O documento apresenta informações sobre arbitragem de maratonas aquáticas, incluindo:
1) Objetivos de estabelecer um sistema universal de treinamento e testagem de juízes;
2) Detalhes sobre o conteúdo programático da clínica de arbitragem;
3) Regras e características da equipe de arbitragem em eventos de maratonas aquáticas.
3. OBJETIVOS
Estabelecer um sistema universal para o
treinamento e testagem de juízes para:
1. Expandir o quadro de árbitros qualificados
2. Formar e aprofundar o conhecimento do
quadro de arbitragem
3. Garantir a condução clara e consistente de
eventos de Maratonas Aquáticas
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3
4. Conteúdo Programático
• Histórico
• Desenvolvimento atual da modalidade
• Regras e funções da equipe de arbitragem
• Administração de risco
• Detalhes na condução de eventos
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6. O Início
• O início da natação em Jogos Olímpicos , tendo suas
três primeiras edições em águas abertas. (baía de Zea,
GRE, Rio Sena, Paris FRA, Saint Louis, Missouri,
USA, em um“tanque” com peixes e sapos);
• As Travessias a nado na Europa;
• As 1as provas de natação no Brasil, no Rio Tietê, SP,
as “Travessias de São Paulo a nado”.
• As Travessias e provas de natação no Rio de Janeiro
em participação com os clubes de regata.
• Outras provas no Brasil: Belém, Amazonas
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7. A IMSA
• Antes da FINA, a entidade que governava
as Maratonas Aquáticas no Mundo.
• Águas Abertas X Maratonas Aquáticas
• A FINA assume em 1986.
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8. 10km MATATHON SWIMMING
WORLD CUP
Provas de 15 km ou acima
• ROSARIO (ARG), SANTA FE-CORONDA (ARG),
HERNANDARIAS-PARANA (ARG), COZUMEL (MEX), LAC
ST-JEAN (CAN), LAC MAGOG (CAN), OHRID LAKE (MKD),
CAPRI-NAPOLI (ITA)
US10.000,00 ou mais por etapa, sem mínimo ou limite
U$81.000,00 ao final do Circuito.
SANTOS (BRA), VIEDMA (ARG), EILAT (ISR), CANCUN (MEX),
LAC ST-JEAN (CAN), LAC MEGANTIC (CAN), SHANTOU
(CHN), HONG KONG (HKG),
US$ 20.000,00 por etapa
US$ 100.000,00 ao final do Campeonato
OPEN WATER SWIMMING GRAND PRIX
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18. CAMPEONATOS MUNDIAIS:
• Hawai, USA, 2000, Sharm-El-Sheik, EGY,
2002, Dubai (UAE), 2004, Napolis, ITA,
2006, Sevilla 2008 (Seletiva Olímpica)
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19. Mundial Junior
• Anos Pares
• Por Faixa Etária
• 5km e 7.5km
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20. CAMPEONATO
BRASILEIRO
• 17/02 - Meia Maratona Nacional de Tapes / RS – 5km
• 24/02 - Meia Maratona Nacional de Porto Belo / SC (SELETIVA
BRASILEIRA PARA MUNDIAL BARCELONA 5km)
• 17/03 – Maratona Nacional de Foz do Iguaçu / PR 10km
• 02/06 – Meia Maratona Nacional de Vitória / ES - 5km
• 06/07– Juazeiro –BA – 5km
• 18/08 - Maratona Nacional de Brasília (DF) - 10km
• 07/09 – Travessia da Baía do Guajará – PA 5km - * A
confirmar
• 28 e 30/11 – Final em Inema – BA 5 e 10km
Campeonato Brasileiro (5km e 10 km):
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22. OUTRAS PROVAS E
DESAFIOS
CANAL DA MANCHA
33,6km
TEMPERATURA DA ÁGUA: 12-14oC
TEMPORADA: JULHO/OUTUBRO
MELHOR TEMPO Masc. 7h17min. – Chad
Hundeby (1995)
MELHOR TEMPO Fem. 7h40min. – Penny
Lee Dean (1978)
1o A ATRAVESSAR: 21h45min. Mathew Web
(1887) 22Prof. Ricardo C. Ratto
23. OUTRAS PROVAS E
DESAFIOS
CANAL CATALINA, CA – USA
32 km
TEMPERATURA: 14/17oC
TEMPORADA: JULHO/OUTUBRO
MELHOR TEMPO Masc.7h37min. (1994)
MELHOR TEMPO Fem. 7h15min. Penny Lee
Dean (1976)
1o ATRAVESSAR: 15h44min. George
Young(1927)
23Prof. Ricardo C. Ratto
24. OUTRAS PROVAS E
DESAFIOS
ILHA DE MANHATTAN, NY – USA
44KM
TEMPERATURA: 14/17oC
TEMPORADA: JULHO/OUTUBRO
MELHOR TEMPO Masc. 5:53 Kris Rutford
(1992)
MELHOR TEMPO Fem. 5:45 Shelley Smith
(1995)
1o A DAR A VOLTA: 13:45 Robert Dowling
(1915)
24Prof. Ricardo C. Ratto
25. OUTRAS PROVAS E
DESAFIOS
RIO CORONDA – ARG
44km
MELHOR TEMPO Masc. 6:59 Diago Degano
(1990)
MELHOR TEMPO Fem. 7:35 Sylvia Delotto
(1990)
CAPRI – NAPOLES – ITA
29km
MELHOR TEMPO Masc. 6:35 Paul Asmuth
(1982)
MELHOR TEMPO Fem. 7:18 Marion Cassidy
(1992)
25Prof. Ricardo C. Ratto
26. OUTRAS PROVAS E
DESAFIOS
ESTREITO DE COOK
21km
MELHOR TEMPO Masc. 11:13 Barry Davenport
(1962)
MELHOR TEMPO Fem. 12:00 Lynne Cox (1975)
ESTREITO DE BERING
4,2km
Lynne Cox 2:06 (1975)
26Prof. Ricardo C. Ratto
31. Regras de Maratonas Aquáticas
• Objetivos:
• Proporcionar a igualdade de
oportunidades a todos os competidores.
• Proporcionar total segurança.
• Valorizar o Fair Play.
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32. Regras
Regras Gerais (General Rules-GR todas as modalidades)
Regras de Maratonas Aquáticas (OWS) – Regras
específicas
Regras Médicas (Medical Rules) –aspectos Médicos
Controle de Doping (DC Rules)
By Laws (Regras Gerais, Circuito de 10km, Circuito
Gran Prix, Segurança)
Decisões do Bureau da Fina /UANA/
CONSANAT/ CBDA/ Federação Local
Regras e regulamentos específicos de cada evento
Prof. Ricardo C. Ratto 32
33. OWS 1 - DEFINIÇÕES
OWS 1.1 - Natação em águas abertas
deve ser definida como qualquer
competição que aconteça em rios,
lagos, oceanos ou canais, exceto
eventos de 10km.
33Prof. Ricardo C. Ratto
34. DEFINIÇÕES
OWS 1.1.1 – Maratona Aquática
deve ser definida como qualquer
evento de 10km em competição de
águas abertas.
34Prof. Ricardo C. Ratto
35. DEFINIÇÕES
OWS 1.2 A idade mínima para
participar de qualquer evento FINA
deve ser 14 anos.
35Prof. Ricardo C. Ratto
36. Tipos de Prova / Percurso
• As provas acontecem nos mais variados
ambientes: oceanos, rios, lagos, lagoas,
represas, açudes, raias de remos olímpicas,
entre outros.
• Os percursos são os mais variados: ponto a
ponto (travessias), circuito longo, fechado
e demarcado por boias, circuitos menores
demarcados por boias com várias voltas.
Prof. Ricardo C. Ratto 36
38. OWS 2 – EQUIPE DE ARBITRAGEM
Um Árbitro Geral
Árbitros (mínimo de 2, podendo ser mais de acordo com o número de
inscritos)
Chefe dos Juízes
Chefe dos Cronometristas mais 2 cronometristas
Chefe dos Juízes mais 2 Juízes de Chegada
Diretor de Segurança
Diretor Médico
Diretor de Percurso
Diretor de Prova
Chefe dos Juízes de Percurso e Juízes de Percurso ( um por
competidor, exceto para eventos com percurso de 10 km ou menos )
Juízes de Volta ( 1 por alteração de Percurso )
Juiz do Ponto de alimentação quando estes forem utilizados
Juiz de Largada
Anunciador
Anotador
38Prof. Ricardo C. Ratto
39. A Equipe de Arbitragem
• Chave para um evento de sucesso , deve promover
e contribuir para o desenvolvimento da
modalidade, aumentando o interesse e a
participação do público, contribuindo para o
aumento do numero de praticantes, encorajando
para a busca por uma melhor forma física,
aumentando o nível técnico da natação
competitiva.
• Deve encorajar o Fair Play, buscar consistência e
segurança nas suas decisões e o aperfeiçoamento
nas diversas funções.
Prof. Ricardo C. Ratto 39
40. CARACTERÍSTICAS DO ÁRBITRO
• O árbitro deve:
• Conhecer profundamente as regras e seus
fundamentos, sabendo aplicá-las com
tranqüilidade.
• Agilidade mental.
• Boa comunicação.
• Firmeza e consistência em todas as suas
decisões e atitudes do inicio ao final da prova.
• Sensibilidade (sentimento pelo esporte).
• Ter coragem de tomar decisões impopulares.
• Ser honesto, ter postura, ser educado e
profundamente dedicado.
40Prof. Ricardo C. Ratto
41. Por Que e Por Quem Arbitrar?
• Pelos seus filhos?
• Por seu Ego, objetivos pessoais, gosto,
prazer, frustrações?
• Status?
• Contribuir para o crescimento do Desporto?
• Dinheiro?????
Prof. Ricardo C. Ratto 41
42. Por Que e Por Quem Arbitrar?
• Arbitramos pelos Atletas!
• Para encorajar a juventude a crescer e se desenvolver
física, mental e moralmente!
• Encoraja-los a ter uma atitude ´positiva e pró-ativa, perante
a vida!
• Demonstrar a eles o valor da disciplina e da perseverança!
• Temos o dever de criar para eles uma “Escola de Vida”!
• Ensina-los a aprender a respeitar decisões!
• Sempre aprendemos, seja em situações ruins ou boas.
• Objetivamente, devemos manter um senso
de reponsabilidade “por” e “em” todos os
atletas! Prof. Ricardo C. Ratto 42
43. Como Contribuir para uma Arbitragem
Consistente no Mundo
• Tendo atitude positiva
• Expandindo oportunidades e experiências
• Mantendo-se honesto e integro
• Mantendo-se aberto à críticas, novos métodos e
experiências
• Reconhecendo boas práticas de julgamento
• Demonstrando decisão
• Demonstrando boa vontade ao admitir erros
Este comportamento reflete a atitude de árbitros de sucesso
bem como promove uma base para o desenvolvimento da
habilidade de arbitrar.
Prof. Ricardo C. Ratto 43
44. CARACTERÍSTICAS DO ÁRBITRO
• Ter Bom Censo.
• Ser profundo conhecedor de condições climáticas e
naturais.
• Saber prever condições adversas que coloquem em
risco os atletas.
• Ser muito curioso, procurando sempre saber, com
pessoas da localidade, as peculiaridades locais,
visitando com antecedência o local da prova.
• Ser um bom nadador.
• Saber se valer de todos os recursos (internet, cartas
náuticas, informática, etc...).
• Saber operar equipamentos de navegação via satélite.
44Prof. Ricardo C. Ratto
45. Árbitro Geral: considerações
• O árbitro geral é quem estabelece o “padrão” a ser seguido no
evento por todos os demais oficiais (árbitros), e suas decisões
terão influência direta no resultado final e no sucesso do
evento.
• Experiência é fundamental.
• Ter autoridade, sem ser ditador. Este tipo de autoridade se
“conquista” através de decisões corretas, coerentes, nas quais
prevaleça o bom senso e com base nas regras, sem
“interpretá-las”, o que fará com que as pessoas percebam
porque VOCÊ é o Árbitro Geral.
45Prof. Ricardo C. Ratto
46. • A relação com os demais oficiais deve ser
de respeito e gentileza. Deve se estabelecer
um canal de diálogo aberto, onde eles
possam se expressar com liberdade e sem
medo, de modo que o árbitro geral possa,
através deste diálogo, perceber aqueles que
necessitam de apoio, informações e se
necessário, alocá-los em outras funções
mais próprias para o seu nível de
conhecimento ou até mesmo auxiliando
oficiais mais experientes.
46Prof. Ricardo C. Ratto
47. • Ao ter que tomar uma decisão em razão de
uma súbita mudança climática, deve antes
consultar os demais Diretores e Oficiais,
para que possa se munir de informações que
o ajudem a tomar a decisão mais acertada.
Se algo der errado, agir o mais prontamente
possível e aproveitar para aprender com o
erro.
47Prof. Ricardo C. Ratto
49. O Árbitro Geral deve:
OWS 3.1: Possuir total controle e autoridade
sobre todos os oficiais, aprovar suas
designações, bem como instruí-los a
observar todos os regulamentos ou
características especiais da competição.
Deve também fazer prevalecer todas as
regras e decisões da FINA e decidir todas
as questões relativas a realização da
reunião, do evento ou da competição, cuja
decisão final não esteja de algum modo
especificada por estas regras.
49Prof. Ricardo C. Ratto
50. O Árbitro Geral deve:
OWS 3.2: Poder intervir na competição a
qualquer momento para assegurar que as
REGRAS da FINA sejam observadas.
OWS 3.2.1 – Em caso de condições severas que
coloquem em risco a segurança dos nadadores
e oficiais, juntamente com o Diretor de
Segurança ele pode suspender a prova.
50Prof. Ricardo C. Ratto
51. O Árbitro Geral deve:
OWS 3.3: Julgar todos os protestos
relativos a competição em
andamento.
OWS 3.4: Decidir nos casos em que a
decisão dos juízes e os tempos
registrados não coincidam
51Prof. Ricardo C. Ratto
52. O Árbitro Geral deve:
OWS 3.5: Sinalizar aos nadadores, erguendo
urna bandeira e emitindo curtos silvos no
apito que a largada é iminente e quando
satisfeito apontar a bandeira para o Juiz
de Largada indicando que a competição
pode começar.
OWS 3.6: Desclassificar qualquer nadador
por violação das regras que ele mesmo
observe ou quando Ihe for comunicado
por outro árbitro autorizado.
52Prof. Ricardo C. Ratto
53. O Árbitro Geral deve:
OWS 3.7: Assegurar que todos os árbitros
necessários para a condução da
competição estejam nos seus respectivos
postos. Ele pode, com a autorização do
Arbitro, indicar substitutos para aqueles
que se ausentaram, que estejam
incapazes de agir ou que se mostrem
ineficientes. Ele pode indicar autoridades
adicionais se considerar necessário
53Prof. Ricardo C. Ratto
54. O Árbitro Geral deve:
OWS 3.8: Receber todos os relatórios antes da
largada, do Diretor de Prova, do Diretor de
Percurso e do Diretor de Segurança e ao
término da prova, do Diretor de Prova,
Diretor de Percurso e Anotador, para
garantir que todos os nadadores sejam
contados.
54Prof. Ricardo C. Ratto
55. Check-List do Árbitro Geral
• Relação de oficiais / funções;
• Relação de inscritos;
• Mapa do percurso;
• GPS;
• Termômetro;
• Quadro branco;
• Canetas (comum e hidrográfica);
• Prancheta;
• Apagador;
• Bandeiras vermelha e amarela;
• Súmulas de ocorrência;
•Apito;
•Rádio/celular
•Cronômetro e relógio a prova
d’água;
•Binóculo;
•Bebidas e alimentos;
•Uniforme (extra);
•Protetor solar;
•Boné;
•Óculos escuro;
•Capa de chuva
•Bolsa à prova d’água;
•Capa estanque;
•Regras Oficiais e regulamentos
55Prof. Ricardo C. Ratto
56. Briefing Final
• Em eventos importantes, é realizado um
Congresso Técnico prévio, que deve ser
conduzido pelo Árbitro Geral.
• Na maioria das vezes, um briefing é
realizado momentos antes da largada (15
min.) e deverá ser também conduzido pelo
Árbitro Geral.
56Prof. Ricardo C. Ratto
57. Briefing Final
• Boas Vindas
• Apresentação da equipe de arbitragem;
• Mudanças no Regulamento (todos devem assinar);
• Percurso (largada, contornos e chegada);
• Temperatura da água;
• Ventos e sua influência na prova;
• Marés e sua influência;
• Regras Básicas;
• Tempo Limite;
• Uso de Toucas;
• Pontos de hidratação;
• Ponto de encontro com barcos de acompanhamento;
• Plano de segurança (barcos, pessoal envolvido, ambulância, helicóptero, etc.)
• Procedimentos de emergência;
• Procedimento de desistência;
• Protestos 57Prof. Ricardo C. Ratto
58. O Árbitro deve:
OWS 3.8 – Ter autoridade para intervir na
competição a qualquer momento para
assegurar que as REGRAS da FINA sejam
observadas.
OWS 3.10 – Desclassificar qualquer nadador
por qualquer violação das regras que ele
observar pessoalmente.
Prof. Ricardo C. Ratto 58
59. O Juiz de Largada deve:
OWS 3.11- dar a largada da prova de acordo
com a regra OWS 4 seguindo o sinal do
Árbitro Geral
59Prof. Ricardo C. Ratto
64. Juiz de Largada
•Função se encerra em poucos minutos;;
•Certamente deverá assumir outra função;
•Antes da prova, tomar ciência de como será a largada( uma
ou várias largadas),dispositivo a ser usado, se o local é
adequado e os nadadores podem vê-lo;
•Quantos nadadores largarão a cada uma das largadas;
•Ter o material necessário para a largada à mão (cabo,
bandeira, apito ou dispositivo sonoro)
•Autoridades que dão a largada, tiro de canhão, etc.
•Saber sobre o percurso e possuir todas as informações sobre
a prova, pois os nadadores podem fazer perguntas;
• Se a largada é num ponto distante, saber sobre o embarque;
64Prof. Ricardo C. Ratto
65. O Chefe dos Cronometristas deve:
OWS 3.12: Designar no mínimo 3
cronometristas para suas posições na
largada e na chegada
OWS3.13: Garantir que uma confirmação do
horário seja feita para permitir que todas
as pessoas sincronizem seus relógios
com a marcação oficial do tempo 15
minutos antes do horário da largada.
65Prof. Ricardo C. Ratto
66. O Chefe dos Cronometristas deve:
OWS 3.14: Recolher de cada cronometrista
uma ficha indicando o tempo registrado
de cada nadador e, se necessário,
inspecionar seus cronômetros.
OWS 3.15: Registrar ou examinar o tempo
oficial na ficha de cada nadador.
66Prof. Ricardo C. Ratto
67. Regras de Cronometragem
OWS 7.2.1 diz que os tempos deverm ser determinados de
acordo com a regra SW11:
SW11: o uso de equipamento automático deve feito mediante a
supervisão de árbitros designados. Os tempos registrados pelo
equipamento automático deverão ser utilizados para
determinar o vencedor, as colocações e os tempos de cada
nadador. As colocações e tempos assim obtidos devem ter
prevalência sobre os registrados pelos Cronometristas. Caso
ocorra um defeito no equipamento automático ou uma clara
indicação de que o equipamento falhou, ou que um nadador
falhou ao ativar o equipamento, os tempos dos Cronometristas
deverão ser os válidos. (SW 13.3)
Prof. Ricardo C. Ratto 67
68. Regras de Cronometragem
SW 11.2- Quando equipamento automático é
utilizado, os tempos devem ser registrados
somente em 1/100 de segundos. Quando
cronometragem em 1/1000 de segundos estiver
diisponível, o terceiro dígito não deverá ser
registrado ou utilizado para determinar
colocações. Nestes casos, sempre que nadadores
obtiverem tempos idênticos em 1/100 de segundo
serão considerados empatados. Os tempos
exibidos no painel eletrônico somente poderão ser
exibidos em 1/100 de segundo.
Prof. Ricardo C. Ratto 68
69. Regras de Cronometragem
SW 11.3 - Qualquer equipamento utilizado pelos
cronometristas para registra os tempos deverá ser
considerado um cronômetro. Estes tempos manuais devem
ser obtidos por 3 cronometristas indicados pela Federação
Membro do país onde acontece a competição. Estes
cronômetros deverão estar certificados quanto à sua
precisão pela Federação Membro local. Os tempos
manuais deverão ser obtidos em 1/100 de segundo.
Quando equipamento automático nao for utilizado, os
tempos serão obtidos como se segue:
Prof. Ricardo C. Ratto 69
70. Regras de Cronometragem
Cronometro Tempo Obtido
1 1:34:12:30
2 1:34:19:29
3 1:34:12:30
Tempo Oficial 1:34:12:30
Prof. Ricardo C. Ratto 70
SW 11.3.1 – Se dois de três cronometros
registram o mesmo tempo e um terceiro
é diferente, então o tempo oficial é o
registrado pelo dois idênticos.
71. Regras de Cronometragem
Prof. Ricardo C. Ratto 71
Cronometro Tempo Obtido
1 1:34:12:27
2 1:34:12:28
3 1:34:12:31
Tempo Oficial 1:34:12:28
SW 11.3.2 – Se todos os cronometros obtiverem
tempos distintos, o tempo intermediário será o
tempo oficial
72. Regras de Cronometragem
Prof. Ricardo C. Ratto 72
Cronometro Tempo Obtido
1 1:34:12:27
2 1:34:12:28
3 ---------
Tempo Oficial 1:34:12:28
SW 11.3.3 – Se apenas dois dos três
cronometros registrarem tempos, a
média deverá ser o tempo oficial.
73. Os Cronometristas devem:
OWS 3.16: Registrar o tempo de cada nadador
que lhe foi determinado. Os cronometros têm
de ter memória e capacidade de impressão, e
devem estar aprovados pelo comitê
organizador.
OWS 3.17: Disparar seu cronômetro ao sinal de
partida e somente pará-lo quando instruído
pelo chefe dos cronometristas.
73Prof. Ricardo C. Ratto
74. Os Cronometristas devem:
OWS 3.18: Imediatamente após cada
chegada, registrar o tempo e o número do
nadador na ficha de cronometragem e
devolvê-la para o Chefe dos
Cronometristas.
Nota: Quando um equipamento automático
for utilizado, o mesmo procedimento de
cronometragem manual deve ser mantido.
74Prof. Ricardo C. Ratto
75. Cronômetro com capacidade de impressão, 2.000 tempos
e no mínimo 10 horas em funcionamento.
•Nunca trabalhar como juiz de chegada na
mesma competição;
•O Chefe dos Cronometristas deve
supervisionar o trabalho e auxiliar ou
substituir, com o aval do árbitro geral, os
que não puderem por qualquer motivo
cumprirem a sua tarefa.
•Familiarizar-se antes com o equipamento;
•Sempre travar o cronômetro para que não
pare nem imprima antes da hora;
• Checar a todo instante se o cronômetro
funciona e em caso de parada, comunicar
ao Chefe e se possível reiniciá-lo;
75Prof. Ricardo C. Ratto
76. • Ter clara visão da chegada e não permitir pessoas
estranhas ao recinto;
• Apenas 1 cronômetro é utilizado, usando-se os
demais como back-up;
• Não parar o cronômetro ao toque do nadador;
• Ter sempre à mão o tempo do 1º nadador de cada
naipe para fins de calculo do tempo limite;
• Anotar de forma precisa o tempo de cada nadador;
• Nunca fornecer o tempo aos atletas e técnicos;
• Somente parar o cronômetro quando orientado
pelo Chefe;
• Não há recordes em Maratonas Aquáticas. 76Prof. Ricardo C. Ratto
77. O Chefe dos Juízes deve:
OWS 3.19: encaminhar cada Juiz para a sua
posição.
OWS 3.20: anotar e comunicar qualquer
decisão recebida dos árbitros durante a
competição.
OWS 3.21: recolher após a prova, formulários
de resultados assinados de cada juiz,
determinar o resultado e as colocações que
devem ser enviadas diretamente ao Árbitro
Geral.
77Prof. Ricardo C. Ratto
78. Chefe dos Juízes (de chegada)
• Coordenar todos os juízes de chegada;
• Se possível, classificar a ordem dos
nadadores enquanto completam cada volta e
fazer a classificação final de acordo com a
ordem de chegada;
• Entregar a ordem de chegada ao Anotador
Chefe.
78Prof. Ricardo C. Ratto
79. Os Juízes de Chegada devem:
OWS 3.22: Estar posicionados em linha com
a chegada, de onde devem ter durante
todo o tempo uma clara visão da área de
chegada.
OWS3.23: Registrar após cada chegada a
colocação do nadador de acordo com os
procedimentos estabelecidos.
Nota: Juízes de Chegada não devem atuar
como Cronometristas em um mesmo
evento.
79Prof. Ricardo C. Ratto
80. Os Juízes de Chegada
• A diferença entre o Juiz de chegada de piscina
para Maratona Aquática é que a ordem de chegada
é feita pela numeração de braço e não pela raia;
• Nunca atuar como cronometrista num mesmo
evento;
• Usar as súmulas oficiais para anotar a ordem de
chegada;
• Não permitir que pessoas não autorizadas
obstruam a sua visão da chegada;
• Nunca falar em voz alta os números pois atrapalha
os demais juízes.
80Prof. Ricardo C. Ratto
81. O Juiz de Percurso deve:
OWS 3.24: Estar posicionado numa
embarcação de acompanhamento,
determinada por sorteio antes da largada,
de modo que seja capaz de observar, a
todo o instante o nadador que lhe foi
indicado.
OWS 3.25 Assegurar que durante todo o
tempo as regras da competição sejam
cumpridas, e que as infrações sejam
registradas por escrito e comunicado ao
Arbitro Geral na primeira oportunidade.
81Prof. Ricardo C. Ratto
82. O Juiz de Percurso deve:
OWS 3.26: Ter o poder de retirar um atleta
da água após o término do tempo limite de
acordo com as ordens do Arbitro Geral.
OWS 3.27: Assegurar que o nadador que lhe
foi indicado não tire vantagem de forma
injusta ou cometa obstrução anti-
esportiva com relação a outro nadador e
se a situação exigir, instruir o nadador a
manter-se afastado de qualquer outro
nadador.
82Prof. Ricardo C. Ratto
83. Juízes de Percurso
• Somente atuam em provas com acompanhamento;
• Ficar num barco com o acompanhante do nadador
e a tripulação por 5, 6 ou 7 horas pode ser bastante
difícil (urinar, comer, as intempéries da natureza,
etc.);
• Provisão de água e alimentos para toda a
tripulação é essencial, além de tudo o que se
necessitar para tornar agradável a tarefa;
• Manter um registro completo do nadador (FB,
parciais de tempo, hora de alimentação, etc.)
• Somente apitar em último caso.
83Prof. Ricardo C. Ratto
86. Os Juízes de Volta devem:
OWS 3.28: Estar posicionados de tal forma a
garantir que todos os nadadores possam
executar as alterações no percurso conforme
indicado no regulamento e documentos relativos
à prova e de acordo com as instruções recebidas
antes da prova e/ou durante o congresso técnico.
OWS 3.29: Registrar qualquer infração aos
procedimentos de volta/contorno nos formulários
para registro providenciados e comunicar a
violação ao Juiz de Percurso no momento em que
esta ocorrer através de silvos de apito.
OWS 3.30: Imediatamente após o término do evento
devolver o formulário de registro assinado ao
Chefe dos Juízes.
86Prof. Ricardo C. Ratto
87. Juízes de Volta
• O Juiz de Volta deve, sempre que possível,
garantir que o nadador faça o percurso
correto. Se necessário, pode apitar e
sinalizar ao nadador, segurança aquática ou
barco de acompanhamento que retorne e
faça o contorno da forma correta.
• Em muitas provas, entre o tempo de
embarque, posicionamento, competição e
regresso, ele pode ficar até 8 horas
embarcado.
87Prof. Ricardo C. Ratto
88. ACIMA: VITÓRIA – ES
AO LADO: ITAIPU - RJ
CONTORNO DE
BOIA:
88Prof. Ricardo C. Ratto
89. O Diretor de Segurança deve:
OWS 3.31: Ser responsável perante o Arbitro por
todos os itens de segurança relativos a condução
da competição.
OWS 3.32: Verificar se todo o percurso, em especial
as áreas de largada e chegada, encontram-se
seguros, adequados e livres de qualquer tipo de
obstrução.
OWS 3.33: Ser responsável por garantir que
suficientes embarcações de segurança
motorizadas estejam disponíveis durante a
competição de modo a fornecer total segurança
e apoio às embarcações de acompanhamento.
89Prof. Ricardo C. Ratto
90. O Diretor de Segurança deve:
OWS 3.34: Providenciar antes da competição, para
todos os nadadores, um mapa detalhado do
percurso, contendo a tábua das marés, com
correntes e horários de mudanças no local da
prova, assim como seus efeitos no progresso
dos nadadores ao longo do percurso.
OWS3.35: Junto com o Diretor Médico avisar o
Arbitro se na opinião deles, as condições não
forem adequadas para a realização da
competição e dar recomendações para
modificação do percurso ou na forma de
condução da competição.
90Prof. Ricardo C. Ratto
91. Diretor de Segurança
• Geralmente alguém muito experiente, profundo
conhecedor do local, envolvido profissionalmente
com segurança, como um Bombeiro Militar
graduado, Oficial de Marinha, Capitania dos
Portos.
• Deve ter capacidade para se utilizar da tecnologia
disponível e fazer previsões climáticas.
• Dever ter bom relacionamento com as principais
autoridades locais e se possível, persuadi-las a se
unir ao evento engajá-los na Comissão de
Segurança.
91Prof. Ricardo C. Ratto
92. Diretor de Segurança
• Deve levar a cabo todo estudo de risco e o
plano de segurança, juntamente com a
Comissão de Segurança;
• Levar em consideração o tipo de raia de
competição e todos os fatores envolvidos
que possam influenciar no desenvolvimento
da competição e na segurança dos atletas e
da arbitragem.
92Prof. Ricardo C. Ratto
98. Diretor Medico deve:
OWS 3.36: Ser responsável perante ao Arbitro por
todos Os aspectos médicos relativos a
competição e aos competidores.
OWS 3.37: Informar aos hospitais locais da natureza
da competição e assegurar que qualquer
emergência possa ser removida para estes
hospitais na primeira oportunidade.
OWS 3.38: Junto com o Diretor de Segurança,
avisar ao Arbitro se, na opinião deles, as
condições não forem adequadas para a
realização da competição e dar recomendações
para a modificação do percurso ou no modo de
condução da competição.
98Prof. Ricardo C. Ratto
99. Diretor Médico
• Elaborar o Plano Médico;
• Atuar sempre em conjunto com os Diretores de Segurança,
Percurso, Prova, Árbitro Geral, mantendo-os informados sobre
qualquer incidente ou ocorrência;
• Certificar-se sobre a qualidade da água com as autoridades
competentes;
• Responsável por toda a estrutura material, serviços médicos e de
atendimento ao nadador para garantir-lhes a saúde a segurança e o
conforto.
• Assessorar o Árbitro Geral na decisão se um atleta tem ou não
condições de competir antes e durante a competição;
• Manter registros de ocorrências para disponibilizar às autoridades
competentes;
• Assessorar o Diretor de segurança no planejamento de
atendimento de emergência aos nadadores na água e fora dela.
99Prof. Ricardo C. Ratto
100. O Diretor de Percurso deve:
OWS 3.39: Ser responsável perante o Comitê
Organizador pela correta inspeção do
percurso.
OWS 3.40: Garantir que as áreas de largada e
chegada estejam corretamente demarcadas e
que todo o equipamento foi corretamente
instalado e, quando for o caso, esteja em
condições de funcionamento.
100Prof. Ricardo C. Ratto
101. O Diretor de Percurso deve:
OWS 3.41: Garantir que todas os pontos de
alteração de percurso estejam
corretamente demarcados, e guarnecidos
de fiscalização antes do inicio da
competição.
OWS 3.42: Com o Arbitro e o Diretor de
Segurança inspecionar o percurso e
marcações antes do início da competição.
OWS 3.43: Assegurar que os Juízes de Volta
estejam nas suas posições antes da
largada da competição e passar essa
informação ao Assistente do Arbitro.
101Prof. Ricardo C. Ratto
102. Diretor de Percurso
• Esta função é para um especialista. Deve ser profundo
conhecedor da raia de competição, além de ter grande
experiência em eventos náuticos neste local.
• Deve possuir habilidades de navegação por satélite
(GPS), informática, previsão climática, influência de
ventos, correntes, marés, topografia e geografia local
(rios afluentes, foz de rio, etc.).
• Deve saber ler cartas náuticas bem como usá-las na
plotagem do percurso;
• Deve trabalhar em conjunto com o Diretor de Segurança;
• Deve observar as leis que regem o local da competição.
102Prof. Ricardo C. Ratto
103. O Diretor de Prova deve:
OWS 3.44: Reunir e preparar os competidores antes
de cada competição e assegurar instalações de
recepção na área de chegada disponíveis para
todos os competidores.
OWS 3.45: Garantir que cada competidor esteja
corretamente identificado por seu número de
competição e que todos os nadadores tenham
suas unhas devidamente aparadas e não estejam
usando jóias incluindo relógios.
OWS 3.46: Estar certo de que todos Os nadadores
estejam presentes, na área de concentração, no
horário previsto antes da largada.
103Prof. Ricardo C. Ratto
104. O Diretor de Prova deve:
OWS 3.47: Manter nadadores e árbitros informados
do tempo que falta para a largada a intervalos
regulares até os últimos 5 minutos, quando a
partir de então, o aviso deve ser dado a cada
minuto.
OWS 3.48: Ser responsável por garantir que todos
os pertences e equipamentos deixados na área
de largada sejam transportados para a área de
chegada e mantidos em segurança
OWS 3.49: Garantir que todos os competidores ao
saírem da água na chegada, tenham o
equipamento básico necessário para o seu bem
estar, pois seus acompanhantes podem não estar
presentes nesse momento.
104Prof. Ricardo C. Ratto
105. Diretor de Prova
• Deve-se numerar o nadador em ambos os braços e no alto
das costas.Toucas numeradas são uma excelente opção,
mas devem obedecer à regra;
• Deve saber quantos largaram e deve manter o controle de
quantos chegaram, desistiram, a fim de ter o controle total
do número de nadadores;
• Solicitar ao anunciador que informe para não usarem
substâncias oleosas antes da marcação, informar o tempo
que falta para a largada, o local de marcação, entre outros;
• Caso a prova largue e chegue em diferentes locais, garantir
a guarda, transporte e segurança dos pertences dos
nadadores.
• Fazer tudo o que for possível para garantir uma boa
recepção aos nadadores e conforto na chegada. 105Prof. Ricardo C. Ratto
106. O Anotador deve :
OWS 3.50: registrar os nadadores desistentes,
lançar os resultados em formulários oficiais e
manter os registros para a premiação por
equipes.
OWS 3.51: Comunicar toda violação ao Árbitro
Geral em formulário assinado detalhando o
evento, e a regra infringida.
• Ele deve atuar juntamente com o Diretor de Prova,
manter o registro dos nadadores que compareceram,
largaram e chegaram, para se ter o controle total dos
competidores.
• Manter os resultados e de acordo com o
regulamento, preparar, com o anotador chefe, o
resultado por equipes, quando aplicável.
106
Prof. Ricardo C. Ratto
107. O Anunciador deve:
1. Dar as boas vindas aos nadadores ao público presente.
2. Apresentar ao público a Natação em Águas Abertas.
3. Apresentar os dirigentes da prova: autoridades da prova,
organizadores, patrocinadores, autoridades, oficiais, etc.
4. Descrever o percurso, o evento, a programação de eventos
do dia, condições da prova.
5. Explicar medidas de segurança: total de pessoas
envolvidas, remadores, acompanhantes, guarda-vidas,
médicos, procedimentos de retirada.
6. Anunciar presenças notáveis: nadadores olímpicos,
recordistas mundiais, etc.
7. Manter um olho na linha de chegada e anunciar
adequadamente.
8. Anunciar resultados e avisar o local onde eles estão sendo
colocados.
107Prof. Ricardo C. Ratto
108. OWS 4: A Largada
Linha de Largada das provas de Maratonas Aquáticas do último Mundial de
Fukuoka – Japão – julho 2001
108Prof. Ricardo C. Ratto
109. OWS 4: A Largada
Largada do Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas 2002
Etapa MG Lagoa dos Ingleses BH 109Prof. Ricardo C. Ratto
110. OWS 4: A Largada
Largada da travessia da lagoa dos Ingleses BH - MG 110Prof. Ricardo C. Ratto
111. OWS 4: A Largada
OWS 4.1 - Todas as competições de águas
abertas deverão começar com todos os
competidores de pé sobre uma plataforma
ou dentro d’água flutuando ou de pé a
uma profundidade suficiente para que eles
possam começar a nadar ao sinal de
partida.
OWS 4.1.1 – Quando a largada for de uma
plataforma fixa, deve ser designada uma
posição para cada nadador na plataforma
por sorteio.
111Prof. Ricardo C. Ratto
112. OWS 4: A Largada
• OWS 4.2: O Diretor de Prova deve
manter todos os competidores e
árbitros informados do tempo que
falta para a largada em intervalos
adequados e de um (1) em um (1)
minuto durante os cinco últimos
minutos.
112Prof. Ricardo C. Ratto
113. OWS 4: A Largada
OWS 4.3: Quando o número de inscrições ordenar,
a largada deve ser dividida em masculina e
feminina. A prova masculina deve sempre largar
antes da prova feminina.
OWS 4.4 : A linha de largada deve ser claramente
definida por um dispositivo acima da cabeça ou
por um equipamento removível no nível da água.
OWS 4.5: O Arbitro Geral deve indicar erguendo
uma bandeira e emitindo curtos silvos no apito
quando a largada for iminente e indicar que os
competidores estão sob a responsabilidade do
Juiz de Largada apontando a bandeira para ele.
OWS 4.6: O Juiz de Largada deve estar posicionado
de tal forma que possa ser visto claramente por
todos Os competidores.
113Prof. Ricardo C. Ratto
114. OWS 4: A Largada
• OWS 4.6.1 – Ao comando do Juiz de
Largada “às suas marcas”, eles devem
assumir a posição de largada com pelo
menos 1 do pés à frente da plataforma.
• OWS 4.6.2 – O Juiz de Largada dará o
sinal de largada quando julgar que todos
os competidores estão prontos.
114Prof. Ricardo C. Ratto
115. OWS 4: A Largada
OWS 4.7: O sinal de largada deve ser tanto sonoro quanto
visual.
OWS 4.8: Se na opinião do Arbitro qualquer tipo de vantagem
injusta for obtida na largada, será dada a bandeira amarela
ou vermelha ao competidor infrator, de acordo com a regra
OWS 6.3.
OWS 4.9: Todas as embarcações de acompanhamento devem
estar paradas antes da largada de modo a não interferirem
com nenhum competidor, e no caso de irem ao encontro de
seus nadadores pela parte de trás, deverão navegar de tal
forma a não realizar manobras no meio da área onde estão
os nadadores.
OWS 4.10: Apesar de poderem largar juntos, em todos os
outros aspectos as provas masculina e feminina devem ser
tratados como eventos separados.
115Prof. Ricardo C. Ratto
117. OWS 5 - O Percurso
OWS 5.1 - Campeonatos Mundiais e eventos da Fina
deverão ser para eventos de águas abertas, nas
distâncias de 25km, 10km, 5km, realizados em
local e percurso aprovados pela Fina.
OWS 5.2: O percurso deve ser em águas sujeitas a
apenas pequenas variações de correntes ou
marés e pode ser em água doce ou salgada.
OWS 5.3: Certificados de BALNEABILIDADE E
SEGURANÇA para a utilização do local devem
ser expedidos pelas autoridades locais de saúde
e segurança. Em termos gerais, o certificado
deve ser relativo à pureza da água e a segurança
física dos nadadores, entre outros .
117Prof. Ricardo C. Ratto
118. OWS 5 - O Percurso
OWS 5.4: A profundidade mínima da água em
qualquer ponto do percurso deve ser de 1,4m.
OWS 5.5: A temperatura da água deve ser de no
mínimo 16º Celsius e no máximo 31º. Ela deverá
ser verificada no dia da prova, 2 horas antes da
largada, na metade do percurso a uma
profundidade de 40 cm. Esse controle deve ser
feito na presença de uma Comissão formada
pelas seguintes pessoas: um Arbitro, um
membro do Comitê Organizador e um técnico de
uma das equipes designado durante o Congresso
Técnico.
OWS 5.6: Todos os contornos e/ou alterações do
percurso devem estar claramente demarcados.
118Prof. Ricardo C. Ratto
119. OWS 5 - O Percurso
Início da travessia da Lagoa dos Ingleses BH – MG - 2002 119Prof. Ricardo C. Ratto
120. OWS 5 - O Percurso
Contorno de bóia na Travessia da Lagoa dos Ingleses
120Prof. Ricardo C. Ratto
121. OWS 5 - O Percurso
Atletas se orientando durante o percurso da Travessia da
Lagoa dos Ingleses
121Prof. Ricardo C. Ratto
122. OWS 5 - O Percurso
Barco Madrinha na Travessia da Lagoa dos Ingleses 122Prof. Ricardo C. Ratto
123. OWS 5 - O Percurso
OWS 5.7: Uma embarcação ou plataforma claramente
demarcada contendo um Juiz de Volta, deve estar
posicionada em todas as alterações do percurso de tal
forma a não impedir a visibilidade do nadador do ponto de
contorno.
OWS 5.8: Todos os dispositivos de contorno e embarcações
ou plataformas contendo um Juiz de Volta devem estar
fixos de forma segura na posição e não ficarem sujeitos a
efeitos de correntes ou marés, ventos, ou qualquer outro
tipo de movimento.
OWS 5.9: A aproximação final na chegada deve ser claramente
definida com marcações de cores distintas.
OWS 5.10: A chegada deve estar claramente definida e
demarcada por uma superfície vertical.
123Prof. Ricardo C. Ratto
124. OWS 6 - A prova
Atleta Russa Irina Abyssova infringindo a regra aproveitando esteira
na Etapa brasileira do Circuito Mundial da Fina
Lago Paranoá – DF - 2002
124Prof. Ricardo C. Ratto
125. OWS 6 - A prova
Aproveitamento de esteira na Travessia da Cidade de Vitória - ES
Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas 2002
125
Prof. Ricardo C. Ratto
126. OWS 6 - A prova
OWS 6.1: Todas as Competições em Águas
Abertas devem ser de Nado Livre.
OWS 6.2: Os Juízes de percurso devem
instruir qualquer nadador que esteja , em
sua opinião, levando vantagem injusta por
ter seu ritmo ditado ou pelo
aproveitamento da esteira da embarcação
de acompanhamento, a se distanciarem
da mesma.
126Prof. Ricardo C. Ratto
127. OWS 6.3: Procedimentos de desclassificação
• OWS 6.3.1: Se na opinião do Árbitro ou de
um Árbitro Assistente, qualquer nadador ou
embarcação de acompanhamento que levar
vantagem por interferir com qualquer
nadador, por fazer contato intencional com
qualquer nadador, por ter seu ritmo ditado
ou por nadar na esteira, o seguinte
procedimento deve ser aplicado
OWS 6 - A Prova
127Prof. Ricardo C. Ratto
128. 1ª Infração:
• Uma bandeira amarela e um cartão exibindo
o número do nadador deve ser erguido e
exibido ao nadador para informá-lo que ele
está violando as regras.
128Prof. Ricardo C. Ratto
129. 2ª Infração:
• Uma bandeira vermelha e um cartão exibindo o
número do nadador deve ser erguido pelo Árbitro
(OWS 3.6) e exibido ao nadador para informá-lo
que ele está violando as regras pela segunda vez.
O nadador deve ser desclassificado. Ele tem que
sair da água imediatamente e ser embarcado numa
embarcação de acompanhamento e não deverá
mais participar da prova
129Prof. Ricardo C. Ratto
130. OWS 6.3.2: Se na opinião do Árbitro, uma
ação de um nadador ou de uma embarcação
de acompanhamento for interpretada como
anti-esportiva, o Árbitro deverá
desclassificar o nadador envolvido
imediatamente, de acordo com a regra da
FINA .
OWS 6 - A Prova
130Prof. Ricardo C. Ratto
131. OWS 6 - A Prova
OWS 6.4 - As embarcações de acompanhamento
devem manobrar de modo a não obstruir ou se
posicionar diretamente a frente de qualquer
nadador, para não beneficiá-lo por ditar o ritmo
ou aproveitar a esteira.
OWS 6.5 Embarcações de acompanhamento devem
tentar manter uma posição constante de forma
que o nadador fique posicionado ao seu lado ou
à frente de seu ponto central.
OWS 6.6: Ficar de pé no fundo durante uma prova
não deve desclassificar um nadador mas ele não
pode nem caminhar nem saltar.
131Prof. Ricardo C. Ratto
132. OWS 6 - A Prova
OWS 6.7 - Com exceção da regra OWS 6.6, os
nadadores não devem receber apoio de nenhum
objeto fixo ou flutuante e não devem
intencionalmente tocar ou serem tocados por
suas embarcações de acompanhamento ou
tripulantes.
OWS 6.7.1 – A assistência prestada por um oficial
médico a um nadador em aparente dificuldade
deve sempre prevalecer sobre as regras oficiais
de desclassificação por contato intencional com
o nadador (OWS 6.3.1).
132Prof. Ricardo C. Ratto
133. OWS 6 - A Prova
OWS 6.8: Cada embarcação de acompanhamento
deve conter um Juiz de Percurso, uma pessoa
escolhida pelo nadador, e a tripulação mínima
necessária para operar o barco.
OWS 6.9 - A nenhum nadador deverá ser permitido
usar ou vestir equipamentos que possam
aumentar sua velocidade, resistência ou
flutuabilidade. Óculos de natação, o máximo de 2
toucas, “nose clip”e tampões de ouvido podem
ser usados.
133Prof. Ricardo C. Ratto
134. OWS 6 - A Prova
OWS 6.10: Deve ser permitido aos nadadores a
utilização de vaselina ou outros produtos
oleosos, desde que, na opinião do Arbitro, não
seja de forma excessiva.
OWS 6.11: Não é permitido à outra pessoa entrar
na água para dar ritmo ao nadador.
OWS 6 12: É permitido ao nadador ser orientado e
instruído por seu técnico ou acompanhante que
esteja na embarcação de acompanhamento.
OWS 6.13: Quando os nadadores estiverem se
alimentando poderão usar a regra OWS 6.6,
desde que não infrinjam a regra OWS 6.7.
134Prof. Ricardo C. Ratto
135. OWS 6 - A Prova
OWS 6.14: Todos os nadadores devem
ter o seu número de competição
claramente marcados com tinta à
prova d’água na alto de suas costas,
nos braços e mãos.
OWS 6.15: Cada barco de
acompanhamento deve levar o
número de seu nadador de modo que
possam ser facilmente visíveis de
ambos os lados, assim como a
bandeira nacional da Federação à
que pertence o atleta.
135Prof. Ricardo C. Ratto
136. OWS 6.16.1: Em todos os eventos, limites
de tempo devem ser aplicados conforme
determinado a seguir, a partir do tempo
dos primeiros nadadores (masculino e
feminino).
• Eventos abaixo de 25 km: 30minutos
• Eventos de 25 km: 60 minutos
• Eventos acima de 25 km: 120 minutos
OWS 6 - A Prova
136Prof. Ricardo C. Ratto
137. Possíveis mudanças no tempo limite
• 15 minutos para cada 5km: nos 10km
seriam 30’, 15km 45’, até o limite de 2h.
Prof. Ricardo C. Ratto 137
138. OWS 6 - A Prova
• OWS 6.16.2 - Competidores que não
completarem a prova no tempo limite
devem ser removidos da água, exceto se o
Árbitro permitir que estes completem a
prova fora do tempo limite, mas estes não
farão jus à premiação ou aos pontos que
estiverem sendo disputados.
138Prof. Ricardo C. Ratto
139. OWS 6 - A Prova
OWS6.17 – Procedimento de Paralisação de Prova:
• OWS 6.17.1 - Em casos de uma paralisação de
emergência de provas de 10 km ou menos, a prova será
reiniciada desde o seu começo na primeira
oportunidade.
• OWS 6.17.2 - Em caso paralisação de emergência em
qualquer prova maior que 10km, onde o nadador líder
tenha completado ¾ da prova, a posição dos nadadores
será aquela reportada pelo Árbitro Geral. Se o nadador
líder não tiver completado ¾ da prova, a mesma será
reiniciada desde o seu começo, na primeira
oportunidade possível.
139Prof. Ricardo C. Ratto
140. OWS 7 - A Chegada
OWS 7.1: A área que precede o dispositivo
de chegada deve estar claramente
demarcada por fileiras com bóias que vão
se estreitando à medida que se
aproximam da parede de chegada. Barcos
de segurança devem estar posicionados
nas proximidades e na entrada da raia de
chegada de modo a garantir que apenas
os barcos autorizados para tal possam
entrar ou cruzar esta entrada.
140Prof. Ricardo C. Ratto
141. OWS 7 - A Chegada
Chegada da Travessia da Lagoa dos Ingleses – BH – DF
Campeonato Brasileiro 2002
141Prof. Ricardo C. Ratto
142. OWS 7 - A Chegada
OWS 7.2: O aparato de chegada deve, onde
possível, ser uma parede vertical com
pelo menos 5 metros de largura, fixada se
necessário a flutuadores, presos de forma
segura de modo a não se moverem com a
ação do vento, da maré ou de um nadador
ao tocá-la. A chegada deve ser filmada e
gravada em sistema de vídeo com câmera
lenta, com instalações e equipamentos
para rede, assim como a cronometragem.
142Prof. Ricardo C. Ratto
143. OWS 7 - A Chegada
OWS 7.2.1: Quando equipamento automático for
utilizado para cronometragem das provas de
acordo com a regra SW 11, tecnologia de
microchip transponder capaz de marcar
parciais é obrigatória e deverá ser adicionada
ao equipamento. O uso da tecnologia de
microchip transponder é obrigatório para
competições dos Campeonatos Mundiais e
Jogos Olímpicos. Esta Tecnologia deverá
expressar os resultados oficiais em décimos de
segundo. As colocações finais serão
determinadas pelo árbitro geral, baseado nas
súmulas de chegada dos Juízes de Chegada e no
vídeo tape da chegada.
143Prof. Ricardo C. Ratto
144. OWS 7 - A Chegada
OWS 7.2.2: É obrigatório a todos os competidores
utilizarem o microchip transponder em cada
punho, durante toda a prova. Se um
competidor perder um transponder, o barco do
Juiz informará imediatamente ao Árbitro
Geral, que instruirá o oficial responsável na
água a providenciar um transponder para
reposição. Qualquer competidor que terminar
a prova sem transponder será desclassificado.
144Prof. Ricardo C. Ratto
145. OWS 7 - A Chegada
Funil de Chegada das Maratonas Aquáticas do Mundial de Fukuoka
Japão – julho de 2001
145Prof. Ricardo C. Ratto
146. OWS 7 - A Chegada
Funil de Chegada c/ equipe de
arbitragem na etapa
Brasileira do Mundial da Fina
Lago Paranoá - DF
146Prof. Ricardo C. Ratto
147. OWS 7 - A Chegada
Travessia da Lagoa dos Ingleses
Equipe de Arbitragem
147Prof. Ricardo C. Ratto
151. OWS 7 - A Chegada
OWS 7.3: Os Juízes de Chegada e Cronometristas
devem estar posicionados de tal forma que sejam
capazes de observar a chegada durante todo o
tempo. A área na qual estão posicionados deve
ser de uso exclusivo deles.
OWS 7.4: Todo o esforço deve ser feito para
garantir que o acompanhante do nadador possa
sair do barco de acompanhamento e se encontrar
com o nadador no momento em que ele sair da
água.
151Prof. Ricardo C. Ratto
152. OWS 7 - A Chegada
OWS 7.5: Na saída da água alguns nadadores
podem necessitar de ajuda. Os nadadores
somente devem ser tocados se solicitarem
auxilio ou se demonstrarem claramente essa
necessidade.
OWS 7.6: Um membro da Equipe Médica deve
inspecionar os nadadores no momento em que
eles saem da água. Uma cadeira, na qual o
nadador possa se sentar enquanto essa
avaliação é feita, deve ser providenciada.
OWS 7.7: Uma vez liberado pelo membro da equipe
médica, os nadadores devem ter acesso à área
de repouso e recuperação.
152Prof. Ricardo C. Ratto
153. Protestos
• Os nadadores têm o direito de recorrer de
decisões do árbitro ou quando o
regulamento não é observado. Geralmente,
para erros de fato são sempre indeferidos. A
maior chance de deferimento é quando um
direito do nadador é desrespeitado.
153Prof. Ricardo C. Ratto
154. Protestos
• Deve ser observado o regulamento quantos aos procedimentos de
protesto.
• Geralmente há um prazo para que seja dado entrada, há formulários
próprios, pagamento de taxas, entre outros.
• Se o Árbitro Geral deferir, a taxa é devolvida.
• Se o Árbitro Geral indeferir, o nadador, seu técnico o representante
oficial de sua agremiação pode recorrer.
• Então, há uma comissão disciplinar que julga novamente o protesto.
• Geralmente o Árbitro é novamente ouvido e se deferido, a taxa é
devolvida.
• Sendo esta a última instância de decisão, não cabe recurso.
• A comissão disciplinar deve ser constituída por 1 Árbitro, Membros do
tribunal de Justiça esportiva da entidade, representante dos clubes e do
comitê organizador.
• Membros do comitê podem se sentir impedidos de votar, por questão
de parcialidade.
• O número de integrantes deve ser ímpar.
154
Prof. Ricardo C. Ratto
155. Organização de Eventos
• Escolha dos participantes;
• Escolha cuidadosa do local e raia;
• Escolha cuidadosa da data;
• Formatação do Projeto;
• Legislação pertinente;
• Legalização do evento;
• Reuniões com os órgãos envolvidos, procurando engajar
o maior número possível de entidades que possam
contribuir para o sucesso do evento;
• Captação de recursos;
• Criação das Comissões e Sub-comissões; 155Prof. Ricardo C. Ratto
156. Organização de Eventos
• Regulamento;
• Divulgação;
• Procedimentos e estrutura de inscrições;
• Contrato com fornecedores;
• Elaboração do Plano de Segurança;
• Elaboração do Plano Médico;
• Estrutura aquática do evento;
• Estrutura terrestre do evento;
• Equipe de arbitragem;
• Sistema de apuração de resultados;
• Premiação 156Prof. Ricardo C. Ratto
157. • Escolha dos Participantes: quem
competirá? (idade, nível técnico, origem,
etc.);
• Escolha do local e da raia: levar em
consideração os participantes, acesso,
estrutura local, qualidade da água, riscos em
potencial, etc.
• Escolha da data: de acordo com os
participantes, não haver conflito com outros
eventos importantes;
Organização de Eventos
157Prof. Ricardo C. Ratto
158. Organização de Eventos
• Formatação do Projeto: capítulo à parte,existem
várias formas de projetos, que devem ter “a cara”
dos potenciais compradores e do produto;
• Legislação Pertinente e Legalização: Geralmente
são necessárias licenças da Municipais, Estaduais
e Federais com o pagamento de taxas: Prefeitura,
Patrimônio da União (áreas de Marinha ou de
domínio), Capitania dos Portos, Corpo de
Bombeiros, Policia Militar, Polícia Civil, órgãos
ambientais, autoridades de saúde, entre outros;
158Prof. Ricardo C. Ratto
159. Organização de Eventos
• Reuniões com representantes das esferas
públicas das áreas de segurança, esportes e
saúde;
• Reuniões com os patrocinadores;
• Reuniões com entidades que possam
contribuir como evento;
• Reuniões das comissões e equipes de
trabalho;
159Prof. Ricardo C. Ratto
160. Comissões e Sub-comissões
• Comitê Organizador: composto por representantes
dos diversos órgãos e entidades envolvidos;
• Comissão de Marketing, Promoção e Divulgação;
• Comissão Técnica;
Sub-comissão de arbitragem
Sub-comissão de Percurso
Sub-comissão de treinamento
Sub-comissão de resultados e premiação
• Comissão de Segurança;
Sub-comissão de Cálculo de Risco
Sub-comissão de planejamento;
Sub-comissão Náutica;
Sub-comissão de Comunicação;
160Prof. Ricardo C. Ratto
161. Comissões e Sub-comissões
• Comissão Médica;
Sub-comissão de Planejamento
Sub-comissão de Doping
Sub-comissão de emergência
• Comissão de Logística
Sub-comissão administrativa -financeira
Sub-comissão de recursos humanos
Sub-comissão de compras e aquisições
subcomissão de hospedagem e alimentação
Sub-comissão de transporte
Sub-comissão de montagem e desmontagem 161Prof. Ricardo C. Ratto
162. Segurança
• A segurança é o ponto crucial de uma
Maratona Aquática.Todos os esforços
devem ser feitos para que se tenha a maior
segurança possível e em caso de dúvida
sobre a segurança, é melhor não realizar o
evento.
162Prof. Ricardo C. Ratto
163. Segurança
• Um plano de Segurança e um plano Médico devem ser
cuidadosamente elaborados:
Identifique os riscos: aqueles que estão presentes e são
permanentes, bem como aqueles que podem vir a ocorrer;
Verifique os registros de eventos anteriores ou fatos
ocorridos no local;
Faça uma inspeção na raia de competição;
Converse com pessoas locais e levante o maior número
possível de informações;
Identifique os riscos provenientes da própria estruturado
evento, como barcos, dispositivos de partida e chegada,
bóias, tendas, estruturas, etc.
163Prof. Ricardo C. Ratto
164. Segurança
• Acesse os riscos, identificando os fatores que podem
contribuir para o risco como:
A administração dos recursos e sistemas utilizados no evento;
A capacidade, nível técnico, experiência de toda a equipe
envolvida, bem como os nadadores;
Toda a infra-estrutura do evento e seu ambiente;
Previsão de todas as condições que possam afetar o evento
como clima, temperatura da água, animais marinhos,etc.
Rever condições do local da prova como qualidade da água e
outros itens que envolvam saúde e segurança, adotando
padrões e procedimentos contidos em normas de utilização de
fogos de artifício, normas náuticas, médicas, ecológicas,entre
outras.
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165. Segurança
• Avalie que tipos de acidentes podem ocorrer, com qual
gravidade e qual a probabilidade de acontecerem;
• Avalie se a disseminação de doenças através da água,
contato com o público ou local da prova, epidemias ou
endemias locais são fatores de risco em potencial;
• Utilize tabelas de pontuação de riscos, se elas não
existirem, procure criar uma;
• Agir de acordo com a probabilidade e gravidade das
possíveis ocorrências: imediatamente, o mais rápido
possível, assim que possível ou monitoramento do risco
e se aumentar tomar atitude planejada.
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166. Segurança
• Tenha uma planilha com todos os risco mapeados e as
atitudes a ações a serem tomadas, de acordo com o
plano estabelecido;
• Hierarquize todos os riscos;
• Planeje ações preventivas, corretivas e emergenciais;
• Elabore o plano de segurança e entregue uma cópia
para cada uma das autoridades, pessoas e profissionais
envolvidos;
• Elabore duas apresentações do plano de segurança:
uma para as equipes de trabalho envolvidas e outra
para os nadadores, técnicos e imprensa.
166Prof. Ricardo C. Ratto
167. Plano Médico
• O Plano Médico deve ser elaborado em
conjunto com as equipes de segurança e resgate
e deve contemplar o seguinte:
Instalações necessárias ao atendimento exames de
rotina anti-doping e atendimentos de emergência;
Planos de resgate e emergência;
Equipamentos necessários dentro e fora d’água;
Hospitais de referência para o evento;
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