A.C) introduziu asHIPÓCRATES(460 A 377 A.C) introduziu as
praticas da medicina cirúrgica , por isso elepraticas da medicina cirúrgica , por isso ele
é considerado o “pai da medicina”é considerado o “pai da medicina”
O GREGO GALENO(131-210D.C)era umO GREGO GALENO(131-210D.C)era um
romano cirurgião dos gladiadores e dosromano cirurgião dos gladiadores e dos
imperadores se destacou por que teveimperadores se destacou por que teve
influências como um dos primeirosinfluências como um dos primeiros
cirurgião, observando que já se existia ocirurgião, observando que já se existia o
método da desinfecção ;método da desinfecção ;
5. Em 1846 , surge a anestesia ;Em 1846 , surge a anestesia ;
Em 1850, Pasteur dar a hipótese de micro-Em 1850, Pasteur dar a hipótese de micro-
organismos que contaminam cirurgias ;organismos que contaminam cirurgias ;
Em 1890 ,William Halstead introduz asEm 1890 ,William Halstead introduz as
formas antissépticas para não contaminarformas antissépticas para não contaminar
o paciente como o uso de luvas naso paciente como o uso de luvas nas
cirurgias e de substâncias como éter paracirurgias e de substâncias como éter para
limpeza;limpeza;
6. FLORENCE (1820 a 1910) também desempenhouFLORENCE (1820 a 1910) também desempenhou
papel importante na enfermagem cirúrgica ,papel importante na enfermagem cirúrgica ,
dando enfâse a enfermagem para limpeza edando enfâse a enfermagem para limpeza e
desinfecção junto a medicina para o realizaçãodesinfecção junto a medicina para o realização
dos procedimentos , tinha que haver umdos procedimentos , tinha que haver um
responsável para realizar os trabalhos de limpeza ,responsável para realizar os trabalhos de limpeza ,
organização e desinfecção no bloco ou centroorganização e desinfecção no bloco ou centro
cirúrgico;cirúrgico;
7. A enfermagem cirúrgica também éA enfermagem cirúrgica também é
conhecida como enfermagemconhecida como enfermagem
perioperatória;perioperatória;
A SOBECC é sociedade brasileira deA SOBECC é sociedade brasileira de
enfermeiros de centro cirúrgico ,enfermeiros de centro cirúrgico ,
recuperação anestésica e centro derecuperação anestésica e centro de
material e esterilização;material e esterilização;
A enfermagem está presente nos períodosA enfermagem está presente nos períodos
que compreendem a cirurgia momentoque compreendem a cirurgia momento
:pré,trans e pós-operatório:pré,trans e pós-operatório
8. A unidade de clinica cirúrgica(ucc) que é onde o pacienteA unidade de clinica cirúrgica(ucc) que é onde o paciente
tem sua estádia e fica alojado ela vai compreender:tem sua estádia e fica alojado ela vai compreender:
quartosquartos
Posto de enfermagem;Posto de enfermagem;
Sala de serviço;Sala de serviço;
Sala de prescrição médicaSala de prescrição médica
Sala de utilidades;Sala de utilidades;
ExpurgoExpurgo
Sala pra material de limpeza;Sala pra material de limpeza;
SanitáriosSanitários
Rouparia;Rouparia;
9. Equipe médica:Equipe médica:
Médicos cirurgiões;Médicos cirurgiões;
AnestesiologistasAnestesiologistas
Médicos clinicos;Médicos clinicos;
Equipe de nutrição:Equipe de nutrição:
CozinheirosCozinheiros
CopeirosCopeiros
Auxiliar de cozinhaAuxiliar de cozinha
NutricionisistasNutricionisistas
10. FisioterapeutasFisioterapeutas
Equipe de limpezaEquipe de limpeza
Equipe de enfermagemEquipe de enfermagem
Enfermeiro chefe da unidadeEnfermeiro chefe da unidade
Enfermeiro do turnoEnfermeiro do turno
Técnico em enfermagemTécnico em enfermagem
Secretário da unidadeSecretário da unidade
Auxiliar de enfermagemAuxiliar de enfermagem
11. Todos os procedimentos anestésicos-Todos os procedimentos anestésicos-
cirúrgicos e de recuperação pós-cirúrgicos e de recuperação pós-
anestésicas ocorrem no centro cirúrgico .anestésicas ocorrem no centro cirúrgico .
Essa estrutura vai compreender todos osEssa estrutura vai compreender todos os
espaços fisicos para que a cirurgia ocorra ;espaços fisicos para que a cirurgia ocorra ;
12. Estrutura fisica:Estrutura fisica:
Vestuário masculino e feminino;Vestuário masculino e feminino;
SecretariaSecretaria
Posto de enfermagem ;Posto de enfermagem ;
Area de recepção :Area de recepção :
Lavabos;Lavabos;
Corredores;Corredores;
Sala de medicamentos ;Sala de medicamentos ;
FarmáciaFarmácia
CME(centro de material esterilizado)CME(centro de material esterilizado)
SRPA(sala de recuperação pós-anestésica);SRPA(sala de recuperação pós-anestésica);
Salas dos tipos de cirurgias;Salas dos tipos de cirurgias;
13. Areas de apoio:Areas de apoio:
Sala de guardar cilindros de o2 e gases;Sala de guardar cilindros de o2 e gases;
Sala de guarda material para anestesia;Sala de guarda material para anestesia;
Sala de equipamentos ;Sala de equipamentos ;
Sala de material descartáveisSala de material descartáveis
Sala de material de limpezaSala de material de limpeza
Sala de espera de acompanhantes;Sala de espera de acompanhantes;
Expurgo;Expurgo;
14. Área restrita:usada pelos profissionaisÁrea restrita:usada pelos profissionais
transitarem nela se encontra os lavabos etransitarem nela se encontra os lavabos e
as salas de cirurgias;as salas de cirurgias;
Áreas semi-restritas:são os corredores,Áreas semi-restritas:são os corredores,
recepção dos pacientes e também sala derecepção dos pacientes e também sala de
materiais , só podem serem usadas pormateriais , só podem serem usadas por
profissionais com uniforme;profissionais com uniforme;
Áreas não restritas:permitida a livreÁreas não restritas:permitida a livre
circulação de pessoas sem uniformecirculação de pessoas sem uniforme;;
15. Responsável pela função de limpeza emResponsável pela função de limpeza em
geral dos materiais utilizados no centrogeral dos materiais utilizados no centro
cirúrgico e também quando vem materialcirúrgico e também quando vem material
de outras áreas do bloco cirúrgico, assimde outras áreas do bloco cirúrgico, assim
tem por obrigação fornecer produtostem por obrigação fornecer produtos
adequado cada tipo de cirurgia;adequado cada tipo de cirurgia;
16. O CME compreende:O CME compreende:
Área para recepção ,separação e limpezas de artigos;Área para recepção ,separação e limpezas de artigos;
Areas fundamentais :Areas fundamentais :
Aréa para recepção de roupas limpas;Aréa para recepção de roupas limpas;
Área para o preparo de artigos e roupas limpas;Área para o preparo de artigos e roupas limpas;
Área para esterilização e desinfecção;Área para esterilização e desinfecção;
Sala de armazenamento e distribuição de artigos desinfectados e esterilizados ;Sala de armazenamento e distribuição de artigos desinfectados e esterilizados ;
o Ambientes de apoio como:Ambientes de apoio como:
Sala administrativa;Sala administrativa;
AlmoxarifadoAlmoxarifado
Vestiário masculino e feminino;Vestiário masculino e feminino;
Sala de estarSala de estar
Depósito de material de limpeza;Depósito de material de limpeza;
17. A equipe de enfermagem é formada por:A equipe de enfermagem é formada por:
EnfermeirosEnfermeiros
Técnicos de enfermagemTécnicos de enfermagem
Auxiliar de enfermagemAuxiliar de enfermagem
18. É o local onde o paciente éÉ o local onde o paciente é
projetado e colocado logo emprojetado e colocado logo em
seguida ao ato ciirúrgico .seguida ao ato ciirúrgico .
O paciente fica em observaçãoO paciente fica em observação
durante no mínimo de 24 horas ;durante no mínimo de 24 horas ;
A srpa diminuio a mortalidade eA srpa diminuio a mortalidade e
morbidade de pacientes submetidosmorbidade de pacientes submetidos
aos procedimentos anestésicos-aos procedimentos anestésicos-
cirúrgicos ;cirúrgicos ;
19. Oxímetro de pulso;Oxímetro de pulso;
Estetoscópio;Estetoscópio;
Esfigmomanômetro;Esfigmomanômetro;
Monitor cardíaco;Monitor cardíaco;
Foco de luz;Foco de luz;
Fonte de aspriaçãoFonte de aspriação
Saídas de ar comprimidoSaídas de ar comprimido
Saídas de oxigênioSaídas de oxigênio
Tomadas;Tomadas;
20. Suporte respiratório;Suporte respiratório;
Ventiladores mecânicos;Ventiladores mecânicos;
capnógrafo;capnógrafo;
Mascara e cateter para oxigenação;Mascara e cateter para oxigenação;
SondasSondas
CilindrosCilindros
Aspiradores eletricosAspiradores eletricos
Carrinho de intubação;Carrinho de intubação;
21. Suporte cardiovascular;Suporte cardiovascular;
Eletrocardiógrafo;Eletrocardiógrafo;
Desfibrilador;Desfibrilador;
Bomba de infusão;Bomba de infusão;
Equipos de soro;Equipos de soro;
Aparelho para fazer a PVC;Aparelho para fazer a PVC;
Cateteres;Cateteres;
Soluções venosas;Soluções venosas;
Medicamentos de PCR ;Medicamentos de PCR ;
Materiais de enfermagemMateriais de enfermagem
22. As cirurgias podem se classificadas deAs cirurgias podem se classificadas de
acordo com o momento em que estãoacordo com o momento em que estão
sendo realizadas ,conforme a :sendo realizadas ,conforme a :
1.1. Finalidade;Finalidade;
2.2. Tempo de realização;Tempo de realização;
3.3. Potencial de contaminação;Potencial de contaminação;
4.4. Tempos cirúrgicos ;Tempos cirúrgicos ;
5.5. Tempos em que ocorre a cirurgiaTempos em que ocorre a cirurgia
propriamente dita;propriamente dita;
23. Diagnóstica:consiste em dar hipóteseDiagnóstica:consiste em dar hipótese
de diagnóstico visando a atuação dade diagnóstico visando a atuação da
ciência microscópica para o eventualciência microscópica para o eventual
diagnostico exemplo:as biópsias ;diagnostico exemplo:as biópsias ;
Curativas:quando o objetivo é retirarCurativas:quando o objetivo é retirar
algum órgão estranho que éalgum órgão estranho que é
desnecessário ao corpo podendodesnecessário ao corpo podendo
causar desfunções fisiológicas aocausar desfunções fisiológicas ao
paciente ,exemplo:apendicectomiapaciente ,exemplo:apendicectomia
24. Paliativas:ela não cura a doença masPaliativas:ela não cura a doença mas
dar um alivio por um certo tempo adar um alivio por um certo tempo a
patologia e retira parte do mal que elapatologia e retira parte do mal que ela
causou , exemplo :colostomia;causou , exemplo :colostomia;
25. Plásticas:a cirurgia plástica se dividiPlásticas:a cirurgia plástica se dividi
em :estética :melhoração do nívelem :estética :melhoração do nível
estético em que se encontra algumaestético em que se encontra alguma
parta do corpo como por exemplo aparta do corpo como por exemplo a
rinoplastia e a reparadora que tem porrinoplastia e a reparadora que tem por
objetivo reconstituir alguma parte doobjetivo reconstituir alguma parte do
corpo através da reparação como porcorpo através da reparação como por
exemplo a mastectomia que éexemplo a mastectomia que é
necessário reparar as mamas que foramnecessário reparar as mamas que foram
retiradas;retiradas;
26. A cirurgia pode ser de caráter :A cirurgia pode ser de caráter :
Eletiva :quando pode ser programada e emEletiva :quando pode ser programada e em
estadia de espera marcando uma data peloestadia de espera marcando uma data pelo
médico para ser realizadamédico para ser realizada
Urgência:quando precisa ser realizadaUrgência:quando precisa ser realizada
rapidamente , porém pode se preparar orapidamente , porém pode se preparar o
paciente o adequando ao tipo de cirurgia;paciente o adequando ao tipo de cirurgia;
Emergência:quando tem que ser realizadaEmergência:quando tem que ser realizada
imediatamente por que o paciente corre riscoimediatamente por que o paciente corre risco
fatal de morte/óbito;fatal de morte/óbito;
27. Nesse ramo temos como foco principalNesse ramo temos como foco principal
o grau de contaminação provocadao grau de contaminação provocada
pelos microorganismos que podem serpelos microorganismos que podem ser
eenor ou maior as infecçõeseenor ou maior as infecções
provocadas por micróbios podemosprovocadas por micróbios podemos
classifica-las como:classifica-las como:
Cirurgias limpas;Cirurgias limpas;
Cirurgias potencialmente contaminadasCirurgias potencialmente contaminadas
Cirurgias contaminadasCirurgias contaminadas
Cirurgias infectadasCirurgias infectadas
28. Procedimento em condições ideais,Procedimento em condições ideais,
com fechamento primario sem dreno oucom fechamento primario sem dreno ou
com drenagem fechada, semcom drenagem fechada, sem
penetrante, sem inflamação, sempenetrante, sem inflamação, sem
quebra de assepsia, não envolvendo osquebra de assepsia, não envolvendo os
tratos alimentar, genitourinário ou viastratos alimentar, genitourinário ou vias
aéreas.aéreas.
29. Exemplos:Exemplos:
Cirurgias cardíacas: Inserção de Marca-passo definitivo;Cirurgias cardíacas: Inserção de Marca-passo definitivo;
Cirurgia Vascular;Cirurgia Vascular;
Neurocirurgias: acesso através da pele (craniotomia);Neurocirurgias: acesso através da pele (craniotomia);
Cirurgia de mediastino;Cirurgia de mediastino;
Cirurgia PlásticaCirurgia Plástica
Cirurgia Ortopédicas;Cirurgia Ortopédicas;
Cirurgias de cabeça e pescoço;Cirurgias de cabeça e pescoço;
Herniorrafia: Cirurgia de mama;Herniorrafia: Cirurgia de mama;
Cirurgias Urológicas.Cirurgias Urológicas.
30. Procedimentos sem trauma penetrante,Procedimentos sem trauma penetrante,
sem inflamação, com drenagemsem inflamação, com drenagem
aberta; procedimentos limpos comaberta; procedimentos limpos com
pequenas quebras de assepsia; cirurgiaspequenas quebras de assepsia; cirurgias
envolvendo os tratos: urinário, comenvolvendo os tratos: urinário, com
urinocultura negativa, digestivo alto,urinocultura negativa, digestivo alto,
biliar com bilecultura negativa.biliar com bilecultura negativa.
respiratório e genital, reoperação emrespiratório e genital, reoperação em
cirurgias limpas.cirurgias limpas.
31. Exemplos:Exemplos:
Cirurgia Cardiaca: quando houver sistema de drenagemCirurgia Cardiaca: quando houver sistema de drenagem
aberta.aberta.
Neurocirurgias: acesso atraves da nasofaringe ou seios daNeurocirurgias: acesso atraves da nasofaringe ou seios da
face;face;
Cirurgias da arvore traqueobronquica;Cirurgias da arvore traqueobronquica;
Cirurgia plastica;Cirurgia plastica;
Cirurgias Ortopédicas: reoperações no pós operatório;Cirurgias Ortopédicas: reoperações no pós operatório;
Cirurgias Oftalmicas e da ORL; Cirurgia de caeça e pescoço;Cirurgias Oftalmicas e da ORL; Cirurgia de caeça e pescoço;
Cirurgia de Vias Biliares, esofago;Cirurgia de Vias Biliares, esofago;
Cirurgias Urológicas; Histerectomia; Cesareana.Cirurgias Urológicas; Histerectomia; Cesareana.
32. Cirurgia com grande quebra de assepsia; tratoCirurgia com grande quebra de assepsia; trato
biliar com bilecultura positiva, trato urinário combiliar com bilecultura positiva, trato urinário com
urinocultura positiva; cirurgias colorretais; presençaurinocultura positiva; cirurgias colorretais; presença
de inflamação sem pusde inflamação sem pus
Exemplos:Exemplos:
Cirurgias de vias biliares, estomago e duodeno,Cirurgias de vias biliares, estomago e duodeno,
jejuno, íleo, colon e reto, Apendicectomia;jejuno, íleo, colon e reto, Apendicectomia;
Cirurgias Urológicas.Cirurgias Urológicas.
33. Procedimentos envolvendo traumaProcedimentos envolvendo trauma
penetrante, recente ou tardio;penetrante, recente ou tardio;
procedimentos que envolvam feridasprocedimentos que envolvam feridas
contaminadas, feridas contaminadas,contaminadas, feridas contaminadas,
feridas traumaticas de abordagemferidas traumaticas de abordagem
tardia, tecido isquemico, presença detardia, tecido isquemico, presença de
pus, de corpo estranho ou vicerapus, de corpo estranho ou vicera
perfurada.perfurada.
Exemplo:Exemplo:
Cirurgias Ortopédicas: Fraturas expostas.Cirurgias Ortopédicas: Fraturas expostas.
34. dieresedierese: divisão dos tecidos que possibilita o: divisão dos tecidos que possibilita o
acesso à região a ser operadaacesso à região a ser operada
hemostasiahemostasia: parada do sangramento: parada do sangramento
exerese:exerese: remoção de tecidos. Cirurgiaremoção de tecidos. Cirurgia
propriamente dita.propriamente dita.
síntesesíntese : fechamento dos tecidos: fechamento dos tecidos
35. Tempo pré-operatório;Tempo pré-operatório;
Tempo transoperatório;Tempo transoperatório;
Tempo pós-operatório;Tempo pós-operatório;
36. Esta fase tem início quando aEsta fase tem início quando a intervençãointervenção
cirúrgicacirúrgica é decidida e termina quando oé decidida e termina quando o
cliente estiver na mesa de cirurgia. É nestacliente estiver na mesa de cirurgia. É nesta
fase que se iniciam as orientações de umfase que se iniciam as orientações de um
cuidadoso preparo decuidadoso preparo de acordo comacordo com cadacada
tipo de cirurgia.tipo de cirurgia.
O objetivo da assistência é promover oO objetivo da assistência é promover o
melhor estado físico e psicológico domelhor estado físico e psicológico do
cliente, visando evitar complicações nocliente, visando evitar complicações no
período pós-operatório.período pós-operatório.
37. Nome do pacienteNome do paciente
QUARTO/LEITO:QUARTO/LEITO:
REGISTROREGISTRO
CIRURGIA PREVISTA:CIRURGIA PREVISTA:
Informada o tipo e hora da cirurgiaInformada o tipo e hora da cirurgia
AssinarAssinar termo de responsabilidadetermo de responsabilidade
38. AÇÕES DE ENFERMAGEM:AÇÕES DE ENFERMAGEM:
Preparada a região operatóriaPreparada a região operatória
Lavagem intestinal com bom efeitoLavagem intestinal com bom efeito 0505
Está sem esmalte e/ou jóiaEstá sem esmalte e/ou jóia
RealizadaRealizada higiene oralhigiene oral e corporale corporal
Jejum operatórioJejum operatório
Esvaziamento vesicalEsvaziamento vesical
39. Próteses e ou jóias identificadas e guardadas
Camisola aberta
Visita da anestesista realizado
Administração de medicação pré-anestésica
Ausência de reações após o pré-anestésico. Se houver tipo:
Rx e exames no prontuário
Em Rx punção de subclávia
Peso: KG:
Altura: Cm:
Sinais vitais:
Antes do pré-anestésico PA:___ P:___ R:___ T:___
após o pré-anestésico
PA:___ P:___ R:___ T:___
40. Esta fase tem início quando o cliente entra naEsta fase tem início quando o cliente entra na
unidade do Centro Cirúrgico até sua admissão naunidade do Centro Cirúrgico até sua admissão na
sala de recuperaçãosala de recuperação pós-anestésica (SRPA). Epós-anestésica (SRPA). E
nesta fase que ocorre o ato cirúrgico e toda anesta fase que ocorre o ato cirúrgico e toda a
preparação que ele envolve.preparação que ele envolve.
Para a realização de uma cirurgia é necessáriaPara a realização de uma cirurgia é necessária
uma série de preparos e rituais que irão auxiliar euma série de preparos e rituais que irão auxiliar e
facilitar nos procedimentos, assim evitandofacilitar nos procedimentos, assim evitando
possível infecçãopossível infecção
41. O pós-operatório imediato tem seu início naO pós-operatório imediato tem seu início na salasala
de recuperaçãode recuperação pós-anestésica (SRPA), parapós-anestésica (SRPA), para
onde é levado o cliente pós-operado, ainda sobonde é levado o cliente pós-operado, ainda sob
efeito da anestesia. Lá, ele recebeefeito da anestesia. Lá, ele recebe
acompanhamento direto, e depois daacompanhamento direto, e depois da
estabilização de seu estado, tem alta dessaestabilização de seu estado, tem alta dessa
unidade e é levado para o seu leito de origem.unidade e é levado para o seu leito de origem.
A recuperação pós-anestésica tem como objetivoA recuperação pós-anestésica tem como objetivo
principal prestar ao cliente todos os cuidadosprincipal prestar ao cliente todos os cuidados
necessários até a recuperação de seus reflexos enecessários até a recuperação de seus reflexos e
estabilização dosestabilização dos sinais vitaissinais vitais..
42. Oxigenioterapia;Oxigenioterapia;
Monitorização clínicaMonitorização clínica
Observar cor da pele e mucosasObservar cor da pele e mucosas
padrão respiratóriopadrão respiratório
SangramentosSangramentos
Nível de bloqueio sensitivoNível de bloqueio sensitivo
Globo vesicalGlobo vesical
Força muscularForça muscular
Escala de ALDRETTEEscala de ALDRETTE
43. Recuperação completa da consciênciaRecuperação completa da consciência
Estabilidade cardiovascularEstabilidade cardiovascular
Função respiratória normalFunção respiratória normal
Função motora e recuperadaFunção motora e recuperada
Nível sensitivo de bloqueios espinhaisNível sensitivo de bloqueios espinhais
regredidos a segmentos lombares baixos ou sacraisregredidos a segmentos lombares baixos ou sacrais
Ausência de globo vesicalAusência de globo vesical
Curativos limpos -ausência de sangramento ativoCurativos limpos -ausência de sangramento ativo
Dor operatória controladaDor operatória controlada
Mais de 30 minutos após opióidesMais de 30 minutos após opióides
Ausência de náuseas ou vômitosAusência de náuseas ou vômitos
Alimentação, deambulação, micçãoAlimentação, deambulação, micção
44. Risco Cardiológico –Risco Cardiológico – probabilidade de perda deprobabilidade de perda de
fluídos e sangue numa cirurgia:fluídos e sangue numa cirurgia:
› Grande Porte:Grande Porte: risco grande de perdas. Ex. cirurgias derisco grande de perdas. Ex. cirurgias de
emergência.emergência.
› Médio Porte:Médio Porte: risco médio de perdas. Ex. cirurgiarisco médio de perdas. Ex. cirurgia
vascular.vascular.
› Pequeno Porte:Pequeno Porte: risco pequeno de perdas. Ex. cirurgiarisco pequeno de perdas. Ex. cirurgia
plastica.plastica.
45. Tempo de duração:Tempo de duração:
› Porte I:Porte I: de 0 a 2 horas. Ex. Timpanolastia.de 0 a 2 horas. Ex. Timpanolastia.
› Porte II:Porte II: de 2 a 4 horas. Ex. Colecistectomia.de 2 a 4 horas. Ex. Colecistectomia.
› Porte III:Porte III: de 4 a 6 horas. Ex. Gastrectomia.de 4 a 6 horas. Ex. Gastrectomia.
› Porte IV:Porte IV: acima de 6 horas. Ex. Transplante de Fígadoacima de 6 horas. Ex. Transplante de Fígado
46. Anestesia geral:Anestesia geral:Compreende numCompreende num
estado inconsciente reversívelestado inconsciente reversível
caracterizado por amnésia (sono,caracterizado por amnésia (sono,
hipnose), analgesia (ausência de dor) ehipnose), analgesia (ausência de dor) e
bloqueio dos reflexos autônomos,bloqueio dos reflexos autônomos,
obtidos pela inalação, ou viaobtidos pela inalação, ou via
endovenosa;endovenosa;
47. Anestesia local:Esta anestesia éAnestesia local:Esta anestesia é
empregada para procedimentosempregada para procedimentos
menores nos quais o local cirúrgico émenores nos quais o local cirúrgico é
infiltrado com um anestésico local comoinfiltrado com um anestésico local como
lidocaína ou bupivacaína. Este tipo delidocaína ou bupivacaína. Este tipo de
anestesia não envolve perda daanestesia não envolve perda da
consciência e depressão das funçõesconsciência e depressão das funções
vitais, produzindo perda da sensibilidadevitais, produzindo perda da sensibilidade
temporária, causada pela inibição datemporária, causada pela inibição da
condução nervosa.condução nervosa.
48. Anestesia epidural:O anestésico éAnestesia epidural:O anestésico é administradoadministrado nono
espaço peridural. Neste caso não há perfuraçãoespaço peridural. Neste caso não há perfuração
da duramater e nem perda liquórica. O bloqueioda duramater e nem perda liquórica. O bloqueio
segmentar é produzido nas fibras sensoriais,segmentar é produzido nas fibras sensoriais,
espinhais e também nas fibras nervosas, podendoespinhais e também nas fibras nervosas, podendo
ser parcialmente bloqueadas.ser parcialmente bloqueadas.
Anestesia raquidiana:Geralmente administrada aoAnestesia raquidiana:Geralmente administrada ao
nível da coluna lombar, obtida pelo bloqueio dosnível da coluna lombar, obtida pelo bloqueio dos
nervos espinhais do espaço subaracnóide. Onervos espinhais do espaço subaracnóide. O
anestésico é depositado junto ao líquor, ocorrendoanestésico é depositado junto ao líquor, ocorrendo
perfuração da duramater.perfuração da duramater.
49. ProcedimentoProcedimento
(1) O anestesiologista instala soro-fisiológico e injeta medicamentos que(1) O anestesiologista instala soro-fisiológico e injeta medicamentos que
induzem o sono na veia da pessoa.induzem o sono na veia da pessoa.
(2) Através de um tubo na laringe ou uma máscara, a pessoa passa(2) Através de um tubo na laringe ou uma máscara, a pessoa passa aa
receberreceber oxigênio.oxigênio.
(3a) O anestésico pode ser aplicado junto com o oxigênio (anestesia(3a) O anestésico pode ser aplicado junto com o oxigênio (anestesia
inalatória), na forma gasosa. Ao chegar ao pulmão, é absorvido e entra nainalatória), na forma gasosa. Ao chegar ao pulmão, é absorvido e entra na
corrente sangüínea.corrente sangüínea.
(3b) Outra maneira é aplicá-lo em(3b) Outra maneira é aplicá-lo em forma líquidaforma líquida, por meio de doses, por meio de doses
repetidas na veia da pessoa (anestesia venosa).repetidas na veia da pessoa (anestesia venosa).
50. ProcedimentoProcedimento
(1) A aplicação é feita na região onde a(1) A aplicação é feita na região onde a
pequena cirurgia será efetuada.pequena cirurgia será efetuada.
(2) A agulha penetra na pele, indo até a(2) A agulha penetra na pele, indo até a
camada sub-cutânea.camada sub-cutânea.
(3) O anestésico não atinge o nervo(3) O anestésico não atinge o nervo
propriamente dito, mas terminações nervosaspropriamente dito, mas terminações nervosas
da peleda pele
51. 1) É dada uma anestesia1) É dada uma anestesia
local.local.
2) A agulha penetra na pele,2) A agulha penetra na pele,
no tecido subcutâneo e nosno tecido subcutâneo e nos
ligamentos espinhososligamentos espinhosos
3) O anestésico é injetado no3) O anestésico é injetado no
espaço peridural (camada deespaço peridural (camada de
gordura anterior à duramáter-gordura anterior à duramáter-
membrana que envolve a medulamembrana que envolve a medula
vertebral).vertebral).
RaquianestesiaRaquianestesia
52. As feridas operatórias são exemplos de incisões,As feridas operatórias são exemplos de incisões,
cortes ou aberturas cutâneas intencionais.cortes ou aberturas cutâneas intencionais.
Por regra as incisões cirúrgicas são notadas naPor regra as incisões cirúrgicas são notadas na
pele (epiderme) mas sua profundidade avança nopele (epiderme) mas sua profundidade avança no
mínimo pelas três camadas cutâneas, mas podemmínimo pelas três camadas cutâneas, mas podem
ainda seguir pelas estruturas das cavidadesainda seguir pelas estruturas das cavidades
internas (toráxica ouinternas (toráxica ou abdominalabdominal), e pelas estruturas), e pelas estruturas
dos órgãos internos.dos órgãos internos.
53. Nosso organismo é freqüentemente lesado porNosso organismo é freqüentemente lesado por
agentes agressores.agentes agressores.
Traumatismos mais ou menos graves,Traumatismos mais ou menos graves,
desencadeados de diferentes maneiras, destroemdesencadeados de diferentes maneiras, destroem
zonas do corpo, que a partir desse momentozonas do corpo, que a partir desse momento
necessitam reparação.necessitam reparação.
A pele, sendo a região mais periférica e superficial,A pele, sendo a região mais periférica e superficial,
é a mais freqüentemente lesada. Como envoltórioé a mais freqüentemente lesada. Como envoltório
de estruturas internamente situadas, apresentade estruturas internamente situadas, apresenta
uma resistência maior que os órgãos envolvidos.uma resistência maior que os órgãos envolvidos.
54. Cicatrização por primeira intenção:quandoCicatrização por primeira intenção:quando
consiste na união de duas bordas sem que hajaconsiste na união de duas bordas sem que haja
infecção podendo ser com ou sem sutura ;infecção podendo ser com ou sem sutura ;
Cicatrização por segunda intenção:ocorre naCicatrização por segunda intenção:ocorre na
união indireta das bordas por que existe aunião indireta das bordas por que existe a
presença de infecção nos tecidos , se tornandopresença de infecção nos tecidos , se tornando
mais longa pra se curar;mais longa pra se curar;
Cicatrização por terceira intenção :é um tipo deCicatrização por terceira intenção :é um tipo de
cicatrização que une os dois tipos primeiros decicatrização que une os dois tipos primeiros de
cicatrização em virtude do grande grau decicatrização em virtude do grande grau de
infecção , deixada aberta a ferida cirúrgicainfecção , deixada aberta a ferida cirúrgica
,sendo mais profunda que os outros tipos ;,sendo mais profunda que os outros tipos ;
56. esterilização:conjunto de exterminação total deesterilização:conjunto de exterminação total de
microorganismos;microorganismos;
Assepsia:conjunto de técnicas e práticas que se utiliza paraAssepsia:conjunto de técnicas e práticas que se utiliza para
evitar a penetração de microorganismosevitar a penetração de microorganismos
Antissepsia:conjuntos de meios utilizados para impedir aAntissepsia:conjuntos de meios utilizados para impedir a
proliferação e reprodução de microorganismo por curtoproliferação e reprodução de microorganismo por curto
periodo de tempo;periodo de tempo;
Desinfecção:conjunto utilizado para destruir osDesinfecção:conjunto utilizado para destruir os
microorganismos na forma vegetativa , mas não destróimicroorganismos na forma vegetativa , mas não destrói
totalmente a ação bacterianatotalmente a ação bacteriana
57. Artigos criticos:quando entra em contato diretoArtigos criticos:quando entra em contato direto
com paciente e com as mucosas do pacientecom paciente e com as mucosas do paciente
.ex:instrumentos cirúrgicos,gelcos.ex:instrumentos cirúrgicos,gelcos
Artigos semi-criticos:quando entra me contatoArtigos semi-criticos:quando entra me contato
apenas com o meio externo do paciente .ex:vasosapenas com o meio externo do paciente .ex:vasos
sanitários, termômetrossanitários, termômetros
Artigos não criticos:quando não entram emArtigos não criticos:quando não entram em
contato de forma nenhuma com o pacientecontato de forma nenhuma com o paciente
.ex:canetas,prontuários.ex:canetas,prontuários
58. é a total eliminação da vida microbiológica destesé a total eliminação da vida microbiológica destes
materiais. É diferente de limpeza e diferente demateriais. É diferente de limpeza e diferente de
assepsia. Como exemplo, uma tesoura cirúrgicaassepsia. Como exemplo, uma tesoura cirúrgica
pode ser lavada, e ela estará apenas limpa. Parapode ser lavada, e ela estará apenas limpa. Para
ser esterilizada é necessário que seja submetida aoser esterilizada é necessário que seja submetida ao
calor durante um determinado tempo, destruindocalor durante um determinado tempo, destruindo
todas as bactérias, seus esporos, vírus e fungos.todas as bactérias, seus esporos, vírus e fungos.
Existem várias técnicas de esterilização, queExistem várias técnicas de esterilização, que
apresentam vantagens e desvantagens; contudo,apresentam vantagens e desvantagens; contudo,
a técnica usada mais regularmente é aa técnica usada mais regularmente é a
autoclavagemautoclavagem.
59. A flambagem é a colocação doA flambagem é a colocação do
material sobre o fogo até que o metalmaterial sobre o fogo até que o metal
fique vermelho.fique vermelho.
Vantagem: fácil execuçãoVantagem: fácil execução
Desvantagem: Não é seguro, pode nãoDesvantagem: Não é seguro, pode não
esterilizar alguns tipos de bactérias peloesterilizar alguns tipos de bactérias pelo
baixo tempo de exposição. O materialbaixo tempo de exposição. O material
fica com uma cor preta, e com cheirofica com uma cor preta, e com cheiro
forteforte
60. Fever o material por 15 minutos (contarFever o material por 15 minutos (contar
o tempo após o início da fervura). Apóso tempo após o início da fervura). Após
a fervura, escorrer a água e deixar maisa fervura, escorrer a água e deixar mais
um pouco dentro da vasilha para secar;um pouco dentro da vasilha para secar;
pegar o material sempre pelo cabo epegar o material sempre pelo cabo e
com as mãos bem lavadascom as mãos bem lavadas
61. Atua sobre os microorganismosAtua sobre os microorganismos
provocando a oxidação dosprovocando a oxidação dos
constituintes celulares orgânicos e aconstituintes celulares orgânicos e a
desnaturação e coagulação dasdesnaturação e coagulação das
proteínas. Penetra nas substâncias deproteínas. Penetra nas substâncias de
uma forma mais lenta que o calor úmidouma forma mais lenta que o calor úmido
e por isso exige temperaturas maise por isso exige temperaturas mais
elevadas e tempos mais longos, paraelevadas e tempos mais longos, para
que haja uma eficaz esterilização.que haja uma eficaz esterilização.
62. São utilizadas as estufas. Conforme o calor geradoSão utilizadas as estufas. Conforme o calor gerado
recomenda-se um certo tempo: a 170 Graus Celsius, sãorecomenda-se um certo tempo: a 170 Graus Celsius, são
necessários 120 minutos. A 140 Graus Celsius são necessáriosnecessários 120 minutos. A 140 Graus Celsius são necessários
220 minutos. A 120 Graus Celsius são necessários 12 horas.220 minutos. A 120 Graus Celsius são necessários 12 horas.
Vantagens: não forma ferrugem, não danifica materiais deVantagens: não forma ferrugem, não danifica materiais de
corte. É o ideal para vidros, metais, algumas gorduras ecorte. É o ideal para vidros, metais, algumas gorduras e
substâncias em pó.substâncias em pó.
Desvantagens: O material deve ser resistente a variação daDesvantagens: O material deve ser resistente a variação da
temperatura. Não esteriliza líquidostemperatura. Não esteriliza líquidos
63. Atua também desnaturando eAtua também desnaturando e
coagulando as proteínas das célulascoagulando as proteínas das células
microbianas, mas a água vai influenciarmicrobianas, mas a água vai influenciar
a destruição das membranas e enzimasa destruição das membranas e enzimas
pois pode induzir a destruição daspois pode induzir a destruição das
ligações de hidrogénio, o que vai tornarligações de hidrogénio, o que vai tornar
estes processos mais eficazes e diminuirestes processos mais eficazes e diminuir
o tempo de exposiçãoo tempo de exposição
64. AutoclavagemAutoclavagem: é a exposição do: é a exposição do
material a vapor de água sob pressão, amaterial a vapor de água sob pressão, a
121 °C durante 15min. É o processo mais121 °C durante 15min. É o processo mais
usado e os materiais devem serusado e os materiais devem ser
embalados de forma a permitirem oembalados de forma a permitirem o
contacto total do material com o vaporcontacto total do material com o vapor
de água;de água;
65. EbuliçãoEbulição: Não é um verdadeiro método,: Não é um verdadeiro método,
pois não elimina formas resistentes. A suapois não elimina formas resistentes. A sua
condição mínima é a fervura a 100 °Ccondição mínima é a fervura a 100 °C
durante 15 mindurante 15 min
66. TindalizaçãoTindalização: o material é submetido a 3: o material é submetido a 3
sessões de exposição a vapor de águasessões de exposição a vapor de água
a 100 °C, durante 20-45min, 45min e 20-a 100 °C, durante 20-45min, 45min e 20-
45min, com um tempo de repouso entre45min, com um tempo de repouso entre
elas de 24h. Consegue-se aelas de 24h. Consegue-se a
esterilização, visto que permite aesterilização, visto que permite a
germinação dos esporos entre duasgerminação dos esporos entre duas
sessões e sua posterior destruição. Ésessões e sua posterior destruição. É
usada para soluções açucaradas ouusada para soluções açucaradas ou
que contenham gelatina.que contenham gelatina.
67. Gás Óxido de EtilenoGás Óxido de Etileno:O gás óxido de:O gás óxido de
etileno é um produto altamente tóxicoetileno é um produto altamente tóxico
usado para esterilizar materiais..usado para esterilizar materiais..
Glutaraldeído: Fornecido na forma deGlutaraldeído: Fornecido na forma de
líquido a 25 ou 50%, são pouco voláteislíquido a 25 ou 50%, são pouco voláteis
a frio e utilizados para a desinfecção dea frio e utilizados para a desinfecção de
instrumentos médicos. Irritante dasinstrumentos médicos. Irritante das
mucosas e tóxico, necessita demucosas e tóxico, necessita de
cuidados especiaiscuidados especiais
68. FormaldeídoFormaldeído: Atualmente utilizado em processos: Atualmente utilizado em processos
fechados com autoclave especial. A esterilizaçãofechados com autoclave especial. A esterilização
é eficiente mas depende de umidade localé eficiente mas depende de umidade local
controlada.controlada.
Ácido peracéticoÁcido peracético: Líquido que esteriliza materiais: Líquido que esteriliza materiais
por imersão.por imersão.
Plasma de Peróxido de HidrogênioPlasma de Peróxido de Hidrogênio: Sistema à gás: Sistema à gás
que utiliza equipamento complexo composto deque utiliza equipamento complexo composto de
alto vácuo e gerador eletrico de plasma. Processoalto vácuo e gerador eletrico de plasma. Processo
químico eficiente e de baixa temperaturaquímico eficiente e de baixa temperatura
(35~40 °C).(35~40 °C).
71. prefixo Significado
Algia/algo Dor
Cele Tumor;hernia
Centese Punção/orificio
Ectomia Remoção
Pexia Fixação de um órgão
Ite Inflamação
Plastia Reconstituição de uma parte do
corpo
Rafia Sutura
Scopia Ato de ver/observar
Stomia Comunicação entre dois órgãos
oco;
Tomia Corte
72. A classificação é feita de acordo com sua função ou usoA classificação é feita de acordo com sua função ou uso
principal, visto que muitos instrumentos têm mais de umaprincipal, visto que muitos instrumentos têm mais de uma
utilidade. Basicamente, um procedimento cirúrgico segue 3utilidade. Basicamente, um procedimento cirúrgico segue 3
etapas principais: diérese, hemostasia e síntese. Aetapas principais: diérese, hemostasia e síntese. A
classificação do material cirúrgico e do instrumento cirúrgicoclassificação do material cirúrgico e do instrumento cirúrgico
segue, portanto, nessa mesma ordem:segue, portanto, nessa mesma ordem:
diéresediérese
preensãopreensão
hemostasiahemostasia
exposiçãoexposição
especialespecial
síntese.síntese.
73. O bisturi é constituído por um a caboO bisturi é constituído por um a cabo
reto com um encaixe em uma dasreto com um encaixe em uma das
extremidades para uma lâminaextremidades para uma lâmina
desmontável e descartável. Existem osdesmontável e descartável. Existem os
cabos número 3 (para lâminascabos número 3 (para lâminas
pequenas, em cirurgias delicadas) e 4pequenas, em cirurgias delicadas) e 4
(mais usado, para lâminas maiores).(mais usado, para lâminas maiores).
74. PreensãoPreensão
São instrumentos destinados a agarrar tecidos -São instrumentos destinados a agarrar tecidos -
pinças de dissecção. Auxiliares, geralmente sãopinças de dissecção. Auxiliares, geralmente são
usadas pelausadas pela mãomão esquerda, empunhadas comoesquerda, empunhadas como
se fossem um lápis. O modelo "dentes de rato" ése fossem um lápis. O modelo "dentes de rato" é
usado para procedimentos na pele ou parausado para procedimentos na pele ou para
agarrar materiais como campo e borrachas. Oagarrar materiais como campo e borrachas. O
outro modelo, anatômico, possui estriasoutro modelo, anatômico, possui estrias
transversais nas faces internas das pontas, e étransversais nas faces internas das pontas, e é
usado em procedimentos diversosusado em procedimentos diversos
75. HemostasiaHemostasia
Os instrumentos de hemostasia são as pinçasOs instrumentos de hemostasia são as pinças
hemostáticas, destinadas ao pinçamento dehemostáticas, destinadas ao pinçamento de
pequenos vasos sangrantes de ligadura e tambémpequenos vasos sangrantes de ligadura e também
para pinçar fios de sutura e tecidos orgânicospara pinçar fios de sutura e tecidos orgânicos
como aponeurose etc. São empunhados dacomo aponeurose etc. São empunhados da
mesma maneira que as tesouras e fecham-se emmesma maneira que as tesouras e fecham-se em
vários graus de pressão. Têm algumas variações,vários graus de pressão. Têm algumas variações,
no tamanho do cabo e da ponta, na forma dano tamanho do cabo e da ponta, na forma da
ponta (curva/reta) etc.ponta (curva/reta) etc.
76. ExposiçãoExposição
Compõem-se de instrumentos afastadores, elementos mecânicosCompõem-se de instrumentos afastadores, elementos mecânicos
para afastar os tecidos seccionados ou separados. Facilitam,para afastar os tecidos seccionados ou separados. Facilitam,
portanto, a operação. Compreendem dois tipos principais:portanto, a operação. Compreendem dois tipos principais:
dinâmicos e auto-estáticos. O primeiro inclui o afastador dedinâmicos e auto-estáticos. O primeiro inclui o afastador de
Farabeuf, usado para o afastamento de pele, subcutâneo eFarabeuf, usado para o afastamento de pele, subcutâneo e
músculos, em plano superficial. Tais afastadores exigem traçãomúsculos, em plano superficial. Tais afastadores exigem tração
manual contínua. Já os auto-estáticos são compostos de peçasmanual contínua. Já os auto-estáticos são compostos de peças
acopladas entre si, de tal modo que uma vez colocados e abertosacopladas entre si, de tal modo que uma vez colocados e abertos
eles se mantêm estáveiseles se mantêm estáveis
77. SínteseSíntese
São os instrumentos destinados a fazer a reunião dos tecidos.São os instrumentos destinados a fazer a reunião dos tecidos.
São compostos basicamente de porta-agulhas e agulhas. OSão compostos basicamente de porta-agulhas e agulhas. O
primeiro apresenta uma ponta destinada à apreensão daprimeiro apresenta uma ponta destinada à apreensão da
agulha e um cabo que gradua o fechamento doagulha e um cabo que gradua o fechamento do
instrumento. Pode ter ponta reta, curva ou angulada.instrumento. Pode ter ponta reta, curva ou angulada.
A agulha cirúrgica é uma pequena e fina haste de açoA agulha cirúrgica é uma pequena e fina haste de aço
polido, aguçada numa das extremidades e com um orifíciopolido, aguçada numa das extremidades e com um orifício
por onde se enfia ou se fixa o fio de sutura.por onde se enfia ou se fixa o fio de sutura.
78.
79. Posição decúbito dorsalPosição decúbito dorsal: É aquela em que o paciente se: É aquela em que o paciente se
encontra deitado de costas, com as pernas estendidas e osencontra deitado de costas, com as pernas estendidas e os
braços estendidos e apoiados em talas. O dorso dobraços estendidos e apoiados em talas. O dorso do
paciente e a coluna vertebral estão repousando napaciente e a coluna vertebral estão repousando na
superfície do colchão da mesa cirúrgica. Ex. Cesarianasuperfície do colchão da mesa cirúrgica. Ex. Cesariana.
80. Posição decúbito ventralPosição decúbito ventral:: O paciente fica deitado deO paciente fica deitado de
abdômen para baixo, com os braços estendidos para frenteabdômen para baixo, com os braços estendidos para frente
e apoiados em talas. O sistema respiratório fica maise apoiados em talas. O sistema respiratório fica mais
vulnerável na posição de decúbito ventral. Ex. Cirurgiasvulnerável na posição de decúbito ventral. Ex. Cirurgias
da coluna, Hérnia de disco.da coluna, Hérnia de disco.
81. Posição fowler ou sentadaPosição fowler ou sentada:: O paciente permanece semi-O paciente permanece semi-
sentado na mesa de operação. Posição utilizada parasentado na mesa de operação. Posição utilizada para
conforto do paciente quando há dispnéia. Ex. Dreno deconforto do paciente quando há dispnéia. Ex. Dreno de
TóraxTórax
82. Posição de litotômia ou GinecológicaPosição de litotômia ou Ginecológica: O paciente: O paciente
permanece em decúbito dorsal, com as pernaspermanece em decúbito dorsal, com as pernas
flexionadas, afastadas e apoiadas em perneirasflexionadas, afastadas e apoiadas em perneiras
acolchoadas, e os braços estendidos e apoiados. Ex.acolchoadas, e os braços estendidos e apoiados. Ex.
Histerectomia vaginal.Histerectomia vaginal.
83. Posição de canivete (kraske)Posição de canivete (kraske): O paciente se encontra em: O paciente se encontra em
decúbito ventral, com as coxas e pernas para fora da mesadecúbito ventral, com as coxas e pernas para fora da mesa
e o tórax sobre a mesa, a qual está levemente inclinada noe o tórax sobre a mesa, a qual está levemente inclinada no
sentido oposto das pernas, e os braços estendidos esentido oposto das pernas, e os braços estendidos e
apoiados em talas. Ex. Hemorroidectomia.apoiados em talas. Ex. Hemorroidectomia.
84. Posição lateral ou simsPosição lateral ou sims:: O paciente permanece emO paciente permanece em
decúbito lateral, esquerdo ou direito, com a perna quedecúbito lateral, esquerdo ou direito, com a perna que
está do lado de cima flexionada, afastada e apoiada naestá do lado de cima flexionada, afastada e apoiada na
superfície de repouso. Ex. Cirurgias renaissuperfície de repouso. Ex. Cirurgias renais.
85. Posição trendelenburgPosição trendelenburg:: É uma variação da posição deÉ uma variação da posição de
decúbito dorsal onde a parte superior do dorso édecúbito dorsal onde a parte superior do dorso é
abaixada e os pés são elevados. Ex. Posição utilizadaabaixada e os pés são elevados. Ex. Posição utilizada
para cirurgias de órgãos pélvicos, Laparotomia depara cirurgias de órgãos pélvicos, Laparotomia de
abdomên inferior.abdomên inferior.