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A CIDADE, AS FOTOS E
AS SUAS INSCRIÇÕES
A formatação de mapas através de registros fotográficos




Vitor José Braga Mota Gomes (UFBA)
vitorbragamg@gmail.com
Paulo Victor Sousa (UFBA)
pvbsousa@gmail.com



                                   V Simpósio Nacional da ABCiber
                                                  Florianópolis, 2011
Questões centrais
Redes e Actantes
• Formatação de redes e recursos técnicos
• Flickr e ferramentas de geo-localização
• Imbricação de agentes humanos e não-humanos para
  a formatação de anotações urbanas
Locals and Tourists
• Mapas dos lugares em função da densidade de
  fotografias tiradas nas mesmas
  ▫ Informações obtidas em sites como Flickr e Picasa
• Antecedente: Geotagger’s World Atlas
  ▫ Regiões com maiores concentrações de fotos
Representação de Nova York, no Geotaggers’ World
Atlas
Turistas
Representação de São Paulo, no Locals and Tourists   Locais
                                                     Não informado
Fotografia e mapeamento
• Rastros deixados nos lugares
  ▫ A constituição do espaço urbano a partir dos pontos
    mapeados
  ▫ Os rastros permitem a visualização do tempo e sua
    relação com o espaço
  ▫ Cristalização dos lugares: o que cada bairro tem a
    dizer sobre seus moradores e/ou visitantes?
  ▫ ANT: o rastro é objeto do pesquisador (e matéria-
    prima de Fischer)
• Fotografias nos lugares
  ▫ Susan Sontag: a visão sobre as cidades é fruto de uma
    experiência mediada por imagens
     Até que ponto há liberdade de se fotografar algo não eleito como
      “digno de conhecer”?
  ▫ Fotografia como representação do “eu”
     De que forma é possível que as imagens respondam a preferências
      dos indivíduos por lugares; revelam traços de si mesmo
• Questões a se observar nos mapas de Fischer
  ▫   Corroboram a ideia de mainstream dos lugares turísticos?
  ▫   Comprovam a existência de diferentes tipos de lugares?
  ▫   Mostram apropriações sobre o espaço?
  ▫   Deflagram interações proporcionadas por actantes em rede?
Considerações finais
• A cidade não é algo dado, uma black-box: só existe no
  momento das associações. Se estas cessam, a cidade morre,
  não tem visibilidade
• Locals and Tourists não só existe pelas dinâmicas
  sociotécnicas em redes heterogêneas como denuncia as
  associações que compõem uma parte da cidade:
  ▫ Usa rastros deixados para criar formas de visualização, deixando
    também novos rastros
     Novos significados surgem com estes mapas
• Os actantes envolvidos colocam-se como mediadores de um
  processo de compartilhar-mapear-representar

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Mapeamento urbano através de registros fotográficos

  • 1. A CIDADE, AS FOTOS E AS SUAS INSCRIÇÕES A formatação de mapas através de registros fotográficos Vitor José Braga Mota Gomes (UFBA) vitorbragamg@gmail.com Paulo Victor Sousa (UFBA) pvbsousa@gmail.com V Simpósio Nacional da ABCiber Florianópolis, 2011
  • 3. Redes e Actantes • Formatação de redes e recursos técnicos • Flickr e ferramentas de geo-localização • Imbricação de agentes humanos e não-humanos para a formatação de anotações urbanas
  • 4.
  • 5. Locals and Tourists • Mapas dos lugares em função da densidade de fotografias tiradas nas mesmas ▫ Informações obtidas em sites como Flickr e Picasa • Antecedente: Geotagger’s World Atlas ▫ Regiões com maiores concentrações de fotos
  • 6. Representação de Nova York, no Geotaggers’ World Atlas
  • 7. Turistas Representação de São Paulo, no Locals and Tourists Locais Não informado
  • 8. Fotografia e mapeamento • Rastros deixados nos lugares ▫ A constituição do espaço urbano a partir dos pontos mapeados ▫ Os rastros permitem a visualização do tempo e sua relação com o espaço ▫ Cristalização dos lugares: o que cada bairro tem a dizer sobre seus moradores e/ou visitantes? ▫ ANT: o rastro é objeto do pesquisador (e matéria- prima de Fischer)
  • 9. • Fotografias nos lugares ▫ Susan Sontag: a visão sobre as cidades é fruto de uma experiência mediada por imagens  Até que ponto há liberdade de se fotografar algo não eleito como “digno de conhecer”? ▫ Fotografia como representação do “eu”  De que forma é possível que as imagens respondam a preferências dos indivíduos por lugares; revelam traços de si mesmo
  • 10.
  • 11.
  • 12. • Questões a se observar nos mapas de Fischer ▫ Corroboram a ideia de mainstream dos lugares turísticos? ▫ Comprovam a existência de diferentes tipos de lugares? ▫ Mostram apropriações sobre o espaço? ▫ Deflagram interações proporcionadas por actantes em rede?
  • 13. Considerações finais • A cidade não é algo dado, uma black-box: só existe no momento das associações. Se estas cessam, a cidade morre, não tem visibilidade • Locals and Tourists não só existe pelas dinâmicas sociotécnicas em redes heterogêneas como denuncia as associações que compõem uma parte da cidade: ▫ Usa rastros deixados para criar formas de visualização, deixando também novos rastros  Novos significados surgem com estes mapas
  • 14. • Os actantes envolvidos colocam-se como mediadores de um processo de compartilhar-mapear-representar