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Assessoria em
Comunicação Integrada
7 de abril de 2015
Bullshit
Renato Cruz – Senac2
“Os reinos da publicidade e
das relações públicas, e nos
dias de hoje o reino
estreitamente relacionado da
política, são repletos de
instâncias de ‘bullshit’ tão
absolutas que podem ser
elencadas entre os paradigmas
mais indiscutíveis e clássicos
do conceito.”
Fonte: FRANKFURT, Harrry G. On bullshit.
Princeton: Princeton University Press, 2005.
Características
Renato Cruz – Senac3
 Falsificação intencional.
 Especialmente com palavras e atos
pretensiosos.
 Próxima da mentira.
 Falsificação dos próprios pensamentos,
sentimentos ou atitudes.
Fonte: FRANKFURT, Harrry G. On bullshit. Princeton: Princeton
University Press, 2005.
Diferente de mentira
Renato Cruz – Senac4
“Nosso país grande e abençoado, cujos Pais
Fundadores, sob a orientação divina,
criaram um novo começo para a raça
humana.”
– Discurso de 4 de Julho
“Me sinto como um cão atropelado”
– Fania Pascal
Fonte: FRANKFURT, Harrry G. On bullshit. Princeton: Princeton
University Press, 2005.
Causas
Renato Cruz – Senac5
“A ‘bullshit’ é inevitável nas circunstâncias que
exigem que alguém fale sem conhecer a respeito
daquilo que está falando.”
“A proliferação contemporânea de ‘bullshit’
também tem fontes mais profundas, nas várias
formas de ceticismo que negam que possamos ter
qualquer acesso confiável a uma realidade objetiva
e que, dessa forma, rejeitam a possibilidade de se
saber como as coisas realmente são.”
Fonte: FRANKFURT, Harrry G. On bullshit. Princeton: Princeton University
Press, 2005.
Pseudoevento
Renato Cruz – Senac6
 Acontecimento planejado com “o propósito imediato de ser
transmitido e reproduzido”.
 Um acidente de trem é um acontecimento real, mas uma entrevista é
um pseudoevento.
 O termo foi sugerido em 1961, pelo historiador Daniel Boorstin.
 “Enquanto a propaganda substitui opiniões por fatos, os
pseudoeventos são fatos sintéticos que influenciam indiretamente as
pessoas, fornecendo base ‘factual’ sobre a qual elas supostamente
compõem suas mentes.”
Fonte: DUARTE, Jorge (org.) Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia. 3.ª ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
Pesquisa e diagnóstico
Renato Cruz7
É preciso conhecer:
Missão, visão e valores;
Planejamento estratégico da organização – como a empresa
busca se posicionar e quais seus planos e metas futuras;
O setor de atuação – concorrentes, históricos e tendências;
O ambiente setorial – grupos de pressão, regulações;
Fonte: DUARTE, Jorge (org.) Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia. 3.ª ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
Pesquisa e diagnóstico
Renato Cruz – Senac8
É preciso conhecer (cont.):
A comunicação – como é feita a comunicação da organização junto
aos seus diversos públicos, quais ferramentas são utilizadas, se a
organização já realizou pesquisas para conhecer como sua marca e
produtos são percebidos;
A comunicação da concorrência – como ela tem se dado, tanto do
ponto de vista de posicionamento como de ferramentas;
A organização na mídia – qual o histórico da relação
organização/mídia.
Fonte: DUARTE, Jorge (org.) Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia. 3.ª ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
Análise e interpretação
Renato Cruz – Senac9
É preciso definir:
A partir dos pontos fortes, as mensagens que o trabalho junto à
imprensa deve reforçar para manter esses pontos;
A partir dos pontos fracos, o que precisa ser corrigido para
minimizá-los e não deixar que eles comprometam o todo;
A partir das oportunidades, as ações que podem gerar espaços de
divulgação na imprensa;
A partir das ameaças, como atuar para evitar que se concretizem e
quais as contraofensivas que poderiam ser implementadas.
Fonte: DUARTE, Jorge (org.) Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia. 3.ª ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
Relações com a imprensa
Renato Cruz – Senac10
O planejamento deve conter:
Mensagens-chave – quais são as mensagens que vão contribuir para
que a empresa tenha o posicionamento buscado e que devem ser sempre
disseminadas;
Veículos estratégicos – listar os veículos que têm coerência com o
posicionamento e objetivos buscados e com os quais a organização
deve estreitar relacionamento;
Preparação de porta-vozes – preparar as pessoas que vão falar em
nome da organização.
Fonte: DUARTE, Jorge (org.) Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia. 3.ª ed. São Paulo:
Atlas, 2010.

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Bullshit na comunicação

  • 2. Bullshit Renato Cruz – Senac2 “Os reinos da publicidade e das relações públicas, e nos dias de hoje o reino estreitamente relacionado da política, são repletos de instâncias de ‘bullshit’ tão absolutas que podem ser elencadas entre os paradigmas mais indiscutíveis e clássicos do conceito.” Fonte: FRANKFURT, Harrry G. On bullshit. Princeton: Princeton University Press, 2005.
  • 3. Características Renato Cruz – Senac3  Falsificação intencional.  Especialmente com palavras e atos pretensiosos.  Próxima da mentira.  Falsificação dos próprios pensamentos, sentimentos ou atitudes. Fonte: FRANKFURT, Harrry G. On bullshit. Princeton: Princeton University Press, 2005.
  • 4. Diferente de mentira Renato Cruz – Senac4 “Nosso país grande e abençoado, cujos Pais Fundadores, sob a orientação divina, criaram um novo começo para a raça humana.” – Discurso de 4 de Julho “Me sinto como um cão atropelado” – Fania Pascal Fonte: FRANKFURT, Harrry G. On bullshit. Princeton: Princeton University Press, 2005.
  • 5. Causas Renato Cruz – Senac5 “A ‘bullshit’ é inevitável nas circunstâncias que exigem que alguém fale sem conhecer a respeito daquilo que está falando.” “A proliferação contemporânea de ‘bullshit’ também tem fontes mais profundas, nas várias formas de ceticismo que negam que possamos ter qualquer acesso confiável a uma realidade objetiva e que, dessa forma, rejeitam a possibilidade de se saber como as coisas realmente são.” Fonte: FRANKFURT, Harrry G. On bullshit. Princeton: Princeton University Press, 2005.
  • 6. Pseudoevento Renato Cruz – Senac6  Acontecimento planejado com “o propósito imediato de ser transmitido e reproduzido”.  Um acidente de trem é um acontecimento real, mas uma entrevista é um pseudoevento.  O termo foi sugerido em 1961, pelo historiador Daniel Boorstin.  “Enquanto a propaganda substitui opiniões por fatos, os pseudoeventos são fatos sintéticos que influenciam indiretamente as pessoas, fornecendo base ‘factual’ sobre a qual elas supostamente compõem suas mentes.” Fonte: DUARTE, Jorge (org.) Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia. 3.ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
  • 7. Pesquisa e diagnóstico Renato Cruz7 É preciso conhecer: Missão, visão e valores; Planejamento estratégico da organização – como a empresa busca se posicionar e quais seus planos e metas futuras; O setor de atuação – concorrentes, históricos e tendências; O ambiente setorial – grupos de pressão, regulações; Fonte: DUARTE, Jorge (org.) Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia. 3.ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
  • 8. Pesquisa e diagnóstico Renato Cruz – Senac8 É preciso conhecer (cont.): A comunicação – como é feita a comunicação da organização junto aos seus diversos públicos, quais ferramentas são utilizadas, se a organização já realizou pesquisas para conhecer como sua marca e produtos são percebidos; A comunicação da concorrência – como ela tem se dado, tanto do ponto de vista de posicionamento como de ferramentas; A organização na mídia – qual o histórico da relação organização/mídia. Fonte: DUARTE, Jorge (org.) Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia. 3.ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
  • 9. Análise e interpretação Renato Cruz – Senac9 É preciso definir: A partir dos pontos fortes, as mensagens que o trabalho junto à imprensa deve reforçar para manter esses pontos; A partir dos pontos fracos, o que precisa ser corrigido para minimizá-los e não deixar que eles comprometam o todo; A partir das oportunidades, as ações que podem gerar espaços de divulgação na imprensa; A partir das ameaças, como atuar para evitar que se concretizem e quais as contraofensivas que poderiam ser implementadas. Fonte: DUARTE, Jorge (org.) Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia. 3.ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
  • 10. Relações com a imprensa Renato Cruz – Senac10 O planejamento deve conter: Mensagens-chave – quais são as mensagens que vão contribuir para que a empresa tenha o posicionamento buscado e que devem ser sempre disseminadas; Veículos estratégicos – listar os veículos que têm coerência com o posicionamento e objetivos buscados e com os quais a organização deve estreitar relacionamento; Preparação de porta-vozes – preparar as pessoas que vão falar em nome da organização. Fonte: DUARTE, Jorge (org.) Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia. 3.ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.