1. CP – Cidadania e Profissionalidade (Módulo 5)
1 Carina Filipe
Raquel Silva
Escola Secundária de Sampaio Ano Lectivo 2009/2010
2. Índice
- Conceito de Globalização
- Fenómenos da globalização
- A crise mundial e a Globalização
Introdução
Neste trabalho falamos sobre o tema da globalização, referimos alguns
fenómenos da globalização e o relacionamento entre a crise mundial e a
globalização.
Tentamos não abordar o tema de maneira muito intensa pois existem várias
opiniões diferentes sobre este tema.
A globalização
A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração
económica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo baixo
custo dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final
do século XX e início do século XXI.
É um fenómeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de
formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países
centrais cujos mercados internos já estão saturados.
O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e
aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração
aspectos económicos, sociais, culturais e políticos.
Com isso, gera a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar
transacções financeiras, expandir o negócio até então restrito ao mercado
de actuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente
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3. investir alto capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado
permite tal expansão, porém, obtêm-se como consequência o aumento da
concorrência.
Exemplos do fenómeno da globalização
Alguns dos exemplos da globalização são por exemplo a invasão dos
“McDonalds” e da “Coca-cola” no mundo, onde um costume que é normal num
lugar (EUA) vai se popularizando em outros lugares.
A cultura de um povo é a mais importante riqueza que eles podem ter, é a
sua identidade diante do resto do mundo.
A globalização pode ser boa por um lado quando torna a vida de algumas
pessoas mais fáceis, mas pode ser má quando “atropela” essa identidade
cultural de um lugar podendo levá-la à extinção.
Relacionar a crise mundial actual com o fenómeno da
globalização
Tornou-se recorrente a suposição de que a crise norte-americana está
associada a uma possível crise da própria globalização. Há quem recorra à
situação da Europa e do Japão para procurar confirmar a tese de que a
globalização capitalista, do mesmo modo que o capitalismo norte -americano,
estaria a passar por uma crise terminal.
A estagnação japonesa, a perda de competitividade da indústria europeia, a
explosão dos preços do petróleo e a volatilidade das bolsas de valores
seriam outros sinais evidentes de uma situação crítica. Essa análise talvez
não leve em conta que o petróleo teve preços elevados, tanto pelo aumento
da demanda internacional, maior do que o aumento da oferta, quanto pela
desvalorização do dólar e por manobras especulativas, nem que o Japão
apresenta sinais de recuperação industrial e que a Europa apesar de tudo
tem conseguido manter um certo crescimento e participação activa no
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4. comércio mundial. Mais do que isso talvez não tenha percebido que a
globalização não é só pautada exclusivamente pelos Estados Unidos, Europa
ou Japão, também é pautada pelos países emergentes que elevaram a sua
participação na produção e no comércio mundial de forma considerável.
A globalização mercantilista começou, no século XV, à procura de
especiarias para a Europa. Descobriu regiões de grande densidade
populacional que produziam o que os mercadores europeus procuravam, e
também regiões de baixa densidade populacional, passíveis de serem
ocupadas por migrantes europeus e escravos africanos, para a implantação
de actividades produtivas em larga escala.
Essa globalização criou as condições para a acumulação das riquezas, que
três a quatro séculos depois levaram ao surgimento da manufactura e da
indústria, e às profundas transformações sociais e políticas em quase todo o
mundo.
A globalização imperialista teve início no século XIX, procurando matérias-
primas minerais e agrícolas para as fábricas, e mercados para os produtos
das novas potências industriais. Reorganizou o mundo colonial da primeira
globalização, e subjugou países e regiões antes não dominados, liquidando a
sua manufactura artesanal e grande parte de sua agricultura tradicional.
Por outro lado, combateu o tráfico e o trabalho escravos, e transferiu
elementos do modo de produção capitalista para aqueles países e regiões
subjugados, implantando ferrovias, portos, oficinas de reparos, certas
unidades industriais e o trabalho assalariado. Criou, assim, as condições,
tanto para as guerras imperialistas, quanto para as revoluções anti-coloniais,
nacionais e socialistas que marcaram profundamente o século 20.
A globalização do final de século XX teve início no século XXI ainda em
curso, tem diferenças significativas em relação às globalizações anteriores
e nada indica que se esteja a esgotar.
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Raquel Silva
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5. Conclusão
Neste trabalho ficamos a saber o que era a globalização, percebemos como
funciona e alguns dos seus impactos.
Referimos dois exemplos de produtos que são um fenómeno de globalização
que são a “Coca-Cola” e a “MacDonalds”.
Tentamos encontrar informação para relacionar a crise mundial com o
fenómeno da globalização.
Este trabalho deu para percebermos que existem muitas opiniões
diferentes sobre este tema e que é um tema muito debatido e comento.
5 Carina Filipe
Raquel Silva
Escola Secundária de Sampaio Ano Lectivo 2009/2010