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CATEGORIA
     Jovem Parceiro


     OBRA
     Usina Hidrelétrica (UHE) São Salvador / TO


     AUTOR
     Marcos Vinícius Azevedo da Costa ( Jovem Parceiro Administrador )
     PATRONOS
     Isaias Amâncio de Souza ( Diretor de Contrato UHE São Salvador)
     João Henry Muller ( Gerente Administrativo Financeiro UHE São Salvador )


     TÍTULO:
     SUCESSO NA RELAÇÃO CONSORCIAL - A IMPORTÂNCIA DA
INTEGRAÇÃO PARA O ÊXITO DE EMPREENDIMENTOS EM CONSÓRCIOS – CASOS
UHE’S SÃO SALVADOR, PEIXE-ANGICAL E LAJEADO.




                                                                                1
DESCRIÇÃO SUMÁRIA
        O presente trabalho tem como objetivo disseminar na organização Odebrecht a
importância da integração das empresas consorciadas para o sucesso dos projetos; uma
vez que a tendência à formação de consórcios construtores se tornou uma realidade
crescente no mercado da construção civil brasileira, demandando da Odebrecht: preparo
e discernimento para executar os empreendimentos nesse modelo de gestão. Para tal,
utilizamos os exemplos de sucesso dos consórcios construtores das Usinas Hidrelétricas
São Salvador, Peixe e Lajeado.


        INTRODUÇÃO
        No mundo dos negócios existe ao menos uma regra geral: toda empresa deseja
sobreviver e crescer. O que difere entre as tantas empresas do mercado são as ações
tomadas para alcançar estes objetivos, o que as remetem, obviamente, a resultados
diferentes.
        Assumindo que toda a empresa quer sobreviver e crescer, e que o mercado é
limitado, a sobrevivência e o crescimento de umas implicam na estagnação de outras do
mesmo setor, é assim em qualquer lugar onde os recursos são limitados.
        Porém, nesse mundo competitivo cabe uma pergunta retórica: a estagnação ou o
crescimento cooperado?
        Certamente: o crescimento, através da cooperação de empresas.
        É exatamente esse o tema deste trabalho: a cooperação de empresas, muito das
vezes    concorrentes,   para    benefício   mútuo;   denominado      consórcio.   Mais
especificamente: A busca do sucesso na relação consorcial, e suas conseqüências na
conquista dos resultados, usando como exemplo o consórcio Odebrecht / Andrade
Gutierrez na construção das Hidroelétricas Lajeado (Dep. Luiz Eduardo Magalhães),
Peixe-Angical e São Salvador, todas no Estado do Tocantins, Brasil.


        NECESSIDADE DOS CONSÓRCIOS
        “O que une os seres humanos é a produção de riquezas morais e materiais”
Sobreviver, crescer e perpetuar, livro 1. Pág. 58.
        Entre os diversos fatores que levam a constituição de consórcios podemos
destacar alguns.


                                                                                    2
A globalização da economia está sendo um dos principais fatores que têm levado
as empresas de engenharia e construção a formarem consórcios construtores para
enfrentar as necessidades dos clientes em todo mundo. As grandes empresas mundiais
cada vez mais ampliam suas áreas de atuação, principalmente em países em
desenvolvimento, como é caso do Brasil. Nesse contexto, as exigências se tornam cada
vez maiores para as empresas que objetivam prestar serviços a esses clientes
internacionais, o que têm demandado das empresas uma empreitada rigorosa em busca
das certificações e adequações às normas internacionais, principalmente nos quesitos:
Segurança, qualidade, meio ambiente e saúde ocupacional. Esses esforços podem ser
compartilhados e os objetivos mais eficientemente alcançados pela junção de duas, ou
mais, grandes organizações com virtudes e deficiências, somando-se as virtudes e
trabalhando nas deficiências de cada uma.
       Outra explicação para a formação dos consórcios é o compartilhamento de risco.
Obras muito grandes e complexas envolvem riscos muito altos; as empresas, então, para
suportar melhor esses riscos compartilham-os com outras organizações. Além do risco
de sinistro, há ainda o risco financeiro, pois algumas vezes as empresas esgotam suas
cotas de seguros e financiamentos, encontrando no consórcio uma possibilidade de
ampliar suas possibilidades financeiras.
       As forças do mercado também têm importância nesse cenário de constituições de
consórcios, pois as vezes, elas demandam das empresas parcerias a níveis estratégicos,
como por exemplo: as alianças regionais; vislumbrando as oportunidades. Esse tipo de
consórcio é observado quando uma empresa possui contatos estratégicos com clientes,
tendo portanto, prioridade nas obras, assim, para que uma outra construtora também
execute aquele empreendimento é necessário uma aliança, que pode ser através do
consórcio.
       As especialidades também podem ser fatores decisivos para a formação de
consórcios, na busca em atender as necessidades dos clientes. Uma empresa, por
exemplo, pode ter a tecnologia mais avançada em um determinado campo da
engenharia, em um outro campo, porém, uma outra empresa pode ser muito mais
eficiente; a junção dessas duas forças dará a cada empresa conjuntamente a
possibilidade de executar um determinado projeto de forma mais eficiente do que cada
uma individualmente.



                                                                                  3
Esses cenários de demandas desafiadoras às empresas de engenharia e
construção têm favorecido a formação de consórcios projetistas, fornecedores,
construtores e montadores, como observado pela forma de execução dos principais e
maiores projetos em andamento no Brasil: A maioria em consórcios.


       A FORMAÇÃO DO CONSÓRCIO ODEBRECHT / AG PARA
CONSTRUÇÕES DE UHE’S NO TOCANTINS.
       O mercado da construção civil na área de energia estava paralisado na última
década, houve portanto, a necessidade de juntar esforços para enfrentar a escassez de
projetos e investimentos, tanto privado quanto estatal, mas principalmente estatal.
       Na região Sul, Sudeste e Nordeste os projetos de obras hidroelétricas se
tornaram cada vez mais escassos, abrindo-se as novas oportunidades na região Norte e
Centro-Oeste do Brasil.
       Dentre os vários projetos visualizados no Norte do país, destacava-se o da UHE
Lajeado, localizado no Rio Tocantins (TO) – com capacidade de gerar 900 MW.
       Para realizar este empreendimento, formou-se o consórcio construtor UHE
Lajeado (CCL), formado pelas empresas Odebrecht e Andrade Gutierrez.
       Esta primeira experiência alcançou o resultado desejado, tanto que na seqüência
as equipes assumiram também o Consórcio Construtor Peixe (CCP) – 450 MW e
atualmente o Consórcio São Salvador Civil (CSSC) – 243 MW, prestando serviços para
diferentes clientes: Investco (Grupo Rede), Enerpeixe (EDP / Furnas) e CESS
(Tractebel) respectivamente.
       CULTURAS EMPRESARIAIS DIFERENTES
       Duas empresas diferentes, duas histórias e objetivos diferentes, a Odebrecht é
uma empresa baiana, a Andrade mineira, a Odebrecht optou por profissionalizar sua
administração, a Andrade estrutura-se basicamente na administração familiar. A
Odebrecht utiliza o modelo de gestão descentralizado enquanto que a Andrade é
centralizadora. Na Odebrecht existe uma diversidade maior entre seus colaboradores,
enquanto que a Andrade optou por priorizar a mão-de-obra mineira, as duas empresas
diversificaram seus negócios, porém em setores diferentes, ou seja, têm culturas e
filosofias diferentes.




                                                                                      4
A diferença, entretanto, pode ser uma atribuição extremamente proveitosa se for
utilizada como instrumento de soma positiva; soma de habilidades distintas, soma de
procedimentos distintos, soma de conceitos distintos e etc.
       Nesse aspecto esse consórcio foi muito eficiente, pois as diferenças foram
somadas para formar um todo maior do que as partes individuais, ou seja, as
comparações tiveram como intuito o crescimento mútuo ao invés do subjugamento de
uma das partes. Nesse ínterim, o compromisso com o sucesso impôs às empresas que as
pequenas diferenças antagônicas rapidamente fossem superadas.
       Mas embora as diferenças, o foco de ambas as empresas sempre foi o mesmo:
satisfação do cliente e retorno aos acionistas. Esse imperativo norteou as atitudes e
diretrizes necessárias ao sucesso dos empreendimentos de Lajeado, Peixe e o atual: São
Salvador.


       AS OBRAS
       UHE Dep. Luis Eduardo Magalhães - Lajeado




               Obra da UHE Dep. Luiz Eduardo Magalhães - Lajeado
       A Obra de Lajeado foi uma grande obra. A Hidrelétrica tem uma potência
instalada de 900 MW. Os números da obra são todos grandes: cerca de 6000 pessoas
trabalharam no Pico da Obra, foram lançados 1,182 Milhões de m³ de concreto. Foi a
primeira experiência dessa equipe de São Salvador, e dessa forma foi um exemplo
positivo, no sentido que a equipe pôde aprender com seus erros e rapidamente trabalhar
para corrigi-los.




                                                                                  5
Parte da Equipe Dirigente de Lajeado


      UHE Peixe-Angical




                               Obra UHE Peixe - Angical
      Com o Fim de Lajeado foi formado o Consórcio Construtor Peixe, para a
Construção da UHE Peixe-Angical, um outro projeto de grande porte, com prazos
desafiadores. Observou-se que a experiência de Lajeado teve grande influência na
escolha das empresas para executar a obra de Peixe. As empresas consorciadas, então
escolheram a base da mesma equipe de Lajeado para a execução desta obra, observando
que já havia uma sinergia que gerava resultados na equipe. A obra de Peixe foi
concluída em 39 meses, para gerar uma quantidade de 450 MW, e foram lançados 940
mil m³ de concreto e movimentou 8 milhões de m³ de terra. A integração e a
competência da equipe fizeram de Peixe uma obra pioneira, conseguindo, em Dezembro
de 2004, as certificações ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18000. Os esforços foram
grandes e a comoção foi geral em busca dessas certificações, tanto que de maio a


                                                                               6
novembro de 2004 mais de 4200 pessoas foram treinadas, acumulando-se a um total de
260 mil horas de treinamento.




        Parte da equipe do Consórcio Peixe comemorando a Certificação da Obra.


       A integração da equipe de Peixe foi tema de uma reportagem da revista
Odebrecht Informa intitulada: “É preciso Saber Conviver”. Destacamos alguns trechos
dos depoimentos dos, então, principais dirigentes da obra para demonstrar o
compromisso com a integração a sua conseqüente influência nos resultados.
       “Temos grande interação. Nosso diálogo é franco e permanente. Existe a
consciência, que se reflete no dia-a-dia de trabalho, de que buscamos os mesmo
objetivos” Isaías Amâncio de Souza.
       “As pessoas se gostam, existem vínculos fortes de amizade, somos como uma
família aqui” Ricardo Muzzi.
       “O resultado disso (Integração) é que as pessoas passaram a ter, de fato, os
mesmo objetivos. Com isso, estamos obtendo um elevado desempenho na obra, o que
evidencia o foco de todos na satisfação do cliente.” Luis César.
       “É preciso ter humildade para trabalhar num consórcio. Mas, ao mesmo
tempo, deve haver firmeza para expor idéias e fazer sugestões. Acho que esse
equilíbrio se consegue buscando sempre o que é certo (Objetivo no atendimento às
necessidades e satisfação do cliente e preservação dos interesses dos acionistas). A
Tecnologia Empresarial Odebrecht dá a base para isso.” Reinaldo Freitas.




                                                                                7
“Esse exercício de integração e convívio aqui em Peixe está me
proporcionando um grande aprendizado. Percebo que estou aprimorando minha
capacidade de influenciar e ser influenciado.” Reinaldo Freitas.




        Parte da Equipe Dirigente do Consórcio Construtor Peixe (sentido esq p/ dir: Sérgio Roberto Macedo
CNO, Isaías Amâncio CNO, Luis César Moreira AG, Reinaldo Freitas CNO, Fábio de Castro CNO, e Ricardo
                  Muzzi, AG). Foto Eduardo Moody - Odebrecht Informa, Ed:115, 2004.

        E por ter sido um projeto de sucesso, a construção da UHE Peixe também foi
tema de uma reportagem da revista corporativa da Andrade Gutierrez – Informe AG.




        Parte da Equipe Dirigente do Consórcio Construtor Peixe, Informe AG. Ed 22 Dezembro de 2003



        UHE São Salvador
        Findado a UHE Peixe, começaram as obras da UHE São Salvador, sendo
executada basicamente pela mesma equipe que construíram as duas outras hidrelétricas.




                                                                                                      8
Obra UHE São Salvador




                              Obra UHE São Salvador
       A Obra da Hidrelétrica de São Salvador é a seqüência da parceria do Consórcio
Odebrecht / Andrade Gutierrez no Tocantins, desde Lajeado e passando por Peixe. A
obra está prevista para ser entregue em Abril de 2009, com as duas turbinas Kaplan já
gerando, perfazendo um total de 32 meses, com 290 mil m³ de concreto lançados e
movimentação de 2 milhões de m³ de terra.
       Nesse estágio de maturidade da equipe observa-se que integração está de tal
forma que os colaboradores, em sua grande maioria, se sentem “Integrantes” do
Consórcio São Salvador Civil em primeiro lugar e depois das suas respectivas empresas
de origem.
       Observa-se essa integração nas reuniões da produção, onde as discussões são
enriquecedoras e o diálogo transparente. Buscando sempre a resolução dos problemas
da obra. Todos estão com o foco voltado para o resultado.




                                                                                 9
Reunião Semanal de Produção CSSC - Integração
        Nas atividades diárias essa integração é mais percebida. A sinergia em busca dos
resultados, tanto a curto quanto a longo prazo, estimulou fortemente que as equipes
sejam coesas, como observado no treinamento dos Jovens parceiros da Produção e dos
Equipamentos, onde os líderes diretos dos mesmos são integrantes da Andrade
Gutierrez, e ainda assim, estes estão comprometidos com o desenvolvimentos desses
JP’s.
        Mesmo nas funções de Encarregados e Oficias, onde se esperaria uma
divergência maior, não existe a velha discussão sobre a hegemonia de uma ou outra
empresa, com certeza reflexo das atitudes dos seus líderes e gerentes, que atuam e
demonstram fortemente a importância da integração.


        CONSEQUÊNCIAS DO SUCESSO: O CONSÓRCIO CNO/AG
E O CLIENTE CESS (TRACTEBEL)
        “A Odebrecht deve ser a escolha do cliente”. TEO
        A busca da satisfação do cliente, base da filosofia da Odebrecht, também foi
base da Filosofia do Consórcio CNO/AG. A conseqüência disto foi o expressivo
reconhecimento do nosso atual cliente quanto aos nossos trabalhos, e esse
reconhecimento ficou explicito no convite para ofertarmos nossos serviços para a
construção da UHE Estreito (TO/MA).




                                                                                    10
Participam do empreendimento: a Tractebel (nossa atual cliente), a Vale do Rio
Doce, Alcoa e a CCCC Energia. Essas empresas enxergam nesse consórcio da UHE São
Salvador a solução para seus problemas na UHE Estreito.


       RESUMO DAS OBRAS DO CONSÓRCIO CNO/AG NO
TOCANTINS.
                       CONSÓRCIO CNO/AG NO
                           TOCANTINS
                                      VALOR
                CONTRATO
                                    (MILHÕES)       RENTABILIDADE
                  (UHE)
                                      SET/07
                  LAJEADO
                                        940                  12%
                  (900 MW)
               PEIXE-ANGICAL
                                        750                  16%
                  (450 MW)
               SÃO SALVADOR
                                        400                  12%
                  (240 MW)
                 ESTREITO
                 (1087 MW)
                CONVIDADOS              790                  13%
               PELO CLIENTE -
              EM NEGOCIAÇÃO




       EXPERIÊNCIA             DE       SUCESSO:          PERCEPÇÕES              DOS
MEMBROS DO CONSÓRCIO.
       Fábio de Castro – Gerente de Engenharia e Comercial.
       Fábio de Castro ingressou nesta equipe no início da construção da UHE Lajeado,
como chefe do setor de engenharia, e posteriormente, assumiu a Gerência de Engenharia
e Comercial ainda em Lajeado, função que também desempenhou na UHE Peixe e
agora na UHE São Salvador.
       Fábio relembra os problemas iniciais da obra de Lajeado: “Foi uma obra cercada
de turbulências, havia certa desconfiança”. Ele explica que esta desconfiança era devido
ao desconhecimento mútuo entre as pessoas, com o agravante de elas serem de
empresas originalmente concorrentes. “Não havia real integração, isto gerava re-
trabalhos, discussões demasiadamente longas, e certa insegurança nas decisões, ou seja,
ineficiência” relata. “Mas com o passar do tempo a convivência foi promovendo a
confiança entre as pessoas, que conseguiram se adaptar àquela situação de parceria, e
                                                                                    11
constataram que se poderia obter um ‘bom casamento’; nos aspectos controversos, cada
uma das empresas cedeu um pouco, buscando chegar ao consenso.                 Ao final
conseguimos alcançar bons resultados”, prossegue Fábio. O Gerente de Engenharia do
Consórcio São Salvador Civil destaca, ainda, a importância da parceria no
desenvolvimento de ambas as empresas: “Acabamos desenvolvendo uma cultura
particular desta equipe do Consórcio, procurando mesclar a experiência das pessoas e as
melhores práticas de cada uma das empresas. Muitas destas práticas foram levadas para
outros projetos em consórcio.”
       Fábio comenta que a construção da UHE Peixe foi muito mais tranqüila no
aspecto do relacionamento consorcial, pois já tinha havido a experiência anterior de
Lajeado. “Entramos em um círculo virtuoso de confiança, o que gerou integração e
sinergia na equipe”. Como resultado disto o cronograma foi cumprido sem sobressaltos
e a situação econômica foi estável, alcançando-se um excelente resultado financeiro.
       “Aqui em São Salvador contamos com a força da integração da equipe, para
alcançar o sucesso num contrato diferenciado, com prazos e preços apertados e um
cliente exigente” finaliza Fábio.
       Do depoimento de Fábio de Castro podemos constatar empiricamente que a
integração tem grande importância na eficiência de execução do projeto; visto que a
pouca integração inicial da equipe de Lajeado gerou perda de eficiência e grande
desgaste entre as pessoas para obtenção dos resultados, enquanto que nas obras
posteriores, com a mesma equipe já integrada, os resultados foram mais facilmente
alcançados e superados.


       Reinaldo Freitas – Gerente de Produção.
       Reinaldo Freitas é o Atual Gerente da Produção do Consórcio São Salvador,
ingressou nessa equipe já na construção da UHE Peixe, como Responsável pelos pátios,
passando para responsável pelo concreto, e posteriormente assumiu a função de Gerente
de Produção. Reinaldo inicia enfatizando que metade do sucesso dessa equipe deve-se
ao atual nível de integração da equipe. E destaca “As empresas consorciadas têm
expertise suficiente para executar a obra de São Salvador individualmente, porém a
integração dessa equipe favoreceu muito na decisão de se formar esse consórcio”.
Reinaldo, integrante da Odebrecht, aponta pontos importantes da TEO nessa equipe,
que fazem diferença, e que favorecem o bom relacionamento e os conseqüentes bons

                                                                                       12
resultados alcançados: “A capacidade de influenciar e ser influenciado, confiança no
homem, a educação pelo trabalho e liderança por exemplos (pedagogia da presença)”.
       Segundo Reinaldo as pessoas dessa equipe têm noção que o sucesso ou o
fracasso do empreendimento será também o sucesso ou o fracasso de ambas as
empresas. “Aqui temos a consciência que tudo é integrado: os custos, o crescimento, o
desenvolvimento e a perpetuidade, e por isso não temos medo de formar pessoas,
independente da empresa de origem”. Nesse ponto observa-se que o nível de motivação
dos colaboradores e da equipe entram em um círculo virtuoso, pois todos estão
preocupados e agindo em função do desenvolvimento de todos, gerando ainda mais
motivação, e os que se inserem acabam sentindo essa preocupação latente, e portanto
rapidamente se integram ao círculo.
       Reinaldo complementa: “Nessa equipe todos estão com a cabeça voltada para o
empreendimento, por ser uma SPE (sociedade de propósitos específicos) temos que
gerar resultados aqui, que repercutam nos resultados pactuados com as nossas
empresas”.
       Reinaldo ressalta ainda que um outro ponto fundamental para o sucesso é a
liderança por exemplos, “ Isaías e Luís César (atual Diretor de Contrato e antigo Diretor
de Peixe, respectivamente) estão comprometidos com a sinergia da equipe e agem dessa
forma”, conclui-se, portanto que a questão da integração não fica somente no discurso
da alta liderança, pois estes agem e motivam seus liderados nesse sentido.
       Reinaldo conclui reafirmando a importância do perfil do colaborador para
ingressar nessa equipe: “As pessoas para se juntarem a nós precisam estar imbuias do
espírito de servir, e assim obter coesão com a equipe, caso contrário, elas acabam
ficando à margem, e consequentemente se auto-expelindo do processo”. Desse
depoimento do Gerente de Produção do Consórcio São Salvador pode-se concluir que o
compromisso com o desenvolvimento das pessoas independente da sua empresa de
origem, e esse compromisso as motiva e as mantem mais integradas, e, por conseguinte
geram resultados maiores.

       Hermes Pereira – Chefe Setor de suprimentos
       Hermes Pereira é o Atual Chefe do Setor de Suprimentos do Consórcio São
Salvador Civil. Ele foi Chefe de Materiais em Lajeado, onde ingressou em 1998, e
posteriormente tornou-se Chefe de Suprimentos em Peixe, função atual. Hermes inicia
destacando que o Consórcio de Lajeado, foi muito bom no que tange o relacionamento
                                                                                    13
entre as equipes formadas por ambas as empresas: “Obviamente tivemos problemas de
integração, porém por ter sido a primeira obra em consórcio dessa equipe, até que
tivemos harmonia”, Hermes prossegue ressaltando a necessidade da sinergia entre as
equipes: “A obra foi muito desafiadora, uma obra difícil. A profissionalização da
equipe facilitou o trabalho integrado, e a direção promovia a integração”, Ele destaca
ainda a existência de pessoas que não se adaptaram a forma de se trabalhar em
consórcio, e portanto não puderam continuar na equipe. E continua: “A obra de Peixe
foi bem mais fácil, a equipe já estava praticamente integrada”. Segundo Hermes, o bom
desempenho na construção de Lajeado e de Peixe fez dessa equipe uma forte variável
quando um cliente quer escolher uma empresa para construir uma Hidrelétrica, e mais:
aumentou a confiança das empresas nesse Consórcio, que posteriormente veio a assumir
a construção de São Salvador, uma obra com prazo muito apertado. Hermes
complementa destacando que em São Salvador a equipe se renovou mais, porém a
diretriz da integração como forma de se aumentar a produtividade e os resultados
mantiveram-se presente, e foram difundida para os novos integrantes. “A direção têm na
cabeça o que quer e como quer, caso a equipe vá para novos programas a idéia da
integração será difundida” complementa. Pode-se concluir através do relato do Chefe de
Suprimentos do CSSC que os resultados da integração têm implicações, também, além
da própria equipe sendo disseminada para as empresas mães tornando-as mais
acessíveis ao trabalho em consórcios.


       Sergio Morais – Chefe do Setor Financeiro
       Sérgio Morais ingressou no Consórcio Lajeado como contador, função que
continuou exercendo na construção da UHE Peixe, vindo a se tornar chefe do setor
financeiro em São Salvador. Sérgio frisou bem que a integração das equipes foi muito
válida, “as equipes puderam conhecer os procedimentos de cada empresa e assim optar
pelos procedimentos que melhor atendiam as suas necessidades”. “Em Lajeado tivemos
muitos problemas de relacionamento, em Peixe melhorou e aqui (UHE São Salvador)
está ainda melhor” complementa. Sérgio destaca que embora as diferenças nos meio, o
fim de ambas as empresas é o mesmo: “As empresas são diferentes, porém o resultado
que buscam é o mesmo: o sucesso”.
       O Chefe do Setor Financeiro do Consórcio São Salvador, egresso da Andrade
Gutierrez, ressalta que o relacionamento foi muito proveitoso, porém sente que poderia

                                                                                  14
crescer mais se conhecesse melhor os procedimentos da Odebrecht para confrontá-los
com os procedimentos que já conhece da AG. Ou seja, acredita que ainda há espaço
para maior integração e desenvolvimento, e conseqüente melhoria dos processos, para
uma maior produtividade.
       Sérgio conclui: “A troca de conhecimento está sendo muito sadia. No início,
houve certa dificuldade na adaptação entre os procedimentos de ambas as empresas,
porém isso logo foi superado, e houve uma maior integração tanto das pessoas quanto
dos procedimentos”.


       Jaques Costa – Engenheiro de Segurança do Trabalho.
       Jaques Costa ingressou no Consórcio Lajeado em 1999, em seguida participou
da construção da UHE Peixe e agora está na equipe do Consórcio São Salvador Civil.
       Jaques iniciou comentando que houve pouco contato com os procedimentos de
segurança da Odebrecht na obra de Lajeado, mesmo a AG não tendo um procedimento
de segurança formalizado. “A integração no setor de segurança do trabalho poderia ter
sido maior na obra de Lajeado, visto que a Odebrecht já tinha um procedimento formal
de segurança do trabalho, porém o utilizamos parcialmente na obra” ressalta. Lembrou
porém, que participou algumas vezes de encontros com a equipe de engenheiros de
segurança do trabalho da Odebrecht em São Paulo, sempre contribuindo para
aperfeiçoamento dos procedimentos da CNO.
       Na construção da UHE Peixe com a implementação do Sistema de Gestão
Integrada (SGI) a integração no que diz respeito à segurança do trabalho passou a ser
maior, devido a uma comoção geral em busca da certificação da obra.
       Mas de uma forma geral Jaques vê na integração um meio de se conduzir melhor
o negócio, ou seja, de melhorar a eficiência, a produtividade, a qualidade e por
conseguinte os custos.
       Jaques destaca ainda que o Diretor de Contrato é um dos principais responsáveis
nesse processo de integração, e ressalta: “Mesmo sendo do quadro da Andrade
Gutierrez tenho total liberdade de chegar na sala do DC Eng. Isaías, bater na porta e
entrar, não há o menor desconforto”. E finaliza comentando do excelente exemplo que
essa equipe dá as suas empresas: “Dou o exemplo de uma prefeitura que terá uma
grande obra prestes a ser construída no seu município: A melhor atitude que o prefeito
tem a fazer e buscar informações da empresa que vai fazer a obra, quais foram os

                                                                                  15
impactos de obras similares em outros municípios, ou seja, buscar informações e
comparar, minimizando os impactos e maximizando os resultados (qualidade,
segurança, saúde, social e custos). Também é assim para nossas empresas se,
inevitavelmente formaremos novos consórcios, devemos buscar informações de
consórcios anteriores, para podermos tirar o maior proveito das experiências passadas. E
dessa equipe, com certeza, o sucesso da integração deve ser observada”.


       Aladin Matos – Chefe da Divisão de Concreto
       Aladin Matos é o Chefe da divisão de Concreto, responsável pelo concretagem
nesse consórcio desde Lajeado. Aladin percebe nessa parceria uma soma de valores:
“hoje não se sabe ao certo qual a origem de alguns trabalhadores, tamanha a
integração”. “Nós levantamos a bandeira do consórcio ao invés de uma das empresas
consorciadas, hoje somos como uma empresa independente das nossas empresas de
origem”, comenta. Em 05/10/1999 Aladin escreveu uma crônica cujo tema foi a parceria
CNO/AG; o trecho a seguir reflete bem a importância da parceria: “...Falar em
parceria é uma arma poderosa; força e união numa só direção; o resultado do
empresário e do trabalhador...”. Aladin continua afirmando que a experiência das
diversas pessoas envolvidas nos processos foram somados para potencializar os
resultados.
       “A diretoria, também, foi um exemplo para todos nós, a enxergamos como uma
diretoria única”, prossegue e acrescenta relatando que: “essa chefia foi muito bem
escolhida pois, já tinha o espírito de integração”. Aladin acredita que o mercado
valoriza e busca esse consórcio, pois os clientes têm a garantia de qualidade, mas
ressalta que isso trás também grande responsabilidades: “Nossa equipe é referenciada
temos muita responsabilidade e um nome a zelar”. Aladim afirma que o sucesso destes
consórcios dá as empresas maior poder de barganha junto ao mercado, na construção de
Usinas Hidrelétrica. Aladin finaliza relatando um trecho da Política de Sistema de
Gestão Integrada do Complexo do Consórcio São Salvador Civil, para exemplificar bem
essa equipe: “O consórcio estabelece como compromisso: Desempenho empresarial
competitivo, melhoria continua de seus processos e produtos, buscando sempre a
melhoria continua dos nossos serviços atendendo bem nossos clientes interno e externo
com isso visa a satisfação dos clientes e acionistas e de seus trabalhadores.



                                                                                    16
Wagner dos Santos – Topógrafo
       Wagner dos Santos vem trabalhando nessa equipe desde Lajeado, e destaca que
nunca percebeu problemas de relacionamento em função da empresa de origem: “no
campo nunca presenciei discussões por conta de alguém reclamando pelo outro ser de
outra empresa, talvez porque os chefes não vêm diferenças nos seus subordinados”.
       Do depoimento de Wagner podemos observar que mesmo que tenha havido
algum tipo de problema na integração, isso nunca chegou na linha de frente, ou seja,
nunca influenciou o trabalho dos colaboradores que têm a função de satisfazer ao
cliente. Isso porque o objetivo do resultado, do sucesso do empreendimento, sempre foi
um objetivo compartilhado por todos.


       Rejane Suely – Técnica de Materiais
       Rejane Suely trabalha nesse mesmo consórcio desde 1999, começando no
Lajeado, passando por Peixe e agora em São Salvador, sua percepção é muito clara
quanto ao desenvolvimento do relacionamento das pessoas e o benefício disto para o
trabalho. Ela destaca: “No começo (UHE Lajeado) era muito tumultuado, havia uma
certa disputa onde as pessoas apontavam os defeitos da outra empresa”. Nesse ponto
podemos observar que a experiência foi um fator determinante para o atual estágio de
desenvolvimento e integração dessa equipe. Para Rejane as coisas melhoraram
gradativamente conforme as pessoas foram se adaptando e conforme a Direção do
Consórcio determinava a integração. Rejane continua: “Já no Peixe o Convívio
melhorou muito as pessoas se conscientizaram que não havia necessidade de
‘picuinha’”. E complementou: “embora hoje as pessoas ‘vestem a camisa’ do CSSC,
ainda existem pontos a melhorar”, destaca também a importância da liderança em prol
desse objetivo, e complementa: “Os Líderes devem ser diplomáticos e integradores, não
há tempo para essas desavenças em um empreendimento em que um dia a mais de
trabalho significa grande desencaixe de dinheiro”. As equipes passaram a entender e a
utilizar os procedimentos positivos de cada consorciada. Desse breve relato pode-se
concluir que não há tempo a perder com re-trabalhos e improdutividade proveniente de
conflitos internos causados por, segundo Rejane: “picuinhas”, e ainda, que o
comprometimento da direção em busca a integração é extremamente importante




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Luis César Moreira – Gerente de Obra Civis
       Luis César ingressou na equipe desse consórcio em Lajeado como Responsável
pelo concreto do vertedouro, vindo a assumir posteriormente a Gerência da Produção,
ainda em Lajeado, função que continuou a exercer em Peixe até assumir a Diretoria de
Contrato em Peixe.
       Luís César destaca que o sucesso dessa equipe é devido à confiança e o respeito
ao trabalho do colega, independente da empresa dele. Ele comenta que essa confiança
foi adquirida ao longo do tempo, do dia-a-dia de trabalho e da percepção que o objetivo
comum do sucesso dos projetos deveria ser alcançado. “Nós utilizamos as melhores
práticas das empresas nos nossos procedimentos, temos o discernimento de escolher a
melhor ferramenta” comenta.
       “Nós temos bem claro que temos dois clientes internos a serem atendidos a CNO
e a AG. Temos que atendê-los simultaneamente, e a ambos com o maior resultado
possível,    por   isso   fixamos   resultados   mais   restritivos   para   nossa   obra.
Conseqüentemente os resultados esperados pelas empresas serão atingidos também”
ressalta Luís Cesar.
       O Gerente de Obra Civis da UHE São Salvador relata que grande contingente foi
substituído em Lajedo por não estarem adaptados à relação em consórcio, e mais: ainda
houveram pessoas em Peixe e mesmo aqui em São Salvador que tentaram integrar a
equipe, mas que acabaram se auto-excluindo por não estarem alinhados à filosofia do
consórcio.
       “Em Peixe as coisas fluíram naturalmente” destaca Luis César. “A base de
Lajeado foi transferida para Peixe; o relacionamento já estava consolidado, todos
estávamos voltados para os resultados, para a superação de desafios, e sabíamos que
como equipe nos completávamos, e aqui em São Salvador essa idéia, obviamente,
continuou”.
       Luis César finaliza afirmando que um grande diferencial dessa equipe é a
formação de pessoas: “Nós nos sentimos obrigados a formar pessoas, o Isaías, por
exemplo, junto com o Ricardo Muzzi foi a pessoa que me formou no trabalho, e agora
estou envolvido na formação do Reinaldo”.
       Essa formação do Luis César pelo Isaías, e agora do Reinaldo, também pelo Luis
César, não seria nada de extraordinário não fosse o fato de Isaías Amâncio (Diretor de
Contrato) e Reinaldo Freitas (Gerente de Obras Civis) serem colaboradores da

                                                                                      18
Odebrecht, e Luis César Moreira (atual Gerente de Obras Civis e antigo Diretor de
Contrato de peixe) ser colaborador da Andrade Gutierrez. O que demonstra o real
compromisso com o desenvolvimento da equipe e das pessoas, não importando sua
origem.


         O APRENDIZADO DAS EQUIPES
         Esse cenário demonstrou o aprendizado e o crescimento da equipe ao longo do
tempo.
         O aprendizado se dá pelo erro, pela experiência ou pelo estudo teórico, e esse
Consórcio utilizou essas três formas de aprendizado para o seu auto-desenvolvimento.
Houveram algumas desavenças, principalmente no início, porém o objetivo comum e a
experiência demonstraram que não há como alcançar resultados positivos com disputas
internas; nesse ponto o objetivo de satisfazer o cliente, o acionista, os colaboradores e a
sociedade, demandaram da equipe a maturidade necessária para superar suas diferenças
destrutivas. Houve uma rápida e forte inclinação à flexibilidade e a humildade dessa
equipe mista com profissionais das duas maiores empresas de construção do País, em
prol do sucesso. A flexibilidade e a humildade foram demonstradas no respeito à
opinião e a cultura do outro, sem perder a sua própria, também em não impor uma idéia
ou filosofia, compreendendo o parceiro como uma força multiplicadora.
         A denominação consórcio, portanto, foi se tornando apenas uma denominação
legal, pois na equipe do Consórcio São Salvador Civil há uma Parceria, conforme
descrito na TEO.
          “Parceria é o envolvimento de cada um e o comprometimento de todos na
busca da realização e da superação de um objetivo comum” Educação pelo
Trabalho pág.126.
         E essa “parceirização” foi, e ainda é fundamental para o êxito destes
empreendimentos. Houve uma soma positiva com o intuito da geração de riquezas
maiores que a atuação individual, tendo como base a sinergia adquirida ao longo do
tempo em busca do aumento da produtividade e do alcance dos resultados comuns. A
confiança no parceiro se tornou primordial, ficou claro a interdependência entre os
membros da equipe na obtenção dos resultados, o que resultou conseqüentemente no
aprimoramento e exercício contínuo da negociação, do diálogo e da flexibilidade em
busca do acordo.

                                                                                      19
E como não poderia deixar de ser, a sinergia da equipe, têm importância
fundamental na geração de resultados positivos como: o marco do lançamento de 100
mil m³ de concreto antes do planejado, com alto padrão de qualidade, certificado por
Furnas. A montagem da ponte rolante com 60 dias de antecedência, o levantamento da
Barragem de Terra da Margem Direita no prazo e os esforços pela certificação da Obra
nas categorias ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18000.




       Parte da Equipe do Consórcio São Salvador Civil comemorando os 100 Mil
                  m³ de concreto lançados antes da data prevista.




        Montagem da Ponte Rolante com 2 meses de antecedência em relação ao
                                    planejado



                                                                                20
Barragem de Terra da Margem Direita no prazo




Busca pela certificação, ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18000 – Política do
            Sistema de Gestão Integrada do Complexo.




                                                                    21
ASPECTOS              QUE       LEVARAM               AO     ÊXITO           NO
RELACIONAMENTO CONSORCIAL.
       Dentre os diversos fatores que levaram ao êxito destes Consórcios podemos
destacar alguns marcantes, que influenciaram diretamente no sucesso dos projetos:
        - Escolha da Direção dos Contratos
                A escolha dos dirigentes dos consórcios pelas empresas foi fundamental,
pois o Diretor do Projeto e seus Gerentes tiveram que estar alinhados à forma de se
gerenciar um consórcio, eles trabalharam e deram exemplos demonstrando que essa
integração era primordial.
        - Maturidade da equipe dirigente
                A equipe que participou desses empreendimentos tiveram maturidade o
suficiente para perceber na integração um instrumento de otimização da eficiência dos
processos, e foi fundamental a identificação dessa maturidade nos novos integrantes que
foram entrando com o passar do tempo.
        - Foco nos resultados
                O objetivo maior de todos sempre foi o resultado; a geração de riquezas
para o cliente, para as empresas, para a sociedade, para o estado e para os
colaboradores. Esse foco nos resultados determinou que qualquer influência negativa
que impedisse o alcance desses objetivos deveria ser expelida do processo.
        - Perceber que o sucesso da empresa, naquele projeto, passa antes pelo
sucesso do Consórcio, ou seja, “vestir a camisa” do consórcio em primeiro lugar e
depois das empresas de origem.
        - Humildade, valorizar o relacionamento e a integração dos colaboradores
do consórcio.
                Foi, e ainda é, extremamente necessário o respeito à cultura da empresa
parceira, a humildade deve ser demonstrada na percepção do parceiro como uma força
multiplicadora, uma soma positiva de habilidades diversas.
        - Passar para todos o espírito de equipe, inclusive para o cliente,
demonstrando que as soluções encontradas foram obtidas via consórcio, ou seja
pela soma das empresas consorciadas.
        - Buscar o que é certo e não quem está certo.
        - Ter humildade para reconhecer os erros cometidos, buscando soluções
inovadoras, desprovidas de vaidades pessoais.

                                                                                    22
- Buscar a melhoria contínua do relacionamento entre as pessoas, tendo em
mente que a maior verdade é a soma das verdades das empresas
       - Procurar se sentir em casa no dia a dia e respeitar a cultura e a filosofia
de trabalho das empresas consorciadas.
       - Exercício da liderança de fato, por competência e naturalidade, sem o uso
da força e do direito.
       - Formação e identificação de pessoas alinhadas à filosofia do consórcio
              A formação e identificação de pessoas alinhadas à filosofia do consórcio
fizeram com que o sucesso da integração pudesse ser mantido para o futuro e
disseminado para outros empreendimentos.
       E por fim, a equipe dos Consórcios São Salvador, Peixe e Lajeado conseguiram
e mantiveram uma sinergia de trabalho que culminou no sucesso dos empreendimentos.
       “Sinergia: ação coordenada e integrada dos seres humanos, em busca da
potencialização de resultados comuns” Sobreviver, Crescer e Perpetuar. Livro 1
Pág. 58.


       O PAPEL DO DIRETOR DO CONTRATO – DC
       “O empresário verdadeiramente Lidera ao coordenar e integrar a ação
simultânea dos seres humanos, para que produzam mais riquezas do que cada um
individualmente é capaz” Sobreviver, Crescer e Perpetuar. Livro 1 Pág. 60.
       O Presidente da pequena empresa tem a responsabilidade de coordenar a
geração das riquezas produzidas pela obra, coordenar os seres humanos a agirem de
forma sinérgica em prol dos resultados a serem alcançados.
       O Diretor de Contrato deve ser o multiplicador inicial e nortear seus Gerentes e
outros liderados diretos a também se tornarem multiplicadores da integração.
       Isaías Amâncio de Souza é o atual Diretor de Contrato da Obra da UHE São
Salvador e participou, também, das obras de Lajeado e Peixe. Na Odebrecht há 35 anos
e em sua 13ª Hidroelétrica, Isaías destaca a integração e o sucesso dessa equipe, e
percebe que seu papel é o mais importante na coordenação da sinergia das pessoas e
suas conseqüências na busca dos resultados: “O papel do diretor do contrato é de suma
importância no relacionamento das pessoas do consórcio. É dele que emanam as
atitudes, exemplos e as diretrizes para os seus liderados, cabendo a ele o importante
papel de líder empresarial do empreendimento. O êxito da equipe passa pelo sucesso do

                                                                                   23
diretor de contrato, de sua maneira de tratar o acionista, o cliente e seus liderados”. Do
relato do Diretor de Contrato da Obra de São Salvador observamos que a liderança do
empreendimento deve promover a integração dos seus colaboradores, a sinergia
profissional e até a interação social.




                    Eventos sociais. Ex: Festa junina “Arraiá da Barragi”
                                Integração social. Diretriz do DC



       CONSIDERAÇÕES                     FINAIS      E       APLICAÇÕES              NA
ODEBRECHT
       Como pudemos observar pelos exemplos das obras das UHE’s Lajeado, Peixe e
São Salvador a Integração das equipes do consórcio se mostrou extremamente
importante para o sucesso dos empreendimentos. O objetivo da Odebrecht é:
“Sobreviver, Crescer e Perpetuar”, e para tanto deve observar as mudanças no mercado
e se adaptar às tendência, sem perder sua base: sua filosofia. Os empreendimentos em
Consórcios se mostram cada vez mais reais, tanto no Brasil como no resto do Mundo.
Poderemos nos preparar para as futuras parcerias em qualquer lugar do planeta se
observarmos dois conceitos básicos a qualquer relacionamento: respeito e confiança.
Respeito pela cultura e pela filosofia do parceiro; e confiança pela sua busca em gerar
resultados positivos. A partir desses preceitos poderemos observar as nossas
experiências passadas, nossos erros e nossos acertos, e assim potencializar nossas
virtudes e trabalhar nas nossas deficiências. Dessa forma, quando olharmos para trás e

                                                                                     24
quisermos tirar algumas lições de superação e de sucesso; no que diz respeito ao
relacionamento Consorcial e suas implicações nos êxitos dos projetos; poderemos
observar as Obras das Hidrelétricas Lajeado, Peixe e São Salvador, onde a Odebrecht,
em parceria com a AG, deixaram um legado de sucesso no Estado do Tocantins.




                                                                                25
RELAÇÃO DO PESSOAL ESTRATÉGICO ODEBRECHT QUE
PARTICIPARAM / PARTICIPAM DOS EMPREENDIMENTOS LAJEADO,
                   PEIXE E SÃO SALVADOR
  DS's        DC's        RCR’s      RP's      JP's
João Pacifico       Antonio Marcondes   Fábio Castro        Aderbal Pitagoras   Glauber Freitas
Henrique Valladares Délio Galvão        Reinaldo Freitas    Marcos Canuto       Guilherme Miranda
                    Heitor Azevedo      Roberto Polachini   Eduardo Camargo     Marcos Vinícius Azevedo
                    Sérgio Roberto      Henry Muller        Daniel Machado      Ricardo Costa
                    Isaías Souza        Celso Lopes         Claudio Bahia
                                        Ailton Nóbrega      Paulo Nunes
                                        Anibal Boy          Francisco Fonseca
                                        Luis Rahuan         Josué Cerqueira
                                        Raul Filho          Hermes Pereira
                                        Daniel Borges       Joel Cardoso
                                        Reginaldo Kloss     Paulo Armando
                                        Augusto Castelo
                                        Branco              Rogério Tadeu
                                        Eustáquio           José Henriques
                                                            Tenório Borges




                                                                                          26
Fontes de Conhecimento


ODEBRECHT, Norberto., Sobreviver, Crescer e Perpetuar. Salvador:

      Odebrecht 7. ed. 2007.

ODEBRECHT, Norberto., Educação pelo Trabalho. Salvador: Odebrecht 1.

      ed. 1991.

LOVATO FILHO, Cláudio; MOODY, Eduardo., Odebrecht Informa – “È

      preciso saber Conviver”. Ed: 115 2004.

Odebrecht Informa, Edição 115 2004

Informe AG, Edições: 07 de 2005 e 22 de 2003

Setor de Tecnologia da Informação - Consórcio São Salvador Civil.




                                                                    27
Contatos
Isaias Amâncio de Souza
Diretor de Contrato
Tel: 63-33961801


João Henry Muller
Gerente Administrativo Financeiro
Tel: 63-33961807


Marcos Vinícius Azevedo da costa
Jovem Parceiro Administrador
Tel: 63-33961800


OBRA HIDROELÉTRICA SÃO SALVADOR
CANTEIRO DE OBRA UHE SÃO SALVADOR – SÃO SALVADOR – TO
CEP: 77365-000
TEL: 63-33961800




                                                  28

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Relacionamento Consorcial

  • 1. CATEGORIA Jovem Parceiro OBRA Usina Hidrelétrica (UHE) São Salvador / TO AUTOR Marcos Vinícius Azevedo da Costa ( Jovem Parceiro Administrador ) PATRONOS Isaias Amâncio de Souza ( Diretor de Contrato UHE São Salvador) João Henry Muller ( Gerente Administrativo Financeiro UHE São Salvador ) TÍTULO: SUCESSO NA RELAÇÃO CONSORCIAL - A IMPORTÂNCIA DA INTEGRAÇÃO PARA O ÊXITO DE EMPREENDIMENTOS EM CONSÓRCIOS – CASOS UHE’S SÃO SALVADOR, PEIXE-ANGICAL E LAJEADO. 1
  • 2. DESCRIÇÃO SUMÁRIA O presente trabalho tem como objetivo disseminar na organização Odebrecht a importância da integração das empresas consorciadas para o sucesso dos projetos; uma vez que a tendência à formação de consórcios construtores se tornou uma realidade crescente no mercado da construção civil brasileira, demandando da Odebrecht: preparo e discernimento para executar os empreendimentos nesse modelo de gestão. Para tal, utilizamos os exemplos de sucesso dos consórcios construtores das Usinas Hidrelétricas São Salvador, Peixe e Lajeado. INTRODUÇÃO No mundo dos negócios existe ao menos uma regra geral: toda empresa deseja sobreviver e crescer. O que difere entre as tantas empresas do mercado são as ações tomadas para alcançar estes objetivos, o que as remetem, obviamente, a resultados diferentes. Assumindo que toda a empresa quer sobreviver e crescer, e que o mercado é limitado, a sobrevivência e o crescimento de umas implicam na estagnação de outras do mesmo setor, é assim em qualquer lugar onde os recursos são limitados. Porém, nesse mundo competitivo cabe uma pergunta retórica: a estagnação ou o crescimento cooperado? Certamente: o crescimento, através da cooperação de empresas. É exatamente esse o tema deste trabalho: a cooperação de empresas, muito das vezes concorrentes, para benefício mútuo; denominado consórcio. Mais especificamente: A busca do sucesso na relação consorcial, e suas conseqüências na conquista dos resultados, usando como exemplo o consórcio Odebrecht / Andrade Gutierrez na construção das Hidroelétricas Lajeado (Dep. Luiz Eduardo Magalhães), Peixe-Angical e São Salvador, todas no Estado do Tocantins, Brasil. NECESSIDADE DOS CONSÓRCIOS “O que une os seres humanos é a produção de riquezas morais e materiais” Sobreviver, crescer e perpetuar, livro 1. Pág. 58. Entre os diversos fatores que levam a constituição de consórcios podemos destacar alguns. 2
  • 3. A globalização da economia está sendo um dos principais fatores que têm levado as empresas de engenharia e construção a formarem consórcios construtores para enfrentar as necessidades dos clientes em todo mundo. As grandes empresas mundiais cada vez mais ampliam suas áreas de atuação, principalmente em países em desenvolvimento, como é caso do Brasil. Nesse contexto, as exigências se tornam cada vez maiores para as empresas que objetivam prestar serviços a esses clientes internacionais, o que têm demandado das empresas uma empreitada rigorosa em busca das certificações e adequações às normas internacionais, principalmente nos quesitos: Segurança, qualidade, meio ambiente e saúde ocupacional. Esses esforços podem ser compartilhados e os objetivos mais eficientemente alcançados pela junção de duas, ou mais, grandes organizações com virtudes e deficiências, somando-se as virtudes e trabalhando nas deficiências de cada uma. Outra explicação para a formação dos consórcios é o compartilhamento de risco. Obras muito grandes e complexas envolvem riscos muito altos; as empresas, então, para suportar melhor esses riscos compartilham-os com outras organizações. Além do risco de sinistro, há ainda o risco financeiro, pois algumas vezes as empresas esgotam suas cotas de seguros e financiamentos, encontrando no consórcio uma possibilidade de ampliar suas possibilidades financeiras. As forças do mercado também têm importância nesse cenário de constituições de consórcios, pois as vezes, elas demandam das empresas parcerias a níveis estratégicos, como por exemplo: as alianças regionais; vislumbrando as oportunidades. Esse tipo de consórcio é observado quando uma empresa possui contatos estratégicos com clientes, tendo portanto, prioridade nas obras, assim, para que uma outra construtora também execute aquele empreendimento é necessário uma aliança, que pode ser através do consórcio. As especialidades também podem ser fatores decisivos para a formação de consórcios, na busca em atender as necessidades dos clientes. Uma empresa, por exemplo, pode ter a tecnologia mais avançada em um determinado campo da engenharia, em um outro campo, porém, uma outra empresa pode ser muito mais eficiente; a junção dessas duas forças dará a cada empresa conjuntamente a possibilidade de executar um determinado projeto de forma mais eficiente do que cada uma individualmente. 3
  • 4. Esses cenários de demandas desafiadoras às empresas de engenharia e construção têm favorecido a formação de consórcios projetistas, fornecedores, construtores e montadores, como observado pela forma de execução dos principais e maiores projetos em andamento no Brasil: A maioria em consórcios. A FORMAÇÃO DO CONSÓRCIO ODEBRECHT / AG PARA CONSTRUÇÕES DE UHE’S NO TOCANTINS. O mercado da construção civil na área de energia estava paralisado na última década, houve portanto, a necessidade de juntar esforços para enfrentar a escassez de projetos e investimentos, tanto privado quanto estatal, mas principalmente estatal. Na região Sul, Sudeste e Nordeste os projetos de obras hidroelétricas se tornaram cada vez mais escassos, abrindo-se as novas oportunidades na região Norte e Centro-Oeste do Brasil. Dentre os vários projetos visualizados no Norte do país, destacava-se o da UHE Lajeado, localizado no Rio Tocantins (TO) – com capacidade de gerar 900 MW. Para realizar este empreendimento, formou-se o consórcio construtor UHE Lajeado (CCL), formado pelas empresas Odebrecht e Andrade Gutierrez. Esta primeira experiência alcançou o resultado desejado, tanto que na seqüência as equipes assumiram também o Consórcio Construtor Peixe (CCP) – 450 MW e atualmente o Consórcio São Salvador Civil (CSSC) – 243 MW, prestando serviços para diferentes clientes: Investco (Grupo Rede), Enerpeixe (EDP / Furnas) e CESS (Tractebel) respectivamente. CULTURAS EMPRESARIAIS DIFERENTES Duas empresas diferentes, duas histórias e objetivos diferentes, a Odebrecht é uma empresa baiana, a Andrade mineira, a Odebrecht optou por profissionalizar sua administração, a Andrade estrutura-se basicamente na administração familiar. A Odebrecht utiliza o modelo de gestão descentralizado enquanto que a Andrade é centralizadora. Na Odebrecht existe uma diversidade maior entre seus colaboradores, enquanto que a Andrade optou por priorizar a mão-de-obra mineira, as duas empresas diversificaram seus negócios, porém em setores diferentes, ou seja, têm culturas e filosofias diferentes. 4
  • 5. A diferença, entretanto, pode ser uma atribuição extremamente proveitosa se for utilizada como instrumento de soma positiva; soma de habilidades distintas, soma de procedimentos distintos, soma de conceitos distintos e etc. Nesse aspecto esse consórcio foi muito eficiente, pois as diferenças foram somadas para formar um todo maior do que as partes individuais, ou seja, as comparações tiveram como intuito o crescimento mútuo ao invés do subjugamento de uma das partes. Nesse ínterim, o compromisso com o sucesso impôs às empresas que as pequenas diferenças antagônicas rapidamente fossem superadas. Mas embora as diferenças, o foco de ambas as empresas sempre foi o mesmo: satisfação do cliente e retorno aos acionistas. Esse imperativo norteou as atitudes e diretrizes necessárias ao sucesso dos empreendimentos de Lajeado, Peixe e o atual: São Salvador. AS OBRAS UHE Dep. Luis Eduardo Magalhães - Lajeado Obra da UHE Dep. Luiz Eduardo Magalhães - Lajeado A Obra de Lajeado foi uma grande obra. A Hidrelétrica tem uma potência instalada de 900 MW. Os números da obra são todos grandes: cerca de 6000 pessoas trabalharam no Pico da Obra, foram lançados 1,182 Milhões de m³ de concreto. Foi a primeira experiência dessa equipe de São Salvador, e dessa forma foi um exemplo positivo, no sentido que a equipe pôde aprender com seus erros e rapidamente trabalhar para corrigi-los. 5
  • 6. Parte da Equipe Dirigente de Lajeado UHE Peixe-Angical Obra UHE Peixe - Angical Com o Fim de Lajeado foi formado o Consórcio Construtor Peixe, para a Construção da UHE Peixe-Angical, um outro projeto de grande porte, com prazos desafiadores. Observou-se que a experiência de Lajeado teve grande influência na escolha das empresas para executar a obra de Peixe. As empresas consorciadas, então escolheram a base da mesma equipe de Lajeado para a execução desta obra, observando que já havia uma sinergia que gerava resultados na equipe. A obra de Peixe foi concluída em 39 meses, para gerar uma quantidade de 450 MW, e foram lançados 940 mil m³ de concreto e movimentou 8 milhões de m³ de terra. A integração e a competência da equipe fizeram de Peixe uma obra pioneira, conseguindo, em Dezembro de 2004, as certificações ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18000. Os esforços foram grandes e a comoção foi geral em busca dessas certificações, tanto que de maio a 6
  • 7. novembro de 2004 mais de 4200 pessoas foram treinadas, acumulando-se a um total de 260 mil horas de treinamento. Parte da equipe do Consórcio Peixe comemorando a Certificação da Obra. A integração da equipe de Peixe foi tema de uma reportagem da revista Odebrecht Informa intitulada: “É preciso Saber Conviver”. Destacamos alguns trechos dos depoimentos dos, então, principais dirigentes da obra para demonstrar o compromisso com a integração a sua conseqüente influência nos resultados. “Temos grande interação. Nosso diálogo é franco e permanente. Existe a consciência, que se reflete no dia-a-dia de trabalho, de que buscamos os mesmo objetivos” Isaías Amâncio de Souza. “As pessoas se gostam, existem vínculos fortes de amizade, somos como uma família aqui” Ricardo Muzzi. “O resultado disso (Integração) é que as pessoas passaram a ter, de fato, os mesmo objetivos. Com isso, estamos obtendo um elevado desempenho na obra, o que evidencia o foco de todos na satisfação do cliente.” Luis César. “É preciso ter humildade para trabalhar num consórcio. Mas, ao mesmo tempo, deve haver firmeza para expor idéias e fazer sugestões. Acho que esse equilíbrio se consegue buscando sempre o que é certo (Objetivo no atendimento às necessidades e satisfação do cliente e preservação dos interesses dos acionistas). A Tecnologia Empresarial Odebrecht dá a base para isso.” Reinaldo Freitas. 7
  • 8. “Esse exercício de integração e convívio aqui em Peixe está me proporcionando um grande aprendizado. Percebo que estou aprimorando minha capacidade de influenciar e ser influenciado.” Reinaldo Freitas. Parte da Equipe Dirigente do Consórcio Construtor Peixe (sentido esq p/ dir: Sérgio Roberto Macedo CNO, Isaías Amâncio CNO, Luis César Moreira AG, Reinaldo Freitas CNO, Fábio de Castro CNO, e Ricardo Muzzi, AG). Foto Eduardo Moody - Odebrecht Informa, Ed:115, 2004. E por ter sido um projeto de sucesso, a construção da UHE Peixe também foi tema de uma reportagem da revista corporativa da Andrade Gutierrez – Informe AG. Parte da Equipe Dirigente do Consórcio Construtor Peixe, Informe AG. Ed 22 Dezembro de 2003 UHE São Salvador Findado a UHE Peixe, começaram as obras da UHE São Salvador, sendo executada basicamente pela mesma equipe que construíram as duas outras hidrelétricas. 8
  • 9. Obra UHE São Salvador Obra UHE São Salvador A Obra da Hidrelétrica de São Salvador é a seqüência da parceria do Consórcio Odebrecht / Andrade Gutierrez no Tocantins, desde Lajeado e passando por Peixe. A obra está prevista para ser entregue em Abril de 2009, com as duas turbinas Kaplan já gerando, perfazendo um total de 32 meses, com 290 mil m³ de concreto lançados e movimentação de 2 milhões de m³ de terra. Nesse estágio de maturidade da equipe observa-se que integração está de tal forma que os colaboradores, em sua grande maioria, se sentem “Integrantes” do Consórcio São Salvador Civil em primeiro lugar e depois das suas respectivas empresas de origem. Observa-se essa integração nas reuniões da produção, onde as discussões são enriquecedoras e o diálogo transparente. Buscando sempre a resolução dos problemas da obra. Todos estão com o foco voltado para o resultado. 9
  • 10. Reunião Semanal de Produção CSSC - Integração Nas atividades diárias essa integração é mais percebida. A sinergia em busca dos resultados, tanto a curto quanto a longo prazo, estimulou fortemente que as equipes sejam coesas, como observado no treinamento dos Jovens parceiros da Produção e dos Equipamentos, onde os líderes diretos dos mesmos são integrantes da Andrade Gutierrez, e ainda assim, estes estão comprometidos com o desenvolvimentos desses JP’s. Mesmo nas funções de Encarregados e Oficias, onde se esperaria uma divergência maior, não existe a velha discussão sobre a hegemonia de uma ou outra empresa, com certeza reflexo das atitudes dos seus líderes e gerentes, que atuam e demonstram fortemente a importância da integração. CONSEQUÊNCIAS DO SUCESSO: O CONSÓRCIO CNO/AG E O CLIENTE CESS (TRACTEBEL) “A Odebrecht deve ser a escolha do cliente”. TEO A busca da satisfação do cliente, base da filosofia da Odebrecht, também foi base da Filosofia do Consórcio CNO/AG. A conseqüência disto foi o expressivo reconhecimento do nosso atual cliente quanto aos nossos trabalhos, e esse reconhecimento ficou explicito no convite para ofertarmos nossos serviços para a construção da UHE Estreito (TO/MA). 10
  • 11. Participam do empreendimento: a Tractebel (nossa atual cliente), a Vale do Rio Doce, Alcoa e a CCCC Energia. Essas empresas enxergam nesse consórcio da UHE São Salvador a solução para seus problemas na UHE Estreito. RESUMO DAS OBRAS DO CONSÓRCIO CNO/AG NO TOCANTINS. CONSÓRCIO CNO/AG NO TOCANTINS VALOR CONTRATO (MILHÕES) RENTABILIDADE (UHE) SET/07 LAJEADO 940 12% (900 MW) PEIXE-ANGICAL 750 16% (450 MW) SÃO SALVADOR 400 12% (240 MW) ESTREITO (1087 MW) CONVIDADOS 790 13% PELO CLIENTE - EM NEGOCIAÇÃO EXPERIÊNCIA DE SUCESSO: PERCEPÇÕES DOS MEMBROS DO CONSÓRCIO. Fábio de Castro – Gerente de Engenharia e Comercial. Fábio de Castro ingressou nesta equipe no início da construção da UHE Lajeado, como chefe do setor de engenharia, e posteriormente, assumiu a Gerência de Engenharia e Comercial ainda em Lajeado, função que também desempenhou na UHE Peixe e agora na UHE São Salvador. Fábio relembra os problemas iniciais da obra de Lajeado: “Foi uma obra cercada de turbulências, havia certa desconfiança”. Ele explica que esta desconfiança era devido ao desconhecimento mútuo entre as pessoas, com o agravante de elas serem de empresas originalmente concorrentes. “Não havia real integração, isto gerava re- trabalhos, discussões demasiadamente longas, e certa insegurança nas decisões, ou seja, ineficiência” relata. “Mas com o passar do tempo a convivência foi promovendo a confiança entre as pessoas, que conseguiram se adaptar àquela situação de parceria, e 11
  • 12. constataram que se poderia obter um ‘bom casamento’; nos aspectos controversos, cada uma das empresas cedeu um pouco, buscando chegar ao consenso. Ao final conseguimos alcançar bons resultados”, prossegue Fábio. O Gerente de Engenharia do Consórcio São Salvador Civil destaca, ainda, a importância da parceria no desenvolvimento de ambas as empresas: “Acabamos desenvolvendo uma cultura particular desta equipe do Consórcio, procurando mesclar a experiência das pessoas e as melhores práticas de cada uma das empresas. Muitas destas práticas foram levadas para outros projetos em consórcio.” Fábio comenta que a construção da UHE Peixe foi muito mais tranqüila no aspecto do relacionamento consorcial, pois já tinha havido a experiência anterior de Lajeado. “Entramos em um círculo virtuoso de confiança, o que gerou integração e sinergia na equipe”. Como resultado disto o cronograma foi cumprido sem sobressaltos e a situação econômica foi estável, alcançando-se um excelente resultado financeiro. “Aqui em São Salvador contamos com a força da integração da equipe, para alcançar o sucesso num contrato diferenciado, com prazos e preços apertados e um cliente exigente” finaliza Fábio. Do depoimento de Fábio de Castro podemos constatar empiricamente que a integração tem grande importância na eficiência de execução do projeto; visto que a pouca integração inicial da equipe de Lajeado gerou perda de eficiência e grande desgaste entre as pessoas para obtenção dos resultados, enquanto que nas obras posteriores, com a mesma equipe já integrada, os resultados foram mais facilmente alcançados e superados. Reinaldo Freitas – Gerente de Produção. Reinaldo Freitas é o Atual Gerente da Produção do Consórcio São Salvador, ingressou nessa equipe já na construção da UHE Peixe, como Responsável pelos pátios, passando para responsável pelo concreto, e posteriormente assumiu a função de Gerente de Produção. Reinaldo inicia enfatizando que metade do sucesso dessa equipe deve-se ao atual nível de integração da equipe. E destaca “As empresas consorciadas têm expertise suficiente para executar a obra de São Salvador individualmente, porém a integração dessa equipe favoreceu muito na decisão de se formar esse consórcio”. Reinaldo, integrante da Odebrecht, aponta pontos importantes da TEO nessa equipe, que fazem diferença, e que favorecem o bom relacionamento e os conseqüentes bons 12
  • 13. resultados alcançados: “A capacidade de influenciar e ser influenciado, confiança no homem, a educação pelo trabalho e liderança por exemplos (pedagogia da presença)”. Segundo Reinaldo as pessoas dessa equipe têm noção que o sucesso ou o fracasso do empreendimento será também o sucesso ou o fracasso de ambas as empresas. “Aqui temos a consciência que tudo é integrado: os custos, o crescimento, o desenvolvimento e a perpetuidade, e por isso não temos medo de formar pessoas, independente da empresa de origem”. Nesse ponto observa-se que o nível de motivação dos colaboradores e da equipe entram em um círculo virtuoso, pois todos estão preocupados e agindo em função do desenvolvimento de todos, gerando ainda mais motivação, e os que se inserem acabam sentindo essa preocupação latente, e portanto rapidamente se integram ao círculo. Reinaldo complementa: “Nessa equipe todos estão com a cabeça voltada para o empreendimento, por ser uma SPE (sociedade de propósitos específicos) temos que gerar resultados aqui, que repercutam nos resultados pactuados com as nossas empresas”. Reinaldo ressalta ainda que um outro ponto fundamental para o sucesso é a liderança por exemplos, “ Isaías e Luís César (atual Diretor de Contrato e antigo Diretor de Peixe, respectivamente) estão comprometidos com a sinergia da equipe e agem dessa forma”, conclui-se, portanto que a questão da integração não fica somente no discurso da alta liderança, pois estes agem e motivam seus liderados nesse sentido. Reinaldo conclui reafirmando a importância do perfil do colaborador para ingressar nessa equipe: “As pessoas para se juntarem a nós precisam estar imbuias do espírito de servir, e assim obter coesão com a equipe, caso contrário, elas acabam ficando à margem, e consequentemente se auto-expelindo do processo”. Desse depoimento do Gerente de Produção do Consórcio São Salvador pode-se concluir que o compromisso com o desenvolvimento das pessoas independente da sua empresa de origem, e esse compromisso as motiva e as mantem mais integradas, e, por conseguinte geram resultados maiores. Hermes Pereira – Chefe Setor de suprimentos Hermes Pereira é o Atual Chefe do Setor de Suprimentos do Consórcio São Salvador Civil. Ele foi Chefe de Materiais em Lajeado, onde ingressou em 1998, e posteriormente tornou-se Chefe de Suprimentos em Peixe, função atual. Hermes inicia destacando que o Consórcio de Lajeado, foi muito bom no que tange o relacionamento 13
  • 14. entre as equipes formadas por ambas as empresas: “Obviamente tivemos problemas de integração, porém por ter sido a primeira obra em consórcio dessa equipe, até que tivemos harmonia”, Hermes prossegue ressaltando a necessidade da sinergia entre as equipes: “A obra foi muito desafiadora, uma obra difícil. A profissionalização da equipe facilitou o trabalho integrado, e a direção promovia a integração”, Ele destaca ainda a existência de pessoas que não se adaptaram a forma de se trabalhar em consórcio, e portanto não puderam continuar na equipe. E continua: “A obra de Peixe foi bem mais fácil, a equipe já estava praticamente integrada”. Segundo Hermes, o bom desempenho na construção de Lajeado e de Peixe fez dessa equipe uma forte variável quando um cliente quer escolher uma empresa para construir uma Hidrelétrica, e mais: aumentou a confiança das empresas nesse Consórcio, que posteriormente veio a assumir a construção de São Salvador, uma obra com prazo muito apertado. Hermes complementa destacando que em São Salvador a equipe se renovou mais, porém a diretriz da integração como forma de se aumentar a produtividade e os resultados mantiveram-se presente, e foram difundida para os novos integrantes. “A direção têm na cabeça o que quer e como quer, caso a equipe vá para novos programas a idéia da integração será difundida” complementa. Pode-se concluir através do relato do Chefe de Suprimentos do CSSC que os resultados da integração têm implicações, também, além da própria equipe sendo disseminada para as empresas mães tornando-as mais acessíveis ao trabalho em consórcios. Sergio Morais – Chefe do Setor Financeiro Sérgio Morais ingressou no Consórcio Lajeado como contador, função que continuou exercendo na construção da UHE Peixe, vindo a se tornar chefe do setor financeiro em São Salvador. Sérgio frisou bem que a integração das equipes foi muito válida, “as equipes puderam conhecer os procedimentos de cada empresa e assim optar pelos procedimentos que melhor atendiam as suas necessidades”. “Em Lajeado tivemos muitos problemas de relacionamento, em Peixe melhorou e aqui (UHE São Salvador) está ainda melhor” complementa. Sérgio destaca que embora as diferenças nos meio, o fim de ambas as empresas é o mesmo: “As empresas são diferentes, porém o resultado que buscam é o mesmo: o sucesso”. O Chefe do Setor Financeiro do Consórcio São Salvador, egresso da Andrade Gutierrez, ressalta que o relacionamento foi muito proveitoso, porém sente que poderia 14
  • 15. crescer mais se conhecesse melhor os procedimentos da Odebrecht para confrontá-los com os procedimentos que já conhece da AG. Ou seja, acredita que ainda há espaço para maior integração e desenvolvimento, e conseqüente melhoria dos processos, para uma maior produtividade. Sérgio conclui: “A troca de conhecimento está sendo muito sadia. No início, houve certa dificuldade na adaptação entre os procedimentos de ambas as empresas, porém isso logo foi superado, e houve uma maior integração tanto das pessoas quanto dos procedimentos”. Jaques Costa – Engenheiro de Segurança do Trabalho. Jaques Costa ingressou no Consórcio Lajeado em 1999, em seguida participou da construção da UHE Peixe e agora está na equipe do Consórcio São Salvador Civil. Jaques iniciou comentando que houve pouco contato com os procedimentos de segurança da Odebrecht na obra de Lajeado, mesmo a AG não tendo um procedimento de segurança formalizado. “A integração no setor de segurança do trabalho poderia ter sido maior na obra de Lajeado, visto que a Odebrecht já tinha um procedimento formal de segurança do trabalho, porém o utilizamos parcialmente na obra” ressalta. Lembrou porém, que participou algumas vezes de encontros com a equipe de engenheiros de segurança do trabalho da Odebrecht em São Paulo, sempre contribuindo para aperfeiçoamento dos procedimentos da CNO. Na construção da UHE Peixe com a implementação do Sistema de Gestão Integrada (SGI) a integração no que diz respeito à segurança do trabalho passou a ser maior, devido a uma comoção geral em busca da certificação da obra. Mas de uma forma geral Jaques vê na integração um meio de se conduzir melhor o negócio, ou seja, de melhorar a eficiência, a produtividade, a qualidade e por conseguinte os custos. Jaques destaca ainda que o Diretor de Contrato é um dos principais responsáveis nesse processo de integração, e ressalta: “Mesmo sendo do quadro da Andrade Gutierrez tenho total liberdade de chegar na sala do DC Eng. Isaías, bater na porta e entrar, não há o menor desconforto”. E finaliza comentando do excelente exemplo que essa equipe dá as suas empresas: “Dou o exemplo de uma prefeitura que terá uma grande obra prestes a ser construída no seu município: A melhor atitude que o prefeito tem a fazer e buscar informações da empresa que vai fazer a obra, quais foram os 15
  • 16. impactos de obras similares em outros municípios, ou seja, buscar informações e comparar, minimizando os impactos e maximizando os resultados (qualidade, segurança, saúde, social e custos). Também é assim para nossas empresas se, inevitavelmente formaremos novos consórcios, devemos buscar informações de consórcios anteriores, para podermos tirar o maior proveito das experiências passadas. E dessa equipe, com certeza, o sucesso da integração deve ser observada”. Aladin Matos – Chefe da Divisão de Concreto Aladin Matos é o Chefe da divisão de Concreto, responsável pelo concretagem nesse consórcio desde Lajeado. Aladin percebe nessa parceria uma soma de valores: “hoje não se sabe ao certo qual a origem de alguns trabalhadores, tamanha a integração”. “Nós levantamos a bandeira do consórcio ao invés de uma das empresas consorciadas, hoje somos como uma empresa independente das nossas empresas de origem”, comenta. Em 05/10/1999 Aladin escreveu uma crônica cujo tema foi a parceria CNO/AG; o trecho a seguir reflete bem a importância da parceria: “...Falar em parceria é uma arma poderosa; força e união numa só direção; o resultado do empresário e do trabalhador...”. Aladin continua afirmando que a experiência das diversas pessoas envolvidas nos processos foram somados para potencializar os resultados. “A diretoria, também, foi um exemplo para todos nós, a enxergamos como uma diretoria única”, prossegue e acrescenta relatando que: “essa chefia foi muito bem escolhida pois, já tinha o espírito de integração”. Aladin acredita que o mercado valoriza e busca esse consórcio, pois os clientes têm a garantia de qualidade, mas ressalta que isso trás também grande responsabilidades: “Nossa equipe é referenciada temos muita responsabilidade e um nome a zelar”. Aladim afirma que o sucesso destes consórcios dá as empresas maior poder de barganha junto ao mercado, na construção de Usinas Hidrelétrica. Aladin finaliza relatando um trecho da Política de Sistema de Gestão Integrada do Complexo do Consórcio São Salvador Civil, para exemplificar bem essa equipe: “O consórcio estabelece como compromisso: Desempenho empresarial competitivo, melhoria continua de seus processos e produtos, buscando sempre a melhoria continua dos nossos serviços atendendo bem nossos clientes interno e externo com isso visa a satisfação dos clientes e acionistas e de seus trabalhadores. 16
  • 17. Wagner dos Santos – Topógrafo Wagner dos Santos vem trabalhando nessa equipe desde Lajeado, e destaca que nunca percebeu problemas de relacionamento em função da empresa de origem: “no campo nunca presenciei discussões por conta de alguém reclamando pelo outro ser de outra empresa, talvez porque os chefes não vêm diferenças nos seus subordinados”. Do depoimento de Wagner podemos observar que mesmo que tenha havido algum tipo de problema na integração, isso nunca chegou na linha de frente, ou seja, nunca influenciou o trabalho dos colaboradores que têm a função de satisfazer ao cliente. Isso porque o objetivo do resultado, do sucesso do empreendimento, sempre foi um objetivo compartilhado por todos. Rejane Suely – Técnica de Materiais Rejane Suely trabalha nesse mesmo consórcio desde 1999, começando no Lajeado, passando por Peixe e agora em São Salvador, sua percepção é muito clara quanto ao desenvolvimento do relacionamento das pessoas e o benefício disto para o trabalho. Ela destaca: “No começo (UHE Lajeado) era muito tumultuado, havia uma certa disputa onde as pessoas apontavam os defeitos da outra empresa”. Nesse ponto podemos observar que a experiência foi um fator determinante para o atual estágio de desenvolvimento e integração dessa equipe. Para Rejane as coisas melhoraram gradativamente conforme as pessoas foram se adaptando e conforme a Direção do Consórcio determinava a integração. Rejane continua: “Já no Peixe o Convívio melhorou muito as pessoas se conscientizaram que não havia necessidade de ‘picuinha’”. E complementou: “embora hoje as pessoas ‘vestem a camisa’ do CSSC, ainda existem pontos a melhorar”, destaca também a importância da liderança em prol desse objetivo, e complementa: “Os Líderes devem ser diplomáticos e integradores, não há tempo para essas desavenças em um empreendimento em que um dia a mais de trabalho significa grande desencaixe de dinheiro”. As equipes passaram a entender e a utilizar os procedimentos positivos de cada consorciada. Desse breve relato pode-se concluir que não há tempo a perder com re-trabalhos e improdutividade proveniente de conflitos internos causados por, segundo Rejane: “picuinhas”, e ainda, que o comprometimento da direção em busca a integração é extremamente importante 17
  • 18. Luis César Moreira – Gerente de Obra Civis Luis César ingressou na equipe desse consórcio em Lajeado como Responsável pelo concreto do vertedouro, vindo a assumir posteriormente a Gerência da Produção, ainda em Lajeado, função que continuou a exercer em Peixe até assumir a Diretoria de Contrato em Peixe. Luís César destaca que o sucesso dessa equipe é devido à confiança e o respeito ao trabalho do colega, independente da empresa dele. Ele comenta que essa confiança foi adquirida ao longo do tempo, do dia-a-dia de trabalho e da percepção que o objetivo comum do sucesso dos projetos deveria ser alcançado. “Nós utilizamos as melhores práticas das empresas nos nossos procedimentos, temos o discernimento de escolher a melhor ferramenta” comenta. “Nós temos bem claro que temos dois clientes internos a serem atendidos a CNO e a AG. Temos que atendê-los simultaneamente, e a ambos com o maior resultado possível, por isso fixamos resultados mais restritivos para nossa obra. Conseqüentemente os resultados esperados pelas empresas serão atingidos também” ressalta Luís Cesar. O Gerente de Obra Civis da UHE São Salvador relata que grande contingente foi substituído em Lajedo por não estarem adaptados à relação em consórcio, e mais: ainda houveram pessoas em Peixe e mesmo aqui em São Salvador que tentaram integrar a equipe, mas que acabaram se auto-excluindo por não estarem alinhados à filosofia do consórcio. “Em Peixe as coisas fluíram naturalmente” destaca Luis César. “A base de Lajeado foi transferida para Peixe; o relacionamento já estava consolidado, todos estávamos voltados para os resultados, para a superação de desafios, e sabíamos que como equipe nos completávamos, e aqui em São Salvador essa idéia, obviamente, continuou”. Luis César finaliza afirmando que um grande diferencial dessa equipe é a formação de pessoas: “Nós nos sentimos obrigados a formar pessoas, o Isaías, por exemplo, junto com o Ricardo Muzzi foi a pessoa que me formou no trabalho, e agora estou envolvido na formação do Reinaldo”. Essa formação do Luis César pelo Isaías, e agora do Reinaldo, também pelo Luis César, não seria nada de extraordinário não fosse o fato de Isaías Amâncio (Diretor de Contrato) e Reinaldo Freitas (Gerente de Obras Civis) serem colaboradores da 18
  • 19. Odebrecht, e Luis César Moreira (atual Gerente de Obras Civis e antigo Diretor de Contrato de peixe) ser colaborador da Andrade Gutierrez. O que demonstra o real compromisso com o desenvolvimento da equipe e das pessoas, não importando sua origem. O APRENDIZADO DAS EQUIPES Esse cenário demonstrou o aprendizado e o crescimento da equipe ao longo do tempo. O aprendizado se dá pelo erro, pela experiência ou pelo estudo teórico, e esse Consórcio utilizou essas três formas de aprendizado para o seu auto-desenvolvimento. Houveram algumas desavenças, principalmente no início, porém o objetivo comum e a experiência demonstraram que não há como alcançar resultados positivos com disputas internas; nesse ponto o objetivo de satisfazer o cliente, o acionista, os colaboradores e a sociedade, demandaram da equipe a maturidade necessária para superar suas diferenças destrutivas. Houve uma rápida e forte inclinação à flexibilidade e a humildade dessa equipe mista com profissionais das duas maiores empresas de construção do País, em prol do sucesso. A flexibilidade e a humildade foram demonstradas no respeito à opinião e a cultura do outro, sem perder a sua própria, também em não impor uma idéia ou filosofia, compreendendo o parceiro como uma força multiplicadora. A denominação consórcio, portanto, foi se tornando apenas uma denominação legal, pois na equipe do Consórcio São Salvador Civil há uma Parceria, conforme descrito na TEO. “Parceria é o envolvimento de cada um e o comprometimento de todos na busca da realização e da superação de um objetivo comum” Educação pelo Trabalho pág.126. E essa “parceirização” foi, e ainda é fundamental para o êxito destes empreendimentos. Houve uma soma positiva com o intuito da geração de riquezas maiores que a atuação individual, tendo como base a sinergia adquirida ao longo do tempo em busca do aumento da produtividade e do alcance dos resultados comuns. A confiança no parceiro se tornou primordial, ficou claro a interdependência entre os membros da equipe na obtenção dos resultados, o que resultou conseqüentemente no aprimoramento e exercício contínuo da negociação, do diálogo e da flexibilidade em busca do acordo. 19
  • 20. E como não poderia deixar de ser, a sinergia da equipe, têm importância fundamental na geração de resultados positivos como: o marco do lançamento de 100 mil m³ de concreto antes do planejado, com alto padrão de qualidade, certificado por Furnas. A montagem da ponte rolante com 60 dias de antecedência, o levantamento da Barragem de Terra da Margem Direita no prazo e os esforços pela certificação da Obra nas categorias ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18000. Parte da Equipe do Consórcio São Salvador Civil comemorando os 100 Mil m³ de concreto lançados antes da data prevista. Montagem da Ponte Rolante com 2 meses de antecedência em relação ao planejado 20
  • 21. Barragem de Terra da Margem Direita no prazo Busca pela certificação, ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18000 – Política do Sistema de Gestão Integrada do Complexo. 21
  • 22. ASPECTOS QUE LEVARAM AO ÊXITO NO RELACIONAMENTO CONSORCIAL. Dentre os diversos fatores que levaram ao êxito destes Consórcios podemos destacar alguns marcantes, que influenciaram diretamente no sucesso dos projetos: - Escolha da Direção dos Contratos A escolha dos dirigentes dos consórcios pelas empresas foi fundamental, pois o Diretor do Projeto e seus Gerentes tiveram que estar alinhados à forma de se gerenciar um consórcio, eles trabalharam e deram exemplos demonstrando que essa integração era primordial. - Maturidade da equipe dirigente A equipe que participou desses empreendimentos tiveram maturidade o suficiente para perceber na integração um instrumento de otimização da eficiência dos processos, e foi fundamental a identificação dessa maturidade nos novos integrantes que foram entrando com o passar do tempo. - Foco nos resultados O objetivo maior de todos sempre foi o resultado; a geração de riquezas para o cliente, para as empresas, para a sociedade, para o estado e para os colaboradores. Esse foco nos resultados determinou que qualquer influência negativa que impedisse o alcance desses objetivos deveria ser expelida do processo. - Perceber que o sucesso da empresa, naquele projeto, passa antes pelo sucesso do Consórcio, ou seja, “vestir a camisa” do consórcio em primeiro lugar e depois das empresas de origem. - Humildade, valorizar o relacionamento e a integração dos colaboradores do consórcio. Foi, e ainda é, extremamente necessário o respeito à cultura da empresa parceira, a humildade deve ser demonstrada na percepção do parceiro como uma força multiplicadora, uma soma positiva de habilidades diversas. - Passar para todos o espírito de equipe, inclusive para o cliente, demonstrando que as soluções encontradas foram obtidas via consórcio, ou seja pela soma das empresas consorciadas. - Buscar o que é certo e não quem está certo. - Ter humildade para reconhecer os erros cometidos, buscando soluções inovadoras, desprovidas de vaidades pessoais. 22
  • 23. - Buscar a melhoria contínua do relacionamento entre as pessoas, tendo em mente que a maior verdade é a soma das verdades das empresas - Procurar se sentir em casa no dia a dia e respeitar a cultura e a filosofia de trabalho das empresas consorciadas. - Exercício da liderança de fato, por competência e naturalidade, sem o uso da força e do direito. - Formação e identificação de pessoas alinhadas à filosofia do consórcio A formação e identificação de pessoas alinhadas à filosofia do consórcio fizeram com que o sucesso da integração pudesse ser mantido para o futuro e disseminado para outros empreendimentos. E por fim, a equipe dos Consórcios São Salvador, Peixe e Lajeado conseguiram e mantiveram uma sinergia de trabalho que culminou no sucesso dos empreendimentos. “Sinergia: ação coordenada e integrada dos seres humanos, em busca da potencialização de resultados comuns” Sobreviver, Crescer e Perpetuar. Livro 1 Pág. 58. O PAPEL DO DIRETOR DO CONTRATO – DC “O empresário verdadeiramente Lidera ao coordenar e integrar a ação simultânea dos seres humanos, para que produzam mais riquezas do que cada um individualmente é capaz” Sobreviver, Crescer e Perpetuar. Livro 1 Pág. 60. O Presidente da pequena empresa tem a responsabilidade de coordenar a geração das riquezas produzidas pela obra, coordenar os seres humanos a agirem de forma sinérgica em prol dos resultados a serem alcançados. O Diretor de Contrato deve ser o multiplicador inicial e nortear seus Gerentes e outros liderados diretos a também se tornarem multiplicadores da integração. Isaías Amâncio de Souza é o atual Diretor de Contrato da Obra da UHE São Salvador e participou, também, das obras de Lajeado e Peixe. Na Odebrecht há 35 anos e em sua 13ª Hidroelétrica, Isaías destaca a integração e o sucesso dessa equipe, e percebe que seu papel é o mais importante na coordenação da sinergia das pessoas e suas conseqüências na busca dos resultados: “O papel do diretor do contrato é de suma importância no relacionamento das pessoas do consórcio. É dele que emanam as atitudes, exemplos e as diretrizes para os seus liderados, cabendo a ele o importante papel de líder empresarial do empreendimento. O êxito da equipe passa pelo sucesso do 23
  • 24. diretor de contrato, de sua maneira de tratar o acionista, o cliente e seus liderados”. Do relato do Diretor de Contrato da Obra de São Salvador observamos que a liderança do empreendimento deve promover a integração dos seus colaboradores, a sinergia profissional e até a interação social. Eventos sociais. Ex: Festa junina “Arraiá da Barragi” Integração social. Diretriz do DC CONSIDERAÇÕES FINAIS E APLICAÇÕES NA ODEBRECHT Como pudemos observar pelos exemplos das obras das UHE’s Lajeado, Peixe e São Salvador a Integração das equipes do consórcio se mostrou extremamente importante para o sucesso dos empreendimentos. O objetivo da Odebrecht é: “Sobreviver, Crescer e Perpetuar”, e para tanto deve observar as mudanças no mercado e se adaptar às tendência, sem perder sua base: sua filosofia. Os empreendimentos em Consórcios se mostram cada vez mais reais, tanto no Brasil como no resto do Mundo. Poderemos nos preparar para as futuras parcerias em qualquer lugar do planeta se observarmos dois conceitos básicos a qualquer relacionamento: respeito e confiança. Respeito pela cultura e pela filosofia do parceiro; e confiança pela sua busca em gerar resultados positivos. A partir desses preceitos poderemos observar as nossas experiências passadas, nossos erros e nossos acertos, e assim potencializar nossas virtudes e trabalhar nas nossas deficiências. Dessa forma, quando olharmos para trás e 24
  • 25. quisermos tirar algumas lições de superação e de sucesso; no que diz respeito ao relacionamento Consorcial e suas implicações nos êxitos dos projetos; poderemos observar as Obras das Hidrelétricas Lajeado, Peixe e São Salvador, onde a Odebrecht, em parceria com a AG, deixaram um legado de sucesso no Estado do Tocantins. 25
  • 26. RELAÇÃO DO PESSOAL ESTRATÉGICO ODEBRECHT QUE PARTICIPARAM / PARTICIPAM DOS EMPREENDIMENTOS LAJEADO, PEIXE E SÃO SALVADOR DS's DC's RCR’s RP's JP's João Pacifico Antonio Marcondes Fábio Castro Aderbal Pitagoras Glauber Freitas Henrique Valladares Délio Galvão Reinaldo Freitas Marcos Canuto Guilherme Miranda Heitor Azevedo Roberto Polachini Eduardo Camargo Marcos Vinícius Azevedo Sérgio Roberto Henry Muller Daniel Machado Ricardo Costa Isaías Souza Celso Lopes Claudio Bahia Ailton Nóbrega Paulo Nunes Anibal Boy Francisco Fonseca Luis Rahuan Josué Cerqueira Raul Filho Hermes Pereira Daniel Borges Joel Cardoso Reginaldo Kloss Paulo Armando Augusto Castelo Branco Rogério Tadeu Eustáquio José Henriques Tenório Borges 26
  • 27. Fontes de Conhecimento ODEBRECHT, Norberto., Sobreviver, Crescer e Perpetuar. Salvador: Odebrecht 7. ed. 2007. ODEBRECHT, Norberto., Educação pelo Trabalho. Salvador: Odebrecht 1. ed. 1991. LOVATO FILHO, Cláudio; MOODY, Eduardo., Odebrecht Informa – “È preciso saber Conviver”. Ed: 115 2004. Odebrecht Informa, Edição 115 2004 Informe AG, Edições: 07 de 2005 e 22 de 2003 Setor de Tecnologia da Informação - Consórcio São Salvador Civil. 27
  • 28. Contatos Isaias Amâncio de Souza Diretor de Contrato Tel: 63-33961801 João Henry Muller Gerente Administrativo Financeiro Tel: 63-33961807 Marcos Vinícius Azevedo da costa Jovem Parceiro Administrador Tel: 63-33961800 OBRA HIDROELÉTRICA SÃO SALVADOR CANTEIRO DE OBRA UHE SÃO SALVADOR – SÃO SALVADOR – TO CEP: 77365-000 TEL: 63-33961800 28