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WEB 2.0
                                                 E AS
                                            BIBLIOTECAS
                                                        EBSCO Open Day 2009
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A web 2.0 é uma segunda geração de websites que se distinguem da geração prévia fundamentalmente em 2 aspectos:
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web 2.0
                     • novas tecnologias
                     • a plataforma é um meio
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                     • partilha
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Foram introduzidas novas metodologias de desenvolvimento (agile, getting real), novas linguagens de programação e frameworks que facilitaram tempo de desenvolvimento e introduziram
novas filosofias na construção de websites e aplicações.
Um caso particular, o uso de tecnologias misturadas com o AJAX permitiu por exemplo actualizar o conteúdo de uma pequena parte da página em vez de obrigar a recarregar
completamente toda.
PARTILHA
Foram introduzidas novas formas de interagir com os conteúdos. Houve um foco social que passou para os utilizadores.
Passaram de simples consumidores a serem também produtores de informação.
Puderam classificar conteúdos, comentar, partilhar entre amigos e familiares ou serem eles mesmo a gerar os conteúdos dos sites.
A facilidade de uso de aplicações como o Blogger, Flickr, Youtube, La Coctelera e outros permitiu a pessoas com poucos conhecimentos informáticos colocar informação na internet.
Podemos ter o nosso canal de video, rádio ou sermos jornalistas.
COLABORAÇÃO
A colaboração foi também privilegiada, hoje podemos editar documentos online em simultâneo com colegas do mundo inteiro (google docs), aceder a ficheiros online (dropbox) e até
mesmo contribuir para um conhecimento globalizado (wikipedia).
PLATAFORMA É UM MEIO
A web tornou-se um meio. Houve cada vez mais sites a disponibilizar APIʼs (componentes que tornam os recursos disponíveis do website a outros programadores de forma normalizada) e
isto permitiu misturar dados entre plataformas e criar mashups (por exemplo, posso cruzar o nome de uma banda no last.fm e ver onde vão ser os próximos concertos e misturar essa
informação com o flickr e ver que fotos foram tiradas desses locais).

Por curiosidade, quantas aplicações clientes do Twitter para desktop e mobile foram feitas pela equipa do Twitter?
Zero. Todas foram feitas por outras empresas ou programadores que tiveram acesso aos recursos disponibilizados pela API do twiter.
SOFTWARE
COMO UM
 SERVIÇO
Tudo isto permitiu disponibilizar aplicações potentes que funcionam no browser internet sem precisarmos de instalar num pc ou necessitar de um suporte físico (dvd, cd).
As empresas tiveram acesso a um mercado global e puderam vender software como se um serviço fosse, normalmente mediante uma mensalidade ou anuidade.
INFORMAÇÃO e
                                   AS BIBLIOTECAS


Como é que isto pode ajudar as bibliotecas?
VÁRIOS PAPÉIS
A biblioteca tem vários papeis, já não é um simples guardião de informação como há 50 anos atrás. Hoje as bibliotecas disponibilizam conteúdos em vários formatos e têm um papel social
também.
As bibliotecas deveriam pensar como é que poderiam simplificar o acesso aos seus serviços e como uma rede nacional de bibliotecas integrada através da net poderia beneficiar os seus
utilizadores.
Por exemplo, poderia haver um processo de registo online e (ou parte dele) e não ser necessário ter 1 cartão por biblioteca. Não faz sentido haver essa duplicação de informação e tempo.
A web pode desburocratizar serviços e processos da biblioteca.
PESQUISA ONLINE
No campo da investigação e foram feitos alguns esforços conjuntos na pesquisa online e integrada de várias bibliotecas do país e institutos.
Mas a web pode ajudar no enriquecendo dos conteúdos da biblioteca através da participação social dos utilizadores (comentários, links exteriores, livros relacionados, classificação,
etiquetas, etc.)
Também podem ser adoptadas metodologias mais modernas para o desenvolvimento destes interfaces.
PESQUISA INTEGRADA
RELEVÂNCIA
A internet introduziu um novo conceito na vida das pessoas que foi o conceito de relevância, ou seja, habituamo-nos a ter algoritmos e maquinas a pesquisar e seleccionar o que é
relevante. o que está na
página 10 de resultados já não é tão importante como o que está na página 1.
No entanto para conseguir este nível de resultados nas bibliotecas é preciso um grande esforço, quer em termos de tempo, dinheiro e tecnologia.
No entanto já existem iniciativas privadas como o google books search que através de acordos com universidades e bibliotecas estão a digitalizar e a interpretar milhares de livros.
Estes livros podem ser pesquisados na totalidade, não estamos confinados á pesquisa por assunto ou tópico. Para os investigadores este é o próximo passo que lhes permite poupar
tempo.
EVOLUÇÃO



Antes de olharmos para o futuro, vamos ver o passado para ter uma perspectiva da evolução da tecnologia.
1960
Em 1960 um computador do MIT ocupava um andar inteiro.
HOJE
Hoje em dia temos 50 vezes mais poder de processamento na palma das nossas mãos.
AMANHÃ
E daqui a 5 anos teremos esse poder em folhas de papel ou aparelhos mais pequenos.
Em 10 anos possivelmente teremos um computador nas nossas células.
FUTURO
                                                                       web 3.0?




A tecnologia evoluiu de forma fantástica nos últimos 30 anos. Mas o que nos espera no futuro imediato?
UBIQUIDADE
Em primeiro lugar caminhamos cada vez mais para uma ubiquidade da internet.
A internet nos nossos telemoveis será cada vez mais comum e permitirá aceder a informação de onde quer que estejamos e em tempo real. As nossas identidades offline/online vão tornar-
se mais próximas.
AUGMENTED REALITY
Aplicações que misturam informação estática com a realidade serão mais comuns.
Permitiram saber mais sobre aquilo que estamos a ver e a interagir em tempo real, através dos nossos aparelhos ligados á internet.
CONVERGÊNCIA
Vamos começar a ver uma convergência entre aparelhos (o leitor de mp3 por si só será inútil, tal como o leitor de video).
Teremos aparelhos com mais utilidades e ligados á internet (como o ipod touch).
A internet vai chegar aos nossos televisores através de aparelhos como consolas de jogos ou media players, a Xbox por exemplo tem integração com o Twitter e Facebook, a PS3 e a Wii
tem ligação á internet.
VISUALIZAÇÃO
O uso de ecrãs tácteis e novas formas de interfaces homem-máquina vão mudar a forma como pesquisamos e visualizamos informação.
COMPUTAÇÃO
E por fim, vamos ter aplicações que usam de forma melhor o poder de computação e a disponibilidade de dados para
mudarem a forma como pesquisamos e usamos a informação. O WolframAlpha é um exemplo disso.
Podemos fazer perguntas de história, geografia, matemática e com os dados disponíveis tenta responder ás nossas questões.
COMPUTAÇÃO
OBRIGADO

            • Think Orange: http://www.thinkorange.pt
            • email: psousa@thinkorange.pt
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Web 2.0 e as bibliotecas: como a tecnologia pode ajudar os serviços

  • 1. WEB 2.0 E AS BIBLIOTECAS EBSCO Open Day 2009 Pedro Sousa A web 2.0 é uma segunda geração de websites que se distinguem da geração prévia fundamentalmente em 2 aspectos: * tecnológico * social
  • 2. web 2.0 • novas tecnologias • a plataforma é um meio • colaboração • partilha • informação é livre • software como um serviço Foram introduzidas novas metodologias de desenvolvimento (agile, getting real), novas linguagens de programação e frameworks que facilitaram tempo de desenvolvimento e introduziram novas filosofias na construção de websites e aplicações. Um caso particular, o uso de tecnologias misturadas com o AJAX permitiu por exemplo actualizar o conteúdo de uma pequena parte da página em vez de obrigar a recarregar completamente toda.
  • 3. PARTILHA Foram introduzidas novas formas de interagir com os conteúdos. Houve um foco social que passou para os utilizadores. Passaram de simples consumidores a serem também produtores de informação. Puderam classificar conteúdos, comentar, partilhar entre amigos e familiares ou serem eles mesmo a gerar os conteúdos dos sites. A facilidade de uso de aplicações como o Blogger, Flickr, Youtube, La Coctelera e outros permitiu a pessoas com poucos conhecimentos informáticos colocar informação na internet. Podemos ter o nosso canal de video, rádio ou sermos jornalistas.
  • 4. COLABORAÇÃO A colaboração foi também privilegiada, hoje podemos editar documentos online em simultâneo com colegas do mundo inteiro (google docs), aceder a ficheiros online (dropbox) e até mesmo contribuir para um conhecimento globalizado (wikipedia).
  • 5. PLATAFORMA É UM MEIO A web tornou-se um meio. Houve cada vez mais sites a disponibilizar APIʼs (componentes que tornam os recursos disponíveis do website a outros programadores de forma normalizada) e isto permitiu misturar dados entre plataformas e criar mashups (por exemplo, posso cruzar o nome de uma banda no last.fm e ver onde vão ser os próximos concertos e misturar essa informação com o flickr e ver que fotos foram tiradas desses locais). Por curiosidade, quantas aplicações clientes do Twitter para desktop e mobile foram feitas pela equipa do Twitter? Zero. Todas foram feitas por outras empresas ou programadores que tiveram acesso aos recursos disponibilizados pela API do twiter.
  • 6. SOFTWARE COMO UM SERVIÇO Tudo isto permitiu disponibilizar aplicações potentes que funcionam no browser internet sem precisarmos de instalar num pc ou necessitar de um suporte físico (dvd, cd). As empresas tiveram acesso a um mercado global e puderam vender software como se um serviço fosse, normalmente mediante uma mensalidade ou anuidade.
  • 7. INFORMAÇÃO e AS BIBLIOTECAS Como é que isto pode ajudar as bibliotecas?
  • 8. VÁRIOS PAPÉIS A biblioteca tem vários papeis, já não é um simples guardião de informação como há 50 anos atrás. Hoje as bibliotecas disponibilizam conteúdos em vários formatos e têm um papel social também. As bibliotecas deveriam pensar como é que poderiam simplificar o acesso aos seus serviços e como uma rede nacional de bibliotecas integrada através da net poderia beneficiar os seus utilizadores. Por exemplo, poderia haver um processo de registo online e (ou parte dele) e não ser necessário ter 1 cartão por biblioteca. Não faz sentido haver essa duplicação de informação e tempo. A web pode desburocratizar serviços e processos da biblioteca.
  • 9. PESQUISA ONLINE No campo da investigação e foram feitos alguns esforços conjuntos na pesquisa online e integrada de várias bibliotecas do país e institutos. Mas a web pode ajudar no enriquecendo dos conteúdos da biblioteca através da participação social dos utilizadores (comentários, links exteriores, livros relacionados, classificação, etiquetas, etc.) Também podem ser adoptadas metodologias mais modernas para o desenvolvimento destes interfaces.
  • 11. RELEVÂNCIA A internet introduziu um novo conceito na vida das pessoas que foi o conceito de relevância, ou seja, habituamo-nos a ter algoritmos e maquinas a pesquisar e seleccionar o que é relevante. o que está na página 10 de resultados já não é tão importante como o que está na página 1.
  • 12. No entanto para conseguir este nível de resultados nas bibliotecas é preciso um grande esforço, quer em termos de tempo, dinheiro e tecnologia. No entanto já existem iniciativas privadas como o google books search que através de acordos com universidades e bibliotecas estão a digitalizar e a interpretar milhares de livros.
  • 13. Estes livros podem ser pesquisados na totalidade, não estamos confinados á pesquisa por assunto ou tópico. Para os investigadores este é o próximo passo que lhes permite poupar tempo.
  • 14. EVOLUÇÃO Antes de olharmos para o futuro, vamos ver o passado para ter uma perspectiva da evolução da tecnologia.
  • 15. 1960 Em 1960 um computador do MIT ocupava um andar inteiro.
  • 16. HOJE Hoje em dia temos 50 vezes mais poder de processamento na palma das nossas mãos.
  • 17. AMANHÃ E daqui a 5 anos teremos esse poder em folhas de papel ou aparelhos mais pequenos. Em 10 anos possivelmente teremos um computador nas nossas células.
  • 18. FUTURO web 3.0? A tecnologia evoluiu de forma fantástica nos últimos 30 anos. Mas o que nos espera no futuro imediato?
  • 19. UBIQUIDADE Em primeiro lugar caminhamos cada vez mais para uma ubiquidade da internet. A internet nos nossos telemoveis será cada vez mais comum e permitirá aceder a informação de onde quer que estejamos e em tempo real. As nossas identidades offline/online vão tornar- se mais próximas.
  • 20. AUGMENTED REALITY Aplicações que misturam informação estática com a realidade serão mais comuns. Permitiram saber mais sobre aquilo que estamos a ver e a interagir em tempo real, através dos nossos aparelhos ligados á internet.
  • 21. CONVERGÊNCIA Vamos começar a ver uma convergência entre aparelhos (o leitor de mp3 por si só será inútil, tal como o leitor de video). Teremos aparelhos com mais utilidades e ligados á internet (como o ipod touch). A internet vai chegar aos nossos televisores através de aparelhos como consolas de jogos ou media players, a Xbox por exemplo tem integração com o Twitter e Facebook, a PS3 e a Wii tem ligação á internet.
  • 22. VISUALIZAÇÃO O uso de ecrãs tácteis e novas formas de interfaces homem-máquina vão mudar a forma como pesquisamos e visualizamos informação.
  • 23. COMPUTAÇÃO E por fim, vamos ter aplicações que usam de forma melhor o poder de computação e a disponibilidade de dados para mudarem a forma como pesquisamos e usamos a informação. O WolframAlpha é um exemplo disso. Podemos fazer perguntas de história, geografia, matemática e com os dados disponíveis tenta responder ás nossas questões.
  • 25. OBRIGADO • Think Orange: http://www.thinkorange.pt • email: psousa@thinkorange.pt • twitter: http://www.twitter.com/psousa • blog: http://www.reinventar.com Obrigado.