O documento discute os tipos de amostragem em pesquisa de mercado, incluindo amostragem probabilística, como aleatória simples e sistemática, e não probabilística, como por conveniência e por julgamento. Ele explica as vantagens da amostragem, como baixo custo e rapidez, e fornece detalhes sobre os diferentes métodos de amostragem.
2. Amostragem
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Processo de seleção de uma parcela de
indivíduos que preserva as mesmas
características ou atributos relevantes para a
pesquisa. Tais características são preservadas
para que possam ser descritas e estudadas
(estimadas) por meio da amostra.
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio
de Janeiro: Editora FGV, 2006.
3. Vantagens
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Custo baixo – trabalhar com amostras gera um menor investimento
do que realizar um censo com o universo de interesse (obter dados
com toda a população);
Rapidez – as amostras permitem maior agilidade no trabalho de
campo;
Viabilidade – para certos casos, a amostragem é o único método
viável, por exemplo, em testes destrutivos, para aferir e controlar a
qualidade dos produtos;
Qualidade – as amostras possibilitam coletas de dados mais
precisos, o que não pode ser garantido plenamente num censo.
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2006.
4. Tipos
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Probabilística – processo de seleção no qual cada unidade
amostral na população tem uma probabilidade conhecida e
diferente de zero de pertencer à amostra. A amostra é
estabelecida por meio de um sorteio aleatório dos elementos
que pertencem ao universo, garantindo assim uma seleção não
arbitrária e sem distorções.
Não probabilística – a probabilidade de seleção de cada
amostra da população é desconhecida para algumas ou para
todas as unidades da população. A amostragem não
probabilística adota um procedimento não aleatório de seleção
de amostras, ou seja, a escolha ocorre de forma arbitrária.
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2006.
5. Probabilística (I)
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Aleatória simples – conjunto de dados
extraídos ao acaso de uma população
finita, previamente definida, de modo que em
cada extração todos os elementos tenham a
mesma probabilidade de serem escolhidos;
Sistemática – os elementos da amostra serão
selecionadas aleatoriamente e será
estabelecido um intervalo entre esses
elementos;
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio
de Janeiro: Editora FGV, 2006.
6. Probabilística (II)
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Estratificada – a população é dividida em
grupos com características semelhantes e as
amostras simples são construídas com esses
grupos. Apesar de mais eficiente, é usada em
poucos casos;
Por conglomerados – em vez de elementos
isolados, selecionam-se grupos denominados
conglomerados, por
exemplo, quarteirões, bairros e
domicílios, sorteados para compor a amostra.
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2006.
7. Não Probabilística (I)
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Por conveniência – são selecionados os elementos de
uma população dos quais é mais fácil obter
informações. É o tipo mais frágil de
amostragem, apesar de economizar tempo e dinheiro;
Por julgamento – há uma seleção dos integrantes da
população que apresentam as melhores perspectivas
de fornecer as informações procuradas, da maneira
mais precisa possível. Como, por exemplo, em
entrevistas com especialistas e formadores de
opinião;
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2006.
8. Não Probabilística (II)
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Por cota – procura-se estabelecer uma amostra
que se identifique em alguns aspectos com o
universo pesquisado. Essa identificação pode
estar ligada a características
demográficas, psicográficas e comportamentais.
A quantidade a ser entrevistada é subjetiva, de
acordo com a necessidade da pesquisa. As cotas
são atribuídas de modo que a proporção dos
elementos da amostra seja a mesma que a
proporção de elementos da população com essa
característica.
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2006.