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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ARQSAÚDE - VI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE
ARQUITETURA EM SISTEMAS DE SAÚDE - 2007

Implantações de
Unidades Hospitalares
Prof. Antonio Pedro Alves de Carvalho
E-mail: pedro@ufba.br
Pontos a considerar
Estudos do terreno
Circulações
Flexibilidade
Ampliações
Partido arquitetônico
Modulação
Estrutura
Orientabilidade
Estudos do Terreno
Ocupação
Declividades
Vizinhanças e visuais
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Pedestres
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Apoios (lavanderia, cozinha, CME, vestiários)

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Farmácia (somente de estocagem e dispensação)
Administração
Ambulatório
Partido Arquitetônico
Filosofias de formas arquitetônicas que são, geralmente,
resultado de estudos programáticos anteriores
Idéia-base formal, na qual as soluções posteriores irão
se basear
Ato criativo de síntese dos aspectos funcionais,
tecnológicos e estéticos
Uma das alternativas possíveis de solução espacial de
necessidades de abrigo para um determinado espaço
Partido Arquitetônico
A adoção do partido é o primeiro passo da
transformação das idéias anteriormente elaboradas em
projeto
Pode nascer simplesmente de uma interpretação do
tema ou de filosofias estéticas
A multiplicidade de idéias possíveis para uma solução
espacial fica evidenciada nos concursos de arquitetura
A forma de inspiração da síntese arquitetônica é
individual, mas existem algumas condicionantes
funcionais
Partido Arquitetônico
Exemplos de condicionantes funcionais:
Tamanho, forma e declividade do terreno
Custos de construção e manutenção
Porte do edifício
Localização
Flexibilidade
Partidos
Arquitetônicos usuais
na arquitetura
hospitalar
Pavilhões
Placas
Torre
Placa e Torre
Distribuição
clássica do
sistema
placa-torre
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Vantagens:
Eliminar despesas de instalação e manutenção de elevadores, além de seus
problemas de controle de infecção.
Facilidades de ampliações e reformas (flexibilidade).
Menor custo de obra.
Facilidade em utilizar ventilação e iluminação natural.
Facilidade de adoção de sistemas de segurança contra o fogo.

Desvantagens
Aumento das distâncias entre unidades, acarretando maior necessidade de
mão de obra.
Dificuldade de controle de acessos.

Exemplos:
Corredor Único
Corredor em T
Corredor em H
Corredor em H
Conclusão
A implantação de um EAS é um problema em
aberto, necessitando estudo e análise de
alternativas.
É resultado de um processo que se inicia na
determinação do perfil da unidade.
Qualquer falha nesta etapa será refletida em todo
o projeto.
Referências
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Resolução – RDC Nº 50.
Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos
físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, 2004. 158 p.
KOHLSDORF, Maria Elaine. Condições ambientais de leitura visual. Brasília: Ministério da
Saúde, 1995.
KLIMENT, Stephen A. et al. Building Type Basic For Healthcare Facilities. New York: Series
Founder And Editor, 2000. 258 p.
MIQUELIN, Lauro Carlos. Anatomia dos Edifícios Hospitalares. São Paulo: CEDAS, 1992.
240p.
CARVALHO, Antônio Pedro Alves de. Implantação de unidades hospitalares. In: _____.
Arquitetura de unidades hospitalares. Salvador: Quarteto Editora, 2004. p. 10-20.
SOMASUS. Disponível em: www.saude.gov.br/somasus. Acessado em: out/2007.
TOLEDO, Luiz Carlos. O Estudo dos Fluxos no Projeto Hospitalar. In: XXIV UIA – PHG –
Internacional Public Health Seminar, 2004, Brasil.
VERDERBER, Steven; FINE, David J. Heathcare Architecture in an Era of Radical
Transformation. London: Yale University, 2000. 404 p.
Antônio Pedro Alves de Carvalho
Engenheiro e arquiteto, Doutor em Organização do Espaço pela
UNESP e Coordenador do Curso de Especialização de
Arquitetura em Sistemas de Saúde e do Grupo de Estudos em
Arquitetura e Engenharia Hospitalar (GEA-hosp) da Faculdade de
Arquitetura da Universidade Federal da Bahia
E-mail: pedro@ufba.br

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Implantacoes unidades hospitalares

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ARQSAÚDE - VI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE ARQUITETURA EM SISTEMAS DE SAÚDE - 2007 Implantações de Unidades Hospitalares Prof. Antonio Pedro Alves de Carvalho E-mail: pedro@ufba.br
  • 2. Pontos a considerar Estudos do terreno Circulações Flexibilidade Ampliações Partido arquitetônico Modulação Estrutura Orientabilidade
  • 3. Estudos do Terreno Ocupação Declividades Vizinhanças e visuais Acessos Pedestres Automóveis Carga e descarga Ambulância Estacionamentos
  • 4. Circulações Pacientes externos Pacientes internos Visitantes e acompanhantes Funcionários Pessoal médico e paramédico Suprimentos e resíduos Saída de cadáveres
  • 5. Proximidades Desejáveis Emergência, Centro Cirúrgico e Diagnóstico Centro Cirúrgico e CTI CME e Centro Cirúrgico Internação e Administração Ambulatório e Diagnóstico Almoxarifado e Farmácia Subestação, gases, vapor e centros consumidores
  • 6. Ampliações e Reformas Áreas Rígidas Diagnóstico (imagenologia, laboratórios) Centro Cirúrgico Apoios (lavanderia, cozinha, CME, vestiários) Áreas Moles Almoxarifado Farmácia (somente de estocagem e dispensação) Administração Ambulatório
  • 7. Partido Arquitetônico Filosofias de formas arquitetônicas que são, geralmente, resultado de estudos programáticos anteriores Idéia-base formal, na qual as soluções posteriores irão se basear Ato criativo de síntese dos aspectos funcionais, tecnológicos e estéticos Uma das alternativas possíveis de solução espacial de necessidades de abrigo para um determinado espaço
  • 8. Partido Arquitetônico A adoção do partido é o primeiro passo da transformação das idéias anteriormente elaboradas em projeto Pode nascer simplesmente de uma interpretação do tema ou de filosofias estéticas A multiplicidade de idéias possíveis para uma solução espacial fica evidenciada nos concursos de arquitetura A forma de inspiração da síntese arquitetônica é individual, mas existem algumas condicionantes funcionais
  • 9. Partido Arquitetônico Exemplos de condicionantes funcionais: Tamanho, forma e declividade do terreno Custos de construção e manutenção Porte do edifício Localização Flexibilidade
  • 13. Torre
  • 16. Partidos Horizontais Vantagens: Eliminar despesas de instalação e manutenção de elevadores, além de seus problemas de controle de infecção. Facilidades de ampliações e reformas (flexibilidade). Menor custo de obra. Facilidade em utilizar ventilação e iluminação natural. Facilidade de adoção de sistemas de segurança contra o fogo. Desvantagens Aumento das distâncias entre unidades, acarretando maior necessidade de mão de obra. Dificuldade de controle de acessos. Exemplos:
  • 21. Conclusão A implantação de um EAS é um problema em aberto, necessitando estudo e análise de alternativas. É resultado de um processo que se inicia na determinação do perfil da unidade. Qualquer falha nesta etapa será refletida em todo o projeto.
  • 22. Referências AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Resolução – RDC Nº 50. Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, 2004. 158 p. KOHLSDORF, Maria Elaine. Condições ambientais de leitura visual. Brasília: Ministério da Saúde, 1995. KLIMENT, Stephen A. et al. Building Type Basic For Healthcare Facilities. New York: Series Founder And Editor, 2000. 258 p. MIQUELIN, Lauro Carlos. Anatomia dos Edifícios Hospitalares. São Paulo: CEDAS, 1992. 240p. CARVALHO, Antônio Pedro Alves de. Implantação de unidades hospitalares. In: _____. Arquitetura de unidades hospitalares. Salvador: Quarteto Editora, 2004. p. 10-20. SOMASUS. Disponível em: www.saude.gov.br/somasus. Acessado em: out/2007. TOLEDO, Luiz Carlos. O Estudo dos Fluxos no Projeto Hospitalar. In: XXIV UIA – PHG – Internacional Public Health Seminar, 2004, Brasil. VERDERBER, Steven; FINE, David J. Heathcare Architecture in an Era of Radical Transformation. London: Yale University, 2000. 404 p.
  • 23. Antônio Pedro Alves de Carvalho Engenheiro e arquiteto, Doutor em Organização do Espaço pela UNESP e Coordenador do Curso de Especialização de Arquitetura em Sistemas de Saúde e do Grupo de Estudos em Arquitetura e Engenharia Hospitalar (GEA-hosp) da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia E-mail: pedro@ufba.br