Este documento resume uma viagem de 33 dias pela África realizada em agosto de 2013, visitando Quênia, Tanzânia, Uganda e Ruanda. A autora viajou em um caminhão com outros viajantes, acampando ao ar livre e visitando atrações como a reserva Masai Mara no Quênia, a cratera Ngorongoro na Tanzânia e os gorilas em Uganda. Ela relata detalhes da rotina no caminhão e experiências em cada país visitado.
Culturas e Experiências mo Amazonas - 36° Encontro dos Viajantes - Parte 1
África - 41 encontro dos viajantes
1. WELCOME TO AFRICA!!!
Cristina Cesar
Karibu! Welcome to Africa!
VIAGEM REALIZADA EM
AGOSTO/2013
(TOTAL = 33 DIAS)
QUÊNIA
TANZÂNIA
UGANDA
RUANDA.
2. Apoio:
Ibis SP Expo Barra Funda
Facebook
#Viajantesnoibis
Esta apresentação ocorreu em 15/03/2014 no
Encontro dos Viajantes no Ibis Barra Funda em
São Paulo. A organização destes Encontros é
feita pelo blog Quatro Cantos do Mundo e é
totalmente gratuito.
Maiores Informações:
http://quatrocantosdomundo.wordpress.com/encontro-dos-viajantes/
6. QUANDO TUDO COMEÇOU....
1997
Tailândia
USD = R$1,10 “o mais longe que der”
África do Sul - hostel – aviso Laundry:
Overland Expedition- double the price”
7. FÉRIAS...... 2013
Início das pesquisas: abril/2013
Data viagem: agosto
Duração: 5 semanas
São várias empresas que fazem Overland
na África, a maioria delas é de origem
inglesa
8. DEFININDO O ROTEIRO
Muitas horas de pesquisa na Internet
Existem overland tours para diferentes
bolsos
Medo de ficar “presa” a horários e
cronogramas.
9. ABSOLUTE AFRICA
A empresa existe desde 1979
Safáris de 1, 11 a 12 semanas
Mini tours de 4 a 5 dias
10. PREÇOS
Preço: £720 - via transferência internacional
Local Payment: US$800 Pagamento feito no primeiro
dia da viagem, em USD e inclui alimentação, pedágios,
combustível e ingressos para as atrações que já estão
incluídas
Início: Nairobi- Quênia
Término: Nairobi Quênia
Países Visitados: Quênia, Tanzânia, Ruanda, Uganda .
11. FINALMENTE NO CAMINHÃO
Nairobi até Lago Naivasha- 1ª noite de acampamento
Instruções de como montar a barraca
Ajuda voluntária nos trabalhos “domésticos”
Fogueira e bate papo à noite + jantar
Café da manhã e jantar- cada um deve ter seus utensílios:
pratos, copos e talheres de metal. Cada um lava e seca sua
louça. Há distribuição de tarefas coletivas.
Banheiros- sim! Banho de água quente e vasos sanitários.
Regras: só podia ir jantar quando a barraca já estivesse
montada. Pela manhã, só podíamos ir tomar café da manhã
quando a barraca estivesse desmontada e já guardada no
caminhão.
16. REFEIÇÕES:
Café da manhã: leite em pó, nescafé, achocolatado,
pão, margarina, manteiga de amendoim, ovos (não
todos os dias), sucrilhos, barras de aveia, geléia.
Alguns dias feijão enlatado, ou macarrão enlatado
ou salsicha ou lingüiça.
Almoço: cada um por sua conta. Sucos
industrializados, água, pão, bolacha, queijo (nem
sempre era fácil achar), frutas, salgadinhos, atum,
legumes. Os alimentos eram mantidos na geladeira
do caminhão.
Jantar: refeição quente. Macarrão, arroz ou ugali,
carne ou frango e legumes cozidos. Cada um
providencia sua bebida. Não há sobremesa
incluída.
17. HORÁRIOS
Acordar: nascer do dia
Partida: horários rígidos.
Paradas: Para ir ao banheiro e
supermercados.
Em alguns casos ficamos até 3 dias sem
nenhum contato com a civilização.
20. OS ANIMAIS... OS GRANDE CINCO
A expressão refere aos cinco mamíferos selvagens de
grande porte mais difíceis de serem caçados pelo
homem. São eles: leão, elefante, búfalo, leopardo e
rinoceronte.
Masai Mara- Reserva Nacional – Quênia
Vantagem da altura do caminhão- mais alto que os
jeeps particulares
Mês de agosto- auge da seca e da migração dos
animais
3 dias e 2 noites de safari
Pode se ver mais animais pela manhã e no fim do dia
Fazíamos paradas para almoço, no caminhão ou em
locais onde podia sair / descer do caminhão
22. QUÊNIA - TANZÂNIA
Nairobi – Arusha
Saímos do Masai Mara e fomos para Arusha na
Tanzânia
Dormimos em Arusha, mas em um camping
fora do centro.
Pegamos mais clientes e alguns ficaram por lá.
Fizemos os trâmites de migração, cada um faz
o seu. Paga–se USD 50,00 para obter o visto
na fronteira.
25. CRATERA NGORONGORO- TANZÂNIA
Local onde peguei a temperatura mais
baixa: uns 7º C ou 8º C à noite.
Safári dentro da base da cratera é feito
apenas com Jeep – Land cruiser da Toyota.
Vi flamingos na base da cratera.
Zebras soltas ao lado dos banheiros, mas
elas são mansas.
29. SERENGETI- TANZÂNIA
Encotramos outros grupos, outros caminhões no
mesmo camping
Muitos animais, um momento emocionante foi ver
uma migração de wildbeests (gnus) por dez minutos.
Vimos muitos crocodilos também no rio ou às
margens do rio
Uma cena marcante foi ver 3 chitas caçando
algumas gazelas, mas sem sucesso. As gazelas
correm muito rápido. Podem atingir 64 km/ hora na
planície. ( Fonte:
http://animals.nationalgeographic.com/animals/mammals/gazelle/)
34. CERVEJA GELADA EM PLENA SAVANA AFRICANA
O guia nos disse que havia um hotel com
um bar aberto ao público- dava para ir a pé
Fomos conferir e tomar uma cerveja gelada
no fim de tarde
Troquei informações com outras colegas
do caminhão sobre Uganda e Ruanda pois
eu ia começar minha parte independente
da viagem por estes países.
Jantar, fogueira, bate papo e
zzzzzzz.....dorme se cedo por aqui
37. TANZÂNIA- RUANDA (KIGALI)
Cruzar as fronteiras é algo chato e demorado,
ainda mais em um grupo
O guia (tour leader) ajuda e orienta, mas não
há nada que vença a burocracia e a lentidão
dos funcionários
Dia longo de deslocamento na estrada
Ao entrar em Ruanda, nota-se estradas de
asfalto em ótimas condições e várias colinas
onde se aproveita cada pedaço de terra para
plantar chá, milho e arroz.
O país é conhecido como país das mil colinas
38. KIGALI - RUANDA
País que foi destruído pelo genocídio em
1994.
Acampamos no quintal de um hostel, bem no
meio da cidade
Tivemos dia livre e fomos almoçar em um
restaurante na cidade
Aproveitei para usar Internet do Hostel, lavar
roupas e atualizar o diário de bordo, assim
como planejar minha parte independente da
viagem
39. GENOCÍDIO EM RUANDA
Foi o massacre por extremistas hutus contra tutsis e
hutus , em Ruanda, entre 6 de abril e 4 de
julho de 1994 .
O ponto alto dessa tensão ocorreu no dia 6 de abril
de 1994, quando um atentado derrubou o avião que
transportava o presidente Habyarimana.
Há um Museu do Genocídio em Kigali, onde se vê
imagens, fotos, objetos e entrevistas gravadas com
pessoas que sobreviveram ao genocídio.
Mais de 500.000 pessoas foram massacradas no
genocídio.
42. KIGALI – KISORO ( RUANDA – UGANDA)
Após a visita ao Museu do Genocídio,
rumamos para Uganda.
Mais um cruzamento de fronteira e dia longo
de estrada.
Em Kisoro, na Uganda, dormimos 3 noites em
um pousada, fechada só para o grupo.
O caminhão ficava estacionado no quintal da
pousada e as refeições ora eram feitas na
pousada ora no quintal.
Estávamos perto do Congo, onde há muita
violência
Havia um bar e serviço de internet à nossa
disposição.
46. KISORO – GORILAS- UGANDA
Parte se de Kisoro para ir até o Parque Nacional
Bwindi Impenetrable onde vivem os gorilas.
Não fiz este passeio, pois era caro – USD500,00
(+ USD45,00 pelo transporte até o local) o dia e
tinha que pagar com muita antecedência.
Há 80% de chance de se ver os gorilas e fica se no
máximo 40 minutos no local.
Nem todos foram para os gorilas devido ao preço.
Fiz caminhadas pelo lago no dia em que foram para
o Bwindi.
47. KAMPALA – CAPITAL DA UGANDA
Dia livre para passeios e compras.
Hoje foi meu último dia com o caminhão.
Rumei para Jinja (Uganda) no dia
seguinte- conhecida como a cidade de
aventura.
O caminhão também ia para Jinja e
encontrei alguns colegas na cidade.
Passei a dormir em hostel / guesthouse e
não mais em acampamentos.
48. MALÁRIA - TOMAR OU NÃO TOMAR
PROFILÁTICO?
Existem 3 tipos de profilático:
Lariam – princípio ativo mefloquina. Efeito
colateral: alucinações e sonhos “estranhos”.
Malarone – princípio ativo
tovaquona + proguanilo – este é o mais caro
e o mais moderno.
Doxi - Doxiciclina é um antibiótico do tipo
tetraciclina. Tomar dois dias antes, durante e
4 semanas após a viagem.
Qual tomei?
49. MEDICINA DO VIAJANTE
Emílio Ribas (em São Paulo).
http://www.emilioribas.sp.gov.br/
Agendas com antecedência.
Serviço gratuito.
Aplicam algumas das vacinas
recomendadas.
Recomendo reservar com antecedência.
50. IDIOMAS
O suaíli ou suaíle (Kiswahili), também
chamado de swahili ou kiswahili, é o
idioma banto com o número maior de
falantes. É uma das línguas oficiais do
Quênia, da Tanzânia e de Uganda, embora
os seus falantes nativos, os povos suaílis,
sejam originários apenas das regiões
costeiras do Oceano Índico.
Língua oficial do caminhão: inglês
51. EMPRESAS DE OVERLAND NA ÁFRICA
http://www.oasisoverland.co.uk/
http://www.onthegotours.com/Africa/Overland-
Safaris
http://www.acacia-africa.com/
http://www.absoluteafrica.com
http://www.africatravel.co.za/
http://www.intrepidtravel.com/
Existem outras empresas locais com menos infra
estrutura, além de várias outras empresas
tradicionais.
52. PAÍSES DE ORIGEM DOS “VIAJANTES”
Inglaterra, Nova Zelândia, Canadá, Austrália
(um mulher de 60 anos e suas 2 filhas), Brasil
(só eu).
Número de pessoas no caminhão: variou de 9 a
23 pessoas, dependendo do trecho.
O caminhão lota com 28 pessoas.
Guia e motorista são do Quênia, na maioria das
vezes, pois no Quênia o inglês é um idioma
oficial.
Apelido dos “branquelos”: muzungo. Pedem
dinheiro, doces, ou qualquer presente.
53. JINJA - UGANDA
A cidade aventura da Uganda, onde há a
nascente do Nilo, oferece diversos esportes
de aventura: rafting, bungee jump, aluguel de
bicicletas e boia-cross.
Fui de van até Jinja – agora não tenho mais o
conforto de ter o caminhão ao lado da
barraca, na hora de começar a viagem do dia.
Por sorte o hostel que eu tinha acampado
oferece um pacote com van + hospedagem
em Jinja + rafting no Nilo.
55. KAMPALA (UGANDA) – NAIROBI (QUÊNIA)
Passei a manha em Kampala e à tarde
peguei um ônibus para Nairobi.
Ia ser a primeira viagem longa de ônibus
comum. Tentei pegar o “melhor” ônibus, mas
mesmo assim, não é muito bom. Viajei com a
empresa Easy Coach.
Como o trajeto é longo, optei por este ônibus
que viaja à tarde e a noite toda.
Descobri que não precisava pegar de novo o
visto para entrar no Quênia, pois eu já havia
pago quando estava com o caminhão.
57. MOMBASA- QUÊNIA – LITORAL- DIANI
Saí de Nairobi, de ônibus, rumo ao litoral.
Tinha em mente ficar em Mombasa, mas a dona do
hostel de Nairobi me deu a dica de ir para Diani.
Como as estradas não ajudam não consegui
chegar até o destino final no mesmo dia
Dormi em Mobasa – cidade grande- no Mambassa
Backpackers- onde só consegui chegar à noite.
Dia seguinte fui para Diani, onde descansei por 2
dias e curti praias maravilhosas no Indico.
62. DAR ES SALAAM - ZANZIBAR
Consegui, em cima da horta, comprar a
passagem para o barco que, em pouco
mais de 1h e 30, te deixa em Stone Town,
cidade principal de Zanzibar.
Cheguei em Zanzibar bem no fim do dia, já
quase escuro e sem reserva.
Fui direto ao Karibu Inn que era bem
recomendado pelo Lonely Planet.
Para minha sorte tinha vaga e lá fiquei 5
dias de pura paz e sossego.
63. ZANZIBAR
Um paraíso no Indico: cultura, história, belas praias,
algo que só indo para entender.
Cada dia fui para uma parte da ilha, mas voltei para
Stone Town no fim do dia e dormi no mesmo local
todas as noites.
Pontos fortes: Jambiani, compras e se perder no
labirinto de ruas estreitas.
Lá as praias são quase desertas
A água do mar é de uma cor azul- verde
indescritível
Para quem gosta de frutos do mar, o mercado de
rua, noturno é uma excelente opção para curtir um
por do sol ou até mesmo para jantar.
71. JOANESBURGO – SÃO PAULO
Passeei o dia todo em Joanesburgo, já que meu voo
só saía às 17h. Foi um dia de compras de
artesanatos e de bater perna na cidade. Andei de
trem, o Gautrain, um trem que leva até o aeroporto e
a alguns pontos da cidade. Um trem de luxo, caro e
limpíssimo.
http://www.gautrain.co.za/
Fui sem bagagem e combinei com o motorista do
hotel q ele levaria minha mala e eu estaria no
aeroporto para embarcar.
Para minha sorte, deu tudo certo. Voo no horário e
volta para casa!
72. Sempre tenho em mente algo “diferente” e
viajar de modo independente é meu lema.
73. QUANTOS PAÍSES TEM A ÁFRICA?
55 países.
http://africacheck.org/reports/how-many-
countries-in-africa-how-hard-can-the-
question-be/