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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
Campus Realeza
MOSQUITOS
Rafael Berbec
CULICÍDEOS: MOSQUITOS
• Três gêneros de importância médica:
Anopheles, Aedes, Culex.
• Grupo com mais de 3.000 espécies.
• Encontrados em todo o mundo.
• Nome Comum: Mosquitos
• Classe Parasitária: Insecta
• Filo: Arthropoda
• Classe: Diptera
• Ordem: Hexapoda
DISTRIBUIÇÃO NO
MUNDO
 O intercâmbio de espécies
de mosquitos e de
diferentes tipos de
arboviroses se inicia com as
navegações.
 O avanço do homem sobre
as florestas também é
outro fator (urbanização
dos mosquitos)
 Nas cidades do mundo
moderno os mosquitos de
encontraram condições
muito favoráveis para uma
rápida expansão
HISTÓRICO
 Os mosquitos são insetos da
Família Culicidae, conhecidos
também como
pernilongos, muriçocas ou
carapanãs
 São insetos voadores
 Em parte das espécies as fêmeas
são hematófagas
 Estima-se que existam mais de
3.000 espécies conhecidas, em
todo mundo
 São encontrados no mundo inteiro
e podem transmitir inúmeras e
sérias doenças ao homem e aos
animais domésticos

 Os mosquitos causa
incomodo as pessoas
(trabalho, casa e lazer)
 No Brasil, o combate à febre
amarela e malária, nos anos
30 e 40, contribuíram muito
para o maior conhecimento
dos mosquitos brasileiros
 As 3 primeiras espécies de
foram descritas em no
século XVIII, e alguns
aspectos gerais de seu ciclo
biológico também foram
então conhecidos
BIOLOGIA
 Mosquitos sofrem
metamorfose completa
 O seu desenvolvimento
ocorre em 4 estágios
 Os 3 primeiros estágios são
aquáticos, dependem
necessariamente da
presença de água
 O último estágio, o adulto
alado, não ocorre no meio
aquático
 Seu ciclo biológico
compreende as seguintes
fases: ovo, quatro estágios
larvais, pupa e adulto
1ª Fase: POSTURA DOS
OVOS
 Cada fêmea põe de 250 a
400 ovos (100 a 150 de
cada vez, em 4 a 5
posturas
consecutivas, espaçadas
de 5 a 7 dias)
 Os ovos podem ficar soltos
ou agrupados, formando
uma espécie de barquinho
flutuante
Ovos de Culex spp. Estrutura na forma de “balsa”
2ª fase:
NASCIMENTO
DAS LARVAS
 Os ovos se transformam em
larvas depois de 36 horas a
uma semana
 Nascem larvas sem
patas, que se movem na
água mediante contrações
 Por necessitarem de
ar, passam parte do tempo
à superfície, respirando por
um tubinho

Culex

Anopheles
3ª fase: TRANSFORMAÇÃO
EM PUPA
 Mudam de pele 3 vezes
 Na 3ª muda, a larva transforma-se em
pupa
 A pupa não permanece imóvel (é muito
ativa)
 A pupa fica perto da superfície da água
para respirar
 Quando perturbada, mergulha até o
fundo do recipiente ou depósito em que
se encontra
 A larva se transforma em pupa no prazo
de 5 a 7 dias, dependendo da
temperatura
4ª fase: MOSQUITO ADULTO:
 Após 2 dias abre-se a pupa e dela sai
um mosquito adulto
 Ele fica apoiado na casca da pupa até
secar e amadurecer as asas
 O mosquito adulto procura
sempre, um abrigo para descansar;
quer ao sair da pupa, quer após o
repasto
 Os machos voam primeiro e pousam
na vegetação próxima onde aguardam
as fêmeas para copularem
 Vivem de 1 a 2 meses
 Em geral, os mosquitos voam entre
800 e 1.000 m
Leishmaniose
• Doença Causada por Protozoários do gênero
Leishmania.
• Considerada uma zoonose.
• Transmitida por Flebotomíneos do gênero
Lutzomyia .
• As variedades mais encontradas são a
Leishmaniose Visceral e a Leishmaniose
Tegumentar.
Transmissão:
• Transmitida ao homem por meio da picada do
inseto vetor (Lutzomyia longipalpis).
• Mosquito de hábitos noturnos e vespertinos.
• Tamanho de 2-3 mm.
• Pilosos.
• Coloração cor-palha ou castanha-clara.
• Durante o dia permanecem em lugares
úmidos.
Ciclo de Vida
Leishmaniose Visceral
Leishmaniose Visceral
• Conhecida como calazar, esplenomegalia
tropical e febre dundun.
• Infecciosa mas não contagiosa.
• Acomete vísceras, como fígado e baço
podendo ocasionar o aumento de volume
abdominal.
Sintomas
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Febre;
Aumento do volume do fígado e do baço;
Emagrecimento;
Complicações cardíacas e circulatórias;
Quando não tratada evolui, podendo levar a
morte de 90% dos doentes;
Tratamento
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Medicamentos a base de antimônio.
Repouso.
Boa Alimentação.
Fármaco: antimoniato de N-metil glucamina
(Glucantime)
Prevenção
• Medidas que visem reduzir o contato homemvetor.
• Uso de mosqueteiros (com malha fina)
• Uso de repelentes.
• Manejo ambiental (limpeza de
quintais, terrenos e praças)
• Evitar a permanência de animais domésticos
dentro de casa.
Leishmaniose Tegumentar (Cutânea)
Leishmaniose Tegumentar (Cutânea)
• Doença infecciosa, não contagiosa.
• Provoca úlceras, com bordas elevadas e fundo
granuloso, geralmente indolor.
• Lesões mais frequentes no nariz, boca e
garganta.
Tratamento
•
•
•
•

Medicamentos a base de antimônio.
Repouso.
Boa alimentação.
Em animais é feita a eutanásia.
Febre Amarela
• Doença infecciosa aguda, não contagiosa.
• Causada por um Flavivírus
• Transmitida pela picada da fêmea do Aedes
aegypti.
Vetor
•
•
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Mosquitos de cor rajada.
Com hábitos crepusculares.
Somente a fêmea é hematófaga
Prefere Ambientes Domiciliares.
Ovipõe em qualquer recipiente com água.
Sobrevivência dos ovos em locais secos.
Hematófagia de humanos.
Sintomas
•
•
•
•

Febre alta.
Mal estar.
Dores de cabeça e musculares.
Nas formas graves podem ocorrer
hemorragias.
• Comprometimento dos rins, fígado pulmões e
coração.
Tratamento:
• Não existem tratamentos
específicos, basicamente recomenda-se o
repouso, hidratação e uso de antitérmicos que
não contenham acetilsalícilico.
Prevenção
• Vacinação pelo menos dez dias antes de viajar
para áreas de risco
• Usar calças e camisas que cubram a maior
parte do corpo.
• Uso de repelentes.
• Uso de mosqueteiros.
• Erradicação do inseto vetor.
Dengue
• Dengue é uma doença febril aguda;
• causada por um vírus, podendo evoluir para
cura ou morte.
• Transmitida por mosquito fêmea (Aedes
aegypti) infectado.
• Possui 4 sorotipos (DEN-1, 2, 3, 4).
• O Município de Realeza é infestado por esse
tipo de mosquito.
• A doença é transmitida durante a picada do
mosquito, Aedes aegypti contaminado.
• A fêmea do mosquito pica a pessoa
infectada, mantém o vírus em sua saliva e o
retransmite em novas picadas.
• Não há transmissão pelo contato de um
doente ou suas secreções com uma pessoa
sadia, nem fontes de água ou alimento.
• Suscetibilidade a doença é universal.
Dengue Hemorrágico
• Dengue hemorrágico é uma forma grave de
dengue.
• No início os sintomas são iguais ao dengue
clássico, mas após o 5º dia da doença alguns
pacientes começam a apresentar sangramento
que ocorrem em vários órgãos do corpo.
• Este tipo de dengue pode levar a pessoa à
morte
Sintomas do Dengue Hemorrágico
Os sintomas da dengue hemorrágica no início da doença
são os mesmos da dengue comum. A diferença
ocorre, com maior freqüência, quando acaba a febre e
começam a surgir os sinais de alarme:
• Dores abdominais fortes e contínuas.
• Vômitos persistentes.
• Pele pálida, fria e úmida.
• Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
• Sonolência, agitação e confusão mental.
• Sede excessiva e boca seca.
• Pulso rápido e fraco.
• Dificuldade respiratória.
• Perda de consciência
Tratamento da Dengue
• Não existe tratamento específico para dengue.
• Não existe vacine contra a Dengue.
• Procurar a unidade de saúde mais próxima de
sua residência;
• Ingerir líquidos – (soro caseiro, sucos, e água
em abundância);
• Repouso.
Filariose Linfática
• Doença causada pelo verme
nematóide Wulchereria bancrofti.
• Transmitida pelo mosquito Culex
quiquefaciatus.
• Locais de parasitismo:
• Vasos linfáticos (adultos) e
sanguíneos (larvas)
• Tecido subcutâneo.
Morfologia
• Corpo delgado de cor
branco leitoso.
• Dimorfismo sexual:
 Machos: Extremidade
afilada
 Fêmea: Vulva localizada
próxima a extremidade
anterior.
• Microfilárias:
movimentação ativa na
corrente sanguínea do
hospedeiro.
• Larvas: encontradas no
vetor.
Ciclo Biológico
• Ingestão da microfilária pelo mosquito.
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• Sobrevivência de 4 à 8 anos.
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•
•
•
•

Dilatação dos vasos linfáticos.
Derramamento de linfa.
Aumento do volume dos órgãos.
Esclerose da derme.
Sintomas
•
•
•
•
•
•
•
•

Presença de microfilárias no sangue.
Febre e mal estar.
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calafrios;
febre;
manchas avermelhadas na perna e no escroto;
urina leitosa ou sanguinolenta.
Elefantiase: casos com mais de 10 anos de
parasitismo.
Tratamento
• O tratamento pode incluir quimioterapia, para
atacar vermes adultos.
• Ivermectina (Mectizan)
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Difiláriose Canina (verme do coração)
• Considerada uma zoonose.
• Causada pelo filarídio Dirofilaria immitis .
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Culex pipiens.
• Os machos adultos de Dirofilaria atingem os
12 a 20 cm de comprimento por 0,7 a 0,9 mm
de diâmetro, enquanto as fêmeas adultas
chegam a medir 25 a 30 cm de comprimento
por 1 a 1,3 mm.
Sintomas
• Lesões causadas por este parasita ao nível do
coração e vasos sanguíneos próximos a este.
• Tosse.
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• Diminuição de peso.
• Coloração escura da língua.
• Aumento do volume abdominal.
Diagnóstico
• O diagnóstico pode ser feito de duas formas:
 Através de um esfregaço de
sangue, observado ao microscópio, para
tentar detectar a presença de microfilárias;
 Através da recolha de uma amostra de
sangue para detectar a presença de
antigénios de parasitas adultos. Este teste
só deve ser efetuado cerca de 6 a 7 meses
após a infeção.
Tratamento
• Fármaco específico para destruir os parasitas
adultos (adulticida)
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Mosquitos e doenças transmitidas

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Campus Realeza MOSQUITOS Rafael Berbec
  • 2. CULICÍDEOS: MOSQUITOS • Três gêneros de importância médica: Anopheles, Aedes, Culex. • Grupo com mais de 3.000 espécies. • Encontrados em todo o mundo. • Nome Comum: Mosquitos • Classe Parasitária: Insecta • Filo: Arthropoda • Classe: Diptera • Ordem: Hexapoda
  • 3. DISTRIBUIÇÃO NO MUNDO  O intercâmbio de espécies de mosquitos e de diferentes tipos de arboviroses se inicia com as navegações.  O avanço do homem sobre as florestas também é outro fator (urbanização dos mosquitos)  Nas cidades do mundo moderno os mosquitos de encontraram condições muito favoráveis para uma rápida expansão
  • 4. HISTÓRICO  Os mosquitos são insetos da Família Culicidae, conhecidos também como pernilongos, muriçocas ou carapanãs  São insetos voadores  Em parte das espécies as fêmeas são hematófagas  Estima-se que existam mais de 3.000 espécies conhecidas, em todo mundo  São encontrados no mundo inteiro e podem transmitir inúmeras e sérias doenças ao homem e aos animais domésticos  Os mosquitos causa incomodo as pessoas (trabalho, casa e lazer)  No Brasil, o combate à febre amarela e malária, nos anos 30 e 40, contribuíram muito para o maior conhecimento dos mosquitos brasileiros  As 3 primeiras espécies de foram descritas em no século XVIII, e alguns aspectos gerais de seu ciclo biológico também foram então conhecidos
  • 5. BIOLOGIA  Mosquitos sofrem metamorfose completa  O seu desenvolvimento ocorre em 4 estágios  Os 3 primeiros estágios são aquáticos, dependem necessariamente da presença de água  O último estágio, o adulto alado, não ocorre no meio aquático  Seu ciclo biológico compreende as seguintes fases: ovo, quatro estágios larvais, pupa e adulto
  • 6. 1ª Fase: POSTURA DOS OVOS  Cada fêmea põe de 250 a 400 ovos (100 a 150 de cada vez, em 4 a 5 posturas consecutivas, espaçadas de 5 a 7 dias)  Os ovos podem ficar soltos ou agrupados, formando uma espécie de barquinho flutuante Ovos de Culex spp. Estrutura na forma de “balsa”
  • 7. 2ª fase: NASCIMENTO DAS LARVAS  Os ovos se transformam em larvas depois de 36 horas a uma semana  Nascem larvas sem patas, que se movem na água mediante contrações  Por necessitarem de ar, passam parte do tempo à superfície, respirando por um tubinho Culex Anopheles
  • 8. 3ª fase: TRANSFORMAÇÃO EM PUPA  Mudam de pele 3 vezes  Na 3ª muda, a larva transforma-se em pupa  A pupa não permanece imóvel (é muito ativa)  A pupa fica perto da superfície da água para respirar  Quando perturbada, mergulha até o fundo do recipiente ou depósito em que se encontra  A larva se transforma em pupa no prazo de 5 a 7 dias, dependendo da temperatura
  • 9. 4ª fase: MOSQUITO ADULTO:  Após 2 dias abre-se a pupa e dela sai um mosquito adulto  Ele fica apoiado na casca da pupa até secar e amadurecer as asas  O mosquito adulto procura sempre, um abrigo para descansar; quer ao sair da pupa, quer após o repasto  Os machos voam primeiro e pousam na vegetação próxima onde aguardam as fêmeas para copularem  Vivem de 1 a 2 meses  Em geral, os mosquitos voam entre 800 e 1.000 m
  • 10. Leishmaniose • Doença Causada por Protozoários do gênero Leishmania. • Considerada uma zoonose. • Transmitida por Flebotomíneos do gênero Lutzomyia . • As variedades mais encontradas são a Leishmaniose Visceral e a Leishmaniose Tegumentar.
  • 11. Transmissão: • Transmitida ao homem por meio da picada do inseto vetor (Lutzomyia longipalpis). • Mosquito de hábitos noturnos e vespertinos. • Tamanho de 2-3 mm. • Pilosos. • Coloração cor-palha ou castanha-clara. • Durante o dia permanecem em lugares úmidos.
  • 14. Leishmaniose Visceral • Conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun. • Infecciosa mas não contagiosa. • Acomete vísceras, como fígado e baço podendo ocasionar o aumento de volume abdominal.
  • 15. Sintomas • • • • • Febre; Aumento do volume do fígado e do baço; Emagrecimento; Complicações cardíacas e circulatórias; Quando não tratada evolui, podendo levar a morte de 90% dos doentes;
  • 16. Tratamento • • • • Medicamentos a base de antimônio. Repouso. Boa Alimentação. Fármaco: antimoniato de N-metil glucamina (Glucantime)
  • 17. Prevenção • Medidas que visem reduzir o contato homemvetor. • Uso de mosqueteiros (com malha fina) • Uso de repelentes. • Manejo ambiental (limpeza de quintais, terrenos e praças) • Evitar a permanência de animais domésticos dentro de casa.
  • 19. Leishmaniose Tegumentar (Cutânea) • Doença infecciosa, não contagiosa. • Provoca úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor. • Lesões mais frequentes no nariz, boca e garganta.
  • 20. Tratamento • • • • Medicamentos a base de antimônio. Repouso. Boa alimentação. Em animais é feita a eutanásia.
  • 21. Febre Amarela • Doença infecciosa aguda, não contagiosa. • Causada por um Flavivírus • Transmitida pela picada da fêmea do Aedes aegypti.
  • 22. Vetor • • • • • • • Mosquitos de cor rajada. Com hábitos crepusculares. Somente a fêmea é hematófaga Prefere Ambientes Domiciliares. Ovipõe em qualquer recipiente com água. Sobrevivência dos ovos em locais secos. Hematófagia de humanos.
  • 23. Sintomas • • • • Febre alta. Mal estar. Dores de cabeça e musculares. Nas formas graves podem ocorrer hemorragias. • Comprometimento dos rins, fígado pulmões e coração.
  • 24. Tratamento: • Não existem tratamentos específicos, basicamente recomenda-se o repouso, hidratação e uso de antitérmicos que não contenham acetilsalícilico.
  • 25. Prevenção • Vacinação pelo menos dez dias antes de viajar para áreas de risco • Usar calças e camisas que cubram a maior parte do corpo. • Uso de repelentes. • Uso de mosqueteiros. • Erradicação do inseto vetor.
  • 26. Dengue • Dengue é uma doença febril aguda; • causada por um vírus, podendo evoluir para cura ou morte. • Transmitida por mosquito fêmea (Aedes aegypti) infectado. • Possui 4 sorotipos (DEN-1, 2, 3, 4). • O Município de Realeza é infestado por esse tipo de mosquito.
  • 27. • A doença é transmitida durante a picada do mosquito, Aedes aegypti contaminado. • A fêmea do mosquito pica a pessoa infectada, mantém o vírus em sua saliva e o retransmite em novas picadas. • Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento. • Suscetibilidade a doença é universal.
  • 28.
  • 29. Dengue Hemorrágico • Dengue hemorrágico é uma forma grave de dengue. • No início os sintomas são iguais ao dengue clássico, mas após o 5º dia da doença alguns pacientes começam a apresentar sangramento que ocorrem em vários órgãos do corpo. • Este tipo de dengue pode levar a pessoa à morte
  • 30.
  • 31. Sintomas do Dengue Hemorrágico Os sintomas da dengue hemorrágica no início da doença são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre, com maior freqüência, quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alarme: • Dores abdominais fortes e contínuas. • Vômitos persistentes. • Pele pálida, fria e úmida. • Sangramento pelo nariz, boca e gengivas. • Sonolência, agitação e confusão mental. • Sede excessiva e boca seca. • Pulso rápido e fraco. • Dificuldade respiratória. • Perda de consciência
  • 32. Tratamento da Dengue • Não existe tratamento específico para dengue. • Não existe vacine contra a Dengue. • Procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência; • Ingerir líquidos – (soro caseiro, sucos, e água em abundância); • Repouso.
  • 33. Filariose Linfática • Doença causada pelo verme nematóide Wulchereria bancrofti. • Transmitida pelo mosquito Culex quiquefaciatus. • Locais de parasitismo: • Vasos linfáticos (adultos) e sanguíneos (larvas) • Tecido subcutâneo.
  • 34. Morfologia • Corpo delgado de cor branco leitoso. • Dimorfismo sexual:  Machos: Extremidade afilada  Fêmea: Vulva localizada próxima a extremidade anterior. • Microfilárias: movimentação ativa na corrente sanguínea do hospedeiro. • Larvas: encontradas no vetor.
  • 35. Ciclo Biológico • Ingestão da microfilária pelo mosquito. • Crescimento da larva em 1º, 2º e 3º estágio. • Sobrevivência de 4 à 8 anos.
  • 36. Ações no corpo do hospedeiro • • • • Dilatação dos vasos linfáticos. Derramamento de linfa. Aumento do volume dos órgãos. Esclerose da derme.
  • 37.
  • 38. Sintomas • • • • • • • • Presença de microfilárias no sangue. Febre e mal estar. inchaço na virilha; calafrios; febre; manchas avermelhadas na perna e no escroto; urina leitosa ou sanguinolenta. Elefantiase: casos com mais de 10 anos de parasitismo.
  • 39. Tratamento • O tratamento pode incluir quimioterapia, para atacar vermes adultos. • Ivermectina (Mectizan) • Mebendazol • Levamisole • Cirurgia para recuperar os membros afetados.
  • 40. Difiláriose Canina (verme do coração) • Considerada uma zoonose. • Causada pelo filarídio Dirofilaria immitis . • Transmitida por mosquitos fêmeas do gênero Culex pipiens. • Os machos adultos de Dirofilaria atingem os 12 a 20 cm de comprimento por 0,7 a 0,9 mm de diâmetro, enquanto as fêmeas adultas chegam a medir 25 a 30 cm de comprimento por 1 a 1,3 mm.
  • 41.
  • 42.
  • 43. Sintomas • Lesões causadas por este parasita ao nível do coração e vasos sanguíneos próximos a este. • Tosse. • Falta de ar. • Diminuição de peso. • Coloração escura da língua. • Aumento do volume abdominal.
  • 44. Diagnóstico • O diagnóstico pode ser feito de duas formas:  Através de um esfregaço de sangue, observado ao microscópio, para tentar detectar a presença de microfilárias;  Através da recolha de uma amostra de sangue para detectar a presença de antigénios de parasitas adultos. Este teste só deve ser efetuado cerca de 6 a 7 meses após a infeção.
  • 45. Tratamento • Fármaco específico para destruir os parasitas adultos (adulticida) • Medicados com antibióticos, antiinflamatórios e, eventualmente, com uma dieta especial.
  • 46. FIM