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ARCADISMO OU
NEOCLASSICISMO
(SÉC. XVIII)
Época do Iluminismo, da Revolução
Industrial
Oposição ao Barroco
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BUSCA A SIMPLICIDADE; MÍMESIS (IMITAÇÃO)
Faz a imaginação de um bem amado,
Que nele se transforme o peito amante;
(Cláudio Manuel da Costa)
Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
(Luís Vaz de Camões)
“L'amante nel amato se transforma”
(Petrarca)
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Inutilia truncat (“corte-se o inútil”)
Alguém há de cuidar que é frase inchada,
Daquela que lá se usa entre essa gente,
Que julga que diz muito e não diz nada.
O nosso humilde gênio não consente,
Que outra coisa se diga, mais que aquilo
Que só convém ao espírito inocente.
(Cláudio Manuel da Costa, Glauceste Satúrnio)
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A1udio_Manuel_da_Cos
ta
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_Ant%C3%B4nio_Gonza
ga
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 Carpe diem (“aproveite o dia”), Omnia fluent
Ah! Não, minha Marília,
aproveite-se o tempo, antes que faça
o estrago de roubar ao corpo as forças
e ao semblante a graça.
(Tomás Antônio Gonzaga, Dirceu)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%ADlia_de_Dirceu
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 Fugere urbem (“fugir da cidade”), Locus
amoenus (“local ameno”)
Aquele adore as roupas de alto preço,
Um siga a ostentação, outro a vaidade;
Todos se enganam com igual excesso.
Eu não chamo a isto já felicidade:
Ao campo me recolho, e reconheço,
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(Cláudio Manuel da Costa)
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Pastoralismo
Bucolismo
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 Aurea mediocritas (“equilíbrio do ouro”)
O ser herói, Marília, não consiste
Em queimar os Impérios: move a guerra,
Espalha o sangue humano,
E despovoa a terra
Também o mau tirano.
Consiste o ser herói em viver justo:
E tanto pode ser herói pobre,
Como o maior Augusto.
(Tomás Antônio Gonzaga)
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BRASIL: 1768 – 1836
Época da mineração
Poetas líricos:
inconfidentes
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CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
Obras Poéticas (1768, poesia lírica)
– sonetos
– musa principal: Nise
– tema fundamental: Amor
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Não vês, Nise, este vento desabrido,
Que arranca os duros troncos? Não vês esta,
Que vem cobrindo o céu, sombra funesta,
Entre o horror de um relâmpago incendido?
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Destes penhascos fez a natureza
O berço, em que nasci! oh quem cuidara,
Que entre penhas tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza!
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Tomou logo render-me; ele declara
Contra o meu coração guerra tão rara,
Que não me foi bastante a fortaleza.
Por mais que eu mesmo conhecesse o dano,
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano:
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Temei, penhas, temei; que Amor tirano,
Onde há mais resistência, mais se apura.
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Vestígios do Barroco
– natureza rude
– vocabulário rebuscado
– presença de antíteses
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Às vezes expressa saudade da
Metrópole (Portugal)
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TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
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Liras de Marília de Dirceu (poesia lírica)
− tematiza o pastoralismo; ideal de propriedade
autossuficiente
− presença do narcisismo e do epicurismo
Epicuro pregava a busca
equilibrada dos
prazeres; carpe diem
a) 1.ª parte: lirismo do noivado
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Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que viva de guardar alheio gado;
De tosco trato, d’ expressões grosseiro,
Dos frios gelos, e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal, e nele assisto;
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
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Eu vi o meu semblante numa fonte,
Dos anos inda não está cortado;
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Com tal destreza toco a sanfoninha,
Que inveja até me tem o próprio Alceste:
Ao som dela concerto a voz celeste
Nem canto letra que não seja minha.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
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Casa de Marília, Ouro Preto - MG
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Fonte onde se encontravam Marília e Dirceu, Ouro
Preto - MG
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− fingimento
(o amor a Marília é pretexto para a
prática poética)
b) 2.ª parte (escrita na prisão)
− atribulações pré-românticas
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Eu, Marília, não fui nenhum Vaqueiro,
Fui honrado Pastor da tua Aldeia;
Vestia finas lãs e tinha sempre
A minha choça do preciso cheia.
Tiraram-me o casal e o manso gado,
Nem tenho, a que me encoste, um só cajado.
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______________________________________________________________________
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− 1510: náufrago Diogo Álvares Correia
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____________________________________________________________________
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Perde o lume dos olhos, pasma e treme,
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Com mão já sem vigor, soltando o leme,
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Mas na onda do mar, que irado freme,
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"Ah Diogo cruel!" disse com mágoa,
E, sem mais vista ser, sorveu-se n’água.
A
B
A
B
A
B
C
C
Portugal (1756 – 1825)
Bocage
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(Elmano Sadino)
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(casa da infância de Bocage, Setúbal–PT)
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Camões, grande Camões, quão semelhante
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!
− boêmio e jogador
− vida e obra similares a Camões
Modelo meu tu és... Mas, oh tristeza!...
Se te imito nos transes da ventura,
Não te imito nos dons da Natureza.
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a) Poesia lírica − Idílios Marítimos
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Olha, Marília, as flautas dos pastores
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Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes
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a) Poesia lírica − Rimas
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Já Bocage não sou!... À cova escura
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Eu aos Céus ultrajei! O meu tormento
Leve me torne sempre a terra dura.
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Eu me arrependo; a língua quase fria
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Rasga meus versos, crê na eternidade!
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b) Poesia satírica
− tom obsceno e erótico
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Da grande Manteigui, puta rafada,
Se descreve a brutal incontinência;
Do cafre infame a porra desmarcada,
Do cornífero esposo a paciência;
Como, à força de tanta caralhada,
Perdendo o negro a rígida potência,
Foge da puta, que sem alma fica,
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Ana Jacques Mondtegui, natural do Damão
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Pau-brasil
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É pau, e rei dos paus, não marmeleiro,
Bem que duas gamboas lhe lobrigo;
Dá leite, sem ser árvore de figo,
Da glande o fruto tem, sem ser sobreiro:
Verga, e não quebra, como zambujeiro;
Oco, qual sabugueiro tem o umbigo;
Brando às vezes, qual vime, está consigo;
Outras vezes mais rijo que um pinheiro:
À roda da raiz produz carqueja:
Todo o resto do tronco é calvo e nu;
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Arcadismo ou neoclassicismo

  • 1. ARCADISMO OU NEOCLASSICISMO (SÉC. XVIII) Época do Iluminismo, da Revolução Industrial Oposição ao Barroco rafabebum.blogspot.com
  • 2. BUSCA A SIMPLICIDADE; MÍMESIS (IMITAÇÃO) Faz a imaginação de um bem amado, Que nele se transforme o peito amante; (Cláudio Manuel da Costa) Transforma-se o amador na cousa amada, Por virtude do muito imaginar; (Luís Vaz de Camões) “L'amante nel amato se transforma” (Petrarca) rafabebum.blogspot.com
  • 3. Inutilia truncat (“corte-se o inútil”) Alguém há de cuidar que é frase inchada, Daquela que lá se usa entre essa gente, Que julga que diz muito e não diz nada. O nosso humilde gênio não consente, Que outra coisa se diga, mais que aquilo Que só convém ao espírito inocente. (Cláudio Manuel da Costa, Glauceste Satúrnio) rafabebum.blogspot.com
  • 5.  Carpe diem (“aproveite o dia”), Omnia fluent Ah! Não, minha Marília, aproveite-se o tempo, antes que faça o estrago de roubar ao corpo as forças e ao semblante a graça. (Tomás Antônio Gonzaga, Dirceu) http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%ADlia_de_Dirceu rafabebum.blogspot.com
  • 6.  Fugere urbem (“fugir da cidade”), Locus amoenus (“local ameno”) Aquele adore as roupas de alto preço, Um siga a ostentação, outro a vaidade; Todos se enganam com igual excesso. Eu não chamo a isto já felicidade: Ao campo me recolho, e reconheço, Que não há maior bem, que a soledade. (Cláudio Manuel da Costa) rafabebum.blogspot.com
  • 8.  Aurea mediocritas (“equilíbrio do ouro”) O ser herói, Marília, não consiste Em queimar os Impérios: move a guerra, Espalha o sangue humano, E despovoa a terra Também o mau tirano. Consiste o ser herói em viver justo: E tanto pode ser herói pobre, Como o maior Augusto. (Tomás Antônio Gonzaga) rafabebum.blogspot.com
  • 9. BRASIL: 1768 – 1836 Época da mineração Poetas líricos: inconfidentes rafabebum.blogspot.com
  • 10. CLÁUDIO MANUEL DA COSTA Obras Poéticas (1768, poesia lírica) – sonetos – musa principal: Nise – tema fundamental: Amor rafabebum.blogspot.com
  • 11. Não vês, Nise, este vento desabrido, Que arranca os duros troncos? Não vês esta, Que vem cobrindo o céu, sombra funesta, Entre o horror de um relâmpago incendido? rafabebum.blogspot.com
  • 12. Destes penhascos fez a natureza O berço, em que nasci! oh quem cuidara, Que entre penhas tão duras se criara Uma alma terna, um peito sem dureza! Amor, que vence os tigres por empresa Tomou logo render-me; ele declara Contra o meu coração guerra tão rara, Que não me foi bastante a fortaleza. Por mais que eu mesmo conhecesse o dano, A que dava ocasião minha brandura, Nunca pude fugir ao cego engano: Vós, que ostentais a condição mais dura, Temei, penhas, temei; que Amor tirano, Onde há mais resistência, mais se apura. rafabebum.blogspot.com
  • 14. Vestígios do Barroco – natureza rude – vocabulário rebuscado – presença de antíteses rafabebum.blogspot.com
  • 15. Às vezes expressa saudade da Metrópole (Portugal) rafabebum.blogspot.com
  • 16. TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA rafabebum.blogspot.com Liras de Marília de Dirceu (poesia lírica) − tematiza o pastoralismo; ideal de propriedade autossuficiente − presença do narcisismo e do epicurismo Epicuro pregava a busca equilibrada dos prazeres; carpe diem a) 1.ª parte: lirismo do noivado
  • 17. rafabebum.blogspot.com Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado; De tosco trato, d’ expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóis queimado. Tenho próprio casal, e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela!
  • 18. rafabebum.blogspot.com Eu vi o meu semblante numa fonte, Dos anos inda não está cortado; Os Pastores, que habitam este monte, Respeitam o poder do meu cajado. Com tal destreza toco a sanfoninha, Que inveja até me tem o próprio Alceste: Ao som dela concerto a voz celeste Nem canto letra que não seja minha. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela!
  • 20. rafabebum.blogspot.com Fonte onde se encontravam Marília e Dirceu, Ouro Preto - MG
  • 21. rafabebum.blogspot.com − fingimento (o amor a Marília é pretexto para a prática poética) b) 2.ª parte (escrita na prisão) − atribulações pré-românticas
  • 22. rafabebum.blogspot.com Eu, Marília, não fui nenhum Vaqueiro, Fui honrado Pastor da tua Aldeia; Vestia finas lãs e tinha sempre A minha choça do preciso cheia. Tiraram-me o casal e o manso gado, Nem tenho, a que me encoste, um só cajado.
  • 23. rafabebum.blogspot.com Cartas Chilenas (poesia satírica) − Critilo (Tomás) escreve a Doroteu (Cláudio) criticando Fanfarrão Minésio (gov. de Minas D. Luís da Cunha Meneses)
  • 24. POESIA ÉPICA DO ARCADISMO E PRÉ-ROMANTISMO  Basílio da Gama  Santa Rita Durão rafabebum.blogspot.com (Termindo Sipílio) (Frei José de Santa Rita Durão)
  • 25. rafabebum.blogspot.com O Uraguai, de Basílio da Gama Marquês de Pombal Tratado de Madri (1750): Sete Povos das Missões (RS) Espanha → Portugal
  • 26. rafabebum.blogspot.com − Gen. Gomes Freire de Andrade X − jesuíta Balda − Cacambo (guerreiro) − Lindoia ______________________________________________________________________ − episódio principal: “morte de Lindoia” − crítica ao jesuitismo − versos decassílabos brancos
  • 27. rafabebum.blogspot.com − 1510: náufrago Diogo Álvares Correia Caramuru, de Santa Rita Durão − Paraguaçu − Moema ____________________________________________________________________ − episódio principal: “morte de Moema” − versos decassílabos em oitava-rima
  • 28. rafabebum.blogspot.com Perde o lume dos olhos, pasma e treme, Pálida a cor, o aspecto moribundo, Com mão já sem vigor, soltando o leme, Entre as salsas escumas desce ao fundo. Mas na onda do mar, que irado freme, Tornando a aparecer desde o profundo: "Ah Diogo cruel!" disse com mágoa, E, sem mais vista ser, sorveu-se n’água. A B A B A B C C
  • 29. Portugal (1756 – 1825) Bocage rafabebum.blogspot.com (Elmano Sadino)
  • 30. rafabebum.blogspot.com (casa da infância de Bocage, Setúbal–PT)
  • 32. BOCAGE rafabebum.blogspot.com Camões, grande Camões, quão semelhante Acho teu fado ao meu, quando os cotejo! − boêmio e jogador − vida e obra similares a Camões Modelo meu tu és... Mas, oh tristeza!... Se te imito nos transes da ventura, Não te imito nos dons da Natureza. − grande sonetista
  • 33. rafabebum.blogspot.com a) Poesia lírica − Idílios Marítimos − fingimento − várias musas: Marília, Anarda, Urselina, Gertrúria... − mitologia − locus amoenus (Arcadismo)
  • 34. rafabebum.blogspot.com Olha, Marília, as flautas dos pastores Que bem que soam, como estão cadentes! Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes Os Zéfiros brincar por entre as flores? Vê como ali beijando-se os Amores Incitam nossos ósculos ardentes! Ei-las de planta em planta as inocentes, As vagas borboletas de mil cores. Naquele arbusto o rouxinol suspira, Ora nas folhas a abelhinha para, Ora nos ares sussurrando gira. Que alegre campo! Que manhã tão clara! Mas ah! Tudo o que vês, se eu não te vira, Mais tristeza que a morte me causara.
  • 35. rafabebum.blogspot.com a) Poesia lírica − Rimas − pessimismo; prenúncios de morte − religiosidade (cristã) − locus horrendus (pré-Romantismo) − autopiedade
  • 36. rafabebum.blogspot.com Já Bocage não sou!... À cova escura Meu estro vai parar desfeito em vento... Eu aos Céus ultrajei! O meu tormento Leve me torne sempre a terra dura. Conheço agora já quão vã figura Em prosa e verso fez meu louco intento; Musa!... Tivera algum merecimento Se um raio de razão seguisse pura! Eu me arrependo; a língua quase fria Brade em alto pregão à mocidade, Que atrás do som fantástico corria. Outro Aretino fui... A santidade Manchei - ... Oh! Se me creste, gente impia, Rasga meus versos, crê na eternidade!
  • 37. rafabebum.blogspot.com b) Poesia satírica − tom obsceno e erótico − ironia ao clero e à nobreza
  • 38. rafabebum.blogspot.com Da grande Manteigui, puta rafada, Se descreve a brutal incontinência; Do cafre infame a porra desmarcada, Do cornífero esposo a paciência; Como, à força de tanta caralhada, Perdendo o negro a rígida potência, Foge da puta, que sem alma fica, Dando mil berros por amor da pica. Ana Jacques Mondtegui, natural do Damão
  • 40. rafabebum.blogspot.com É pau, e rei dos paus, não marmeleiro, Bem que duas gamboas lhe lobrigo; Dá leite, sem ser árvore de figo, Da glande o fruto tem, sem ser sobreiro: Verga, e não quebra, como zambujeiro; Oco, qual sabugueiro tem o umbigo; Brando às vezes, qual vime, está consigo; Outras vezes mais rijo que um pinheiro: À roda da raiz produz carqueja: Todo o resto do tronco é calvo e nu; Nem cedro, nem pau-santo mais negreja! Para carualho ser falta-lhe um U; Adivinhem agora que pau seja, E quem adivinhar meta-o no cu.