O documento descreve o Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (SNIPC) do IBGE, que produz índices de preços para acompanhar a variação de preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias. O SNIPC calcula dois índices nacionais: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O IPCA de setembro de 2012 apresentou alta de 0,57%, puxado principalmente pelo grupo
1. Indicadores IBGE
Sistema Nacional de Índices
de Preços ao Consumidor
IPCA INPC
Setembro de 2012
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
2. Presidenta da República Indicadores IBGE
Dilma Rousseff
Plano de divulgação:
Trabalho e rendimento
Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão Pesquisa mensal de emprego
Miriam Belchior Agropecuária
Estatística da produção agrícola *
Estatística da produção pecuária *
INSTITUTO BRASILEIRO DE Indústria
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Pesquisa industrial mensal: emprego e salário
Pesquisa industrial mensal: produção física Brasil
Presidenta
Pesquisa industrial mensal: produção física regional
Wasmália Bivar Comércio
Diretor - Executivo Pesquisa mensal de comércio
Nuno Duarte da Costa Bittencourt Índices, preços e custos
Índice de preços ao produtor – indústrias de
transformação
Sistema nacional de índices de preços ao consumidor:
ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES INPC - IPCA
Sistema nacional de índices de preços ao consumidor:
Diretoria de Pesquisas IPCA-E
Marcia Maria Melo Quintslr Sistema nacional de pesquisa de custos e índices da
construção civil
Diretoria de Geociências
Contas nacionais trimestrais
Waldih João Scandar Neto
Contas nacionais trimestrais: indicadores de volume e
Diretoria de Informática valores correntes
Paulo César Moraes Simões
* Continuação de: Estatística da produção agropecuária, a
Centro de Documentação e Disseminação de partir de janeiro de 2006
Informações
David Wu Tai
Escola Nacional de Ciências Estatísticas
Denise Britz do Nascimento Silva
Iniciado em 1982, com a divulgação de indicadores sobre
UNIDADE RESPONSÁVEL trabalho e rendimento, indústria e preços, o periódico
Diretoria de Pesquisas Indicadores IBGE incorporou no decorrer da década de
80 informações sobre agropecuária e produto interno
Coordenação de Índices de Preços bruto. A partir de 1991, foi subdividido em fascículos por
Eulina Nunes dos Santos assuntos específicos, que incluem tabelas de resultados,
comentários e notas metodológicas. As informações
EQUIPE TÉCNICA apresentadas estão disponíveis em diferentes níveis
geográficos: nacional, regional e metropolitano, variando
Gerência : Irene Maria Machado de Aguiar
por fascículo.
Colaboradores: Augusto Sérgio Lago de Oliveira
Cláudio Mendes de Alcântara
3. SUMÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR - SNIPC....................................3
COMENTÁRIOS.............................................................................................................................................7
TABELAS CONJUNTURAIS.......................................................................................................................12
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4. SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR
SNIPC
DESCRIÇÃO
- Descrição Sumária
O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC consiste em uma combinação de
processos destinados a produzir índices de preços ao consumidor. O objetivo é acompanhar a variação de
preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias.
O sistema abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife,
São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. É
a partir da agregação dos índices regionais referentes a uma mesma faixa de renda que se obtém o índice
nacional.
Os índices mensais resultam, regra geral, da comparação dos preços vigentes nos 30 (trinta) dias do
período de referência com os 30 (trinta) do período base. A coleta integral de preços se dá a cada período
de 30 (trinta) dias que é segmentado, sem interrupção, em 4 (quatro) subperíodos. Cada um deles contém
cerca de 7 (sete) dias com datas definidas através do Calendário Anual de Coleta do SNIPC.
Em um subperíodo efetua-se a coleta de uma quarta parte fixa de estabelecimentos. Desta forma, é
possível extrair do sistema índices com períodos base e de referência de 30 (trinta) dias ao final de cada
conjunto de quatro subperíodos.
Os índices podem ser obtidos para diversas populações-objetivo desde que estejam disponíveis as
respectivas estruturas de ponderações correspondentes a famílias de diferentes faixas de rendimento
mensal.
Do ponto de vista temporal, além dos índices mensais, podem ser calculadas as variações de preços
ocorridas em 2 (dois) meses ou mais, a partir das séries históricas produzidas.
Ressaltando que o sistema, na forma como é montado, possibilita várias alternativas de cálculo de
índices, passamos a descrever, abaixo, os Índices Nacionais de Preços ao Consumidor:
Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC e
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA;
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5. - Descrição Atual
O INPC e o IPCA são calculados de forma contínua e sistemática para as áreas abrangidas pelo sistema.
A população-objetivo do INPC é referente a famílias residentes nas áreas urbanas das regiões de
abrangência do SNIPC com rendimentos de 1 (hum) e 5 (cinco) salários-mínimos e cujos chefes são
assalariados; e a do IPCA é referente a famílias residentes nas áreas urbanas das regiões de abrangência
do SNIPC com rendimentos de 1 (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de
rendimentos.
Para cada região são utilizadas as informações das seguintes pesquisas básicas:
PESQUISA DE ORÇAMENTOS FAMILIARES - POF
Realizada no período compreendido entre julho de 2002 a junho de 2003.
Forneceu as estruturas de ponderação das populações-objetivo.
PESQUISA DE LOCAIS DE COMPRA - PLC
Realizada no período de maio a junho de 1988. Forneceu o cadastro de informantes da pesquisa, cuja
manutenção é contínua.
PESQUISA DE ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS - PEPS
Realizada na época de implantação de cada uma das regiões para todos os produtos e serviços constantes
da estrutura de ponderações. Forneceu o cadastro de produtos e serviços pesquisado, que é
permanentemente atualizado com o objetivo de acompanhar a dinâmica de mercado.
PRINCIPAIS VARIÁVEIS INVESTIGADAS E UNIDADES DE INVESTIGAÇÃO
Os preços obtidos são os efetivamente cobrados ao consumidor, para pagamento à vista.
A Pesquisa é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios e
concessionárias de serviços públicos.
ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA
Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém,
Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.
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6. PERIODICIDADE
Mensal
METODOLOGIA
Os índices são calculados para cada região. A partir dos preços coletados mensalmente, obtém-se, na
primeira etapa de síntese, as estimativas dos movimentos de preços referentes a cada produto pesquisado.
Tais estimativas são obtidas através do cálculo da média aritmética simples de preços dos locais da
amostra do produto que, comparadas em dois meses consecutivos, resultam no relativo das médias.
Agregando-se os relativos dos produtos através da média geométrica é calculada a variação de preços de
cada subitem, que se constitui na menor agregação do índice que possui ponderação explícita.
A partir daí é aplicada a fórmula Laspeyres, obtendo-se todos os demais níveis de agregação da estrutura
item, subgrupo, grupo e, por fim, o índice geral da região.
Os índices nacionais INPC e IPCA são calculados a partir dos resultados dos índices regionais,
utilizando-se a média aritmética ponderada.
A variável de ponderação do INPC é a "População Residente Urbana" (Pesquisa de Orçamentos
Familiares - POF - 2008-2009) e a do IPCA "Rendimento Familiar Monetário Disponível " (Pesquisa de
Orçamentos Familiares - POF - 2008-2009).
ÉPOCA DE COLETA
O período de coleta do INPC e do IPCA estende-se, em geral, do dia 01 a 30 do mês de referência.
TEMPO PREVISTO ENTRE COLETA E DIVULGAÇÃO
Aproximadamente 8 (oito) dias Úteis.
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7. INÍCIO DA PESQUISA
Janeiro/1979 - Rio de Janeiro;
Junho/1979 - Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife;
Janeiro/1980 - São Paulo, Brasília e Belém;
Outubro/1980 - Fortaleza, Salvador e Curitiba;
Janeiro/1991 - Goiânia;
A série Brasil encontra-se disponível a partir de setembro de 1981.
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8. COMENTÁRIOS
setembro de 2012
ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO - IPCA
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de setembro
apresentou variação de 0,57% e ficou 0,16 ponto percentual acima da taxa de 0,41% registrada em agosto.
Com o resultado de setembro o acumulado no ano foi para 3,77%, bem abaixo dos 4,97% registrados em
igual período do ano anterior. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,28%, um
pouco acima dos 5,24% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2011 a taxa
havia ficado em 0,53%.
Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de
agosto a 27 de setembro de 2012 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de julho a 27 de
agosto de 2012 (base).
Os alimentos se mantiveram na liderança dos resultados de grupos, conforme mostra a tabela
a seguir, apresentando alta 1,26%.
Variação (%) Impacto (P.P)
Grupo
Agosto Setembro Agosto Setembro
Índice Geral 0,41 0,57 0,41 0,57
Alimentação e Bebidas 0,88 1,26 0,21 0,30
Habitação 0,22 0,71 0,03 0,10
Artigos de Residência 0,40 0,18 0,02 0,01
Vestuário 0,19 0,89 0,01 0,06
Transportes 0,06 -0,08 0,01 -0,02
Saúde e Cuidados Pessoais 0,53 0,32 0,06 0,04
Despesas Pessoais 0,42 0,73 0,04 0,08
Educação 0,51 0,10 0,02 0,00
Comunicação -0,01 0,03 0,00 0,00
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9. Além de se constituir no mais elevado resultado, o grupo alimentação e bebidas ficou 0,38
ponto percentual acima da taxa de 0,88% do mês anterior. Com impacto de 0,30 ponto percentual, foi
responsável por 53% do IPCA de setembro, mais do que a metade. Nas regiões metropolitanas de Recife
e Fortaleza a alta chegou a 2,01% e 2,04%, respectivamente. A menor elevação nos preços dos
alimentos foi registrada em Curitiba, ao contrário do mês anterior, quando se destacou pelo maior
resultado (1,30%), mesmo assim a alta chegou a 0,90%.
Embora o tomate, na dianteira dos principais impactos individuais nos índices dos últimos
meses, tenha revertido a fase de crescimento de preços e apresentado queda de 12,88%, exercendo o
principal impacto para baixo em setembro (-0,05 ponto percentual), outros alimentos tiveram forte
influência no índice. O principal foi o item carnes, cujos preços subiram 2,27%, gerando impacto de 0,06
ponto percentual no IPCA, individualmente, o maior. Foram registrados aumentos substanciais em
produtos básicos na alimentação das famílias, a exemplo do arroz, cujos preços subiram 8,21%, em
média, chegando a 12,63% na região metropolitana de Belém. Há destaque para o pão francês, 3,17%
mais caro, e para o frango, que subiu 4,66%. A tabela a seguir mostra as principais altas no mês.
Variação (%)
Item Mensal Acumulado
Agosto Setembro Ano 12 Meses
Batata inglesa 4,48 21,61 49,25 51,48
Cebola -1,31 16,81 49,15 54,52
Mandioca 2,78 11,26 22,55 32,48
Arroz 1,76 8,21 18,14 19,51
Farinha de mandioca 0,32 5,22 23,23 22,71
Frango inteiro 1,35 4,66 5,64 9,71
Alho 5,20 4,31 45,67 15,34
Farinha de trigo 1,00 3,36 2,12 5,21
Pão francês 0,88 3,17 8,34 10,07
Ovo 3,92 2,93 16,02 14,43
Cerveja 0,69 2,68 9,91 15,65
Óleo de soja 1,25 2,67 17,88 19,90
Carnes industrializadas 0,85 2,49 5,46 8,04
Carnes 0,69 2,27 -3,59 3,93
Açucar refinado 0,75 2,24 2,01 -4,43
Feijão preto -0,22 2,17 41,02 43,99
Cerveja fora 1,33 1,94 8,40 13,25
Frutas -0,09 1,91 7,93 13,34
Refrigerante 0,84 1,57 6,96 10,65
Café moído -0,17 1,53 6,79 15,31
Leite 0,13 0,74 -0,04 -3,39
Refeição 0,71 0,74 6,08 8,99
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10. Entre os demais grupos de produtos e serviços que subiram mais em setembro que em agosto
destaca-se Habitação, que, com variação de 0,71%, mostrou crescimento de 0,49 ponto percentual em
relação à taxa de 0,22% do mês anterior. As despesas com Habitação se elevaram em razão,
principalmente, de aumentos registrados nas tarifas de energia elétrica (de –0,83% em agosto para 0,83%
em setembro), aluguel residencial (de 0,43% para 0,61%), condomínio (de 1,06% para 1,19%), taxa de
água e esgoto (de 1,04% para 0,92%) e gás de botijão (de –0,48% para 1,27%). No item energia
elétrica a alta se deve ao reajuste de 12,17% ocorrido em Goiânia (6,68%) a partir de 12 de setembro, ao
reajuste de 6,83% de Belém (1,72%) em vigor desde 07 de agosto, além de aumentos nos impostos de
outras regiões. Nas contas de água e esgoto a influência foi exercida pela reajuste de 13,85% nas tarifas
do Rio de Janeiro (1,59%) em vigor desde primeiro de agosto, além de São Paulo (2,79%), onde as tarifas
foram reajustadas em 5,10% a partir de 11 de setembro.
As despesas pessoais também aumentaram mais, indo para 0,73% em setembro contra os
0,42% de agosto. Isto em função, basicamente, do item recreação (de –0,54% para 0,79%) e dos
empregados domésticos (de 1,11% para 1,24%). O cálculo dos empregados no Rio de Janeiro,
excepcionalmente, partiu do acumulado de agosto e setembro (3,59%) obtidos através das informações da
Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de junho e julho, retirando a variação que havia sido apropriada no
IPCA de agosto (0,50%), o que resultou na variação de 3,08% em setembro. A propósito, ainda no Rio de
Janeiro, no item “mão-de-obra para pequenos reparos”, do grupo Habitação, o procedimento foi o
mesmo. Do acumulado de agosto e setembro (-2,63%) foi retirada a variação que havia sido apropriada
no IPCA de agosto (0,50%), gerando o resultado de -3,12% de setembro.
No grupo dos artigos de vestuário, que subiu para 0,89% ante os 0,19% de agosto em razão
da entrada da nova coleção no mercado, destacam-se os calçados (de 0,49% para 1,06%) e as roupas
femininas (de –0,17% para 1,04%).
Assim, considerando os grupos não alimentícios, a variação foi de 0,36%, acima dos 0,27%
de agosto.
Os transportes (de 0,06% em agosto para –0,08% em setembro) vieram em queda sob
influência de diversos itens, sobressaindo os automóveis usados (de 0,15% para –1,62%), conserto
de automóveis (de 0,67% para –0,55%) e gasolina (de –0,09% para –0,13%). Além disso, itens
importantes como tarifas de ônibus urbanos (de 0,46% para 0,08%) e seguro voluntário (de 0,98% para
0,35%) mostraram menor crescimento de preços de um mês para o outro.
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11. Nos artigos de residência (de 0,40% para 0,18%) o destaque ficou com a queda registrada no
item tv, som e informática (de –0,31% para –1,10%), além da desaceleração na taxa de itens como
eletrodomésticos (de 0,68% para 0,44%).
Nas despesas com saúde e cuidados pessoais (de 0,53% em agosto para 0,32% em setembro)
houve influência dos remédios (de 0,48% para 0,03%), cujos preços não subiram, e dos artigos de
higiene pessoal (de 0,52% para 0,27%), que mostraram menor crescimento de preços.
Quanto aos índices regionais, o maior foi o de Recife (0,79%) onde os alimentos
aumentaram 2,01% com impacto de 0,51 ponto percentual, sendo responsáveis por 65% do índice da
região. O menor foi o de Curitiba (0,29%) em virtude, principalmente, do resultado dos automóveis
novos (-0,77%) e usados (-1,73%), que ficaram bem mais baratos em setembro, aliados à queda
nos preços da gasolina (-0,67%) e do etanol (-0,61%).
A seguir, tabela com resultados mensais por região pesquisada.
Peso Variação (%)
Região Regional Mensal Acumulada
(%) Agosto Setembro Ano 12 Meses
Recife 5,05 0,38 0,79 4,66 6,16
Rio de Janeiro 12,46 0,45 0,74 4,96 6,60
Goiania 4,44 0,31 0,72 3,20 4,82
Belém 4,65 0,72 0,71 4,79 6,16
Fortaleza 3,49 0,66 0,67 3,72 5,49
Belo Horizonte 11,23 0,37 0,65 4,40 5,72
Porto Alegre 8,40 0,48 0,58 3,96 5,79
Salvador 7,35 0,32 0,56 3,80 5,58
São Paulo 31,68 0,31 0,47 2,99 4,34
Brasilia 3,46 0,35 0,43 3,11 4,95
Curitiba 7,79 0,58 0,29 3,31 4,62
Brasil 100,00 0,41 0,57 3,77 5,28
O
IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40
salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do
município de Goiânia e de Brasília.
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12. ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR – INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,63% em
setembro e ficou 0,18 ponto percentual acima do resultado de 0,45% de agosto. Com o resultado de
setembro o acumulado do ano foi para 4,11%, abaixo da taxa de 4,61% relativa a igual período de 2011.
Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,58%, acima dos doze meses imediatamente
anteriores (5,39%). Em setembro de 2011 o INPC ficou em 0,45%.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de 1,40% em setembro, enquanto os não
alimentícios aumentaram 0,32%. Em agosto, os resultados haviam ficado em 0,89% e 0,27%,
respectivamente.
Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de
agosto a 27 de setembro de 2012 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de julho a 27 de
agosto de 2012 (base).
Dentre os índices regionais, os maiores foram os de Belém e Goiânia, ambos com 0,80%,
em virtude do resultado dos alimentos e da energia elétrica. Em Belém os alimentos aumentaram
1,12% e em Goiânia 1,24%. Quanto à energia elétrica, em Belém (1,66%) foi apropriada a
complementação do reajuste de 6,83% em vigor desde 07 de agosto. Quanto a Goiânia, a variação da
energia foi de 6,66%, refletindo o reajuste de 12,17% ocorrido em 12 de setembro. O menor índice
regional foi o de Brasília registrando 0,33%.
A seguir, tabela com os índices por região.
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13. Peso Variação (%)
Região Regional Mensal Acumulada
(%) Agosto Setembro Ano 12 Meses
Belém 7,03 0,74 0,80 4,77 6,27
Goiania 5,27 0,36 0,80 4,03 5,64
Fortaleza 6,61 0,83 0,77 3,99 5,94
Recife 7,17 0,45 0,75 4,66 6,21
Salvador 10,67 0,29 0,68 4,58 6,22
Rio de Janeiro 9,91 0,59 0,67 5,47 6,91
Belo Horizonte 11,04 0,48 0,67 4,63 5,79
Porto Alegre 7,38 0,57 0,54 4,28 5,68
São Paulo 25,24 0,27 0,54 3,04 4,48
Curitiba 7,29 0,44 0,37 3,70 4,94
Brasilia 2,39 0,31 0,33 2,76 4,21
Brasil 100,00 0,45 0,63 4,11 5,58
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05
salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do
município de Goiânia e de Brasília.
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