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AGRISSÊNIOR 
NOTICIAS 
Pasquim informativo e virtual. 
Opiniões, humor e mensagens 
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva 
(luizferreira1937@gmail.com) e 
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com) 
Edição 492 – ANO XI Nº 06 – 10 de setembro de 2014 
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL - RESUMO 
Fatos, Causas, Processo 
Grito da Independência às margens do Ipiranga 
História da Independência do Brasil 
A Independência do Brasil ocorreu em 7 de 
setembro de 1822. A partir desta data o Brasil 
deixou de ser uma colônia de Portugal. A 
proclamação foi feita por D. Pedro I as 
margens do riacho do Ipiranga em São Paulo. 
Causas: 
- Vontade de grande parte da elite política 
brasileira em conquistar a autonomia política; 
- Desgaste do sistema de controle econômico, 
com restrições e altos impostos, exercido pela 
Coroa Portuguesa no Brasil; 
- Tentativa da Coroa Portuguesa em 
recolonizar o Brasil. 
Dia do Fico 
- D. Pedro não acatou as determinações feitas 
pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno 
para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D. 
Pedro negou ao chamado e afirmou que 
ficaria no Brasil. 
Medidas pré independência: 
Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou 
várias medidas com o objetivo de preparar o 
país para o processo de independência: 
- Organização a Marinha de Guerra 
- Convocou uma Assembleia Constituinte; 
- Determinou o retorno das tropas 
portuguesas; 
- Exigiu que todas as medidas tomadas pela 
Coroa Portuguesa deveriam, antes de entrar 
em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. 
Pedro. 
- Visitou São Paulo e Minas Gerais para 
acalmar os ânimos, principalmente entre a 
população, que estavam exaltados em várias 
regiões. 
A Proclamação da Independência 
Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro 
recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que 
exigia seu retorno imediato para Portugal e 
anulava a Constituinte. Diante desta situação, 
D. Pedro deu seu famoso grito, as margens 
do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!” 
Pós Independência 
- D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil 
em dezembro de 1822; 
- Portugal reconheceu a independência, 
exigindo uma indenização de 2 milhões de 
libras esterlinas; 
- Em algumas regiões do Brasil, 
principalmente no Nordeste, ocorreram 
revoltas, comandadas por portugueses, 
contrárias à independência do Brasil. Estas
manifestações foram duramente reprimidas 
pelas tropas imperiais. 
Bibliografia Indicada: 
A independência política do Brasil 
Autor: Novais, Fernando A. 
Editora: Hucitec 
Temas: História do Brasil 
Fonte: 
http://www.historiadobrasil.net/independen 
cia/ 
PÁTRIA MINHA 
Vinicius de Moraes 
A minha pátria é como se não fosse, é íntima 
Doçura e vontade de chorar; uma criança 
dormindo 
É minha pátria. Por isso, no exílio 
Assistindo dormir meu filho 
Choro de saudades de minha pátria. 
Se me perguntarem o que é a minha pátria 
direi: 
Não sei. De fato, não sei 
Como, por que e quando a minha pátria 
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a 
água 
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa 
Em longas lágrimas amargas. 
Vontade de beijar os olhos de minha pátria 
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos 
cabelos... 
Vontade de mudar as cores do vestido 
(auriverde!) tão feias 
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos 
E sem meias pátria minha 
Tão pobrinha! 
Porque te amo tanto, pátria minha, eu que 
não tenho 
Pátria, eu semente que nasci do vento 
Eu que não vou e não venho, eu que 
permaneço 
Em contato com a dor do tempo, eu elemento 
De ligação entre a ação o pensamento 
Eu fio invisível no espaço de todo adeus 
Eu, o sem Deus! 
Tenho-te, no entanto em mim como um 
gemido 
De flor; tenho-te como um amor morrido 
A quem se jurou; tenho-te como uma fé 
Sem dogma; tenho-te em tudo em que não 
me sinto a jeito 
Nesta sala estrangeira com lareira 
E sem pé-direito. 
Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no 
Maine, Nova Inglaterra 
Quando tudo passou a ser infinito e nada terra 
E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o 
monte até o céu 
Muitos me surpreenderam parado no campo 
sem luz 
À espera de ver surgir a Cruz do Sul 
Que eu sabia, mas amanheceu... 
Fonte de mel, bicho triste, pátria minha 
Amada, idolatrada, salve, salve! 
Que mais doce esperança acorrentada 
O não poder dizer-te: aguarda... 
Não tardo! 
Quero rever-te, pátria minha, e para 
Rever-te me esqueci de tudo 
Fui cego, estropiado, surdo, mudo 
Vi minha humilde morte cara a cara 
Rasguei poemas, mulheres, horizontes 
Fiquei simples, sem fontes. 
Pátria minha... A minha pátria não é florão, 
nem ostenta 
Lábaro não; a minha pátria é desolação 
De caminhos, a minha pátria é terra sedenta 
E praia branca; a minha pátria é o grande rio 
secular 
Que bebe nuvem, come terra
E urina mar. 
Mais do que a mais garrida a minha pátria tem 
Uma quentura, um querer bem, um bem 
Um libertas quae sera tamem 
Que um dia traduzi num exame escrito: 
"Liberta que serás também" 
E repito! 
Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa 
Que brinca em teus cabelos e te alisa 
Pátria minha, e perfuma o teu chão... 
Que vontade de adormecer-me 
Entre teus doces montes, pátria minha 
Atento à fome em tuas entranhas 
E ao batuque em teu coração. 
Não te direi o nome, pátria minha 
Teu nome é pátria amada, é patriazinha 
Não rima com mãe gentil 
Vives em mim como uma filha, que és 
Uma ilha de ternura: a Ilha 
Brasil, talvez. 
Agora chamarei a amiga cotovia 
E pedirei que peça ao rouxinol do dia 
Que peça ao sabiá 
Para levar-te presto este avigrama: 
"Pátria minha, saudades de quem te ama... 
Texto extraído do livro "Vinicius de Moraes - 
Poesia Completa e Prosa", Editora Nova 
Aguilar - Rio de Janeiro, 1998, pág. 383. 
INDEPENDÊNCIA E MORTE 
Catarina Maul - Petrópolis / RJ 
Onde está, deste Brasil, a independência? 
Quem assume sobre nós todo o controle? 
O povo segue batendo continência 
Absurdamente ignorante 
De seus direitos, seus domínios, no 
semblante 
A idiotizada gratidão aos seus feitores. 
Onde está, desse Brasil, a liberdade? 
Quem livre é nesse teatro ilusório 
Que traz texto tão senil quanto contraditório 
Utilizando na montagem personagens tão 
reais? 
Onde está a nossa Ordem e o Progresso? 
Onde está nosso caminho, nosso acesso 
Ao que seria uma conquista da História? 
Não pertencemos mais, é fato, a Portugal 
Mas prisioneiros de um covil eleitoral 
Vendemos por tostão o que seria nossa 
glória. 
Onde está, desse Brasil, a independência? 
O que mesmo comemoramos nessa data? 
Na bandeira nossas cores são chacotas 
E no hino as promessas são lorotas 
O que mesmo o cidadão hoje idolatra? 
Eu só sei que outro 7 de setembro passa 
E a Independência segue desaparecida 
Camuflada, anônima e obstruída. 
Morre nossa esperança 
Ou morre a nossa própria vida? 
CURIOSIDADES MATEMÁTICAS 
As curiosidades matemáticas estão mais 
presentes na sua vida do que você imagina. O 
número PHI, que representa: 1,618, é 
considerado o número mais belo do mundo. 
ainda na antiguidade, encantava artistas e era 
conhecido como predeterminado pelo Criador 
do Universo. O PHI é o número da Divina 
Proporção. Isso significa que: plantas, animais 
e até mesmo você têm sua estrututra 
proporcional a 1,618. 
Leonardo Da Vince foi o primeiro a 
demonstrar a divina proporção no corpo 
humano. Por exemplo, se você dividir a
distância da sua cabeça até o chão e dividí-la 
pela distância entre seu umbigo e o chão, vai 
achar 1,618. A mesma coisa acontece quando 
se divide a distância do ombro até as pontas 
dos dedos pela distância do cotovelo até as 
pontas dos dedos. 
Curioso? Então teste o resultado da divisão 
do número de abelhas fêmeas pela 
quantidade de abelhas macho em qualquer 
colméia para, novamente, encontrar a Divina 
Proporção. E isso não se resume apenas aos 
animais. A perfeição do número PHI está 
também nas plantas. Nos girassóis, por 
exemplo, as sementes nascem no miolo, em 
espirais opostas. E a razão entre uma rotação 
e outra é? PHI! 
Mas as curiosidades matemáticas não estão 
apenas nas proporções. Há números 
amigáveis também. E são chamados assim 
quando a soma de seus divisores é um 
número, cujo valor da soma de seus divisores, 
é igual ao primeiro número. Difícil de 
entender? Veja um exemplo: 220 tem 284 
como a soma de seus divisores (1 + 2 + 4 + 5 
+ 10 + 20 + 22 + 44 + 55 + 110): ao mesmo 
tempo, 220 é a soma dos divisores de 284 (1 
+ 2 + 4 + 71 + 142). Os maiores números 
amigáveis conhecidos são: 17.296 com 
18.416 e 9.363.584 com 9.437.056, 
descobertos por Fermat e Descartes, 
respectivamente. Agora a maior curiosidade 
nisso tudo: eles não tinham nada melhor para 
fazer, do que ficar somando divisores!? 
Falando em números grandes, todo mundo 
sabe que o PI não tem um número finito de 
casas decimais. Mas você sabe quantas 
dessas casas são conhecidas? Kamada e 
Takahashi, da Universidade de Tókio, 
mostraram – em 1997 – 51.539.600.000 
casas decimais do PI. Isso mesmo, você não 
leu errado, são mais de 50 trilhões de casas 
decimais conhecidas! Outra curiosidade do PI 
foi calculada pelo projeto Pihex, em 1998, a 
casa decimal de número 5 quatrilhões do PI. 
Já pensou quantas contas foram feitas para 
descobrir essas curiosidades? Então pense 
nas divisões para provar que o número 
(232.582.657 - 1) é primo! Esse é, 
atualmente, o maior primo conhecido e possui 
nada menos do que 9.808.358 dígitos a mais 
do que o segundo colocado. 
Você sabe o que é um número capicua? 
Apesar do nome curioso, capicua são os 
números que possuem o mesmo valor, 
quando lidos de trás para frente. Por exemplo: 
4334, 898 ou 66. Nossa última curiosidade 
matemática é o número 1089. Ele é 
considerado um número mágico. Isso porquê, 
se você escolher qualquer número de 3 
algarismos distintos, invertê-lo, subtrair o 
menor, inverter novamente e somar, terá 
como resultado o número 1089. Por exemplo: 
456. Invertido: 654. Subtraindo: 654 – 456 = 
198. Invertendo novamente: 891. Somando: 
198 + 891 = 1089! 
Fonte: 
http://www.portaldoscuriosos.com/curiosid 
ades/curiosidades-matematicas 
O TEMPORAL NO AMAZONAS 
Thiago de Mello (novaescola@fvc.org.br) 
Ilustração: Ciça Fittipaldi 
Passamos o dia em Ponta Alegre, aldeia dos 
índios Maués, banhada pelo rio Andirá. Muito 
aprendi com o jovem tuchaua, conhecedor de 
ervas mágicas e amigo das estrelas. Ao 
entardecer, saímos de canoa com motor de 
popa, ao rumo da Freguesia, pequenina 
comunidade no coração da floresta. Era 
tempo de cheia. Soprava de leve o vento 
geral. Éramos quatro a bordo. Viajávamos 
rente à margem abarrancada, já na metade 
do percurso, quando, de repente, o temporal 
desabou. 
"Este vai ser dos medonhos", disse sereno, lá 
na popa, onde manejava o motor, Morón, um 
índio meu amigo. Junto a ele, no chão da 
canoa, o seu filho menino, todo encolhido de 
frio. Lembro-me de que, antes de escurecer
totalmente, do banco da frente onde eu 
viajava, virei-me e vi o brilho intenso dos seus 
olhos enormes. Era o pavor. Na proa, sem 
camisa, o cabloco Jari, morador da Freguesia. 
Enfrentamos o temporal em silêncio, 
solidários. A correnteza crescia, a canoa se 
balançava na alta crista das ondas, depois se 
despencava com fragor. A chuva nos 
vergastava por todos os lados. Houve um 
momento em que não vimos mais nada. 
Repetidas vezes a proa tocava num tronco. O 
baque surdo, a canoa parecia que ia virar. 
Morón inclinava o motor para a frente, de jeito 
que a hélice ficasse fora da água. 
Só os relâmpagos nos ajudavam, cortando o 
céu de um lado a outro: a luz fugaz nos 
mostrava um tronco enorme, um pedaço de 
árvore ainda com ramos frescos, já quase em 
cima de nós. O índio, ágil e calado, desviava 
a canoa num golpe de leme. A escuridão era 
tanta que eu sequer enxergava a minha mão 
aberta a centímetros do meu rosto. Mesmo 
assim, em alguns instantes, tive a certeza de 
que o piloto conseguia distinguir, dentro da 
treva espessa, alguma coisa das águas e das 
margens. Um filho da floresta. 
A tempestade cessou pouco antes de 
chegarmos à Freguesia. E duas coisas 
aconteceram que eu preciso contar. A 
primeira é que, de repente, demos com várias 
canoas vindo em nossa direção. Eram 
homens e mulheres daquele pedaço verde do 
mundo, certos de que deveríamos chegar no 
começo da noite e nossa tardança já era 
tanta, nos sabiam surpreendidos pelo 
temporal e decidiram ir ao nosso encontro, 
para nos salvar. Quando nos viram, foi um 
imenso e prolongado grito de alegria, saído de 
todas as bocas. Do coração solidário. A 
segunda coisa é que depois do temporal o 
céu acendeu as suas estrelas, perdão, todas 
as suas estrelas, que brilhavam enormes, 
pairando soltas no campo da noite. 
FRASES SOBRE PÁTRIA 
No Brasil, quem tem ética parece anormal. - - 
Mário Covas 
Bom cidadão é aquele que não tolera na 
pátria um poder que pretenda ser superior às 
leis – Cícero 
O Brasil não é para principiantes. - Tom Jobim 
No Brasil o otimista dorme com medo de 
acordar pessimista. - Millôr Fernandes 
Independência ou morte... e o Brasil seguiu 
pelo caminho do meio! - Michele Bertoletti 
O amor da pátria começa na família. - Francis 
Bacon 
A PIADA DA SEMANA 
O MEDICO E A ENFERMEIRA 
O médico estava namorando a enfermeira 
gostosa e ela acabou engravidando.... 
Ele não queria que sua mulher descobrisse, 
deu dinheiro à enfermeira e pediu que ela 
voltasse para sua cidade natal em Minas 
Gerais e tivesse o bebê lá. 
- Como vou avisá-lo quando o bebê nascer? 
- Mande-me um postal e escreva "PÃO DE QUEIJO ". 
Eu cuidarei das despesas da criança . 
Alguns meses se passaram. 
Um dia quando o médico chegou em casa, a 
esposa disse: 
- Você recebeu um cartão postal de Minas 
Gerais e eu não consigo entender o 
significado da mensagem. 
Ele leu o cartão e caiu no chão com um 
violento ataque cardíaco. 
Foi levado à emergência do hospital. 
O cardiologista perguntou à esposa: 
aconteceu algo que possa ter causado o 
ataque ? 
- Ele apenas leu este cartão postal ; 
" Cinco pães de queijo : três com linguiça e 
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492 an 10_setembro_2014.ok

  • 1. AGRISSÊNIOR NOTICIAS Pasquim informativo e virtual. Opiniões, humor e mensagens EDITORES: Luiz Ferreira da Silva (luizferreira1937@gmail.com) e Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com) Edição 492 – ANO XI Nº 06 – 10 de setembro de 2014 INDEPENDÊNCIA DO BRASIL - RESUMO Fatos, Causas, Processo Grito da Independência às margens do Ipiranga História da Independência do Brasil A Independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1822. A partir desta data o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal. A proclamação foi feita por D. Pedro I as margens do riacho do Ipiranga em São Paulo. Causas: - Vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política; - Desgaste do sistema de controle econômico, com restrições e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil; - Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o Brasil. Dia do Fico - D. Pedro não acatou as determinações feitas pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro negou ao chamado e afirmou que ficaria no Brasil. Medidas pré independência: Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou várias medidas com o objetivo de preparar o país para o processo de independência: - Organização a Marinha de Guerra - Convocou uma Assembleia Constituinte; - Determinou o retorno das tropas portuguesas; - Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa deveriam, antes de entrar em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro. - Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente entre a população, que estavam exaltados em várias regiões. A Proclamação da Independência Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação, D. Pedro deu seu famoso grito, as margens do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!” Pós Independência - D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de 1822; - Portugal reconheceu a independência, exigindo uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas; - Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste, ocorreram revoltas, comandadas por portugueses, contrárias à independência do Brasil. Estas
  • 2. manifestações foram duramente reprimidas pelas tropas imperiais. Bibliografia Indicada: A independência política do Brasil Autor: Novais, Fernando A. Editora: Hucitec Temas: História do Brasil Fonte: http://www.historiadobrasil.net/independen cia/ PÁTRIA MINHA Vinicius de Moraes A minha pátria é como se não fosse, é íntima Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo É minha pátria. Por isso, no exílio Assistindo dormir meu filho Choro de saudades de minha pátria. Se me perguntarem o que é a minha pátria direi: Não sei. De fato, não sei Como, por que e quando a minha pátria Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água Que elaboram e liquefazem a minha mágoa Em longas lágrimas amargas. Vontade de beijar os olhos de minha pátria De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos... Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias De minha pátria, de minha pátria sem sapatos E sem meias pátria minha Tão pobrinha! Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho Pátria, eu semente que nasci do vento Eu que não vou e não venho, eu que permaneço Em contato com a dor do tempo, eu elemento De ligação entre a ação o pensamento Eu fio invisível no espaço de todo adeus Eu, o sem Deus! Tenho-te, no entanto em mim como um gemido De flor; tenho-te como um amor morrido A quem se jurou; tenho-te como uma fé Sem dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto a jeito Nesta sala estrangeira com lareira E sem pé-direito. Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no Maine, Nova Inglaterra Quando tudo passou a ser infinito e nada terra E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o monte até o céu Muitos me surpreenderam parado no campo sem luz À espera de ver surgir a Cruz do Sul Que eu sabia, mas amanheceu... Fonte de mel, bicho triste, pátria minha Amada, idolatrada, salve, salve! Que mais doce esperança acorrentada O não poder dizer-te: aguarda... Não tardo! Quero rever-te, pátria minha, e para Rever-te me esqueci de tudo Fui cego, estropiado, surdo, mudo Vi minha humilde morte cara a cara Rasguei poemas, mulheres, horizontes Fiquei simples, sem fontes. Pátria minha... A minha pátria não é florão, nem ostenta Lábaro não; a minha pátria é desolação De caminhos, a minha pátria é terra sedenta E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular Que bebe nuvem, come terra
  • 3. E urina mar. Mais do que a mais garrida a minha pátria tem Uma quentura, um querer bem, um bem Um libertas quae sera tamem Que um dia traduzi num exame escrito: "Liberta que serás também" E repito! Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa Que brinca em teus cabelos e te alisa Pátria minha, e perfuma o teu chão... Que vontade de adormecer-me Entre teus doces montes, pátria minha Atento à fome em tuas entranhas E ao batuque em teu coração. Não te direi o nome, pátria minha Teu nome é pátria amada, é patriazinha Não rima com mãe gentil Vives em mim como uma filha, que és Uma ilha de ternura: a Ilha Brasil, talvez. Agora chamarei a amiga cotovia E pedirei que peça ao rouxinol do dia Que peça ao sabiá Para levar-te presto este avigrama: "Pátria minha, saudades de quem te ama... Texto extraído do livro "Vinicius de Moraes - Poesia Completa e Prosa", Editora Nova Aguilar - Rio de Janeiro, 1998, pág. 383. INDEPENDÊNCIA E MORTE Catarina Maul - Petrópolis / RJ Onde está, deste Brasil, a independência? Quem assume sobre nós todo o controle? O povo segue batendo continência Absurdamente ignorante De seus direitos, seus domínios, no semblante A idiotizada gratidão aos seus feitores. Onde está, desse Brasil, a liberdade? Quem livre é nesse teatro ilusório Que traz texto tão senil quanto contraditório Utilizando na montagem personagens tão reais? Onde está a nossa Ordem e o Progresso? Onde está nosso caminho, nosso acesso Ao que seria uma conquista da História? Não pertencemos mais, é fato, a Portugal Mas prisioneiros de um covil eleitoral Vendemos por tostão o que seria nossa glória. Onde está, desse Brasil, a independência? O que mesmo comemoramos nessa data? Na bandeira nossas cores são chacotas E no hino as promessas são lorotas O que mesmo o cidadão hoje idolatra? Eu só sei que outro 7 de setembro passa E a Independência segue desaparecida Camuflada, anônima e obstruída. Morre nossa esperança Ou morre a nossa própria vida? CURIOSIDADES MATEMÁTICAS As curiosidades matemáticas estão mais presentes na sua vida do que você imagina. O número PHI, que representa: 1,618, é considerado o número mais belo do mundo. ainda na antiguidade, encantava artistas e era conhecido como predeterminado pelo Criador do Universo. O PHI é o número da Divina Proporção. Isso significa que: plantas, animais e até mesmo você têm sua estrututra proporcional a 1,618. Leonardo Da Vince foi o primeiro a demonstrar a divina proporção no corpo humano. Por exemplo, se você dividir a
  • 4. distância da sua cabeça até o chão e dividí-la pela distância entre seu umbigo e o chão, vai achar 1,618. A mesma coisa acontece quando se divide a distância do ombro até as pontas dos dedos pela distância do cotovelo até as pontas dos dedos. Curioso? Então teste o resultado da divisão do número de abelhas fêmeas pela quantidade de abelhas macho em qualquer colméia para, novamente, encontrar a Divina Proporção. E isso não se resume apenas aos animais. A perfeição do número PHI está também nas plantas. Nos girassóis, por exemplo, as sementes nascem no miolo, em espirais opostas. E a razão entre uma rotação e outra é? PHI! Mas as curiosidades matemáticas não estão apenas nas proporções. Há números amigáveis também. E são chamados assim quando a soma de seus divisores é um número, cujo valor da soma de seus divisores, é igual ao primeiro número. Difícil de entender? Veja um exemplo: 220 tem 284 como a soma de seus divisores (1 + 2 + 4 + 5 + 10 + 20 + 22 + 44 + 55 + 110): ao mesmo tempo, 220 é a soma dos divisores de 284 (1 + 2 + 4 + 71 + 142). Os maiores números amigáveis conhecidos são: 17.296 com 18.416 e 9.363.584 com 9.437.056, descobertos por Fermat e Descartes, respectivamente. Agora a maior curiosidade nisso tudo: eles não tinham nada melhor para fazer, do que ficar somando divisores!? Falando em números grandes, todo mundo sabe que o PI não tem um número finito de casas decimais. Mas você sabe quantas dessas casas são conhecidas? Kamada e Takahashi, da Universidade de Tókio, mostraram – em 1997 – 51.539.600.000 casas decimais do PI. Isso mesmo, você não leu errado, são mais de 50 trilhões de casas decimais conhecidas! Outra curiosidade do PI foi calculada pelo projeto Pihex, em 1998, a casa decimal de número 5 quatrilhões do PI. Já pensou quantas contas foram feitas para descobrir essas curiosidades? Então pense nas divisões para provar que o número (232.582.657 - 1) é primo! Esse é, atualmente, o maior primo conhecido e possui nada menos do que 9.808.358 dígitos a mais do que o segundo colocado. Você sabe o que é um número capicua? Apesar do nome curioso, capicua são os números que possuem o mesmo valor, quando lidos de trás para frente. Por exemplo: 4334, 898 ou 66. Nossa última curiosidade matemática é o número 1089. Ele é considerado um número mágico. Isso porquê, se você escolher qualquer número de 3 algarismos distintos, invertê-lo, subtrair o menor, inverter novamente e somar, terá como resultado o número 1089. Por exemplo: 456. Invertido: 654. Subtraindo: 654 – 456 = 198. Invertendo novamente: 891. Somando: 198 + 891 = 1089! Fonte: http://www.portaldoscuriosos.com/curiosid ades/curiosidades-matematicas O TEMPORAL NO AMAZONAS Thiago de Mello (novaescola@fvc.org.br) Ilustração: Ciça Fittipaldi Passamos o dia em Ponta Alegre, aldeia dos índios Maués, banhada pelo rio Andirá. Muito aprendi com o jovem tuchaua, conhecedor de ervas mágicas e amigo das estrelas. Ao entardecer, saímos de canoa com motor de popa, ao rumo da Freguesia, pequenina comunidade no coração da floresta. Era tempo de cheia. Soprava de leve o vento geral. Éramos quatro a bordo. Viajávamos rente à margem abarrancada, já na metade do percurso, quando, de repente, o temporal desabou. "Este vai ser dos medonhos", disse sereno, lá na popa, onde manejava o motor, Morón, um índio meu amigo. Junto a ele, no chão da canoa, o seu filho menino, todo encolhido de frio. Lembro-me de que, antes de escurecer
  • 5. totalmente, do banco da frente onde eu viajava, virei-me e vi o brilho intenso dos seus olhos enormes. Era o pavor. Na proa, sem camisa, o cabloco Jari, morador da Freguesia. Enfrentamos o temporal em silêncio, solidários. A correnteza crescia, a canoa se balançava na alta crista das ondas, depois se despencava com fragor. A chuva nos vergastava por todos os lados. Houve um momento em que não vimos mais nada. Repetidas vezes a proa tocava num tronco. O baque surdo, a canoa parecia que ia virar. Morón inclinava o motor para a frente, de jeito que a hélice ficasse fora da água. Só os relâmpagos nos ajudavam, cortando o céu de um lado a outro: a luz fugaz nos mostrava um tronco enorme, um pedaço de árvore ainda com ramos frescos, já quase em cima de nós. O índio, ágil e calado, desviava a canoa num golpe de leme. A escuridão era tanta que eu sequer enxergava a minha mão aberta a centímetros do meu rosto. Mesmo assim, em alguns instantes, tive a certeza de que o piloto conseguia distinguir, dentro da treva espessa, alguma coisa das águas e das margens. Um filho da floresta. A tempestade cessou pouco antes de chegarmos à Freguesia. E duas coisas aconteceram que eu preciso contar. A primeira é que, de repente, demos com várias canoas vindo em nossa direção. Eram homens e mulheres daquele pedaço verde do mundo, certos de que deveríamos chegar no começo da noite e nossa tardança já era tanta, nos sabiam surpreendidos pelo temporal e decidiram ir ao nosso encontro, para nos salvar. Quando nos viram, foi um imenso e prolongado grito de alegria, saído de todas as bocas. Do coração solidário. A segunda coisa é que depois do temporal o céu acendeu as suas estrelas, perdão, todas as suas estrelas, que brilhavam enormes, pairando soltas no campo da noite. FRASES SOBRE PÁTRIA No Brasil, quem tem ética parece anormal. - - Mário Covas Bom cidadão é aquele que não tolera na pátria um poder que pretenda ser superior às leis – Cícero O Brasil não é para principiantes. - Tom Jobim No Brasil o otimista dorme com medo de acordar pessimista. - Millôr Fernandes Independência ou morte... e o Brasil seguiu pelo caminho do meio! - Michele Bertoletti O amor da pátria começa na família. - Francis Bacon A PIADA DA SEMANA O MEDICO E A ENFERMEIRA O médico estava namorando a enfermeira gostosa e ela acabou engravidando.... Ele não queria que sua mulher descobrisse, deu dinheiro à enfermeira e pediu que ela voltasse para sua cidade natal em Minas Gerais e tivesse o bebê lá. - Como vou avisá-lo quando o bebê nascer? - Mande-me um postal e escreva "PÃO DE QUEIJO ". Eu cuidarei das despesas da criança . Alguns meses se passaram. Um dia quando o médico chegou em casa, a esposa disse: - Você recebeu um cartão postal de Minas Gerais e eu não consigo entender o significado da mensagem. Ele leu o cartão e caiu no chão com um violento ataque cardíaco. Foi levado à emergência do hospital. O cardiologista perguntou à esposa: aconteceu algo que possa ter causado o ataque ? - Ele apenas leu este cartão postal ; " Cinco pães de queijo : três com linguiça e dois sem " oOo Acessar: www.r2cpress.com.br