SlideShare a Scribd company logo
1 of 18
Museu é uma palavra de origem latina
proveniente do termo Museum, que por
sua vez deriva do grego mouseion.
Inicialmente, faz referência ao templo
dedicado às nove Musas, filhas de Zeus
como Mnemosine, a deusa da Memória.
Segundo o dicionário Aurelio:
Museu - Acepções · substantivo masculino 1 templo das Musas 2 (1789)
instituição dedicada a buscar, conservar, estudar e expor objetos de
interesse duradouro ou de valor artístico, histórico etc.
Entretanto, foi só a partir do
Renascimento que este termo passou
a ser aplicado em relação a coleções
de objetos de valor histórico e
artístico.
Existe uma controvérsia sobre o surgimento dos
museus e sobre qual deles deve ser considerado
o primeiro do mundo. Alguns autores sugerem
que deveríamos considerar que os museus
teriam começado com a lendária Biblioteca de
Alexandria, com seu complexo de salas de
estudo, bibliotecas, jardim botânico, parque
zoológico e observatório astronômico
No entanto, o primeiro museu criado de
acordo com a moderna acepção da
palavra, no entendimento da maioria dos
historiadores desta área, foi o Museu do
Louvre, em 1793, em Paris, na França.
“Os museus possuem um caráter
educacional vinculado à sua própria
origem, uma vez que, desde o início, se
configuravam como espaços de
pesquisa e ensino.”
(José M. Brandão ,1996),
A Museologia e a Educação, consideradas
como histórico-socialmente condicionadas,
assumem, em cada período histórico,
características que são resultado das ações
do homem, no mundo, fazendo com que
possamos considerá-las como possibilidade e
não como determinação. Daí, a necessidade
de contextualizá-las, situando-as no tempo e
no espaço compreendendo-as como ação
social e cultural.
Nesse sentido, compreendemos que a escola é
uma instituição que faz parte do patrimônio
cultural e, ao mesmo tempo, é alimentada por
diversos patrimônios culturais, representados
pelo conhecimento produzido e acumulado ao
longo dos anos, resultado da herança cultural
construída pelos sujeitos sociais ao longo da
vida, ou seja, a tradição, que deve ser
compreendida, também, como um processo de
construção e reconstrução.
Assim como a educação, o patrimônio cultural é o
referencial básico para o desenvolvimento das
ações museológicas. Os processos museais
gestados, ao longo dos anos, contribuíram, de
modo efetivo, para a ampliação do seu conceito, na
medida em que, para sua aplicação, o patrimônio
cultural é compreendido como a relação do homem
com o meio, ou seja, o real, na sua totalidade:
material, imaterial, natural e cultural, em suas
dimensões de tempo e de espaço.
 O museu, para atingir sua função
pedagógica, deverá ter uma capacidade de
produção própria, com questionamento crítico
e criativo, sem, contudo, deixar de interagir
com outras áreas do conhecimento. A
pesquisa, como princípio científico e
educativo, é o caminho para que o museu
possa contribuir, efetivamente, para o
desenvolvimento socio-cultural.
Assim como na educação, o processo
museológico é compreendido como ação que se
transforma, que é resultado da ação e da reflexão
dos sujeitos sociais, em determinado contexto,
passível de ser repensado, modificado e adaptado
em interação, contribuindo para a construção e
reconstrução do mundo.
Os Museus, como as escolas, são espaços
dedicados ao ensinar e aprender, mas não são
escolas no sentido formal da palavra. Muitas
vezes, visitando um museu, as escolas acabam
por transformá-lo numa sala de aula, reproduzindo
seus métodos de ensino e pedindo dos alunos o
mesmo tipo de avaliação, como quando se toma
uma lição ou se corrige um dever. Muitas vezes
são os próprios museus que se colocam nesse
lugar, querendo substituir a escola.
 A criação de um museu na escola é sem
duvida, fundamental para ampliação do
conhecimento do educando, bem como para o
reconhecimento do patrimônio histórico e cultural,
como elemento de sumo valor para os mesmos.
Assim, reconhecer a importância do museu no
âmbito escolar e criação de acervos materiais e
imateriais( e seus significados), é possibilitar o
aluno a reconhecer-se como sujeito do seu meio,
fruto de um processo histórico, cultural...
No entanto, o museu na escola, deve, atingir sua
função pedagógica, em que deverá ter uma
capacidade de produção própria, com
questionamento crítico e criativo, sem, contudo,
deixar de interagir com outras áreas do
conhecimento. A pesquisa, como princípio
científico e educativo, é o caminho para que o
museu na escola possa contribuir, efetivamente,
para o desenvolvimento socio-cultural dos
alunos.
 Pesquisa- tem como objetivo a construção do
conhecimento, tomando como referencial o cotidiano,
qualificado como patrimônio cultural, ou seja,
observação, análise e interpretação da realidade,
qualificada como patrimônio cultural.
Coleta - o acervo é o conjunto dos bens dinâmicos, em
transformação em uma comunidade, e não somente uma
coleção. Trabalha-se com o acervo institucional, ou seja:
material arquivístico e iconográficos, plantas, maquetes,
depoimentos testemunhos, etc., e com o acervo
operacional: as áreas do tecido urbano socialmente
apropriadas como paisagens, estruturas, monumentos,
equipamentos, as técnicas do saber e do saber fazer, com
os artefatos, com o meio rural, etc.
Classificação e registro – o processo
documental não se limita ao registro do
acervo. Busca-se, por meio da cultura
qualificada, produzir conhecimento,
elaborado no processo educativo,
realizando ações de pesquisa.
Conservação- busca-se a formação de
atitudes preservacionistas. A conservação é,
então, um processo de reflexão para uma ação
que se dá em um contexto social e não
somente a aplicação de técnicas em
determinados acervos.
Origem e evolução dos museus

More Related Content

What's hot

A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de ArteA Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de ArteDavid Cardoso
 
28199 texto do artigo-85152-1-18-20200927
28199 texto do artigo-85152-1-18-2020092728199 texto do artigo-85152-1-18-20200927
28199 texto do artigo-85152-1-18-20200927Eduardo Rocha
 
Apresentacao museu museologia
Apresentacao museu museologiaApresentacao museu museologia
Apresentacao museu museologiacarinacrislai
 
Apresentacao museu museologia
Apresentacao museu museologiaApresentacao museu museologia
Apresentacao museu museologiacarinacrislai
 
A razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI _ Dominique Poulot
A razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI_ Dominique PoulotA razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI_ Dominique Poulot
A razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI _ Dominique PoulotDany Pereira
 
Exposição virtual
Exposição virtualExposição virtual
Exposição virtualturma_1811
 
Ambientes de leitura enquanto espaço de construção da cidadania
Ambientes de leitura enquanto espaço de construção da cidadaniaAmbientes de leitura enquanto espaço de construção da cidadania
Ambientes de leitura enquanto espaço de construção da cidadaniaRaquel Prado Leite de Sousa
 
Educação patrimonial
Educação patrimonialEducação patrimonial
Educação patrimonialAdriana Rocha
 
Cultura Material e Cultura Imaterial
Cultura Material e Cultura ImaterialCultura Material e Cultura Imaterial
Cultura Material e Cultura ImaterialDaniel Dutra
 
Antropologia dos objetos_v41
Antropologia dos objetos_v41Antropologia dos objetos_v41
Antropologia dos objetos_v41António Nhaposse
 

What's hot (20)

A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de ArteA Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
 
28199 texto do artigo-85152-1-18-20200927
28199 texto do artigo-85152-1-18-2020092728199 texto do artigo-85152-1-18-20200927
28199 texto do artigo-85152-1-18-20200927
 
Museu pedagógico
Museu pedagógicoMuseu pedagógico
Museu pedagógico
 
Espaços não formais de educação
Espaços não formais de educaçãoEspaços não formais de educação
Espaços não formais de educação
 
MUSEOLOGIA: TEORIA E HISTÓRIA
MUSEOLOGIA: TEORIA E HISTÓRIAMUSEOLOGIA: TEORIA E HISTÓRIA
MUSEOLOGIA: TEORIA E HISTÓRIA
 
Apresentacao museu museologia
Apresentacao museu museologiaApresentacao museu museologia
Apresentacao museu museologia
 
Museu
MuseuMuseu
Museu
 
01
0101
01
 
Aula no mcdb
Aula no mcdbAula no mcdb
Aula no mcdb
 
Visita virtual no Museu
Visita virtual no MuseuVisita virtual no Museu
Visita virtual no Museu
 
Apresentacao museu museologia
Apresentacao museu museologiaApresentacao museu museologia
Apresentacao museu museologia
 
Paleontopologia
PaleontopologiaPaleontopologia
Paleontopologia
 
Museologia
MuseologiaMuseologia
Museologia
 
As finalidades da museologia IV
As finalidades da museologia IVAs finalidades da museologia IV
As finalidades da museologia IV
 
A razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI _ Dominique Poulot
A razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI_ Dominique PoulotA razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI_ Dominique Poulot
A razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI _ Dominique Poulot
 
Exposição virtual
Exposição virtualExposição virtual
Exposição virtual
 
Ambientes de leitura enquanto espaço de construção da cidadania
Ambientes de leitura enquanto espaço de construção da cidadaniaAmbientes de leitura enquanto espaço de construção da cidadania
Ambientes de leitura enquanto espaço de construção da cidadania
 
Educação patrimonial
Educação patrimonialEducação patrimonial
Educação patrimonial
 
Cultura Material e Cultura Imaterial
Cultura Material e Cultura ImaterialCultura Material e Cultura Imaterial
Cultura Material e Cultura Imaterial
 
Antropologia dos objetos_v41
Antropologia dos objetos_v41Antropologia dos objetos_v41
Antropologia dos objetos_v41
 

Similar to Origem e evolução dos museus

A RelevâNcia Do Museu Nos Dias Atuais
A RelevâNcia Do Museu Nos Dias AtuaisA RelevâNcia Do Museu Nos Dias Atuais
A RelevâNcia Do Museu Nos Dias AtuaisDAIANE
 
Caracterização dos espaços nao formais
Caracterização dos espaços nao formaisCaracterização dos espaços nao formais
Caracterização dos espaços nao formaisHebert Balieiro
 
Três de Maio - Kerly Jussana Backes
Três de Maio - Kerly Jussana BackesTrês de Maio - Kerly Jussana Backes
Três de Maio - Kerly Jussana BackesCursoTICs
 
Trabalho de História
Trabalho de HistóriaTrabalho de História
Trabalho de HistóriaCintia Dias
 
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...Juliana Gulka
 
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...Ivanilda Junqueira
 
Formas de organização de expoição
Formas de organização de expoiçãoFormas de organização de expoição
Formas de organização de expoiçãoMarcilleneLadeira1
 
Caderno de artes
Caderno de artesCaderno de artes
Caderno de artesLelaUdesc
 
Renascimento texto 2
Renascimento texto 2Renascimento texto 2
Renascimento texto 2Kaires Braga
 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO_RENASCIMENTO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO_RENASCIMENTOHISTÓRIA DA EDUCAÇÃO_RENASCIMENTO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO_RENASCIMENTOKaires Braga
 
Registo de Recurso MNAA 1
Registo de Recurso MNAA 1Registo de Recurso MNAA 1
Registo de Recurso MNAA 1João Lima
 
Educacao em museus
Educacao em museusEducacao em museus
Educacao em museus010214
 
Educacao em museus
Educacao em museusEducacao em museus
Educacao em museus010214
 

Similar to Origem e evolução dos museus (20)

Museus e centros de ciencias
Museus e centros de cienciasMuseus e centros de ciencias
Museus e centros de ciencias
 
A RelevâNcia Do Museu Nos Dias Atuais
A RelevâNcia Do Museu Nos Dias AtuaisA RelevâNcia Do Museu Nos Dias Atuais
A RelevâNcia Do Museu Nos Dias Atuais
 
Caracterização dos espaços nao formais
Caracterização dos espaços nao formaisCaracterização dos espaços nao formais
Caracterização dos espaços nao formais
 
Três de Maio - Kerly Jussana Backes
Três de Maio - Kerly Jussana BackesTrês de Maio - Kerly Jussana Backes
Três de Maio - Kerly Jussana Backes
 
Trabalho de História
Trabalho de HistóriaTrabalho de História
Trabalho de História
 
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
 
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...
Os lugares de memória: para além das políticas públicas de preservação do pat...
 
Formas de organização de expoição
Formas de organização de expoiçãoFormas de organização de expoição
Formas de organização de expoição
 
Apresentação em ppt da Esther
Apresentação em ppt da EstherApresentação em ppt da Esther
Apresentação em ppt da Esther
 
Apresentação em ppt de Esther
Apresentação em ppt de EstherApresentação em ppt de Esther
Apresentação em ppt de Esther
 
Livro Museus de Maceió.pdf
Livro Museus de Maceió.pdfLivro Museus de Maceió.pdf
Livro Museus de Maceió.pdf
 
Caderno de artes
Caderno de artesCaderno de artes
Caderno de artes
 
Comunicação no museu
Comunicação no museuComunicação no museu
Comunicação no museu
 
Renascimento texto 2
Renascimento texto 2Renascimento texto 2
Renascimento texto 2
 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO_RENASCIMENTO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO_RENASCIMENTOHISTÓRIA DA EDUCAÇÃO_RENASCIMENTO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO_RENASCIMENTO
 
Arte
ArteArte
Arte
 
O museu como extensão da sala de aula
O museu como extensão da sala de aulaO museu como extensão da sala de aula
O museu como extensão da sala de aula
 
Registo de Recurso MNAA 1
Registo de Recurso MNAA 1Registo de Recurso MNAA 1
Registo de Recurso MNAA 1
 
Educacao em museus
Educacao em museusEducacao em museus
Educacao em museus
 
Educacao em museus
Educacao em museusEducacao em museus
Educacao em museus
 

Recently uploaded

INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 

Recently uploaded (20)

INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 

Origem e evolução dos museus

  • 1.
  • 2. Museu é uma palavra de origem latina proveniente do termo Museum, que por sua vez deriva do grego mouseion. Inicialmente, faz referência ao templo dedicado às nove Musas, filhas de Zeus como Mnemosine, a deusa da Memória. Segundo o dicionário Aurelio: Museu - Acepções · substantivo masculino 1 templo das Musas 2 (1789) instituição dedicada a buscar, conservar, estudar e expor objetos de interesse duradouro ou de valor artístico, histórico etc.
  • 3. Entretanto, foi só a partir do Renascimento que este termo passou a ser aplicado em relação a coleções de objetos de valor histórico e artístico.
  • 4. Existe uma controvérsia sobre o surgimento dos museus e sobre qual deles deve ser considerado o primeiro do mundo. Alguns autores sugerem que deveríamos considerar que os museus teriam começado com a lendária Biblioteca de Alexandria, com seu complexo de salas de estudo, bibliotecas, jardim botânico, parque zoológico e observatório astronômico
  • 5. No entanto, o primeiro museu criado de acordo com a moderna acepção da palavra, no entendimento da maioria dos historiadores desta área, foi o Museu do Louvre, em 1793, em Paris, na França.
  • 6. “Os museus possuem um caráter educacional vinculado à sua própria origem, uma vez que, desde o início, se configuravam como espaços de pesquisa e ensino.” (José M. Brandão ,1996),
  • 7. A Museologia e a Educação, consideradas como histórico-socialmente condicionadas, assumem, em cada período histórico, características que são resultado das ações do homem, no mundo, fazendo com que possamos considerá-las como possibilidade e não como determinação. Daí, a necessidade de contextualizá-las, situando-as no tempo e no espaço compreendendo-as como ação social e cultural.
  • 8. Nesse sentido, compreendemos que a escola é uma instituição que faz parte do patrimônio cultural e, ao mesmo tempo, é alimentada por diversos patrimônios culturais, representados pelo conhecimento produzido e acumulado ao longo dos anos, resultado da herança cultural construída pelos sujeitos sociais ao longo da vida, ou seja, a tradição, que deve ser compreendida, também, como um processo de construção e reconstrução.
  • 9. Assim como a educação, o patrimônio cultural é o referencial básico para o desenvolvimento das ações museológicas. Os processos museais gestados, ao longo dos anos, contribuíram, de modo efetivo, para a ampliação do seu conceito, na medida em que, para sua aplicação, o patrimônio cultural é compreendido como a relação do homem com o meio, ou seja, o real, na sua totalidade: material, imaterial, natural e cultural, em suas dimensões de tempo e de espaço.
  • 10.  O museu, para atingir sua função pedagógica, deverá ter uma capacidade de produção própria, com questionamento crítico e criativo, sem, contudo, deixar de interagir com outras áreas do conhecimento. A pesquisa, como princípio científico e educativo, é o caminho para que o museu possa contribuir, efetivamente, para o desenvolvimento socio-cultural.
  • 11. Assim como na educação, o processo museológico é compreendido como ação que se transforma, que é resultado da ação e da reflexão dos sujeitos sociais, em determinado contexto, passível de ser repensado, modificado e adaptado em interação, contribuindo para a construção e reconstrução do mundo.
  • 12. Os Museus, como as escolas, são espaços dedicados ao ensinar e aprender, mas não são escolas no sentido formal da palavra. Muitas vezes, visitando um museu, as escolas acabam por transformá-lo numa sala de aula, reproduzindo seus métodos de ensino e pedindo dos alunos o mesmo tipo de avaliação, como quando se toma uma lição ou se corrige um dever. Muitas vezes são os próprios museus que se colocam nesse lugar, querendo substituir a escola.
  • 13.  A criação de um museu na escola é sem duvida, fundamental para ampliação do conhecimento do educando, bem como para o reconhecimento do patrimônio histórico e cultural, como elemento de sumo valor para os mesmos. Assim, reconhecer a importância do museu no âmbito escolar e criação de acervos materiais e imateriais( e seus significados), é possibilitar o aluno a reconhecer-se como sujeito do seu meio, fruto de um processo histórico, cultural...
  • 14. No entanto, o museu na escola, deve, atingir sua função pedagógica, em que deverá ter uma capacidade de produção própria, com questionamento crítico e criativo, sem, contudo, deixar de interagir com outras áreas do conhecimento. A pesquisa, como princípio científico e educativo, é o caminho para que o museu na escola possa contribuir, efetivamente, para o desenvolvimento socio-cultural dos alunos.
  • 15.  Pesquisa- tem como objetivo a construção do conhecimento, tomando como referencial o cotidiano, qualificado como patrimônio cultural, ou seja, observação, análise e interpretação da realidade, qualificada como patrimônio cultural. Coleta - o acervo é o conjunto dos bens dinâmicos, em transformação em uma comunidade, e não somente uma coleção. Trabalha-se com o acervo institucional, ou seja: material arquivístico e iconográficos, plantas, maquetes, depoimentos testemunhos, etc., e com o acervo operacional: as áreas do tecido urbano socialmente apropriadas como paisagens, estruturas, monumentos, equipamentos, as técnicas do saber e do saber fazer, com os artefatos, com o meio rural, etc.
  • 16. Classificação e registro – o processo documental não se limita ao registro do acervo. Busca-se, por meio da cultura qualificada, produzir conhecimento, elaborado no processo educativo, realizando ações de pesquisa.
  • 17. Conservação- busca-se a formação de atitudes preservacionistas. A conservação é, então, um processo de reflexão para uma ação que se dá em um contexto social e não somente a aplicação de técnicas em determinados acervos.