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Hepatocelular
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Hepática
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Marcadores de Lesão Hepatocelular
AminotransferasesAminotransferasesAminotransferasesAminotransferases
ALT / TGP AST / TGO
Marcadores de Lesão Hepatocelular
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Fígado
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> 2 < 2
Álcool
Cirrose
Vírus
Marcadores de Lesão Hepatocelular
> 1000 – 2000 U/l
> 10 vezes LSN
Hepatite viral aguda
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Hepatite medicamentosa (ex: acetaminofen)
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< 300 U/l
Hepatite Crônica
Hepatite Autoimune
Hemocromatose
Deficiência de Alfa1antitripsina
Cirrose
Hepatopatia alcoólica
Obstrução biliar
Doenças sistêmicas (DM, tireóide)
NASH
 Baixa especificidade: lesão musculatura estriada ou
cardíaca, hemólise, AVE, infarto renal,...
 Infiltração neoplásica maligna:
↑ ↑ ↑ LDH
↑ FA
Marcadores de Lesão Hepatocelular
Desidrogenase LáticaDesidrogenase LáticaDesidrogenase LáticaDesidrogenase Lática
Bilirrubinas
Fosfatase Alcalina
Gama Glutamil Transpeptidase
5`- Nucleotidase
Marcadores de Colestase
Marcadores de Colestase
BilirrubinasBilirrubinasBilirrubinasBilirrubinas
Hemoglobina
Hemácias velhas
70%
Hemácias jovens destruídas
10-20%
Hemólise intravascular
Variável
Extravasamento de sangue
Variável
SRE
MO
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Cels Tub. Renais
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Catalase
Triptofano-pirrolase,…
Marcadores de Colestase
Hemoglobina
Biliverdina
Bilirrubina
Hemeoxigenase
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Monóxido de Carbono
Biliverdina Redutase
Albumina
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albumina-bilirrubina
Albumina
Bilirrubina
não
conjugada
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Glicuroniltransferase
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BilirrubinaBilirrubina
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Fosfatase AlcalinaFosfatase AlcalinaFosfatase AlcalinaFosfatase Alcalina
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FosfataseFosfatase
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FosfataseFosfatase
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5`- NT5`- NT5`- NT5`- NTGGTGGTGGTGGT
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5`- Nucleotidase5`- Nucleotidase5`- Nucleotidase5`- Nucleotidase
Gama GlutamilGama Glutamil
TranspeptidaseTranspeptidase
Gama GlutamilGama Glutamil
TranspeptidaseTranspeptidase
Perda da capacidade funcional do órgão
Marcadores de Síntese Hepática
Insuficiência Hepática
AlbuminaAlbuminaAlbuminaAlbumina TAPTAPTAPTAP
 Indicador de gravidade na disfunção
hepática crônica
 Baixa sensibilidade na fase aguda da
insuficiência hepática
Marcadores de Síntese Hepática
AlbuminaAlbuminaAlbuminaAlbumina
Meia-vida: 3 a 4 semanas
HIPOALBUMINEMIA
Hepatopatias
Desnutrição
Enteropatia perdedora de proteina
Síndrome nefrótica
Marcadores de Síntese Hepática
AlbuminaAlbuminaAlbuminaAlbumina
 Fígado é o principal responsável por produzir
todos os fatores de coagulação, exceto VIII
 Fatores - VII, IX, X, e Protrombina
Marcadores de Síntese Hepática
TAPTAPTAPTAP
Vitamina K
Tempo de protrombina = segundos
Atividade de protrombina = %
INR = “International Normalized Ratio”
(TAP do paciente x TAP controle)
Marcadores de Síntese Hepática
TAPTAPTAPTAP
Diagnóstico Diferencial
 Hepatopatia
 Medicamentos
 CID
 Síndrome disabsortiva
 Síndrome colestática
 Desnutrição
Marcadores de Síntese Hepática
TAP alteradoTAP alterado
Diagnóstico Diferencial
 Síndrome disabsortiva
 Síndrome colestática
 Desnutrição
Vitamina K parenteral
Melhora TAP em
30% / 24 hs
Marcadores de Síntese Hepática
TAP alteradoTAP alterado
Indicadores de Prognóstico
Classificação de Child-PughClassificação de Child-Pugh
Child CG, Turcotte JG. The Liver and Portal Hypertension
1964
Child-Turcotte, 1964
Albumina
Bilirrubina
Ascite
Encefalopatia
Estado nutricional
Pugh, 1973
Albumina
Bilirrubina
Ascite
Encefalopatia
TAP
Pugh RNH, et al. Br J Surg 1973
Classificação de Child-Pugh
Indicadores de Prognóstico
Parâmetros
Ascite Ausente leve moderada
Encefalopatia Ausente Grau I / II Grau III / IV
Albumina > 3,5 2,8 – 3,5 < 2,8
Bilirrubina ≤ 2 2 - 3 > 3
TAP 1 - 3 4 - 6 > 6
PONTOS 1 2 3
Indicadores de Prognóstico
Até 6 pontos Child A Compensado
7 a 9 pontos Child B
Comprometimeto
funcional importante
10 a 15 pontos Child C Descompensado
 Predizer sobrevida a curto prazo (3 meses) em
pacientes cirróticos candidatos ao TIPS
 Avaliação de prognóstico em cirróticos de um modo
geral
 Seleção de pacientes para Transplante Hepático
(UNOS*)
*United Network for Organ Sharing
Indicadores de Prognóstico
MELDMELD
“Model for End-stage
Liver Disease”
Mayo Clinic
 Creatinina
 Bilirrubina
 INR
Indicadores de Prognóstico
MELDMELD
Dados
objetivos
Indicadores de Prognóstico
MELDMELD
0.957 x Loge(creatinina mg/dL)
+ 0.378 x Loge(bilirubina mg/dL)
+ 1.120 x Loge(INR)
+ 0.643
3437 pacientes na lista para transplante hepático
Mortalidade em 3 meses aumenta proporcionalmente
ao escore obtido no MELD
Indicadores de Prognóstico
MELDMELD
MELD < 9 Mortalidade 1,9%
MELD > 40 Mortalidade 71,3%
Wiesner R et al. Gastroenterology 2003
 As Provas de Função Hepática são úteis para
avaliação inicial e acompanhamento do paciente
com doença hepática e das vias biliares e
dividem-se em 3 grupos:
Conclusões
Marcadores de Lesão
Hepatocelular
Marcadores de Colestase
Marcadores de Síntese
Hepática
 Os marcadores de lesão hepatocelular são
representados principalmente pelas
aminotransferases (AST e ALT) e indicam
inflamação ou necrose dos hepatócitos.
 Os marcadores de colestase sugerem obstrução
ao fluxo biliar intra ou extra-hepático e são
representados por bilirrubinas, FA, GGT e 5’NT.
 Os principais marcadores de síntese hepática
são albumina e TAP, que quando alterados,
indicam disfunção hepática.
Conclusões
 As alterações laboratoriais isoladamente não
definem a etiologia da hepatopatia, devendo ser
interpretadas em conjunto e associadas à anamnese
e exame físico.
 Child-Pugh é um escore antigo, de amplo uso ainda
hoje, que associa parâmetros clínicos (ascite e
encefalopatia) com alterações laboratoriais (TAP,
bilirrubina e albumina) para determinar prognóstico
da hepatopatia.
 MELD é escore mais recente, baseado em dados
laboratoriais objetivos (bilirrubina, creatinina e INR),
cada vez mais indicado na prática clínica
(Transplante hepático).
Conclusões
ESÔFAGO
Aspectos Gerais
 Diagnóstico através da anamnese é possível em aproximadamente 80%
dos casos
 Queixas principais – disfagia, odinofagia, pseudodisfagia, globus
histericus e pirose
 Funções Básicas do esôfago – transporte do bolo alimentar e prevenção
do refluxo gastroesofágico
 Exame físico – abaulamento cervical por divertículos esofagianos,
linfonodomegalis cervicais ou supraclaviculares e tempo de deglutição
prolongado (> 12 s)
 Endoscopia e Radiologia
 Compostos baritados são tóxicos
 Sulfato de Bário não absorvível, não sendo, por isso, tóxico
Aspectos Gerais
Exames Complementares
Deglutograma / esofagografia
 Detecção de membranas esofágicas, acalásia, espasmo
cricofaríngeo, fístulas traqueobrônquicas, fissura palatina
Exames Complementares
Endoscopia digestiva alta (histopatológico)
Exames Complementares
Endoscopia digestiva alta (histopatológico)
 Avaliação de dor, disfagia, identificação de anormalidades estruturais,
identificação de sangramentos ou para a obtenção de biópsias
Exames Complementares
Endoscopia digestiva alta
Exames Complementares
Manometria esofagiana
 Avaliação da pressão do esfincteres esofagianos superior e inferior e
avaliação dos movimentos peristálticos
Exames Complementares
pHmetria
 Avaliação de Refluxo
gastroesofagiano
Teste de Bernstein
 Detecção de esofagite através
da perfusão do esôfago com
ácido clorídrico e sôro
fisiológico alternadamente
ESTÔMAGO
Aspectos Gerais
Principais Exames
Endoscopia Digestiva Alta
Seriografia Esôfagogastroduodenal
Exames Complementares
Endoscopia digestiva alta (histopatológico)
Exames Complementares
Endoscopia digestiva alta (histopatológico)
Exames Complementares
Seriografia esofagogastroduodenal
Exames Complementares
Exames Complementares
Síndrome de Zollinger-Ellison
• Definição – doença ulcerosa grave e hipersecreção ácida consequente a
hiperprodução de gastrina por gastrinoma
• GASTRINA sérica elevada –
40% dos pacientes - > 1000pg/mm (normal < 100 pg/mL) e pH
gástrico < 2,5
60% dos pacientes – de 101 a 999 pg/mL e pH < 2,5
• Teste de estimulação pela secretina – estímulo ao aumento de gastrina
muito significativo no portador de SZE
• Após o diagnóstico, o gastrinoma deve ser procurado – angiografia, TC
e US endoscópico. Teste mais sensível – cintilografia de receptores de
somatostatina.
Exames Complementares
 Sangue oculto – presença de sangue nas fezes – baixa especificidade
 Parasitológico de fezes – fezes frescas - deve ser solicitado na
abordagem das diarréias crônicas
 Leucócitos fecais – indicam processo inflamatório agudo
 Gordura fecal – sensibilidade elevada quando gordura fecal > 10g/24 h
 Coprocultura – diarréia infecciosa invasiva (Shigella, Salmonella,
Klebsiella, Staphilococcus aureus, Clostridium difficile, etc.)
Exames Complementares
 Parasitológico de fezes (3 amostras) MIF – deve ser solicitado na abordagem das diarréias
crônicas - Como estão presentes amostras de fezes de 3 dias diferentes, a sensibilidade do
exame aumenta.
 As amostras de fezes são colhidas durante 3 dias consecutivos ou não (emissões diferentes),
em líquido conservante MIF (Merthiolate-Iodo-Formol). No casos de fezes sólidas ou
pastosas, deverá ser considerada como medida uma colher fornecida com o frasco de coleta
de cada emissão. Se as fezes estiverem liqüefeitas, deverão ser coletados aproximadamente
2 ml de cada emissão.
 As fezes deverão ser colocadas em um frasco com líquido conservante (MIF), tendo-se o
cuidado de colocar pequenas porções de fezes de 3 emissões diferentes, misturando bem
todas as fezes. Deve-se evitar encher demais o frasco, pois as fezes devem ficar totalmente
cobertas pelo líquido conservante. Manter em local fresco. Contra-indicados laxantes e
enemas. O paciente não deve ter sido submetido a contrastes radiológicos nos 3 dias
anteriores à coleta.

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Laboratório em Gastroenterologia

  • 1. LABORATÓRIO EM GASTROENTEROLOGIA Cláudio G. de Figueiredo Mendes 8a enfermaria Santa Casa do Rio de Janeiro
  • 2. IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE E DO EXAME FÍSICO NA MEDICINA
  • 3. SINTOMAS QUE INDICAM DOENÇA GASTROINTESTINAL QUEIMAÇÃO DISTÚRBIOS DE DEGLUTIÇÃO DOR TORÁCICA SOLUÇOS NÁUSEAS VÔMITOS DIARRÉIA CONSTIPAÇÃO DOR ABDOMINAL PERDA DE PESO SANGRAMENTO DIGESTIVO
  • 4. IntroduçãoIntrodução • Exames laboratoriais - como e quando solicitar • Custo • Hepatograma / provas ou testes de função hepática • Coagulograma • “hemograma completo” • Diagnóstico etiológico
  • 6.  Funções vitais (metabolismo, síntese e excreção)  Mecanismos diversos de lesão hepática  Grande reserva funcional
  • 8. ALT / TGP AST / TGO  Limite superior da normalidade: 40-60U/l  Valores elevados: lesão hepatocitária (necrose ou inflamação) Marcadores de Lesão Hepatocelular AminotransferasesAminotransferasesAminotransferasesAminotransferases
  • 9. ALT / TGP AST / TGO Marcadores de Lesão Hepatocelular Citoplasmática Fígado Citoplasmática, mitocondrial Fígado, rins, pâncreas, coração, musculatura estriada, hemácias
  • 10. Quantificação das aminotransferases  Valor absoluto não tem relação direta com gravidade da hepatopatia  Auxilia diagnóstico etiológico Marcadores de Lesão Hepatocelular
  • 11. Deficiência de piridoxina Marcadores de Lesão Hepatocelular Relação AST / ALTRelação AST / ALT > 2 < 2 Álcool Cirrose Vírus
  • 12. Marcadores de Lesão Hepatocelular > 1000 – 2000 U/l > 10 vezes LSN Hepatite viral aguda Lesão isquêmica Hepatite medicamentosa (ex: acetaminofen)
  • 13. Marcadores de Lesão Hepatocelular < 300 U/l Hepatite Crônica Hepatite Autoimune Hemocromatose Deficiência de Alfa1antitripsina Cirrose Hepatopatia alcoólica Obstrução biliar Doenças sistêmicas (DM, tireóide) NASH
  • 14.  Baixa especificidade: lesão musculatura estriada ou cardíaca, hemólise, AVE, infarto renal,...  Infiltração neoplásica maligna: ↑ ↑ ↑ LDH ↑ FA Marcadores de Lesão Hepatocelular Desidrogenase LáticaDesidrogenase LáticaDesidrogenase LáticaDesidrogenase Lática
  • 15. Bilirrubinas Fosfatase Alcalina Gama Glutamil Transpeptidase 5`- Nucleotidase Marcadores de Colestase
  • 16. Marcadores de Colestase BilirrubinasBilirrubinasBilirrubinasBilirrubinas Hemoglobina Hemácias velhas 70% Hemácias jovens destruídas 10-20% Hemólise intravascular Variável Extravasamento de sangue Variável SRE MO Hepatócitos e Cels Tub. Renais Macrófagos do conjuntivo Citocromo P-450 Catalase Triptofano-pirrolase,…
  • 18. Marcadores de Colestase Dissociação do complexo albumina-bilirrubina Albumina Bilirrubina não conjugada Plasma 40% Ligandina Conjugação com o ácido glicurônico Glicuroniltransferase
  • 20. Marcadores de Colestase HiperbilirrubinemiaHiperbilirrubinemia IndiretaIndireta HiperbilirrubinemiaHiperbilirrubinemia IndiretaIndireta Aumento da Produção Hemólise Eritropoiese ineficaz Reabsorção hematoma Déficit de Captação/Conjugação Sd. de Gilbert Crigler-Najjar tipo I Crigler-Najjar tipo II
  • 21. Obstrução ao fluxo biliar intra ou extra-hepático Hepatite Cirrose Biliar Primária Colangite Esclerosante Litíase Neoplasia Pancreatite Marcadores de Colestase HiperbilirrubinemiaHiperbilirrubinemia DiretaDireta HiperbilirrubinemiaHiperbilirrubinemia DiretaDireta
  • 22. Membrana canalicular do hepatócito Obstrução ductos biliares (intra ou extra- hepáticos) Marcadores de Colestase Fosfatase AlcalinaFosfatase AlcalinaFosfatase AlcalinaFosfatase Alcalina CEP CBP Obstrução neoplásica Litíase biliar Hepatite Cirrose
  • 23. Baixa especificidade: Ossos, rim, intestino, placenta, leucócitos, doenças neoplásicas Anamnese e exame físico Outras enzimas de colestase Marcadores de Colestase FosfataseFosfatase AlcalinaAlcalina FosfataseFosfatase AlcalinaAlcalina Elevação da FA é de origem colestática??? 5`- NT5`- NT5`- NT5`- NTGGTGGTGGTGGT
  • 24. Enzimas canaliculares Ajudam a confirmar origem colestática da FA GGT: uso de álcool Marcadores de Colestase 5`- Nucleotidase5`- Nucleotidase5`- Nucleotidase5`- Nucleotidase Gama GlutamilGama Glutamil TranspeptidaseTranspeptidase Gama GlutamilGama Glutamil TranspeptidaseTranspeptidase
  • 25. Perda da capacidade funcional do órgão Marcadores de Síntese Hepática Insuficiência Hepática AlbuminaAlbuminaAlbuminaAlbumina TAPTAPTAPTAP
  • 26.  Indicador de gravidade na disfunção hepática crônica  Baixa sensibilidade na fase aguda da insuficiência hepática Marcadores de Síntese Hepática AlbuminaAlbuminaAlbuminaAlbumina Meia-vida: 3 a 4 semanas
  • 27. HIPOALBUMINEMIA Hepatopatias Desnutrição Enteropatia perdedora de proteina Síndrome nefrótica Marcadores de Síntese Hepática AlbuminaAlbuminaAlbuminaAlbumina
  • 28.  Fígado é o principal responsável por produzir todos os fatores de coagulação, exceto VIII  Fatores - VII, IX, X, e Protrombina Marcadores de Síntese Hepática TAPTAPTAPTAP Vitamina K
  • 29. Tempo de protrombina = segundos Atividade de protrombina = % INR = “International Normalized Ratio” (TAP do paciente x TAP controle) Marcadores de Síntese Hepática TAPTAPTAPTAP
  • 30. Diagnóstico Diferencial  Hepatopatia  Medicamentos  CID  Síndrome disabsortiva  Síndrome colestática  Desnutrição Marcadores de Síntese Hepática TAP alteradoTAP alterado
  • 31. Diagnóstico Diferencial  Síndrome disabsortiva  Síndrome colestática  Desnutrição Vitamina K parenteral Melhora TAP em 30% / 24 hs Marcadores de Síntese Hepática TAP alteradoTAP alterado
  • 32. Indicadores de Prognóstico Classificação de Child-PughClassificação de Child-Pugh Child CG, Turcotte JG. The Liver and Portal Hypertension 1964 Child-Turcotte, 1964 Albumina Bilirrubina Ascite Encefalopatia Estado nutricional Pugh, 1973 Albumina Bilirrubina Ascite Encefalopatia TAP Pugh RNH, et al. Br J Surg 1973
  • 33. Classificação de Child-Pugh Indicadores de Prognóstico Parâmetros Ascite Ausente leve moderada Encefalopatia Ausente Grau I / II Grau III / IV Albumina > 3,5 2,8 – 3,5 < 2,8 Bilirrubina ≤ 2 2 - 3 > 3 TAP 1 - 3 4 - 6 > 6 PONTOS 1 2 3
  • 34. Indicadores de Prognóstico Até 6 pontos Child A Compensado 7 a 9 pontos Child B Comprometimeto funcional importante 10 a 15 pontos Child C Descompensado
  • 35.  Predizer sobrevida a curto prazo (3 meses) em pacientes cirróticos candidatos ao TIPS  Avaliação de prognóstico em cirróticos de um modo geral  Seleção de pacientes para Transplante Hepático (UNOS*) *United Network for Organ Sharing Indicadores de Prognóstico MELDMELD “Model for End-stage Liver Disease” Mayo Clinic
  • 36.  Creatinina  Bilirrubina  INR Indicadores de Prognóstico MELDMELD Dados objetivos
  • 37. Indicadores de Prognóstico MELDMELD 0.957 x Loge(creatinina mg/dL) + 0.378 x Loge(bilirubina mg/dL) + 1.120 x Loge(INR) + 0.643
  • 38. 3437 pacientes na lista para transplante hepático Mortalidade em 3 meses aumenta proporcionalmente ao escore obtido no MELD Indicadores de Prognóstico MELDMELD MELD < 9 Mortalidade 1,9% MELD > 40 Mortalidade 71,3% Wiesner R et al. Gastroenterology 2003
  • 39.  As Provas de Função Hepática são úteis para avaliação inicial e acompanhamento do paciente com doença hepática e das vias biliares e dividem-se em 3 grupos: Conclusões Marcadores de Lesão Hepatocelular Marcadores de Colestase Marcadores de Síntese Hepática
  • 40.  Os marcadores de lesão hepatocelular são representados principalmente pelas aminotransferases (AST e ALT) e indicam inflamação ou necrose dos hepatócitos.  Os marcadores de colestase sugerem obstrução ao fluxo biliar intra ou extra-hepático e são representados por bilirrubinas, FA, GGT e 5’NT.  Os principais marcadores de síntese hepática são albumina e TAP, que quando alterados, indicam disfunção hepática. Conclusões
  • 41.  As alterações laboratoriais isoladamente não definem a etiologia da hepatopatia, devendo ser interpretadas em conjunto e associadas à anamnese e exame físico.  Child-Pugh é um escore antigo, de amplo uso ainda hoje, que associa parâmetros clínicos (ascite e encefalopatia) com alterações laboratoriais (TAP, bilirrubina e albumina) para determinar prognóstico da hepatopatia.  MELD é escore mais recente, baseado em dados laboratoriais objetivos (bilirrubina, creatinina e INR), cada vez mais indicado na prática clínica (Transplante hepático). Conclusões
  • 43. Aspectos Gerais  Diagnóstico através da anamnese é possível em aproximadamente 80% dos casos  Queixas principais – disfagia, odinofagia, pseudodisfagia, globus histericus e pirose  Funções Básicas do esôfago – transporte do bolo alimentar e prevenção do refluxo gastroesofágico  Exame físico – abaulamento cervical por divertículos esofagianos, linfonodomegalis cervicais ou supraclaviculares e tempo de deglutição prolongado (> 12 s)  Endoscopia e Radiologia
  • 44.  Compostos baritados são tóxicos  Sulfato de Bário não absorvível, não sendo, por isso, tóxico Aspectos Gerais
  • 45. Exames Complementares Deglutograma / esofagografia  Detecção de membranas esofágicas, acalásia, espasmo cricofaríngeo, fístulas traqueobrônquicas, fissura palatina
  • 47. Exames Complementares Endoscopia digestiva alta (histopatológico)  Avaliação de dor, disfagia, identificação de anormalidades estruturais, identificação de sangramentos ou para a obtenção de biópsias
  • 49. Exames Complementares Manometria esofagiana  Avaliação da pressão do esfincteres esofagianos superior e inferior e avaliação dos movimentos peristálticos
  • 50. Exames Complementares pHmetria  Avaliação de Refluxo gastroesofagiano Teste de Bernstein  Detecção de esofagite através da perfusão do esôfago com ácido clorídrico e sôro fisiológico alternadamente
  • 52. Aspectos Gerais Principais Exames Endoscopia Digestiva Alta Seriografia Esôfagogastroduodenal
  • 56. Exames Complementares Síndrome de Zollinger-Ellison • Definição – doença ulcerosa grave e hipersecreção ácida consequente a hiperprodução de gastrina por gastrinoma • GASTRINA sérica elevada – 40% dos pacientes - > 1000pg/mm (normal < 100 pg/mL) e pH gástrico < 2,5 60% dos pacientes – de 101 a 999 pg/mL e pH < 2,5 • Teste de estimulação pela secretina – estímulo ao aumento de gastrina muito significativo no portador de SZE • Após o diagnóstico, o gastrinoma deve ser procurado – angiografia, TC e US endoscópico. Teste mais sensível – cintilografia de receptores de somatostatina.
  • 57. Exames Complementares  Sangue oculto – presença de sangue nas fezes – baixa especificidade  Parasitológico de fezes – fezes frescas - deve ser solicitado na abordagem das diarréias crônicas  Leucócitos fecais – indicam processo inflamatório agudo  Gordura fecal – sensibilidade elevada quando gordura fecal > 10g/24 h  Coprocultura – diarréia infecciosa invasiva (Shigella, Salmonella, Klebsiella, Staphilococcus aureus, Clostridium difficile, etc.)
  • 58. Exames Complementares  Parasitológico de fezes (3 amostras) MIF – deve ser solicitado na abordagem das diarréias crônicas - Como estão presentes amostras de fezes de 3 dias diferentes, a sensibilidade do exame aumenta.  As amostras de fezes são colhidas durante 3 dias consecutivos ou não (emissões diferentes), em líquido conservante MIF (Merthiolate-Iodo-Formol). No casos de fezes sólidas ou pastosas, deverá ser considerada como medida uma colher fornecida com o frasco de coleta de cada emissão. Se as fezes estiverem liqüefeitas, deverão ser coletados aproximadamente 2 ml de cada emissão.  As fezes deverão ser colocadas em um frasco com líquido conservante (MIF), tendo-se o cuidado de colocar pequenas porções de fezes de 3 emissões diferentes, misturando bem todas as fezes. Deve-se evitar encher demais o frasco, pois as fezes devem ficar totalmente cobertas pelo líquido conservante. Manter em local fresco. Contra-indicados laxantes e enemas. O paciente não deve ter sido submetido a contrastes radiológicos nos 3 dias anteriores à coleta.