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Disciplina de Teoria da
Contabilidade
Prof. Rafhael Sena
A Contabilidade em 4 grandes
períodos
Contabilidade no Período Antigo
Contabilidade no Período Medieval
Contabilidade no Período Moderno
Contabilidade no Período Científico
A contabilidade existe desde o princípio da
civilização humana e durante muito tempo foi
chamada “a arte da escrituração mercantil”;
O homem observou que era preciso controlar,
administrar e preservar seus bens e que poderia,
através de desse controle, obter lucros e foi através
desta necessidade que surgiu a contabilidade.
o homem primitivo ao inventariar instrumentos de
caça e pesca disponíveis, ao contar seus rebanhos,
praticava de uma forma rudimentar a Contabilidade..
Origem e Evolução da Contabilidade
Como a preocupação com as propriedades e a riqueza
é uma constante, o homem teve de ir aperfeiçoando
seu instrumento de avaliação da situação patrimonial
à medida que as atividades se foram desenvolvendo
em dimensão e em complexibilidade, nasceram os
registos contábeis.
O “meu” e o “seu” deram, na época, a origem dos
registos de “débito” e “crédito”.
Origem e Evolução da Contabilidade
A Contabilidade no Período Antigo
Moeda “shat”
Tábuas de Uruk
A Contabilidade no Período
Medieval
O ser humano, passou, de fato a ser um “ser pensante”.
Peso, medidas, publicações de livros e arquitetura marcaram esse
tempo.
Como a preocupação com as propriedades e a riqueza
é uma constante, o homem teve de ir aperfeiçoando
seu instrumento de avaliação da situação patrimonial
à medida que as atividades se foram desenvolvendo,
nasceram os registos contábeis.
O “meu” e o “seu” deram, na época, a origem dos
registos de “débito” e “crédito”;
Com a invenção da escrita, desenvolveram-se o
sistema de registros e, vários estudiosos da questão,
acreditam que foi a escrita contábil que deu origem à
escrita comum e não o inverso.
Origem e Evolução da Contabilidade
A Contabilidade do Período Antigo
Também denominada de Contabilidade Empírica;
Período: Cerca de 8000 anos atrás até 1202 de nossa
era.
Buscava-se controlar seus bens de forma rudimentar,
mas logo se aperfeiçoou pelos registros em peças
(tábuas de Uruk);
Os egípcios deixaram um grande legado para a
Contabilidade.
Os gregos aperfeiçoaram ainda mais o modelo
egípcio, estendendo a contabilidade à atividades de
administração pública, privada e bancária.
A Contabilidade no Período
Medieval
Se os sumérios-babilônios plantaram a semente da
Contabilidade e os egípcios a regaram, foram os
italianos que fizeram o cultivo e a colheita;
Período de 1202 à 1494;
A renovação da vida urbana, após um longo
período de vida rural; a emergência de um novo
grupo social – burgueses -
Frei Luca Paccioli e o método das Partidas
Dobradas;
A Contabilidade influenciou para que o
capitalismo surgisse.
Contabilidade no Período Moderno...
No Brasil
Descobrimento do Brasil em 1500;
“Provedores da Fazenda” ou Contadores;
Chegada da Família Real em 1808;
Em 1870 acontece a primeira regulamentação da
Associação dos Guarda-Livros da Corte;
Criado o Curso do Comércio
que se desejava ter boa escrita;
Contabilidade no Mundo Cientifico
Buscava-se, de fato, “entender” a contabilidade;
Livros foram sendo lançados;
Em 1924: Aconteceu o I – Congresso Brasileiro de
Contabilidade;
Em 1946: a promulgação, do Decreto-Lei 9.295,
regulamentando as atribuições profissionais;
Foram se formando os Conselhos – CFC/CRCs;
Lula sanciona lei que rege as atividades – Exame de
Suficiência, multas;
Necessidade de máquinas para realização do trabalho.
Afinal, o que é Contabilidade?
A Contabilidade é a ciência que estuda,
interpreta e registra os fenômenos que afetam o
patrimônio de uma entidade;
Diversas técnicas são usadas pela contabilidade
para que seus objetivos sejam atingidos: a
escrituração; as demonstrações contábeis e a
análise de balanços;
Atuação da Contabilidade
 - Auditoria: avaliação da saúde financeira de uma empresa por
meio do exame dos livros e balanços apresentados.
 Contabilidade agropecuária: administração, registro e
controle do patrimônio de empresas agrícolas e pecuárias,
 Contabilidade bancária: planejamento e controle das
atividades operacionais e contábeis de bancos.
 Contabilidade de cooperativas: gerenciamento e distribuição
dos recursos financeiros e materiais entre os cooperados.
 Contabilidade de custos: levantamento de gastos, lucros e
perdas de empresas.
 Contabilidade pública: gerenciamento dos patrimônios de
empresas públicas.
- Consultoria: prestação de serviços de contabilidade fiscal,
financeira, bancária ou pública.
Datas Comemorativas
 25 de abril se comemora o Dia do Contabilista:
O Dia do Contabilista foi instituído sob a inspiração do Senador
João Lyra (patrono da Contabilidade), em 25 de abril de 1926,
ocasião em que proferiu discurso que enalteceu a Classe
Contábil Brasileira.
 22 de setembro se comemora o Dia do Contador:
A data foi instituída em 1945 por meio do decreto nº 7988.
(Lei que oficializou a profissão)
O termo contabilista é usado para designar o profissional com
Técnico em Contabilidade. Já o termo contador refere-se ao
profissional graduado em curso superior.
Evolução da Contabilidade
Alterações significativas na legislação tributária brasileira
e nos procedimentos contábeis nos últimos 30 anos;
Internacionalização da Contabilidade e Globalização da
Economia;
 Processo Artesanal >> Mecânico >> Infomatizado >>
Automático
Língua portuguesa e Contabilidade são as áreas que
mais reprovam em concursos públicos
Guia de Carreiras;
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE FISCAL
Procedimentos Manuscritos
 Escrituração feita manualmente (decada 70) de ,
preenchendo-se os principais livros, como o Diário e Razão
por meio de caneta tinteiro num livro chamado “Borrador”;
 O grande desafio era a de manter a “escrita” atualizada;
 Esse procedimento começou a perder espaço com o
surgimento das máquinas de escrever;
 Apesar de nao existir obrigacões acessorias tão rigorosas
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE FISCAL
Procedimentos Mecanizados
Escrituração feita, em geral, por maquinas (decada de
80) de datilografia e automaticas para o
preenchimento de fichas
Os profissionais que trabalhavam com as maquinas
mecanicas eram conhecidos por MECANOGRAFOS
Os livros Borradores foram substituídos pelas Fichas
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE FISCAL
Procedimentos Informatizados
Fase atual, escrituracao e geracao de relatorios por
meio de microcomputadores
Surgimento de grande quantidade de aplicativos
(softwares) na area contabil (Fortes Informatica)
Transmissao de obrigacoes acessorias por meio de
disquestes e posteriormente por meio da Internet (
decada de 90)
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
Informática e Visão Gerencial
 Com a informatização a formação profissional do Contador
passou a permitir que ele tenha visão gerencial ampla, por
meio da qual poderá fazer analises criticas sobre a posição
econômica e financeira do cliente.
 O Analista Contábil passou a substituir ao guarda-livros.
 O conhecimento de sistemas de informações contábeis e
sua relação entre os diversos ambientes da empresa passou
a fazer parte da formação acadêmica do profissional de
Contabilidade.
A Era da Informação
Era da Informação (Era Digital) é o nome dado ao período que vem
após a Era Industrial (80) e, particularmente, na década de 1970, com
invenções tais como o microprocessador, a rede de computadores, a
fibra óptica e o computador pessoal.
O sistema de informação contábil deve ser estruturado de forma a
atender os usuários em todos os objetivos pretendidos e que o produto
do sistema seja uma informação de qualidade, concisa, precisa,
relevante que permitam ganho de competitividade daqueles que a
utiliza.
Vivemos realmente em um momento de muitas transformações, não há
como negar que estamos em outra Era. Tanto o comércio quanto as
comunicações se caracterizam por ser extremamente dinâmicas. Cada
vez mais o conhecimento é valorizado. Podemos prever que o acúmulo
de informação, muito em breve, terá o mesmo valor que tinha o
acúmulo de patrimônio há pouco tempo atrás.
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
Perfil do Contador do Século XXi
A principal característica desta profissão, no século
XXI, será o conhecimento aplicado.
Não menos importante, é que o contabilista precisa ser
um profissional flexível, autodidata e preparado para
enfrentar desafios de uma profissão na qual a
competição e exigências crescem a cada dia.
O contabilista do século XXI é um profissional
multidisciplinar e sua profissão caracteriza-se pela
modernidade e variedade em campos de atuação.
Tecnologia da Informação (T.I)
Escrituração Contábil Digital (E.C.D)
T.I. conjunto de recursos tecnológicos e computacionais
para a geração e uso da informação;
Difusão social da informação em larga escala de
transmissão, a partir de sistemas tecnológicos Inteligentes.
Novas Tecnologias
O projeto intitulado "2013: ano da Contabilidade no
Brasil", será desenvolvido por meio de um conjunto
de ações sistematizadas e organizadas, com temas
relevantes e de importância durante todo o ano de
2013, nos mais diversos meios e formas de
divulgação, provocando um verdadeiro "choque de
mídia“;
2013: O ano da Contabilidade no Brasil
Informar a sociedade quais são os serviços prestados
pelos profissionais da contabilidade;
Conscientizar a população da importância do
profissional da Contabilidade para o
desenvolvimento socioeconômico do país;
Fortalecer a imagem do profissional da
Contabilidade perante a sociedade; como parceiro
dos empresários, no que se refere à gestão do
negócio; e do Estado, à execução da gestão pública;
Posicionar o profissional da contabilidade como
formador de opinião.
2013: O ano da Contabilidade no Brasil
A contabilidade é uma Ciência Social, cujo objetivo
principal é o de municiar seus usuários com
informações fidedignas, confiáveis e aplicáveis.
Neste contexto, colocamos afixação de Princípios
como imprescindível para a geração de informações
com qualidade, e portanto, para o atendimento desse
objetivo.
Evolução dos Princípios Contábeis
São duas as tentativas para que um prícipio supere a
fase de tentativa e se transforme em “amplamente”
aceito:
1. Deve ser considerado praticável e objetivo pelo
consenso profissional;
2. Deve ser considerado útil;
Evolução dos Princípios Contábeis
Diferentemente do conceito comum de princípios,
que nos remete a “início, começo”, os princípios
contábeis não ditam os procedimentos geralmente
aceitos, mas os denunciam; são seus reflexos e se
modificam visando sempre atender necessidades de
informações sobre o Patrimônio, e a qualidade das
informações geradas
Evolução dos Princípios Contábeis
Postulados: o que é inquestionável e impossível de ser
desrespeitado, sob pena de negarmos os fundamentos
doutrinários da contabilidade.
Princípios: regras que decorrem dos postulados e
atuam de forma ordenadora à contabilidade.
Convenções: restrições aos princípios, já atuam na
esfera mais prática da contabilidade
Evolução dos Princípios Contábeis
Alvará de Dom João VI, datado de 28 de Junho de 1808.
“ Para que o método de escrituração e fórmulas de
contabilidade de minha Real Fazenda não fique
arbitrário à maneira de pensar de cada um dos
contadores gerais, que sou servido criar para reforço do
Erário: - ordeno que a escrituração seja mercantil, por
partidas dobradas, que por ser a únicas eguida pelas
nações mais civilizadas, assim pela sua brevidade para o
manejo de grandes somas, como por ser mais clara e a
que menos lugar dá a erros e subterfúgios, onde se
esconde a malícia e a fraude dos prevaricadores.”
(SILVA, 1980)
Evolução dos Princípios Contábeis
O CFC x Princípios Contábeis
 Em 1981, o Conselho Federal de Contabilidade publicou a Resolução
n.º 530 que descrevia os Princípios Fundamentais de Contabilidade,
mas em 29 de Dezembro de 1993, o CFC reformulou os Princípios
Fundamentais de Contabilidade com a publicação da Resolução
CFC nº 750, que estabeleceu os seguintes princípios:
Entidade;
Continuidade
Realização;
Registro Pelo Valor Original;
Confrontação das Despesas com as Receitas
( Competência) e
Denominador Comum monetário
Convenções Contábeis
Consistência (uniformidade);
Conservadorismo;
Materialidade e
Objetividade
Princípio da Entidade
 A Contabilidade deve ter plena distinção e separação entre
pessoa física e pessoa jurídica;
 O patrimônio da empresa jamais se confunde com o dos
seus sócios.
Por exemplo, não deve registrar como despesa da empresa a
conta de telefone particular do sócio.
Princípio da Continuidade
 A Resolução CFC nº 750/1993, em seu art. 5º, estabeleceu o
Princípio Contábil da Continuidade.
 A Duração da empresa é INDETERMINADA*;
 A continuidade significa que a Contabilidade efetua a
avaliação do patrimônio e o registro das suas mutações
considerando que a entidade, até evidências em contrário,
terá sua vida continuada ao longo do tempo, ou seja, é a
hipótese básica de que a entidade cujo patrimônio está
sendo contabilizado não está destinada a liquidação ou a
qualquer forma de extinção, mas, sim, a continuar
operando por tempo indeterminado.
PRINCIPIO DA REALIZAÇÃO:
 A Receita é reconhecida no período Contábil em que é
realizada. (Fornecimento dos Bens e Serviços)
PRINCIPIO DA DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL:
 Principio do Custo Histórico
 Os elementos do ativo entram nos registros contábeis pelo
preço pago ao adquiri-los ou fabricá-los
PRINCIPIO DA CONFRONTAÇÃO DAS DESPESAS COM AS
RECEITAS:
 As Despesas são atribuídas aos períodos de acordo
com as receitas a que se referem, ou seja, fato
gerador, e não quando são pagas;
 Este principio juntamente com o da Realização das
Receitas, forma o conhecido “ REGIME DE
COMPETÊNCIA”
PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA
 Por este princípio, as receitas e as despesas devem
ser incluídas na apuração do resultado do período
em que ocorrerem, sempre simultaneamente
quando se correlacionarem, independentemente
de recebimento ou pagamento.
PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA
As receitas consideram-se realizadas:
1 - Nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o
pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo;
2 - Quando da extinção, parcial ou total, de um passivo,
qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento
concomitante de um ativo de valor igual ou maior;
3 - pela geração natural de novos ativos independentemente da
intervenção de terceiros;
4 - no recebimento efetivo de doações e subvenções.
PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA
Consideram-se incorridas as despesas ou custos:
1 – Quando deixar de existir o correspondente valor
ativo, por transferência de sua propriedade;
2 – Pela diminuição ou extinção do valor econômico
de um ativo;
3 – Pelo surgimento de um passivo, sem o
correspondente ativo.
DENOMINADOR COMUM MONETÁRIO
 "As demonstrações contábeis, sem prejuízo
dos registros detalhados de natureza
qualitativa e física, serão expressas em
termos de moeda nacional de poder
aquisitivo da data do último Balanço
Patrimonial…“
Exercício de fixação:
1. Um dos sócios da empresa paga suas contas residenciais
através da retirada do caixa da empresa, qual o principio
Contábil?;
2. Casas Leal Máquinas S. A. encerra seu exercício social nos
finais de ano e os salários são sempre pagos no 5º dia útil do
mês seguinte. Sendo assim, a folha de pagamento deve ser
considerada como despesa no final do ano?;
3. O patrimônio pertence à Entidade. A recíproca é
verdadeira?
4. Quando um princípio é aceito?
5. Uma empresa Brasileira compra DOLAR para viagem de
negócios da diretoria, este numerário deve ser evidenciado
no balanço como Reais ou em Dólar?!
6. O princípio que considera a entidade como estando em
constante movimento, gerando riquezas e direitos, e
contraindo obrigações, é o princípio da?
CONSISTÊNCIA (Unifomidade);
os critérios adotados no registro dos atos e fatos
administrativos não devem mudar frequentemente
No caso de necessidade de mudanças em tais critérios,
devem ser informadas em notas explicativas.
A quebra da consistência na escrituraçãoprovoca
influências nos demonstrativoscontábeis, o que
prejudica a análise clara eeficiente em comparação
com osdemonstrativos de exercícios anteriores
Convenções Contábeis
CONSERVADORISMO (Prudência):
A PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para
os componentes do ATIVO e do maior para os do
PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas
igualmente válidas para a quantificação das mutações
patrimoniais que alterem o patrimônio líquido
Convenções Contábeis
MATERIALIDADE (Relevância):
Tal convenção estabelece que não se deve perder tempo
com registro irrelevantes do ponto de vista contábil;
registros cujos controles pode se tornar mais onerosos que
os próprios valores a serem registrados;
Como exemplo, podemos citar os materiais de expediente
utilizados no escritório, como lápis, papéis, etc. Esses
materiais, embora consumidos diariamente, podem ser
contabilizados apenas ao final do período por diferenças
de estoques, dado os seus pequenos valores unitários.
Convenções Contábeis
OBJETIVIDADE:
Os registros contábeis, sempre que possível, devem
ser baseados em documentos que comprovem as
respectivas transações;
Por exemplo, toda vez que um Contabilista tiver mais
de uma opção de valores para atribuir a um dado bem,
como um documento original de compra e um laudo
pericial de avaliação do bem, deverá optar pelo mais
objetivo – no caso, o documento
Convenções Contábeis
Fixação:
1. Adotar maior valor para o passivo e menor valor para o
ativo, são conceitos da convenção?!
2. Dívida trabalhista: a empresa prevê pagar um ação
entre 2000 e 5000 reais. Então registra na contabilidade
o valor _____________.Devido a Convenção Contábil
___________________;
3. Se o Contador decidir mudar o método de avaliação
dos estoques de PEPS para UEPS no mesmo exercicio
social estará contrariando o principio (convenção)
_____________
Estática patrimonial
”Estudo do patrimônio considerado sem
movimento em um dado momento na sua
estrutura qualitativa e quantitativa, isto é, nos
seus elementos e componentes.”
• Balanço orçamentário
• Balanço Financeiro
• Balanço patrimonial
Balanço patrimonial
O balanço tem por finalidade apresentar a
posição financeira e patrimonial da empresa em
determinada data, representando, portanto, uma
posição estática.
COMPOSTO:
ATIVO
PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Balanço patrimonial
ATIVO - Compreende os recursos controlados
por uma entidade e dos quais se esperam
benefícios econômicos futuros.
PASSIVO - Compreende as exigibilidades e
obrigações.
PATRIMONIO LIQUIDO - Representa a
diferença entre 0 ativo e passivo, ou seja, 0
valor líquido da empresa.
Exemplo: Ativo = $ 10.000
Passivo = $ 5.300
Patrimônio Líquido = $ 4.700
ESTRUTURA DO
BALANÇO PATRIMONIAL
A T I V O
B E N S
D I R E I T O S
P A S S I V O
O B R I G A Ç Õ E S
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social, Reservas
e Lucros Acumulados.
ESTÁTICA PATRIMONIAL
PATRIMÔNIO  CONJUNTO DE
BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE UMA
ENTIDADE: PESSOA JURÍDICA, SOCIEDADE
EMPRESÁRIA, COM FINS LUCRATIVOS.
BENS  VALORES DE PROPRIEDADE E
POSSE DA ENTIDADE, DESTINADOS PARA
SUA COMERCIALIZAÇÃO OU PARA SEU USO.
Exemplos: Dinheiro em Caixa, Estoque de
Mercadorias, Veículos, Maquinários, Imóveis etc.
DIREITOS: valores de propriedade da entidade
e que estão na posse de terceiros. A entidade tem o
“direito” de exigir o reembolso desses valores.
Exemplos: Duplicatas a Receber, Saldo Bancário,
Títulos a Receber, Adiantamentos a Fornecedores e a
Empregados, Ações etc.
OBRIGAÇÕES: valores que estão na posse
da entidade e que são de propriedade de
terceiros. A entidade tem a “obrigação” de
pagar essas dívidas nos seus vencimentos.
Exemplos: Duplicatas a Pagar, Empréstimos,
Contas a Pagar, Impostos a Recolher etc.
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
 SITUAÇÃO POSITIVA (LUCRO)
 (BENS + DIREITOS) > OBRIGAÇÕES
 SITUAÇÃO NULA (NEUTRA)
 (BENS + DIREITOS) = OBRIGAÇÕES
 SITUAÇÃO NEGATIVA (PREJUÍZO)
 (BENS + DIREITOS) < OBRIGAÇÕES
Representação gráfica dos
estados patrimoniais
ATIVO
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
PASSIVO
Quando o ATIVO for maior que o PASSIVO:
Revela existência de riqueza própria
64
ATIVO
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
Quando o ATIVO for maior que o PASSIVO e PASSIVO = 0:
Revela inexistência de dívidas
65
Representação gráfica dos
estados patrimoniais
ATIVO
Quando o ATIVO for igual ao PASSIVO e PL = 0:
Revela inexistência de riqueza própria
PASSIVO
66
DUPLO ASPECTO DAS OPERAÇÕES
 ORIGEM: ONDE FORAM OBTIDOS OS RECURSOS?
 APLICAÇÃO: UMA VEZ OBTIDOS OS RECURSOS, ONDE OS
MESMOS FORAM APLICADOS ?
EXEMPLO COMPROU UM VEÍCULO A VISTA
 ORIGEM: DINHEIRO EXISTENTE
NO CAIXA DA ENTIDADE.
 APLICAÇÃO: ENTRADA DO VEÍCULO
NO PATRIMÔNIO DA ENTIDADE.
 R E S U L T A D O
VALOR DA DIFERENÇA ENTRE AS RECEITAS E
AS DESPESAS DE UM DETERMINADO PERÍODO.
RECEITAS > DESPESAS  LUCRO
DESPESAS > RECEITAS  PREJUÍZO
 EXERCÍCIO SOCIAL
PERÍODO DE 12 MESES DE ATIVIDADES CONTÍNUAS (DATA DO
ENCERRAMENTO PREVISTA NO CONTRATO SOCIAL). APÓS ESSA DATA,
SERÃO ELABORADAS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO PERÍODO.
 REGIME DE CAIXA
NO FINAL DE UM PERÍODO, APURA-SE O
EXERCÍCIO FINANCEIRO DA ENTIDADE (SEM
FINS LUCRATIVOS), CONSIDERANDO APENAS
AS ENTRADAS E AS SAÍDAS EFETIVAS
(RECEBIMENTOS E PAGAMENTOS).
 REGIME DE COMPETÊNCIA
NO FINAL DE UM PERÍODO, APURA-SE O
RESULTADO DO EXERCÍCIO DA ENTIDADE
(FINS LUCRATIVOS), CONSIDERANDO AS
RECEITAS E AS DESPESAS DO PERÍODO, DE
ACORDO COM O FATO GERADOR OCORRIDO.
 FATOS CONTÁBEIS
 PERMUTATIVOS: Envolve dois ou mais
elementos porém a variação é apenas qualitativa
(permuta), sem o patrimônio líquido da entidade.
 MODIFICATIVOS: Envolve dois elementos,
com alteração do Patrimônio Líquido: será
aumentativo (receita) ou diminutivo (despesa).
 MISTOS: Envolve três elementos, com
alteração do Patrimônio Líquido: se for receita
(aumentativo) ou se for despesa (diminutivo).
Procedimentos que afetam, QUALITATIVA e
QUANTITATIVAMENTE, o Patrimônio da entidade.
 FATOS PERMUTATIVOS
Trazem variações apenas QUALITATIVA
(Permuta), sem alterar o Patrimônio da entidade.
FATO 1  COMPRA DE MAQUINÁRIOS A PRAZO:
AUMENTARAM OS BENS (MAQUINÁRIOS) E AUMENTARAM
AS OBRIGAÇÕES (TÍTULOS OU DUPLICATAS A PAGAR).
OCORREU APENAS UMA PERMUTA. * NÃO TEVE RECEITA
NEM DESPESA.
FATO 2  RECOLHEU EM ABRIL, O ICMS DO MÊS DE
MARÇO, COM EMISSÃO DE CHEQUE DA EMPRESA:
DIMINUIU AS OBRIGAÇÕES (ICMS A RECOLHER) E
DIMINUIU OS DIREITOS (BANCOS C/ MOVIMENTO). *
NÃO TEVE RECEITA NEM DESPESA.
 FATOS MODIFICATIVOS
QUANDO OCORRER VARIAÇÃO QUANTITATIVA NO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE, ENVOLVENDO
DOIS ELEMENTOS, ONDE APENAS UM DELES ALTERA
“MODIFICA” O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE.
FATO 1  PAGO EM 30/ABRIL, O SALÁRIO DO MÊS AOS
FUNCIONÁRIOS. ENVOLVEU DUAS CONTAS: A SAÍDA DO
DINHEIRO NO CAIXA E O PAGAMENTO DOS SALÁRIOS
(DESPESAS DE PESSOAL). TODA DESPESA IRÁ DIMINUIR
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE.
FATO 2: RECEBIDO CHEQUE EM 30/ABRIL DO ALUGUEL
DE IMÓVEL. ENVOLVEU DUAS CONTAS: A ENTRADA DO
CHEQUE NO CAIXA E O RECEBIMENTO DO ALUGUEL
(RECEITAS DE ALUGUÉIS). TODA RECEITA IRÁ AUMENTAR
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE.
 FATOS M I S T O S
COMBINAÇÃO DE UM FATO PERMUTATIVO E UM FATO
MODIFICATIVO. ENVOLVE TRÊS ELEMENTOS, ALTERANDO
QUALITATIVA E QUANTITATIVA O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA
ENTIDADE.
FATO 1: PAGOU Duplicata antes do Vencimento, obtendo
DESCONTO (EMITIU CHEQUE PELO VALOR LÍQUIDO).
Envolveu 3 contas Diminuiu as OBRIGAÇÕES: Duplicatas
a Pagar; Diminuiu o SALDO BANCÁRIO: Bancos c/ Mov e
Aumentou o PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Descontos Obtidos.
FATO 2: RECEBEU Duplicata antes do vencimento, conce
-dendo desconto. Envolveu 3 contas: Aumentou os BENS:
Caixa; Diminuiu os DIREITOS: Dupl.a Receber e Diminuiu
o PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Descontos Concedidos.
 FATOS M I S T O S
COMBINAÇÃO DE UM FATO PERMUTATIVO E UM FATO
MODIFICATIVO. ENVOLVE TRÊS ELEMENTOS, ALTERANDO
QUALITATIVA E QUANTITATIVA O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA
ENTIDADE.
FATO 1: PAGOU Duplicata antes do Vencimento, obtendo
DESCONTO (EMITIU CHEQUE PELO VALOR LÍQUIDO).
Envolveu 3 contas Diminuiu as OBRIGAÇÕES: Duplicatas
a Pagar; Diminuiu o SALDO BANCÁRIO: Bancos c/ Mov e
Aumentou o PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Descontos Obtidos.
FATO 2: RECEBEU Duplicata antes do vencimento, conce
-dendo desconto. Envolveu 3 contas: Aumentou os BENS:
Caixa; Diminuiu os DIREITOS: Dupl.a Receber e Diminuiu
o PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Descontos Concedidos.
Várias configurações do capital
Capital nominal
Investimento inicial feito pelos proprietários de
uma empresa
Capital próprio
Corresponde ao conceito de patrimônio líquido,
abrangendo o capital inicial e suas variações
Várias configurações do capital
Capital de terceiros
Corresponde aos investimentos feitos na empresa
com recursos provenientes de terceiros
Capital total à disposição da empresa
Conjunto de valores disponíveis
pela empresa em dado momento
Débito e crédito
A diferença entre o total de débitos e o total de
créditos feitos em uma conta é denominado saldo
Se o valor dos débitos for superior ao valor dos
créditos, a conta terá um saldo devedor
Se o valor dos créditos for superior ao valor dos
débitos, a conta terá um saldo credor
Lançamentos a Débito e a Crédito
das Contas
A natureza da conta é que irá
determinar o lado a ser utilizado
para os aumentos e o
lado para as diminuições
Contas de ativo
Contas de passivo
Contas de patrimônio líquido
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos
Contas de
Ativo
Os elementos que compõem o Ativo configuram no
lado esquerdo do Balanço
Em coerência, as contas de Ativo sempre devem
apresentar saldos devedores
Para que uma conta de Ativo possua saldo
devedor, é necessário que os aumentos e as
diminuições sejam assim registrados:
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos
Contas de
Ativo
DÉBITO CRÉDITO
Qualquer conta de ativo
$ Aumentos $ Diminuições
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos
Contas de Passivo
Os elementos que compõem o Passivo configuram
no lado esquerdo do Balanço
Em coerência, as contas de Passivo sempre devem
apresentar saldos credores
Para que uma conta de Passivo possua saldo
credor, é necessário que os aumentos e as
diminuições sejam assim registrados:
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos
Contas de Passivo
DÉBITO CRÉDITO
Qualquer conta de passivo
$ Aumentos$ Diminuições
Contas de Patrimônio
Líquido
DÉBITO CRÉDITO
Qualquer conta de PL
$ Aumentos$ Diminuições
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos
Resumo do Mecanismo de Débito
e Crédito
Contas Efetua-se um lançamento a:
Débito Crédito
de para para
Ativo Aumentar Diminuir
Passivo Diminuir Aumentar
Patrimônio Líquido Diminuir Aumentar
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos
Dinâmica patrimonial
Variações ocorridas no patrimônio da entidade
Variações provenientes das operações dos sócios:
> Aumento ou retirada de capital e as retenções ou distribuições
de lucros.
Variações provenientes das operações da empresa
 Aquelas que provocam modificações no patrimônio
(receitas e despesas)
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos
Dinâmica patrimonial- Principais
Demonstrações
 Demonstração do Resultado do Exercício
 Demonstração dos Lucros e Prejuizos
Acumulados- DMPL
 Demonstração do Fluxo de Caixa
 Demonstração do Valor Adicionado
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos
Demonstração do Resultado do Exercício
 Objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o
resultado apurado em relação ao conjunto de operações
realizadas num determinado período, normalmente, de doze
meses.
DRE
Receitas
(-) Despesas
100
(50)
Lucro/(prejuízo) 50
Demonstração do Resultado do Exercício
O artigo 187 daLei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976
As empresas deverão na DRE, discriminar:
- A receita bruta das vendas e serviços,
- As deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
- A receita líquida das vendas e serviços,
- O custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro
bruto;
- As despesas com as vendas, as despesas financeiras,
deduzidas das receitas, as despesas gerais e
administrativas, e outras despesas operacionais;
- O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as
outras despesas;
- O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda
Tributos Venda/ Faturamento
ICMS
IPI
PIS
ISS
COFINS
DEDUÇÕES DAS VENDAS
As deduções de vendas são compostas pelas vendas canceladas, dos
descontos e abatimentos concedidos incondicionalmente e dos
impostos incidentes sobre as vendas
Vendas canceladas: correspondem a anulação de valores registrados
como receita bruta de vendas e serviços.
Descontos incondicionais: são parcelas redutoras do preço de venda,
quando constarem da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de
serviços e não dependerem de evento posterior à emissão desses
documentos.
Os abatimentos correspondem aos descontos concedidos a clientes após
a entrega dos produtos, em virtude de defeitos de qualidade do produto
ou alterações apresentadas em virtude do transporte, do manuseio, etc.
Impostos incidentes sobre as vendas são aqueles que guardam
proporcionalidade com o preço da venda ou dos serviços
Formas do Custo
CMV
CSP
CPV
LIGAÇÃO ENTRE O BALANÇO PATRIMONIAL (BP) E
ADEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
(DRE).
A ligação que há entre o BP e a DRE esta numa conta do BP,
mais precisamente dentro do grupo de contas do Patrimônio
Líquido, onde há uma conta denominada “Lucros ou Prejuízos
Acumulados”.
Quando uma empresa encerra o seu exercício, o saldo da
DRE é encerrado e transferido através de um lançamento
contábil.
Ex: O saldo na DRE de uma empresa foi um lucro de $
500.000, será efetuado o seguinte lançamento:
Débito – Resultado do Exercício
Crédito–Lucros ou prejuízos acumulados
Como se calcula a Apuração do Resultado do Exercício?
Para apurar o resultado (lucro ou prejuízo) obtido pela
empresa no período, é necessário encerrar as contas de
resultado (receitas e despesas).
Sistemática de apuração do resultado:
1º. Passo: Apurar saldo final das contas de resultado;
2º. Passo: Encerrar todas as contas de receitas e despesas
emcontrapartida de uma conta transitória denominada
“Resultadodo exercício”.
Demonstração do Resultado do Exercício
Montar a Demonstração de Resultado do Exercício da
Cia.Real.
- Provisão p/ imposto renda 1.500,00
- Despesas financeiras 2.500,00
- Custo do produto vendido 3.000,00
- Despesas não operacionais 500,00
- Receita bruta 28.000,00
- Despesas de vendas 2.000,00
- Receitas financeiras 1.500,00
- Deduções 1.000,00
- Despesas administrativas 3.000,00
- Receitas não-operacionais 2.000,00
A Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados (DLPA) é um relatório contábil
destinado a evidenciar, num determinado
momento, as mutações ocorridas nos resultados
acumulados da entidade (NBC T3)
CONCEITO:
A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados expõe
as variações ocorridas, durante o exercício, na conta Lucros
ou Prejuízos Acumulados, que é classificada no Patrimônio
Líquido.
A conta é uma só, variando sua denominação de acordo com
a natureza do saldo.
Demonstração de Lucros ou
Prejuízo Acumulados
A DLPAc é o instrumento de integração entre a DRE e o BP.
Apenas uma parte do lucro é distribuída para os proprietários da
empresa em forma de dividendos. A maior parcela, normalmente, é
retida na empresa e reinvestida no negócio.
Essa transação é evidenciada no DLPAc, antes de ser indicada no BP.
Da DRE extrai-se o LL;
Transporta-se para a DLPAc para ser efetuada a distribuição;
O que fica retido é transportado para o BP, no grupo PL, havendo
assim mais uma fonte de origem de recursos para ser aplicada no
ativo.
Demonstração do Fluxo de Caixa
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
Dividendos a pagar 4.000
PASSIVO e PLATIVO
BALANCO PATRIMONIAL
D.R.E
LUCRO 10.0000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Lucros Retidos 6.000
(40% do lucro vai ser pago
como dividendos)
(60% do lucro vai ser
reinvestido)
Uma parcela do lucro é distribuída aos donos da empresa (acionistas ou sócios)
em dinheiro, remunerando o capital investido. Essa remuneração é conhecida
como dividendos.
Outra parcela visa à reaplicação na empresa, visando fortalecer o Capital Próprio.
Esta parcela é conhecido como lucro retido (não distribuído) e, mais cedo ou mais
tarde, irá incorporar ao Capital Social.
Demonstração de Lucros ou
Prejuízo Acumulados
ESTRUTURA DA DLPADLPA
Saldo do início do período
± Ajustes de exercícios anteriores
Saldo Ajustado
± Lucro ou Prejuízo do Exercício
+ Reversões de Reservas
Saldo à disposição
(-) Destinações do Exercício
(-) Reservas
(-) Dividendos
Saldo no fim do Exercício
Exemplo de apuração do DLPA
BALANÇO PATRIMONIAL X0
Ativo
Total 400
Passivo 60
Patrimônio Liquido
Capital 200
Reserva legal 30
Reserva Conting. 10
Lucros Acum. 100
Total 400
DLPA
Saldo do início do período (X0) 100
± Ajustes de exercícios anteriores (10)
Saldo Ajustado 90
± Lucro ou Prejuízo do Exercício 200
+ Reversões de Reservas 10
Saldo à disposição 300
(-) Destinações do Exercício
(-) Reservas (10)
(-) Dividendos (70)
Saldo no fim do Exercício 220No Resultado do Exercício de X1:
Lucro Líquido = 200
Reserva legal = 10
Reversão da Reserva de Conting = 10
Dividendos = 70
SALDO DOS LUCROS ACUMULADOS
EM X1
BALANÇO PATRIMONIAL X1
Ativo
Total 590
Passivo Obrigações 60
Dividendos a PG 70
Patrimônio Liquido
Capital 200
Reserva legal 40
Lucros Acum. 220
Total 590
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CONCEITO:
A Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido (DMPL) é um relatório contábil que visa
evidenciar as variações ocorridas em todas as contas
que compõem o Patrimônio Líquido em
determinado período (NBC T3).
OBSERVAÇÃO
A Lei n.º 6.404/76 estabelece que a Companhia ao
elaborar a DMPL, está dispensada da elaboração da
DLPA, uma vez que a DLPA está inclusa na DMPL.
EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL
BALANÇO PATRIMONIAL X0
Ativo
Total 400
Passivo
Obrigações 60
Patrimônio Liquido
Capital 200
Reserva legal 30
Reserva Conting. 10
Lucros Acum. 100
Total 400
Considerar os mesmos dados do exemplo anterior, acrescentando
um aumento de capital pelos sócios em R$ 40.
BALANÇO PATRIMONIAL X1
Ativo
Total 630
Passivo
Obrigações 60
Dividendos a pg 70
Patrimônio Liquido
Capital 240
Reserva legal 40
Lucros Acum. 220
Total 630
EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL
DESCRIÇÃO CAPITAL RESERVAS LUCROS OU
PREJUÍZOS
ACUMULADOS
TOTAL
SUBSCRITO A REALIZAR REALIZADO Capital Lucros
Saldo em 31/12 anterior 200 40 100 340
Ajustes de exercícios ant. (10) (10)
Aumentos de capital 40 40
Reversões de Reservas (10) 10
Lucro Líquido do Exercício 200 200
Destinações do lucro
•Reservas 10 (10)
•Dividendos (70) (70)
Saldo em 31/12 atual 240 40 220 500
Identificara o que esta em vermelho??? Parece algum
demonstrativo???? QUAL???
ESTRUTURA DA DMPL
DESCRIÇÃO
CAPITAL RESERVAS
LUCROS OU
PREJUÍZOS
ACUMULADOS
TOTAL
SUBSCRITO A REALIZAR REALIZADO Capital Lucros
Saldo em 31/12 anterior
Ajustes de exercícios ant.
Aumentos de capital
Reversões de Reservas
Lucro Líquido do Exercício
Destinações do lucro
•Reservas
•Dividendos
Saldo em 31/12 atual
EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL
BALANÇO PATRIMONIAL X0
Ativo
Total 400
Passivo 60
Patrimônio Liquido
Capital 200
Reserva legal 30
Reserva Conting. 10
Lucros Acum. 100
Total 400
Considerar os mesmos dados do exemplo anterior, acrescentando
um aumento de capital pelos sócios em R$ 40.
BALANÇO PATRIMONIAL X1
Ativo
Total 630
Passivo
Obrigações 60
Dividendos a pg 70
Patrimônio Liquido
Capital 240
Reserva legal 40
Lucros Acum. 220
Total 630
EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL
DESCRIÇÃO CAPITAL RESERVAS LUCROS OU
PREJUÍZOS
ACUMULADOS
TOTAL
SUBSCRITO A REALIZAR REALIZADO Capital Lucros
Saldo em 31/12 anterior 200 40 100 340
Ajustes de exercícios ant. (10) (10)
Aumentos de capital 40 40
Reversões de Reservas (10) 10
Lucro Líquido do Exercício 200 200
Destinações do lucro
•Reservas 10 (10)
•Dividendos (70) (70)
Saldo em 31/12 atual 240 40 220 500
DLPA x DMPL
As companhias de capital aberto são obrigadas a elaborar a
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. (Inst.
CVM nº 59/86)
Em comparação com a DLPA, a DMPL é mais abrangente,
pois expõe as variações ocorridas durante o exercício em
todas as conta do Patrimônio Líquido, inclusive na conta
Lucros ou prejuízos Acumulados.
Necessariamente, nas Cias. de capital aberto, a DLPA deve
ser apresentada, seja isoladamente, seja como parte
integrante da DMPL.
Demonstração de Lucros ou
Prejuízo Acumulados
CONCLUSÕES SOBRE A DLPA E
DMPL
Embora a lei n.º 11.638, de 28 DEZ 2007, que altera a lei
6404/76 (Lei das SA), tenha extinta a conta lucros
acumulados, a DLPA continua sendo levantada. Caso
seja apurado lucro, este deve ser o mais rápido possível
destinado, como dividendos, aumentos de capital ou
reservas.
A DMPL é mais completa que a DLPA, pois além de
demonstrar o lucro, demonstra também todo o PL, que
é a riqueza da CIA.
 A obrigatoriedade de elaboração da Demonstração de Fluxo de
Caixa (DFC) é uma das importantes inovações trazidas pela Lei
nº 11.638 de 28 de dezembro de 2007.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
 Financial Accounting Standards Board (Fasb) – órgão normatizador
das práticas contábeis nos Estados Unidos.
No Brasil, a DFC, portanto, substituiu a Demonstração
de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR).
CONCEITO
DFC – é um relatório contábil que tem por fim
evidenciar as transações ocorridas em um determinado
período e que provocam modificações no saldo da
conta caixa.
Trata-se de uma demonstração sintetizada dos fatos
administrativos que envolvem os fluxos de dinheiro
ocorridos durante um determinado período,
devidamente registrados a débito (entradas) e a
créditos (saídas) da conta caixa.
FUNÇÃO DA DFC
É evidenciar as operações relevantes que provocam
variações do saldo do caixa durante um determinado
período.
ESTRUTURA DA DFC
A Lei nº 6404/76 também não fixou um modelo de
DFC a ser observado por todas as empresas.
DFC – deverá indicar no mínimo as alterações
ocorridas durante o exercício, no saldo de caixa e
Equivalentes de caixa, agregando-se alterações em, no
mínimo, três fluxos: das operações, dos
financiamentos e dos investimentos.
CONCEITO DE CAIXA e EQUIVALENTES DE
CAIXA
Caixa – engloba todas as disponibilidades da empresa
existentes nas contas:
Caixa (dinheiro em poder da própria entidade);
Bancos conta movimento ( dinheiro da entidade
em poder de estabelecimentos bancários, depositado
em contas correntes);
Aplicações Financeiras de Liquidez imediata
(dinheiro da entidade investido em aplicações de
altíssima liquidez).
CONCEITO DE CAIXA e EQUIVALENTES DE
CAIXA
Equivalentes de caixa – compreendem as contas
representativas de aplicações financeiras que possuem
as mesmas características de liquidez e de
disponibilidade imediata.
Ex: caderneta de poupança e etc.
OBJETIVO DFC
Ajudar seus usuários a avaliarem a geração de Fluxos de Caixa para o
pagamento de obrigações, lucros e dividendos a seus acionistas ou
cotistas.
Identificar as necessidades de financiamento, as razões para as
diferenças entre o resultado para o fluxo de caixa líquido originado
das atividades operacionais.
E, finalmente, revelar o efeito das transações de investimentos e
financiamentos, com a utilização ou não de numerário, sobre a
posição financeira.
DFC – três grupos de atividades
ATIVIDADES OPERACIONAIS – compreendem as
transações que envolvem a consecução do objeto social
da entidade.
Ex: recebimento de uma venda, pagamento de
fornecedores por compra de materiais, pagamentos
dos funcionários e etc.
DFC – três grupos de atividades
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS – compreendem
as transações com os ativos financeiros, as aquisições
ou vendas de participações em outras entidades e de
ativos utilizados na produção de bens ou na prestação
de serviços ligados ao objeto social da entidade.
DFC – três grupos de atividades
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS – incluem a
captação de recursos dos acionistas ou cotistas e seu
retorno em forma de lucros ou dividendos, a captação
de empréstimos ou outros recursos, sua amortização e
remuneração.
TRANSAÇÕES QUE DEVEM INTEGRAR A DFC
ATIVIDADES OPERACIONAIS
a) Entradas
1. Clientes por venda à vista;
2. Clientes por venda a prazo;
3. Adiantamentos de clientes;
4. Rendimentos de aplicações financeiras;
5. Juros de empréstimos concebidos;
6. Dividendos recebidos;
7. Outros rendimentos.
TRANSAÇÕES QUE DEVEM INTEGRAR A DFC
ATIVIDADES OPERACIONAIS
a) Saídas – pagamentos operacionais a:
1. Fornecedores de matéria-prima;
2. Fornecedores de mercadorias;
3. Adiantamentos a fornecedores;
4. Salários e encargos;
5. Utilidade e serviços;
6. Tributos;
7. Encargos financeiros;
8. Outros pagamentos.
TRANSAÇÕES QUE DEVEM INTEGRAR A DFC
ATIVIDADES de INVESTIMENTOS
a) Entradas
1. Clientes por venda à vista
2. Clientes por venda a prazo
3. Adiantamentos de clientes
4. Rendimentos de aplicações financeiras
5. Juros de empréstimos concebidos
6. Dividendos recebidos
7. Outros rendimentos
BP – 31/12/20x2
PASSIVO E PL
20x1 20x2
PL
Capital
Lucro Acum. 200 500
DRE – 20x2
(+) Receita
(-) CMV
(=) Lucro Bruto
(-) Despesa
(-) Impostos
(=) Lucro Líquido 700
BP – 31/12/20x1
PASSIVO E PL
20x0 20x1
PL
Capital
Lucro Acum. 200
DLPAc
(+) Saldo 20x1 200
(+) LL – 20x1 700
(=) Lucro dispon. 900
(-) Dividendos (400)
(=) Saldo 20x2 500
Demonstração do Fluxo de Caixa
Elaboração do Fluxo de Caixa
Ativo Ano 1 Ano 2 Passivo Ano 1 Ano 2
Circulante Circulante
Caixa 150 100 Fornecedores 300 600
Duplicatas a receber 600 900 Empréstimos bancários 400 600
Estoque 550 700 Contas a pagar 200 310
Total ativo circulante 1300 1700 Dividendos a pagar 0 90
Realizável longo prazo Total passivo circulante 900 1600
Títulos a receber 100 100 Exigível a longo prazo
Permanente Financiamentos a pagar 500 100
Investimento 400 600 Patrimônio Líquido
Imobilizado 600 600 Capital 1000 1000
Diferido 100 100 Lucros acumulados 100 310
Total do permanente 1100 1300 Total patrimônio Líquido 1100 1310
Total do ativo 2500 3100 Total do passivo 2500 3100
Demonstração do Fluxo de Caixa
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício – Ano 2
(+) Receita 3000
(–) CMV (1600)
(=) Lucro Bruto 1400
(–) Despesas vendas (300)
(–) Despesas administrativas (200)
(–) Despesas financeiras (400)
(=) Lucro Operacional 500
(–) Imposto de renda (200)
(=) Lucro Líquido 300
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados
(+) Lucros acumulados final ano 1 100
(+) Lucro Líquido exercício ano 2 300
(=) Subtotal 400
(–) Dividendos a serem pagos ano 3 (90)
(=) Lucros acumulados final ano 2 310
Balanço Patrimonial
PASSIVO Ano 1 Ano 2
PL
Capital
Lucro Acum. 100 310
Demonstração do Fluxo de Caixa
Modelo Indireto
CAIXA
RECEBIMENTOS
Vendas a vista
Cobranças
Descontos Dupl.
Rec. Financeiras
Aporte de Capital
Empréstimos
Outros
PAGAMENTOS
Fornecedores
Pessoal
Governo
Desp. Financeiras
Pgto. Dividendos
Pgto.Empréstimo
Outros
FLUXO DE CAIXA
Demonstração do Fluxo de Caixa
Variações Positivas (Aumenta o Caixa)
. Integralizações (aportes de capital)
. Empréstimos Bancários e Financiamentos
. Venda de itens do Ativo Permanente
. Vendas a vista e Recebimento de duplicatas a receber
. Outras entradas
Recapitulação
Demonstração do Fluxo de Caixa
PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA
Variações Negativas (Diminui o Caixa)
 Pagamento de dividendos
 Amortização de principal e pagamento de juros de empréstimos
 Aquisições a vista de item para Ativo Permanente
 Compra a vista e pagamento a fornecedores
 Pagamento de despesas, Contas a Pagar e Outros
Demonstração do Fluxo de Caixa
PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA
Recapitulação
Depreciação
Amortização Diferido
Exaustão
Provisões
Férias
13º Salário
Demonstração do Fluxo de Caixa
TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETAM O CAIXA
Formas de apuração de Resultado
Regime de competência
. Evento econômico (valores contabilizados
conforme ocorrem)
Regime de caixa
. Evento financeiro (valores contabilizados
quando da entrada ou saída do caixa)
Demonstração do Fluxo de Caixa
APURAÇÃO DO RESULTADO

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  • 1. Disciplina de Teoria da Contabilidade Prof. Rafhael Sena
  • 2. A Contabilidade em 4 grandes períodos Contabilidade no Período Antigo Contabilidade no Período Medieval Contabilidade no Período Moderno Contabilidade no Período Científico
  • 3. A contabilidade existe desde o princípio da civilização humana e durante muito tempo foi chamada “a arte da escrituração mercantil”; O homem observou que era preciso controlar, administrar e preservar seus bens e que poderia, através de desse controle, obter lucros e foi através desta necessidade que surgiu a contabilidade. o homem primitivo ao inventariar instrumentos de caça e pesca disponíveis, ao contar seus rebanhos, praticava de uma forma rudimentar a Contabilidade.. Origem e Evolução da Contabilidade
  • 4. Como a preocupação com as propriedades e a riqueza é uma constante, o homem teve de ir aperfeiçoando seu instrumento de avaliação da situação patrimonial à medida que as atividades se foram desenvolvendo em dimensão e em complexibilidade, nasceram os registos contábeis. O “meu” e o “seu” deram, na época, a origem dos registos de “débito” e “crédito”. Origem e Evolução da Contabilidade
  • 5. A Contabilidade no Período Antigo Moeda “shat” Tábuas de Uruk
  • 6. A Contabilidade no Período Medieval O ser humano, passou, de fato a ser um “ser pensante”. Peso, medidas, publicações de livros e arquitetura marcaram esse tempo.
  • 7. Como a preocupação com as propriedades e a riqueza é uma constante, o homem teve de ir aperfeiçoando seu instrumento de avaliação da situação patrimonial à medida que as atividades se foram desenvolvendo, nasceram os registos contábeis. O “meu” e o “seu” deram, na época, a origem dos registos de “débito” e “crédito”; Com a invenção da escrita, desenvolveram-se o sistema de registros e, vários estudiosos da questão, acreditam que foi a escrita contábil que deu origem à escrita comum e não o inverso. Origem e Evolução da Contabilidade
  • 8. A Contabilidade do Período Antigo Também denominada de Contabilidade Empírica; Período: Cerca de 8000 anos atrás até 1202 de nossa era. Buscava-se controlar seus bens de forma rudimentar, mas logo se aperfeiçoou pelos registros em peças (tábuas de Uruk); Os egípcios deixaram um grande legado para a Contabilidade. Os gregos aperfeiçoaram ainda mais o modelo egípcio, estendendo a contabilidade à atividades de administração pública, privada e bancária.
  • 9. A Contabilidade no Período Medieval Se os sumérios-babilônios plantaram a semente da Contabilidade e os egípcios a regaram, foram os italianos que fizeram o cultivo e a colheita; Período de 1202 à 1494; A renovação da vida urbana, após um longo período de vida rural; a emergência de um novo grupo social – burgueses - Frei Luca Paccioli e o método das Partidas Dobradas; A Contabilidade influenciou para que o capitalismo surgisse.
  • 10. Contabilidade no Período Moderno... No Brasil Descobrimento do Brasil em 1500; “Provedores da Fazenda” ou Contadores; Chegada da Família Real em 1808; Em 1870 acontece a primeira regulamentação da Associação dos Guarda-Livros da Corte; Criado o Curso do Comércio que se desejava ter boa escrita;
  • 11. Contabilidade no Mundo Cientifico Buscava-se, de fato, “entender” a contabilidade; Livros foram sendo lançados; Em 1924: Aconteceu o I – Congresso Brasileiro de Contabilidade; Em 1946: a promulgação, do Decreto-Lei 9.295, regulamentando as atribuições profissionais; Foram se formando os Conselhos – CFC/CRCs; Lula sanciona lei que rege as atividades – Exame de Suficiência, multas; Necessidade de máquinas para realização do trabalho.
  • 12. Afinal, o que é Contabilidade? A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade; Diversas técnicas são usadas pela contabilidade para que seus objetivos sejam atingidos: a escrituração; as demonstrações contábeis e a análise de balanços;
  • 13. Atuação da Contabilidade  - Auditoria: avaliação da saúde financeira de uma empresa por meio do exame dos livros e balanços apresentados.  Contabilidade agropecuária: administração, registro e controle do patrimônio de empresas agrícolas e pecuárias,  Contabilidade bancária: planejamento e controle das atividades operacionais e contábeis de bancos.  Contabilidade de cooperativas: gerenciamento e distribuição dos recursos financeiros e materiais entre os cooperados.  Contabilidade de custos: levantamento de gastos, lucros e perdas de empresas.  Contabilidade pública: gerenciamento dos patrimônios de empresas públicas. - Consultoria: prestação de serviços de contabilidade fiscal, financeira, bancária ou pública.
  • 14. Datas Comemorativas  25 de abril se comemora o Dia do Contabilista: O Dia do Contabilista foi instituído sob a inspiração do Senador João Lyra (patrono da Contabilidade), em 25 de abril de 1926, ocasião em que proferiu discurso que enalteceu a Classe Contábil Brasileira.  22 de setembro se comemora o Dia do Contador: A data foi instituída em 1945 por meio do decreto nº 7988. (Lei que oficializou a profissão) O termo contabilista é usado para designar o profissional com Técnico em Contabilidade. Já o termo contador refere-se ao profissional graduado em curso superior.
  • 15. Evolução da Contabilidade Alterações significativas na legislação tributária brasileira e nos procedimentos contábeis nos últimos 30 anos; Internacionalização da Contabilidade e Globalização da Economia;  Processo Artesanal >> Mecânico >> Infomatizado >> Automático
  • 16.
  • 17. Língua portuguesa e Contabilidade são as áreas que mais reprovam em concursos públicos Guia de Carreiras;
  • 18.
  • 19. EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE FISCAL Procedimentos Manuscritos  Escrituração feita manualmente (decada 70) de , preenchendo-se os principais livros, como o Diário e Razão por meio de caneta tinteiro num livro chamado “Borrador”;  O grande desafio era a de manter a “escrita” atualizada;  Esse procedimento começou a perder espaço com o surgimento das máquinas de escrever;  Apesar de nao existir obrigacões acessorias tão rigorosas
  • 20.
  • 21. EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE FISCAL Procedimentos Mecanizados Escrituração feita, em geral, por maquinas (decada de 80) de datilografia e automaticas para o preenchimento de fichas Os profissionais que trabalhavam com as maquinas mecanicas eram conhecidos por MECANOGRAFOS Os livros Borradores foram substituídos pelas Fichas
  • 22. EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE FISCAL Procedimentos Informatizados Fase atual, escrituracao e geracao de relatorios por meio de microcomputadores Surgimento de grande quantidade de aplicativos (softwares) na area contabil (Fortes Informatica) Transmissao de obrigacoes acessorias por meio de disquestes e posteriormente por meio da Internet ( decada de 90)
  • 23.
  • 24. EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE Informática e Visão Gerencial  Com a informatização a formação profissional do Contador passou a permitir que ele tenha visão gerencial ampla, por meio da qual poderá fazer analises criticas sobre a posição econômica e financeira do cliente.  O Analista Contábil passou a substituir ao guarda-livros.  O conhecimento de sistemas de informações contábeis e sua relação entre os diversos ambientes da empresa passou a fazer parte da formação acadêmica do profissional de Contabilidade.
  • 25. A Era da Informação Era da Informação (Era Digital) é o nome dado ao período que vem após a Era Industrial (80) e, particularmente, na década de 1970, com invenções tais como o microprocessador, a rede de computadores, a fibra óptica e o computador pessoal. O sistema de informação contábil deve ser estruturado de forma a atender os usuários em todos os objetivos pretendidos e que o produto do sistema seja uma informação de qualidade, concisa, precisa, relevante que permitam ganho de competitividade daqueles que a utiliza. Vivemos realmente em um momento de muitas transformações, não há como negar que estamos em outra Era. Tanto o comércio quanto as comunicações se caracterizam por ser extremamente dinâmicas. Cada vez mais o conhecimento é valorizado. Podemos prever que o acúmulo de informação, muito em breve, terá o mesmo valor que tinha o acúmulo de patrimônio há pouco tempo atrás.
  • 26. EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE Perfil do Contador do Século XXi A principal característica desta profissão, no século XXI, será o conhecimento aplicado. Não menos importante, é que o contabilista precisa ser um profissional flexível, autodidata e preparado para enfrentar desafios de uma profissão na qual a competição e exigências crescem a cada dia. O contabilista do século XXI é um profissional multidisciplinar e sua profissão caracteriza-se pela modernidade e variedade em campos de atuação.
  • 27.
  • 28. Tecnologia da Informação (T.I) Escrituração Contábil Digital (E.C.D) T.I. conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para a geração e uso da informação; Difusão social da informação em larga escala de transmissão, a partir de sistemas tecnológicos Inteligentes.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. O projeto intitulado "2013: ano da Contabilidade no Brasil", será desenvolvido por meio de um conjunto de ações sistematizadas e organizadas, com temas relevantes e de importância durante todo o ano de 2013, nos mais diversos meios e formas de divulgação, provocando um verdadeiro "choque de mídia“; 2013: O ano da Contabilidade no Brasil
  • 35. Informar a sociedade quais são os serviços prestados pelos profissionais da contabilidade; Conscientizar a população da importância do profissional da Contabilidade para o desenvolvimento socioeconômico do país; Fortalecer a imagem do profissional da Contabilidade perante a sociedade; como parceiro dos empresários, no que se refere à gestão do negócio; e do Estado, à execução da gestão pública; Posicionar o profissional da contabilidade como formador de opinião. 2013: O ano da Contabilidade no Brasil
  • 36. A contabilidade é uma Ciência Social, cujo objetivo principal é o de municiar seus usuários com informações fidedignas, confiáveis e aplicáveis. Neste contexto, colocamos afixação de Princípios como imprescindível para a geração de informações com qualidade, e portanto, para o atendimento desse objetivo. Evolução dos Princípios Contábeis
  • 37. São duas as tentativas para que um prícipio supere a fase de tentativa e se transforme em “amplamente” aceito: 1. Deve ser considerado praticável e objetivo pelo consenso profissional; 2. Deve ser considerado útil; Evolução dos Princípios Contábeis
  • 38. Diferentemente do conceito comum de princípios, que nos remete a “início, começo”, os princípios contábeis não ditam os procedimentos geralmente aceitos, mas os denunciam; são seus reflexos e se modificam visando sempre atender necessidades de informações sobre o Patrimônio, e a qualidade das informações geradas Evolução dos Princípios Contábeis
  • 39. Postulados: o que é inquestionável e impossível de ser desrespeitado, sob pena de negarmos os fundamentos doutrinários da contabilidade. Princípios: regras que decorrem dos postulados e atuam de forma ordenadora à contabilidade. Convenções: restrições aos princípios, já atuam na esfera mais prática da contabilidade Evolução dos Princípios Contábeis
  • 40. Alvará de Dom João VI, datado de 28 de Junho de 1808. “ Para que o método de escrituração e fórmulas de contabilidade de minha Real Fazenda não fique arbitrário à maneira de pensar de cada um dos contadores gerais, que sou servido criar para reforço do Erário: - ordeno que a escrituração seja mercantil, por partidas dobradas, que por ser a únicas eguida pelas nações mais civilizadas, assim pela sua brevidade para o manejo de grandes somas, como por ser mais clara e a que menos lugar dá a erros e subterfúgios, onde se esconde a malícia e a fraude dos prevaricadores.” (SILVA, 1980) Evolução dos Princípios Contábeis
  • 41. O CFC x Princípios Contábeis  Em 1981, o Conselho Federal de Contabilidade publicou a Resolução n.º 530 que descrevia os Princípios Fundamentais de Contabilidade, mas em 29 de Dezembro de 1993, o CFC reformulou os Princípios Fundamentais de Contabilidade com a publicação da Resolução CFC nº 750, que estabeleceu os seguintes princípios: Entidade; Continuidade Realização; Registro Pelo Valor Original; Confrontação das Despesas com as Receitas ( Competência) e Denominador Comum monetário
  • 43. Princípio da Entidade  A Contabilidade deve ter plena distinção e separação entre pessoa física e pessoa jurídica;  O patrimônio da empresa jamais se confunde com o dos seus sócios. Por exemplo, não deve registrar como despesa da empresa a conta de telefone particular do sócio.
  • 44. Princípio da Continuidade  A Resolução CFC nº 750/1993, em seu art. 5º, estabeleceu o Princípio Contábil da Continuidade.  A Duração da empresa é INDETERMINADA*;  A continuidade significa que a Contabilidade efetua a avaliação do patrimônio e o registro das suas mutações considerando que a entidade, até evidências em contrário, terá sua vida continuada ao longo do tempo, ou seja, é a hipótese básica de que a entidade cujo patrimônio está sendo contabilizado não está destinada a liquidação ou a qualquer forma de extinção, mas, sim, a continuar operando por tempo indeterminado.
  • 45. PRINCIPIO DA REALIZAÇÃO:  A Receita é reconhecida no período Contábil em que é realizada. (Fornecimento dos Bens e Serviços) PRINCIPIO DA DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL:  Principio do Custo Histórico  Os elementos do ativo entram nos registros contábeis pelo preço pago ao adquiri-los ou fabricá-los
  • 46. PRINCIPIO DA CONFRONTAÇÃO DAS DESPESAS COM AS RECEITAS:  As Despesas são atribuídas aos períodos de acordo com as receitas a que se referem, ou seja, fato gerador, e não quando são pagas;  Este principio juntamente com o da Realização das Receitas, forma o conhecido “ REGIME DE COMPETÊNCIA”
  • 47. PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA  Por este princípio, as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
  • 48. PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA As receitas consideram-se realizadas: 1 - Nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo; 2 - Quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior; 3 - pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros; 4 - no recebimento efetivo de doações e subvenções.
  • 49. PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA Consideram-se incorridas as despesas ou custos: 1 – Quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade; 2 – Pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; 3 – Pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.
  • 50. DENOMINADOR COMUM MONETÁRIO  "As demonstrações contábeis, sem prejuízo dos registros detalhados de natureza qualitativa e física, serão expressas em termos de moeda nacional de poder aquisitivo da data do último Balanço Patrimonial…“
  • 51. Exercício de fixação: 1. Um dos sócios da empresa paga suas contas residenciais através da retirada do caixa da empresa, qual o principio Contábil?; 2. Casas Leal Máquinas S. A. encerra seu exercício social nos finais de ano e os salários são sempre pagos no 5º dia útil do mês seguinte. Sendo assim, a folha de pagamento deve ser considerada como despesa no final do ano?; 3. O patrimônio pertence à Entidade. A recíproca é verdadeira? 4. Quando um princípio é aceito? 5. Uma empresa Brasileira compra DOLAR para viagem de negócios da diretoria, este numerário deve ser evidenciado no balanço como Reais ou em Dólar?! 6. O princípio que considera a entidade como estando em constante movimento, gerando riquezas e direitos, e contraindo obrigações, é o princípio da?
  • 52. CONSISTÊNCIA (Unifomidade); os critérios adotados no registro dos atos e fatos administrativos não devem mudar frequentemente No caso de necessidade de mudanças em tais critérios, devem ser informadas em notas explicativas. A quebra da consistência na escrituraçãoprovoca influências nos demonstrativoscontábeis, o que prejudica a análise clara eeficiente em comparação com osdemonstrativos de exercícios anteriores Convenções Contábeis
  • 53. CONSERVADORISMO (Prudência): A PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido Convenções Contábeis
  • 54. MATERIALIDADE (Relevância): Tal convenção estabelece que não se deve perder tempo com registro irrelevantes do ponto de vista contábil; registros cujos controles pode se tornar mais onerosos que os próprios valores a serem registrados; Como exemplo, podemos citar os materiais de expediente utilizados no escritório, como lápis, papéis, etc. Esses materiais, embora consumidos diariamente, podem ser contabilizados apenas ao final do período por diferenças de estoques, dado os seus pequenos valores unitários. Convenções Contábeis
  • 55. OBJETIVIDADE: Os registros contábeis, sempre que possível, devem ser baseados em documentos que comprovem as respectivas transações; Por exemplo, toda vez que um Contabilista tiver mais de uma opção de valores para atribuir a um dado bem, como um documento original de compra e um laudo pericial de avaliação do bem, deverá optar pelo mais objetivo – no caso, o documento Convenções Contábeis
  • 56. Fixação: 1. Adotar maior valor para o passivo e menor valor para o ativo, são conceitos da convenção?! 2. Dívida trabalhista: a empresa prevê pagar um ação entre 2000 e 5000 reais. Então registra na contabilidade o valor _____________.Devido a Convenção Contábil ___________________; 3. Se o Contador decidir mudar o método de avaliação dos estoques de PEPS para UEPS no mesmo exercicio social estará contrariando o principio (convenção) _____________
  • 57. Estática patrimonial ”Estudo do patrimônio considerado sem movimento em um dado momento na sua estrutura qualitativa e quantitativa, isto é, nos seus elementos e componentes.” • Balanço orçamentário • Balanço Financeiro • Balanço patrimonial
  • 58. Balanço patrimonial O balanço tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data, representando, portanto, uma posição estática. COMPOSTO: ATIVO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
  • 59. Balanço patrimonial ATIVO - Compreende os recursos controlados por uma entidade e dos quais se esperam benefícios econômicos futuros. PASSIVO - Compreende as exigibilidades e obrigações. PATRIMONIO LIQUIDO - Representa a diferença entre 0 ativo e passivo, ou seja, 0 valor líquido da empresa. Exemplo: Ativo = $ 10.000 Passivo = $ 5.300 Patrimônio Líquido = $ 4.700
  • 60. ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL A T I V O B E N S D I R E I T O S P A S S I V O O B R I G A Ç Õ E S PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social, Reservas e Lucros Acumulados.
  • 61. ESTÁTICA PATRIMONIAL PATRIMÔNIO  CONJUNTO DE BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE UMA ENTIDADE: PESSOA JURÍDICA, SOCIEDADE EMPRESÁRIA, COM FINS LUCRATIVOS. BENS  VALORES DE PROPRIEDADE E POSSE DA ENTIDADE, DESTINADOS PARA SUA COMERCIALIZAÇÃO OU PARA SEU USO. Exemplos: Dinheiro em Caixa, Estoque de Mercadorias, Veículos, Maquinários, Imóveis etc.
  • 62. DIREITOS: valores de propriedade da entidade e que estão na posse de terceiros. A entidade tem o “direito” de exigir o reembolso desses valores. Exemplos: Duplicatas a Receber, Saldo Bancário, Títulos a Receber, Adiantamentos a Fornecedores e a Empregados, Ações etc. OBRIGAÇÕES: valores que estão na posse da entidade e que são de propriedade de terceiros. A entidade tem a “obrigação” de pagar essas dívidas nos seus vencimentos. Exemplos: Duplicatas a Pagar, Empréstimos, Contas a Pagar, Impostos a Recolher etc.
  • 63. VARIAÇÕES PATRIMONIAIS  SITUAÇÃO POSITIVA (LUCRO)  (BENS + DIREITOS) > OBRIGAÇÕES  SITUAÇÃO NULA (NEUTRA)  (BENS + DIREITOS) = OBRIGAÇÕES  SITUAÇÃO NEGATIVA (PREJUÍZO)  (BENS + DIREITOS) < OBRIGAÇÕES
  • 64. Representação gráfica dos estados patrimoniais ATIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVO Quando o ATIVO for maior que o PASSIVO: Revela existência de riqueza própria 64
  • 65. ATIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Quando o ATIVO for maior que o PASSIVO e PASSIVO = 0: Revela inexistência de dívidas 65
  • 66. Representação gráfica dos estados patrimoniais ATIVO Quando o ATIVO for igual ao PASSIVO e PL = 0: Revela inexistência de riqueza própria PASSIVO 66
  • 67. DUPLO ASPECTO DAS OPERAÇÕES  ORIGEM: ONDE FORAM OBTIDOS OS RECURSOS?  APLICAÇÃO: UMA VEZ OBTIDOS OS RECURSOS, ONDE OS MESMOS FORAM APLICADOS ? EXEMPLO COMPROU UM VEÍCULO A VISTA  ORIGEM: DINHEIRO EXISTENTE NO CAIXA DA ENTIDADE.  APLICAÇÃO: ENTRADA DO VEÍCULO NO PATRIMÔNIO DA ENTIDADE.
  • 68.  R E S U L T A D O VALOR DA DIFERENÇA ENTRE AS RECEITAS E AS DESPESAS DE UM DETERMINADO PERÍODO. RECEITAS > DESPESAS  LUCRO DESPESAS > RECEITAS  PREJUÍZO  EXERCÍCIO SOCIAL PERÍODO DE 12 MESES DE ATIVIDADES CONTÍNUAS (DATA DO ENCERRAMENTO PREVISTA NO CONTRATO SOCIAL). APÓS ESSA DATA, SERÃO ELABORADAS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO PERÍODO.
  • 69.  REGIME DE CAIXA NO FINAL DE UM PERÍODO, APURA-SE O EXERCÍCIO FINANCEIRO DA ENTIDADE (SEM FINS LUCRATIVOS), CONSIDERANDO APENAS AS ENTRADAS E AS SAÍDAS EFETIVAS (RECEBIMENTOS E PAGAMENTOS).  REGIME DE COMPETÊNCIA NO FINAL DE UM PERÍODO, APURA-SE O RESULTADO DO EXERCÍCIO DA ENTIDADE (FINS LUCRATIVOS), CONSIDERANDO AS RECEITAS E AS DESPESAS DO PERÍODO, DE ACORDO COM O FATO GERADOR OCORRIDO.
  • 70.  FATOS CONTÁBEIS  PERMUTATIVOS: Envolve dois ou mais elementos porém a variação é apenas qualitativa (permuta), sem o patrimônio líquido da entidade.  MODIFICATIVOS: Envolve dois elementos, com alteração do Patrimônio Líquido: será aumentativo (receita) ou diminutivo (despesa).  MISTOS: Envolve três elementos, com alteração do Patrimônio Líquido: se for receita (aumentativo) ou se for despesa (diminutivo). Procedimentos que afetam, QUALITATIVA e QUANTITATIVAMENTE, o Patrimônio da entidade.
  • 71.  FATOS PERMUTATIVOS Trazem variações apenas QUALITATIVA (Permuta), sem alterar o Patrimônio da entidade. FATO 1  COMPRA DE MAQUINÁRIOS A PRAZO: AUMENTARAM OS BENS (MAQUINÁRIOS) E AUMENTARAM AS OBRIGAÇÕES (TÍTULOS OU DUPLICATAS A PAGAR). OCORREU APENAS UMA PERMUTA. * NÃO TEVE RECEITA NEM DESPESA. FATO 2  RECOLHEU EM ABRIL, O ICMS DO MÊS DE MARÇO, COM EMISSÃO DE CHEQUE DA EMPRESA: DIMINUIU AS OBRIGAÇÕES (ICMS A RECOLHER) E DIMINUIU OS DIREITOS (BANCOS C/ MOVIMENTO). * NÃO TEVE RECEITA NEM DESPESA.
  • 72.  FATOS MODIFICATIVOS QUANDO OCORRER VARIAÇÃO QUANTITATIVA NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE, ENVOLVENDO DOIS ELEMENTOS, ONDE APENAS UM DELES ALTERA “MODIFICA” O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE. FATO 1  PAGO EM 30/ABRIL, O SALÁRIO DO MÊS AOS FUNCIONÁRIOS. ENVOLVEU DUAS CONTAS: A SAÍDA DO DINHEIRO NO CAIXA E O PAGAMENTO DOS SALÁRIOS (DESPESAS DE PESSOAL). TODA DESPESA IRÁ DIMINUIR O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE. FATO 2: RECEBIDO CHEQUE EM 30/ABRIL DO ALUGUEL DE IMÓVEL. ENVOLVEU DUAS CONTAS: A ENTRADA DO CHEQUE NO CAIXA E O RECEBIMENTO DO ALUGUEL (RECEITAS DE ALUGUÉIS). TODA RECEITA IRÁ AUMENTAR O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE.
  • 73.  FATOS M I S T O S COMBINAÇÃO DE UM FATO PERMUTATIVO E UM FATO MODIFICATIVO. ENVOLVE TRÊS ELEMENTOS, ALTERANDO QUALITATIVA E QUANTITATIVA O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE. FATO 1: PAGOU Duplicata antes do Vencimento, obtendo DESCONTO (EMITIU CHEQUE PELO VALOR LÍQUIDO). Envolveu 3 contas Diminuiu as OBRIGAÇÕES: Duplicatas a Pagar; Diminuiu o SALDO BANCÁRIO: Bancos c/ Mov e Aumentou o PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Descontos Obtidos. FATO 2: RECEBEU Duplicata antes do vencimento, conce -dendo desconto. Envolveu 3 contas: Aumentou os BENS: Caixa; Diminuiu os DIREITOS: Dupl.a Receber e Diminuiu o PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Descontos Concedidos.
  • 74.  FATOS M I S T O S COMBINAÇÃO DE UM FATO PERMUTATIVO E UM FATO MODIFICATIVO. ENVOLVE TRÊS ELEMENTOS, ALTERANDO QUALITATIVA E QUANTITATIVA O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE. FATO 1: PAGOU Duplicata antes do Vencimento, obtendo DESCONTO (EMITIU CHEQUE PELO VALOR LÍQUIDO). Envolveu 3 contas Diminuiu as OBRIGAÇÕES: Duplicatas a Pagar; Diminuiu o SALDO BANCÁRIO: Bancos c/ Mov e Aumentou o PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Descontos Obtidos. FATO 2: RECEBEU Duplicata antes do vencimento, conce -dendo desconto. Envolveu 3 contas: Aumentou os BENS: Caixa; Diminuiu os DIREITOS: Dupl.a Receber e Diminuiu o PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Descontos Concedidos.
  • 75. Várias configurações do capital Capital nominal Investimento inicial feito pelos proprietários de uma empresa Capital próprio Corresponde ao conceito de patrimônio líquido, abrangendo o capital inicial e suas variações
  • 76. Várias configurações do capital Capital de terceiros Corresponde aos investimentos feitos na empresa com recursos provenientes de terceiros Capital total à disposição da empresa Conjunto de valores disponíveis pela empresa em dado momento
  • 77. Débito e crédito A diferença entre o total de débitos e o total de créditos feitos em uma conta é denominado saldo Se o valor dos débitos for superior ao valor dos créditos, a conta terá um saldo devedor Se o valor dos créditos for superior ao valor dos débitos, a conta terá um saldo credor
  • 78. Lançamentos a Débito e a Crédito das Contas A natureza da conta é que irá determinar o lado a ser utilizado para os aumentos e o lado para as diminuições Contas de ativo Contas de passivo Contas de patrimônio líquido
  • 79. Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Contas de Ativo Os elementos que compõem o Ativo configuram no lado esquerdo do Balanço Em coerência, as contas de Ativo sempre devem apresentar saldos devedores Para que uma conta de Ativo possua saldo devedor, é necessário que os aumentos e as diminuições sejam assim registrados:
  • 80. Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Contas de Ativo DÉBITO CRÉDITO Qualquer conta de ativo $ Aumentos $ Diminuições
  • 81. Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Contas de Passivo Os elementos que compõem o Passivo configuram no lado esquerdo do Balanço Em coerência, as contas de Passivo sempre devem apresentar saldos credores Para que uma conta de Passivo possua saldo credor, é necessário que os aumentos e as diminuições sejam assim registrados:
  • 82. Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Contas de Passivo DÉBITO CRÉDITO Qualquer conta de passivo $ Aumentos$ Diminuições
  • 83. Contas de Patrimônio Líquido DÉBITO CRÉDITO Qualquer conta de PL $ Aumentos$ Diminuições
  • 84. Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Resumo do Mecanismo de Débito e Crédito Contas Efetua-se um lançamento a: Débito Crédito de para para Ativo Aumentar Diminuir Passivo Diminuir Aumentar Patrimônio Líquido Diminuir Aumentar
  • 85. Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Dinâmica patrimonial Variações ocorridas no patrimônio da entidade Variações provenientes das operações dos sócios: > Aumento ou retirada de capital e as retenções ou distribuições de lucros. Variações provenientes das operações da empresa  Aquelas que provocam modificações no patrimônio (receitas e despesas)
  • 86. Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Dinâmica patrimonial- Principais Demonstrações  Demonstração do Resultado do Exercício  Demonstração dos Lucros e Prejuizos Acumulados- DMPL  Demonstração do Fluxo de Caixa  Demonstração do Valor Adicionado
  • 87. Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Demonstração do Resultado do Exercício  Objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. DRE Receitas (-) Despesas 100 (50) Lucro/(prejuízo) 50
  • 88.
  • 89. Demonstração do Resultado do Exercício O artigo 187 daLei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 As empresas deverão na DRE, discriminar: - A receita bruta das vendas e serviços, - As deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; - A receita líquida das vendas e serviços, - O custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; - As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; - O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; - O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda
  • 91. DEDUÇÕES DAS VENDAS As deduções de vendas são compostas pelas vendas canceladas, dos descontos e abatimentos concedidos incondicionalmente e dos impostos incidentes sobre as vendas Vendas canceladas: correspondem a anulação de valores registrados como receita bruta de vendas e serviços. Descontos incondicionais: são parcelas redutoras do preço de venda, quando constarem da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não dependerem de evento posterior à emissão desses documentos. Os abatimentos correspondem aos descontos concedidos a clientes após a entrega dos produtos, em virtude de defeitos de qualidade do produto ou alterações apresentadas em virtude do transporte, do manuseio, etc. Impostos incidentes sobre as vendas são aqueles que guardam proporcionalidade com o preço da venda ou dos serviços
  • 93. LIGAÇÃO ENTRE O BALANÇO PATRIMONIAL (BP) E ADEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE). A ligação que há entre o BP e a DRE esta numa conta do BP, mais precisamente dentro do grupo de contas do Patrimônio Líquido, onde há uma conta denominada “Lucros ou Prejuízos Acumulados”. Quando uma empresa encerra o seu exercício, o saldo da DRE é encerrado e transferido através de um lançamento contábil. Ex: O saldo na DRE de uma empresa foi um lucro de $ 500.000, será efetuado o seguinte lançamento: Débito – Resultado do Exercício Crédito–Lucros ou prejuízos acumulados
  • 94. Como se calcula a Apuração do Resultado do Exercício? Para apurar o resultado (lucro ou prejuízo) obtido pela empresa no período, é necessário encerrar as contas de resultado (receitas e despesas). Sistemática de apuração do resultado: 1º. Passo: Apurar saldo final das contas de resultado; 2º. Passo: Encerrar todas as contas de receitas e despesas emcontrapartida de uma conta transitória denominada “Resultadodo exercício”.
  • 95. Demonstração do Resultado do Exercício Montar a Demonstração de Resultado do Exercício da Cia.Real. - Provisão p/ imposto renda 1.500,00 - Despesas financeiras 2.500,00 - Custo do produto vendido 3.000,00 - Despesas não operacionais 500,00 - Receita bruta 28.000,00 - Despesas de vendas 2.000,00 - Receitas financeiras 1.500,00 - Deduções 1.000,00 - Despesas administrativas 3.000,00 - Receitas não-operacionais 2.000,00
  • 96. A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) é um relatório contábil destinado a evidenciar, num determinado momento, as mutações ocorridas nos resultados acumulados da entidade (NBC T3)
  • 97. CONCEITO: A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados expõe as variações ocorridas, durante o exercício, na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, que é classificada no Patrimônio Líquido. A conta é uma só, variando sua denominação de acordo com a natureza do saldo. Demonstração de Lucros ou Prejuízo Acumulados
  • 98. A DLPAc é o instrumento de integração entre a DRE e o BP. Apenas uma parte do lucro é distribuída para os proprietários da empresa em forma de dividendos. A maior parcela, normalmente, é retida na empresa e reinvestida no negócio. Essa transação é evidenciada no DLPAc, antes de ser indicada no BP. Da DRE extrai-se o LL; Transporta-se para a DLPAc para ser efetuada a distribuição; O que fica retido é transportado para o BP, no grupo PL, havendo assim mais uma fonte de origem de recursos para ser aplicada no ativo. Demonstração do Fluxo de Caixa Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
  • 99. Dividendos a pagar 4.000 PASSIVO e PLATIVO BALANCO PATRIMONIAL D.R.E LUCRO 10.0000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Lucros Retidos 6.000 (40% do lucro vai ser pago como dividendos) (60% do lucro vai ser reinvestido) Uma parcela do lucro é distribuída aos donos da empresa (acionistas ou sócios) em dinheiro, remunerando o capital investido. Essa remuneração é conhecida como dividendos. Outra parcela visa à reaplicação na empresa, visando fortalecer o Capital Próprio. Esta parcela é conhecido como lucro retido (não distribuído) e, mais cedo ou mais tarde, irá incorporar ao Capital Social. Demonstração de Lucros ou Prejuízo Acumulados
  • 100. ESTRUTURA DA DLPADLPA Saldo do início do período ± Ajustes de exercícios anteriores Saldo Ajustado ± Lucro ou Prejuízo do Exercício + Reversões de Reservas Saldo à disposição (-) Destinações do Exercício (-) Reservas (-) Dividendos Saldo no fim do Exercício
  • 101. Exemplo de apuração do DLPA BALANÇO PATRIMONIAL X0 Ativo Total 400 Passivo 60 Patrimônio Liquido Capital 200 Reserva legal 30 Reserva Conting. 10 Lucros Acum. 100 Total 400 DLPA Saldo do início do período (X0) 100 ± Ajustes de exercícios anteriores (10) Saldo Ajustado 90 ± Lucro ou Prejuízo do Exercício 200 + Reversões de Reservas 10 Saldo à disposição 300 (-) Destinações do Exercício (-) Reservas (10) (-) Dividendos (70) Saldo no fim do Exercício 220No Resultado do Exercício de X1: Lucro Líquido = 200 Reserva legal = 10 Reversão da Reserva de Conting = 10 Dividendos = 70
  • 102. SALDO DOS LUCROS ACUMULADOS EM X1 BALANÇO PATRIMONIAL X1 Ativo Total 590 Passivo Obrigações 60 Dividendos a PG 70 Patrimônio Liquido Capital 200 Reserva legal 40 Lucros Acum. 220 Total 590
  • 103. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONCEITO: A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é um relatório contábil que visa evidenciar as variações ocorridas em todas as contas que compõem o Patrimônio Líquido em determinado período (NBC T3). OBSERVAÇÃO A Lei n.º 6.404/76 estabelece que a Companhia ao elaborar a DMPL, está dispensada da elaboração da DLPA, uma vez que a DLPA está inclusa na DMPL.
  • 104. EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL BALANÇO PATRIMONIAL X0 Ativo Total 400 Passivo Obrigações 60 Patrimônio Liquido Capital 200 Reserva legal 30 Reserva Conting. 10 Lucros Acum. 100 Total 400 Considerar os mesmos dados do exemplo anterior, acrescentando um aumento de capital pelos sócios em R$ 40. BALANÇO PATRIMONIAL X1 Ativo Total 630 Passivo Obrigações 60 Dividendos a pg 70 Patrimônio Liquido Capital 240 Reserva legal 40 Lucros Acum. 220 Total 630
  • 105. EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL DESCRIÇÃO CAPITAL RESERVAS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS TOTAL SUBSCRITO A REALIZAR REALIZADO Capital Lucros Saldo em 31/12 anterior 200 40 100 340 Ajustes de exercícios ant. (10) (10) Aumentos de capital 40 40 Reversões de Reservas (10) 10 Lucro Líquido do Exercício 200 200 Destinações do lucro •Reservas 10 (10) •Dividendos (70) (70) Saldo em 31/12 atual 240 40 220 500 Identificara o que esta em vermelho??? Parece algum demonstrativo???? QUAL???
  • 106. ESTRUTURA DA DMPL DESCRIÇÃO CAPITAL RESERVAS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS TOTAL SUBSCRITO A REALIZAR REALIZADO Capital Lucros Saldo em 31/12 anterior Ajustes de exercícios ant. Aumentos de capital Reversões de Reservas Lucro Líquido do Exercício Destinações do lucro •Reservas •Dividendos Saldo em 31/12 atual
  • 107. EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL BALANÇO PATRIMONIAL X0 Ativo Total 400 Passivo 60 Patrimônio Liquido Capital 200 Reserva legal 30 Reserva Conting. 10 Lucros Acum. 100 Total 400 Considerar os mesmos dados do exemplo anterior, acrescentando um aumento de capital pelos sócios em R$ 40. BALANÇO PATRIMONIAL X1 Ativo Total 630 Passivo Obrigações 60 Dividendos a pg 70 Patrimônio Liquido Capital 240 Reserva legal 40 Lucros Acum. 220 Total 630
  • 108. EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL DESCRIÇÃO CAPITAL RESERVAS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS TOTAL SUBSCRITO A REALIZAR REALIZADO Capital Lucros Saldo em 31/12 anterior 200 40 100 340 Ajustes de exercícios ant. (10) (10) Aumentos de capital 40 40 Reversões de Reservas (10) 10 Lucro Líquido do Exercício 200 200 Destinações do lucro •Reservas 10 (10) •Dividendos (70) (70) Saldo em 31/12 atual 240 40 220 500
  • 109. DLPA x DMPL As companhias de capital aberto são obrigadas a elaborar a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. (Inst. CVM nº 59/86) Em comparação com a DLPA, a DMPL é mais abrangente, pois expõe as variações ocorridas durante o exercício em todas as conta do Patrimônio Líquido, inclusive na conta Lucros ou prejuízos Acumulados. Necessariamente, nas Cias. de capital aberto, a DLPA deve ser apresentada, seja isoladamente, seja como parte integrante da DMPL. Demonstração de Lucros ou Prejuízo Acumulados
  • 110. CONCLUSÕES SOBRE A DLPA E DMPL Embora a lei n.º 11.638, de 28 DEZ 2007, que altera a lei 6404/76 (Lei das SA), tenha extinta a conta lucros acumulados, a DLPA continua sendo levantada. Caso seja apurado lucro, este deve ser o mais rápido possível destinado, como dividendos, aumentos de capital ou reservas. A DMPL é mais completa que a DLPA, pois além de demonstrar o lucro, demonstra também todo o PL, que é a riqueza da CIA.
  • 111.  A obrigatoriedade de elaboração da Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) é uma das importantes inovações trazidas pela Lei nº 11.638 de 28 de dezembro de 2007. INTRODUÇÃO
  • 112. INTRODUÇÃO  Financial Accounting Standards Board (Fasb) – órgão normatizador das práticas contábeis nos Estados Unidos. No Brasil, a DFC, portanto, substituiu a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR).
  • 113. CONCEITO DFC – é um relatório contábil que tem por fim evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que provocam modificações no saldo da conta caixa. Trata-se de uma demonstração sintetizada dos fatos administrativos que envolvem os fluxos de dinheiro ocorridos durante um determinado período, devidamente registrados a débito (entradas) e a créditos (saídas) da conta caixa.
  • 114. FUNÇÃO DA DFC É evidenciar as operações relevantes que provocam variações do saldo do caixa durante um determinado período.
  • 115. ESTRUTURA DA DFC A Lei nº 6404/76 também não fixou um modelo de DFC a ser observado por todas as empresas. DFC – deverá indicar no mínimo as alterações ocorridas durante o exercício, no saldo de caixa e Equivalentes de caixa, agregando-se alterações em, no mínimo, três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos.
  • 116. CONCEITO DE CAIXA e EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa – engloba todas as disponibilidades da empresa existentes nas contas: Caixa (dinheiro em poder da própria entidade); Bancos conta movimento ( dinheiro da entidade em poder de estabelecimentos bancários, depositado em contas correntes); Aplicações Financeiras de Liquidez imediata (dinheiro da entidade investido em aplicações de altíssima liquidez).
  • 117. CONCEITO DE CAIXA e EQUIVALENTES DE CAIXA Equivalentes de caixa – compreendem as contas representativas de aplicações financeiras que possuem as mesmas características de liquidez e de disponibilidade imediata. Ex: caderneta de poupança e etc.
  • 118. OBJETIVO DFC Ajudar seus usuários a avaliarem a geração de Fluxos de Caixa para o pagamento de obrigações, lucros e dividendos a seus acionistas ou cotistas. Identificar as necessidades de financiamento, as razões para as diferenças entre o resultado para o fluxo de caixa líquido originado das atividades operacionais. E, finalmente, revelar o efeito das transações de investimentos e financiamentos, com a utilização ou não de numerário, sobre a posição financeira.
  • 119. DFC – três grupos de atividades ATIVIDADES OPERACIONAIS – compreendem as transações que envolvem a consecução do objeto social da entidade. Ex: recebimento de uma venda, pagamento de fornecedores por compra de materiais, pagamentos dos funcionários e etc.
  • 120. DFC – três grupos de atividades ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS – compreendem as transações com os ativos financeiros, as aquisições ou vendas de participações em outras entidades e de ativos utilizados na produção de bens ou na prestação de serviços ligados ao objeto social da entidade.
  • 121. DFC – três grupos de atividades ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS – incluem a captação de recursos dos acionistas ou cotistas e seu retorno em forma de lucros ou dividendos, a captação de empréstimos ou outros recursos, sua amortização e remuneração.
  • 122. TRANSAÇÕES QUE DEVEM INTEGRAR A DFC ATIVIDADES OPERACIONAIS a) Entradas 1. Clientes por venda à vista; 2. Clientes por venda a prazo; 3. Adiantamentos de clientes; 4. Rendimentos de aplicações financeiras; 5. Juros de empréstimos concebidos; 6. Dividendos recebidos; 7. Outros rendimentos.
  • 123. TRANSAÇÕES QUE DEVEM INTEGRAR A DFC ATIVIDADES OPERACIONAIS a) Saídas – pagamentos operacionais a: 1. Fornecedores de matéria-prima; 2. Fornecedores de mercadorias; 3. Adiantamentos a fornecedores; 4. Salários e encargos; 5. Utilidade e serviços; 6. Tributos; 7. Encargos financeiros; 8. Outros pagamentos.
  • 124. TRANSAÇÕES QUE DEVEM INTEGRAR A DFC ATIVIDADES de INVESTIMENTOS a) Entradas 1. Clientes por venda à vista 2. Clientes por venda a prazo 3. Adiantamentos de clientes 4. Rendimentos de aplicações financeiras 5. Juros de empréstimos concebidos 6. Dividendos recebidos 7. Outros rendimentos
  • 125. BP – 31/12/20x2 PASSIVO E PL 20x1 20x2 PL Capital Lucro Acum. 200 500 DRE – 20x2 (+) Receita (-) CMV (=) Lucro Bruto (-) Despesa (-) Impostos (=) Lucro Líquido 700 BP – 31/12/20x1 PASSIVO E PL 20x0 20x1 PL Capital Lucro Acum. 200 DLPAc (+) Saldo 20x1 200 (+) LL – 20x1 700 (=) Lucro dispon. 900 (-) Dividendos (400) (=) Saldo 20x2 500 Demonstração do Fluxo de Caixa Elaboração do Fluxo de Caixa
  • 126. Ativo Ano 1 Ano 2 Passivo Ano 1 Ano 2 Circulante Circulante Caixa 150 100 Fornecedores 300 600 Duplicatas a receber 600 900 Empréstimos bancários 400 600 Estoque 550 700 Contas a pagar 200 310 Total ativo circulante 1300 1700 Dividendos a pagar 0 90 Realizável longo prazo Total passivo circulante 900 1600 Títulos a receber 100 100 Exigível a longo prazo Permanente Financiamentos a pagar 500 100 Investimento 400 600 Patrimônio Líquido Imobilizado 600 600 Capital 1000 1000 Diferido 100 100 Lucros acumulados 100 310 Total do permanente 1100 1300 Total patrimônio Líquido 1100 1310 Total do ativo 2500 3100 Total do passivo 2500 3100 Demonstração do Fluxo de Caixa Balanço Patrimonial
  • 127. Demonstração do Resultado do Exercício – Ano 2 (+) Receita 3000 (–) CMV (1600) (=) Lucro Bruto 1400 (–) Despesas vendas (300) (–) Despesas administrativas (200) (–) Despesas financeiras (400) (=) Lucro Operacional 500 (–) Imposto de renda (200) (=) Lucro Líquido 300 Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (+) Lucros acumulados final ano 1 100 (+) Lucro Líquido exercício ano 2 300 (=) Subtotal 400 (–) Dividendos a serem pagos ano 3 (90) (=) Lucros acumulados final ano 2 310 Balanço Patrimonial PASSIVO Ano 1 Ano 2 PL Capital Lucro Acum. 100 310 Demonstração do Fluxo de Caixa Modelo Indireto
  • 128. CAIXA RECEBIMENTOS Vendas a vista Cobranças Descontos Dupl. Rec. Financeiras Aporte de Capital Empréstimos Outros PAGAMENTOS Fornecedores Pessoal Governo Desp. Financeiras Pgto. Dividendos Pgto.Empréstimo Outros FLUXO DE CAIXA Demonstração do Fluxo de Caixa
  • 129. Variações Positivas (Aumenta o Caixa) . Integralizações (aportes de capital) . Empréstimos Bancários e Financiamentos . Venda de itens do Ativo Permanente . Vendas a vista e Recebimento de duplicatas a receber . Outras entradas Recapitulação Demonstração do Fluxo de Caixa PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA
  • 130. Variações Negativas (Diminui o Caixa)  Pagamento de dividendos  Amortização de principal e pagamento de juros de empréstimos  Aquisições a vista de item para Ativo Permanente  Compra a vista e pagamento a fornecedores  Pagamento de despesas, Contas a Pagar e Outros Demonstração do Fluxo de Caixa PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA Recapitulação
  • 132. Formas de apuração de Resultado Regime de competência . Evento econômico (valores contabilizados conforme ocorrem) Regime de caixa . Evento financeiro (valores contabilizados quando da entrada ou saída do caixa) Demonstração do Fluxo de Caixa APURAÇÃO DO RESULTADO