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Módulo 2
Etapas do Desenvolvimento
Psicologia – Cursos Profissionais
Prof.ª Isaura Silva
Infância
• Durante muito tempo - até finais do século XVIII -, a
infância não foi encarada como uma fase de
desenvolvimento diferente de todas as outras.
• As crianças eram como que adultos em miniatura,
trabalhando e divertindo-se da mesma forma. No
século XIX, assiste-se a uma mudança: começa-se a
perspetivar a infância como um período com
características
próprias,
sendo
o
seu
desenvolvimento percebido como muito importante
para o futuro adulto.
No século XIX, assiste-se a uma mudança:
• começa-se a perspetivar a infância como um período
com características próprias, sendo o seu
desenvolvimento percebido como muito importante
para o futuro adulto.
Esta fase, que vai desde o nascimento
até à puberdade, vai ser dividida em
três períodos:
• do nascimento até aos 2
anos;
• dos 2 anos aos 6 anos período pré-escolar;
• dos 6 anos aos 11/12
anos - período escolar.

Analisaremos cada um destes
períodos em três vertentes:
•o desenvolvimento físico e
psicomotor,
•a capacidade de representação e
função simbólica,
•
o
desenvolvimento
da
linguagem.
O desenvolvimento e maturação
corporal e o desenvolvimento
cognitivo e da linguagem estão
intimamente ligados.
Desenvolvimento físico e
psicomotor
Do nascimento até aos 2 anos
O recém-nascido tem um
conjunto de competências
que lhe permite receber
informações do mundo que o
rodeia:
•ouve,
•vê,
•saboreia,
•cheira,
•é sensível ao toque e à
temperatura.

Tem
capacidades
de
comunicação
muito
eficientes:
•Através do sorriso, do
choro e das vocalizações, o
bebé requer a atenção dos
adultos,
solicita
alimentação e conforto.
Nos dois primeiros anos de
vida, o crescimento do bebé é
muito acelerado:
• no primeiro ano, o peso
aumenta cerca de três vezes,
•a
estrutura
corporal
solidifica-se
com
o
desenvolvimento dos ossos e
dos músculos,
•inicia-se e desenvolve-se a
dentição.

• A evolução corporal está
na base de um conjunto
de competências como
gatinhar,
sentar-se,
andar, falar.
Dos 2 aos 6 anos
• Este período é caracterizado por mudanças no
tamanho, na forma e nas proporções do corpo da
criança. É nesta fase que aumenta cerca de 2 kg e
cresce cerca de 7 cm por ano, perdendo a aparência
que caracteriza o bebé.
• Estas
transformações • Por volta dos 5 anos, é já
capaz de fazer recortes e o
físicas têm reflexo na
traço do desenho é
motricidade,
o
que
progressivamente
mais
possibilita
que
seguro e controlado.
progressivamente
seja • Todas estas capacidades
capaz de, por exemplo,
são exercitadas com a
apertar os cordões dos
orientação dos adultos no
contexto da família e em
sapatos,
abotoar
os
infantários e jardins de
casacos, pegar num lápis.
infância.
Dos 6 aos 11/12 anos
O desenvolvimento físico neste
período decorre de forma mais
lenta, por comparação com os
períodos anteriores.
•As
capacidades
físicas,
designadamente as capacidades
motoras,
aperfeiçoam-se,
permitindo que a criança
aprenda a ler e a escrever e,
progressivamente, a dominar as
competências próprias desta
fase.
• É uma fase de aceleração da
aprendizagem a vários níveis.

O desenvolvimento físico e
psicomotor resultam de uma
ação combinada entre os seres
humanos e o meio:
• É pela ação dos genes que a
forma, o tamanho e a maturação
corporal se processa.
•Contudo, tal só é possível se
estiverem
asseguradas
as
condições proporcionadas pelo
meio: alimentação, higiene e
cuidados de saúde.
Função simbólica e
desenvolvimento da linguagem
• Estimulado pelo meio ambiente e motivado pela
satisfação das necessidades básicas, o recém-nascido
estabelece com os adultos e com o meio em geral
relações ativas.
Piaget
• Este autor considerava que a criança era um ser ativo
na relação que estabelece com a realidade na
construção do conhecimento e do pensamento.
• É através da atividade sensorial e motora que a
criança conhece o mundo.
• É a inteligência prática que lhe permite resolver
problemas como, por exemplo, agarrar uma bola,
procurar a chupeta, etc.
• É no fim deste estádio e no início do seguinte que se
dá uma conquista decisiva que é a função simbólica.
• Entre os 18 meses e os 24
meses, o bebé é capaz de
representar
os
acontecimentos e objetos
através de símbolos que
podem
ser
palavras,
imagens,
gestos
representações simbólicas.
• A criança sabe que o nome
Bobby se aplica ao seu cão,
podendo falar dele sem que
o animal esteja presente.

• É a aquisição da função
simbólica que marca a
passagem do estádio de
inteligência
sensoriomotora para o
estádio
pré-operatório,
caracterizado
pela
inteligência representativa
e simbólica.
• A linguagem é uma das
manifestações da função
simbólica.
• A palavra infância deriva do latim infante, que
significa "que ainda não fala".
• A linguagem é uma capacidade que, tal como
noutras áreas do comportamento humano,
• é objeto de interpretações distintas sobre a sua
origem: os inatistas defendem que há um dispositivo
inato de aquisição da linguagem; os teóricos da
aprendizagem defendem que a linguagem é produto
da imitação e do exercício.
• As conceções atuais sobre o desenvolvimento da
linguagem defendem que existe uma capacidade inata
para aprender uma língua, mas é necessária a
maturação, o desenvolvimento cognitivo e o meio social.
• O exemplo das crianças selvagens sustenta esta
interpretação:
• algumas destas crianças que nunca tiveram contacto
humano apresentam as capacidades físicas para falar
mas apenas emitem sons que reproduzem os sons
ouvidos no meio onde viveram, dos animais com quem
conviveram.
• Sustentam assim a teoria que sem o contacto com
outros seres humanos não existe a capacidade para
comunicar através da linguagem.
A linguagem é, portanto, o produto da interação de
várias dimensões humanas:
•as dimensões física,
•cognitiva,
•social
•e emocional.
Marcos da linguagem
Muitos autores designam por discurso pré-linguístico o
conjunto de comporta-mentos que visam a comunicação e
envolvem o aparelho fonador:
•chorar,
•balbuciar,
•tagarelar,
•vocalizar.
Sabe-se que os recém-nascidos distinguem os sons da fala e
que aos 6 meses já aprenderam os sons elementares da
língua materna.
• Por volta dos 9/10 meses já compreendem o sentido
de um discurso.
• Entre os 10 e os 14 meses, o discurso linguístico
inicia-se com o surgimento da primeira palavra que
exprime uma ideia (holofrase).
• São designadas por discurso telegráfico as frases
curtas que a criança emite entre os 18 e os 24 meses.
• Aos 3 anos, a gramática e a sintaxe já estão muito
desenvolvidas. "(...) usam os plurais e o pretérito
passado e conhecem a diferença entre eu, tu e nós.“
• Estas conquistas constituem a base fundadora deste
meio de comunicação que vai progressivamente
sendo enriquecido com novos vocábulos e com uma
construção de frase mais complexa que resulta num
discurso cada vez mais elaborado.
• Entre os 4 e os 5 anos, as frases têm, em média,
quatro a cinco palavras e usam preposições como:
em cima, em baixo, dentro, sobre e atrás.
• Aplicam rigidamente as regras gramaticais.
“As crianças frequentemente cometem erros porque
ainda não aprenderam as exceções às regras. Dizer
'fazi' em vez de 'fiz' é um sinal normal de progresso
linguístico. Quando as crianças descobrem uma
regra, tendem a generalizar, usando-a mesmo
quando as palavras não seguem a regra.” (Papalia).
"Durante o período pré-escolar, a Ana estava cheia de
questões: 'Quantos sonos temos até amanhã?', 'Quem pôs
a água no rio?', 'Os bebés têm músculos?', 'Os cheiros vêm
de dentro do meu nariz?'.
As crianças mais novas estão interessadas em tudo o que se
passa no mundo. Fazem perguntas sobre tudo e as suas
capaci-dades linguísticas melhoram rapidamente. A criança
que aos 3 anos pede à mãe para "bocadar" a sua comida
(cortar aos boca-dos pequenos), aos 5 anos pode dizer à
mãe "Não sejas ridícula!" ou apontar orgulhosamente para
os seus brinquedos e dizer: "Vês como eu organizei tudo?"
PAPALIA, D.
• Por volta dos 6 anos, as crianças usam cerca de 14 000
palavras.
• Utilizam frases mais longas e o seu discurso é
complexo.
• Durante o período escolar a linguagem é
progressivamente enriquecida: a criança interpreta e
compreende cada vez melhor a comunicação oral e
escrita.

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Desenvolvimento infância

  • 1. Módulo 2 Etapas do Desenvolvimento Psicologia – Cursos Profissionais Prof.ª Isaura Silva
  • 2. Infância • Durante muito tempo - até finais do século XVIII -, a infância não foi encarada como uma fase de desenvolvimento diferente de todas as outras. • As crianças eram como que adultos em miniatura, trabalhando e divertindo-se da mesma forma. No século XIX, assiste-se a uma mudança: começa-se a perspetivar a infância como um período com características próprias, sendo o seu desenvolvimento percebido como muito importante para o futuro adulto.
  • 3. No século XIX, assiste-se a uma mudança: • começa-se a perspetivar a infância como um período com características próprias, sendo o seu desenvolvimento percebido como muito importante para o futuro adulto.
  • 4. Esta fase, que vai desde o nascimento até à puberdade, vai ser dividida em três períodos: • do nascimento até aos 2 anos; • dos 2 anos aos 6 anos período pré-escolar; • dos 6 anos aos 11/12 anos - período escolar. Analisaremos cada um destes períodos em três vertentes: •o desenvolvimento físico e psicomotor, •a capacidade de representação e função simbólica, • o desenvolvimento da linguagem. O desenvolvimento e maturação corporal e o desenvolvimento cognitivo e da linguagem estão intimamente ligados.
  • 6. Do nascimento até aos 2 anos O recém-nascido tem um conjunto de competências que lhe permite receber informações do mundo que o rodeia: •ouve, •vê, •saboreia, •cheira, •é sensível ao toque e à temperatura. Tem capacidades de comunicação muito eficientes: •Através do sorriso, do choro e das vocalizações, o bebé requer a atenção dos adultos, solicita alimentação e conforto.
  • 7. Nos dois primeiros anos de vida, o crescimento do bebé é muito acelerado: • no primeiro ano, o peso aumenta cerca de três vezes, •a estrutura corporal solidifica-se com o desenvolvimento dos ossos e dos músculos, •inicia-se e desenvolve-se a dentição. • A evolução corporal está na base de um conjunto de competências como gatinhar, sentar-se, andar, falar.
  • 8.
  • 9. Dos 2 aos 6 anos • Este período é caracterizado por mudanças no tamanho, na forma e nas proporções do corpo da criança. É nesta fase que aumenta cerca de 2 kg e cresce cerca de 7 cm por ano, perdendo a aparência que caracteriza o bebé.
  • 10. • Estas transformações • Por volta dos 5 anos, é já capaz de fazer recortes e o físicas têm reflexo na traço do desenho é motricidade, o que progressivamente mais possibilita que seguro e controlado. progressivamente seja • Todas estas capacidades capaz de, por exemplo, são exercitadas com a apertar os cordões dos orientação dos adultos no contexto da família e em sapatos, abotoar os infantários e jardins de casacos, pegar num lápis. infância.
  • 11. Dos 6 aos 11/12 anos O desenvolvimento físico neste período decorre de forma mais lenta, por comparação com os períodos anteriores. •As capacidades físicas, designadamente as capacidades motoras, aperfeiçoam-se, permitindo que a criança aprenda a ler e a escrever e, progressivamente, a dominar as competências próprias desta fase. • É uma fase de aceleração da aprendizagem a vários níveis. O desenvolvimento físico e psicomotor resultam de uma ação combinada entre os seres humanos e o meio: • É pela ação dos genes que a forma, o tamanho e a maturação corporal se processa. •Contudo, tal só é possível se estiverem asseguradas as condições proporcionadas pelo meio: alimentação, higiene e cuidados de saúde.
  • 13. • Estimulado pelo meio ambiente e motivado pela satisfação das necessidades básicas, o recém-nascido estabelece com os adultos e com o meio em geral relações ativas.
  • 14. Piaget • Este autor considerava que a criança era um ser ativo na relação que estabelece com a realidade na construção do conhecimento e do pensamento. • É através da atividade sensorial e motora que a criança conhece o mundo. • É a inteligência prática que lhe permite resolver problemas como, por exemplo, agarrar uma bola, procurar a chupeta, etc. • É no fim deste estádio e no início do seguinte que se dá uma conquista decisiva que é a função simbólica.
  • 15. • Entre os 18 meses e os 24 meses, o bebé é capaz de representar os acontecimentos e objetos através de símbolos que podem ser palavras, imagens, gestos representações simbólicas. • A criança sabe que o nome Bobby se aplica ao seu cão, podendo falar dele sem que o animal esteja presente. • É a aquisição da função simbólica que marca a passagem do estádio de inteligência sensoriomotora para o estádio pré-operatório, caracterizado pela inteligência representativa e simbólica. • A linguagem é uma das manifestações da função simbólica.
  • 16. • A palavra infância deriva do latim infante, que significa "que ainda não fala". • A linguagem é uma capacidade que, tal como noutras áreas do comportamento humano, • é objeto de interpretações distintas sobre a sua origem: os inatistas defendem que há um dispositivo inato de aquisição da linguagem; os teóricos da aprendizagem defendem que a linguagem é produto da imitação e do exercício.
  • 17. • As conceções atuais sobre o desenvolvimento da linguagem defendem que existe uma capacidade inata para aprender uma língua, mas é necessária a maturação, o desenvolvimento cognitivo e o meio social. • O exemplo das crianças selvagens sustenta esta interpretação: • algumas destas crianças que nunca tiveram contacto humano apresentam as capacidades físicas para falar mas apenas emitem sons que reproduzem os sons ouvidos no meio onde viveram, dos animais com quem conviveram. • Sustentam assim a teoria que sem o contacto com outros seres humanos não existe a capacidade para comunicar através da linguagem.
  • 18. A linguagem é, portanto, o produto da interação de várias dimensões humanas: •as dimensões física, •cognitiva, •social •e emocional.
  • 19. Marcos da linguagem Muitos autores designam por discurso pré-linguístico o conjunto de comporta-mentos que visam a comunicação e envolvem o aparelho fonador: •chorar, •balbuciar, •tagarelar, •vocalizar. Sabe-se que os recém-nascidos distinguem os sons da fala e que aos 6 meses já aprenderam os sons elementares da língua materna.
  • 20. • Por volta dos 9/10 meses já compreendem o sentido de um discurso. • Entre os 10 e os 14 meses, o discurso linguístico inicia-se com o surgimento da primeira palavra que exprime uma ideia (holofrase).
  • 21. • São designadas por discurso telegráfico as frases curtas que a criança emite entre os 18 e os 24 meses. • Aos 3 anos, a gramática e a sintaxe já estão muito desenvolvidas. "(...) usam os plurais e o pretérito passado e conhecem a diferença entre eu, tu e nós.“ • Estas conquistas constituem a base fundadora deste meio de comunicação que vai progressivamente sendo enriquecido com novos vocábulos e com uma construção de frase mais complexa que resulta num discurso cada vez mais elaborado.
  • 22. • Entre os 4 e os 5 anos, as frases têm, em média, quatro a cinco palavras e usam preposições como: em cima, em baixo, dentro, sobre e atrás. • Aplicam rigidamente as regras gramaticais. “As crianças frequentemente cometem erros porque ainda não aprenderam as exceções às regras. Dizer 'fazi' em vez de 'fiz' é um sinal normal de progresso linguístico. Quando as crianças descobrem uma regra, tendem a generalizar, usando-a mesmo quando as palavras não seguem a regra.” (Papalia).
  • 23. "Durante o período pré-escolar, a Ana estava cheia de questões: 'Quantos sonos temos até amanhã?', 'Quem pôs a água no rio?', 'Os bebés têm músculos?', 'Os cheiros vêm de dentro do meu nariz?'. As crianças mais novas estão interessadas em tudo o que se passa no mundo. Fazem perguntas sobre tudo e as suas capaci-dades linguísticas melhoram rapidamente. A criança que aos 3 anos pede à mãe para "bocadar" a sua comida (cortar aos boca-dos pequenos), aos 5 anos pode dizer à mãe "Não sejas ridícula!" ou apontar orgulhosamente para os seus brinquedos e dizer: "Vês como eu organizei tudo?" PAPALIA, D.
  • 24. • Por volta dos 6 anos, as crianças usam cerca de 14 000 palavras. • Utilizam frases mais longas e o seu discurso é complexo. • Durante o período escolar a linguagem é progressivamente enriquecida: a criança interpreta e compreende cada vez melhor a comunicação oral e escrita.