O documento resume a história da independência do Brasil, incluindo as causas, o "Grito do Ipiranga" e as consequências. Também inclui poemas sobre a pátria brasileira e curiosidades matemáticas.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
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1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 492 – ANO XI Nº 06 – 10 de setembro de 2014
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL - RESUMO
Fatos, Causas, Processo
Grito da Independência às margens do Ipiranga
História da Independência do Brasil
A Independência do Brasil ocorreu em 7 de
setembro de 1822. A partir desta data o Brasil
deixou de ser uma colônia de Portugal. A
proclamação foi feita por D. Pedro I as
margens do riacho do Ipiranga em São Paulo.
Causas:
- Vontade de grande parte da elite política
brasileira em conquistar a autonomia política;
- Desgaste do sistema de controle econômico,
com restrições e altos impostos, exercido pela
Coroa Portuguesa no Brasil;
- Tentativa da Coroa Portuguesa em
recolonizar o Brasil.
Dia do Fico
- D. Pedro não acatou as determinações feitas
pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno
para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D.
Pedro negou ao chamado e afirmou que
ficaria no Brasil.
Medidas pré independência:
Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou
várias medidas com o objetivo de preparar o
país para o processo de independência:
- Organização a Marinha de Guerra
- Convocou uma Assembleia Constituinte;
- Determinou o retorno das tropas
portuguesas;
- Exigiu que todas as medidas tomadas pela
Coroa Portuguesa deveriam, antes de entrar
em vigor no Brasil, ter a aprovação de D.
Pedro.
- Visitou São Paulo e Minas Gerais para
acalmar os ânimos, principalmente entre a
população, que estavam exaltados em várias
regiões.
A Proclamação da Independência
Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro
recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que
exigia seu retorno imediato para Portugal e
anulava a Constituinte. Diante desta situação,
D. Pedro deu seu famoso grito, as margens
do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!”
Pós Independência
- D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil
em dezembro de 1822;
- Portugal reconheceu a independência,
exigindo uma indenização de 2 milhões de
libras esterlinas;
- Em algumas regiões do Brasil,
principalmente no Nordeste, ocorreram
revoltas, comandadas por portugueses,
contrárias à independência do Brasil. Estas
2. manifestações foram duramente reprimidas
pelas tropas imperiais.
Bibliografia Indicada:
A independência política do Brasil
Autor: Novais, Fernando A.
Editora: Hucitec
Temas: História do Brasil
Fonte:
http://www.historiadobrasil.net/independen
cia/
PÁTRIA MINHA
Vinicius de Moraes
A minha pátria é como se não fosse, é íntima
Doçura e vontade de chorar; uma criança
dormindo
É minha pátria. Por isso, no exílio
Assistindo dormir meu filho
Choro de saudades de minha pátria.
Se me perguntarem o que é a minha pátria
direi:
Não sei. De fato, não sei
Como, por que e quando a minha pátria
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a
água
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa
Em longas lágrimas amargas.
Vontade de beijar os olhos de minha pátria
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos
cabelos...
Vontade de mudar as cores do vestido
(auriverde!) tão feias
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos
E sem meias pátria minha
Tão pobrinha!
Porque te amo tanto, pátria minha, eu que
não tenho
Pátria, eu semente que nasci do vento
Eu que não vou e não venho, eu que
permaneço
Em contato com a dor do tempo, eu elemento
De ligação entre a ação o pensamento
Eu fio invisível no espaço de todo adeus
Eu, o sem Deus!
Tenho-te, no entanto em mim como um
gemido
De flor; tenho-te como um amor morrido
A quem se jurou; tenho-te como uma fé
Sem dogma; tenho-te em tudo em que não
me sinto a jeito
Nesta sala estrangeira com lareira
E sem pé-direito.
Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no
Maine, Nova Inglaterra
Quando tudo passou a ser infinito e nada terra
E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o
monte até o céu
Muitos me surpreenderam parado no campo
sem luz
À espera de ver surgir a Cruz do Sul
Que eu sabia, mas amanheceu...
Fonte de mel, bicho triste, pátria minha
Amada, idolatrada, salve, salve!
Que mais doce esperança acorrentada
O não poder dizer-te: aguarda...
Não tardo!
Quero rever-te, pátria minha, e para
Rever-te me esqueci de tudo
Fui cego, estropiado, surdo, mudo
Vi minha humilde morte cara a cara
Rasguei poemas, mulheres, horizontes
Fiquei simples, sem fontes.
Pátria minha... A minha pátria não é florão,
nem ostenta
Lábaro não; a minha pátria é desolação
De caminhos, a minha pátria é terra sedenta
E praia branca; a minha pátria é o grande rio
secular
Que bebe nuvem, come terra
3. E urina mar.
Mais do que a mais garrida a minha pátria tem
Uma quentura, um querer bem, um bem
Um libertas quae sera tamem
Que um dia traduzi num exame escrito:
"Liberta que serás também"
E repito!
Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa
Que brinca em teus cabelos e te alisa
Pátria minha, e perfuma o teu chão...
Que vontade de adormecer-me
Entre teus doces montes, pátria minha
Atento à fome em tuas entranhas
E ao batuque em teu coração.
Não te direi o nome, pátria minha
Teu nome é pátria amada, é patriazinha
Não rima com mãe gentil
Vives em mim como uma filha, que és
Uma ilha de ternura: a Ilha
Brasil, talvez.
Agora chamarei a amiga cotovia
E pedirei que peça ao rouxinol do dia
Que peça ao sabiá
Para levar-te presto este avigrama:
"Pátria minha, saudades de quem te ama...
Texto extraído do livro "Vinicius de Moraes -
Poesia Completa e Prosa", Editora Nova
Aguilar - Rio de Janeiro, 1998, pág. 383.
INDEPENDÊNCIA E MORTE
Catarina Maul - Petrópolis / RJ
Onde está, deste Brasil, a independência?
Quem assume sobre nós todo o controle?
O povo segue batendo continência
Absurdamente ignorante
De seus direitos, seus domínios, no
semblante
A idiotizada gratidão aos seus feitores.
Onde está, desse Brasil, a liberdade?
Quem livre é nesse teatro ilusório
Que traz texto tão senil quanto contraditório
Utilizando na montagem personagens tão
reais?
Onde está a nossa Ordem e o Progresso?
Onde está nosso caminho, nosso acesso
Ao que seria uma conquista da História?
Não pertencemos mais, é fato, a Portugal
Mas prisioneiros de um covil eleitoral
Vendemos por tostão o que seria nossa
glória.
Onde está, desse Brasil, a independência?
O que mesmo comemoramos nessa data?
Na bandeira nossas cores são chacotas
E no hino as promessas são lorotas
O que mesmo o cidadão hoje idolatra?
Eu só sei que outro 7 de setembro passa
E a Independência segue desaparecida
Camuflada, anônima e obstruída.
Morre nossa esperança
Ou morre a nossa própria vida?
CURIOSIDADES MATEMÁTICAS
As curiosidades matemáticas estão mais
presentes na sua vida do que você imagina. O
número PHI, que representa: 1,618, é
considerado o número mais belo do mundo.
ainda na antiguidade, encantava artistas e era
conhecido como predeterminado pelo Criador
do Universo. O PHI é o número da Divina
Proporção. Isso significa que: plantas, animais
e até mesmo você têm sua estrututra
proporcional a 1,618.
Leonardo Da Vince foi o primeiro a
demonstrar a divina proporção no corpo
humano. Por exemplo, se você dividir a
4. distância da sua cabeça até o chão e dividí-la
pela distância entre seu umbigo e o chão, vai
achar 1,618. A mesma coisa acontece quando
se divide a distância do ombro até as pontas
dos dedos pela distância do cotovelo até as
pontas dos dedos.
Curioso? Então teste o resultado da divisão
do número de abelhas fêmeas pela
quantidade de abelhas macho em qualquer
colméia para, novamente, encontrar a Divina
Proporção. E isso não se resume apenas aos
animais. A perfeição do número PHI está
também nas plantas. Nos girassóis, por
exemplo, as sementes nascem no miolo, em
espirais opostas. E a razão entre uma rotação
e outra é? PHI!
Mas as curiosidades matemáticas não estão
apenas nas proporções. Há números
amigáveis também. E são chamados assim
quando a soma de seus divisores é um
número, cujo valor da soma de seus divisores,
é igual ao primeiro número. Difícil de
entender? Veja um exemplo: 220 tem 284
como a soma de seus divisores (1 + 2 + 4 + 5
+ 10 + 20 + 22 + 44 + 55 + 110): ao mesmo
tempo, 220 é a soma dos divisores de 284 (1
+ 2 + 4 + 71 + 142). Os maiores números
amigáveis conhecidos são: 17.296 com
18.416 e 9.363.584 com 9.437.056,
descobertos por Fermat e Descartes,
respectivamente. Agora a maior curiosidade
nisso tudo: eles não tinham nada melhor para
fazer, do que ficar somando divisores!?
Falando em números grandes, todo mundo
sabe que o PI não tem um número finito de
casas decimais. Mas você sabe quantas
dessas casas são conhecidas? Kamada e
Takahashi, da Universidade de Tókio,
mostraram – em 1997 – 51.539.600.000
casas decimais do PI. Isso mesmo, você não
leu errado, são mais de 50 trilhões de casas
decimais conhecidas! Outra curiosidade do PI
foi calculada pelo projeto Pihex, em 1998, a
casa decimal de número 5 quatrilhões do PI.
Já pensou quantas contas foram feitas para
descobrir essas curiosidades? Então pense
nas divisões para provar que o número
(232.582.657 - 1) é primo! Esse é,
atualmente, o maior primo conhecido e possui
nada menos do que 9.808.358 dígitos a mais
do que o segundo colocado.
Você sabe o que é um número capicua?
Apesar do nome curioso, capicua são os
números que possuem o mesmo valor,
quando lidos de trás para frente. Por exemplo:
4334, 898 ou 66. Nossa última curiosidade
matemática é o número 1089. Ele é
considerado um número mágico. Isso porquê,
se você escolher qualquer número de 3
algarismos distintos, invertê-lo, subtrair o
menor, inverter novamente e somar, terá
como resultado o número 1089. Por exemplo:
456. Invertido: 654. Subtraindo: 654 – 456 =
198. Invertendo novamente: 891. Somando:
198 + 891 = 1089!
Fonte:
http://www.portaldoscuriosos.com/curiosid
ades/curiosidades-matematicas
O TEMPORAL NO AMAZONAS
Thiago de Mello (novaescola@fvc.org.br)
Ilustração: Ciça Fittipaldi
Passamos o dia em Ponta Alegre, aldeia dos
índios Maués, banhada pelo rio Andirá. Muito
aprendi com o jovem tuchaua, conhecedor de
ervas mágicas e amigo das estrelas. Ao
entardecer, saímos de canoa com motor de
popa, ao rumo da Freguesia, pequenina
comunidade no coração da floresta. Era
tempo de cheia. Soprava de leve o vento
geral. Éramos quatro a bordo. Viajávamos
rente à margem abarrancada, já na metade
do percurso, quando, de repente, o temporal
desabou.
"Este vai ser dos medonhos", disse sereno, lá
na popa, onde manejava o motor, Morón, um
índio meu amigo. Junto a ele, no chão da
canoa, o seu filho menino, todo encolhido de
frio. Lembro-me de que, antes de escurecer
5. totalmente, do banco da frente onde eu
viajava, virei-me e vi o brilho intenso dos seus
olhos enormes. Era o pavor. Na proa, sem
camisa, o cabloco Jari, morador da Freguesia.
Enfrentamos o temporal em silêncio,
solidários. A correnteza crescia, a canoa se
balançava na alta crista das ondas, depois se
despencava com fragor. A chuva nos
vergastava por todos os lados. Houve um
momento em que não vimos mais nada.
Repetidas vezes a proa tocava num tronco. O
baque surdo, a canoa parecia que ia virar.
Morón inclinava o motor para a frente, de jeito
que a hélice ficasse fora da água.
Só os relâmpagos nos ajudavam, cortando o
céu de um lado a outro: a luz fugaz nos
mostrava um tronco enorme, um pedaço de
árvore ainda com ramos frescos, já quase em
cima de nós. O índio, ágil e calado, desviava
a canoa num golpe de leme. A escuridão era
tanta que eu sequer enxergava a minha mão
aberta a centímetros do meu rosto. Mesmo
assim, em alguns instantes, tive a certeza de
que o piloto conseguia distinguir, dentro da
treva espessa, alguma coisa das águas e das
margens. Um filho da floresta.
A tempestade cessou pouco antes de
chegarmos à Freguesia. E duas coisas
aconteceram que eu preciso contar. A
primeira é que, de repente, demos com várias
canoas vindo em nossa direção. Eram
homens e mulheres daquele pedaço verde do
mundo, certos de que deveríamos chegar no
começo da noite e nossa tardança já era
tanta, nos sabiam surpreendidos pelo
temporal e decidiram ir ao nosso encontro,
para nos salvar. Quando nos viram, foi um
imenso e prolongado grito de alegria, saído de
todas as bocas. Do coração solidário. A
segunda coisa é que depois do temporal o
céu acendeu as suas estrelas, perdão, todas
as suas estrelas, que brilhavam enormes,
pairando soltas no campo da noite.
FRASES SOBRE PÁTRIA
No Brasil, quem tem ética parece anormal. - -
Mário Covas
Bom cidadão é aquele que não tolera na
pátria um poder que pretenda ser superior às
leis – Cícero
O Brasil não é para principiantes. - Tom Jobim
No Brasil o otimista dorme com medo de
acordar pessimista. - Millôr Fernandes
Independência ou morte... e o Brasil seguiu
pelo caminho do meio! - Michele Bertoletti
O amor da pátria começa na família. - Francis
Bacon
A PIADA DA SEMANA
O MEDICO E A ENFERMEIRA
O médico estava namorando a enfermeira
gostosa e ela acabou engravidando....
Ele não queria que sua mulher descobrisse,
deu dinheiro à enfermeira e pediu que ela
voltasse para sua cidade natal em Minas
Gerais e tivesse o bebê lá.
- Como vou avisá-lo quando o bebê nascer?
- Mande-me um postal e escreva "PÃO DE QUEIJO ".
Eu cuidarei das despesas da criança .
Alguns meses se passaram.
Um dia quando o médico chegou em casa, a
esposa disse:
- Você recebeu um cartão postal de Minas
Gerais e eu não consigo entender o
significado da mensagem.
Ele leu o cartão e caiu no chão com um
violento ataque cardíaco.
Foi levado à emergência do hospital.
O cardiologista perguntou à esposa:
aconteceu algo que possa ter causado o
ataque ?
- Ele apenas leu este cartão postal ;
" Cinco pães de queijo : três com linguiça e
dois sem "
oOo
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