1. O documento discute os processos motivacionais em psicologia, definindo motivação como a força propulsora por trás das ações de um organismo.
2. Apresenta o ciclo motivacional, que consiste em quatro etapas: necessidade, impulso, comportamento e saciedade.
3. Discutem-se três tipos de motivação: inatas biológicas, aprendidas/sociais e combinadas.
2. Motivação
Em psicologia, motivação é a força
propulsora (desejo) por trás de todas as
ações de um organismo.
Conjunto de impulsos que
orientam o comportamento
de uma pessoa em direção a
um fim ou objetivo.
3. Comportamento Motivado
Comportamento orientado
para um objetivo;
Ativado e controlado por
forças internas (biológicas)
ou externas (sociais).
A fome e o sono são
desencadeadas por uma
força interna;
O desejo de sucesso é
orientado por uma força
externa
Se o objetivo é alcançado, a
motivação desaparece.
5. O ciclo motivacional é o processo desencadeado por uma necessidade
que gera um impulso que orienta e organiza a ação em direção ao
objetivo que faz desaparecer a necessidade inicial. O ciclo
motivacional é constituído pelas seguintes etapas:
1. A necessidade que resulta de
um desequilíbrio provocado por
uma carência, uma privação. A
necessidade dá origem a um
impulso;
2. O impulso ou pulsão é o estado
energético que ativa e orienta o
comportamento para uma meta,
um objetivo e organiza a ação, a
resposta. Os impulsos podem ser
conscientes ou inconscientes e
variam de pessoa para pessoa.
Além disso, na mesma pessoa
variam segundo a situação e o
momento em que ocorrem.
3.A resposta é constituída pelas
atividades desenvolvidas e
desencadeadas pelo impulso
para se obter o que se
necessita;
4.A saciedade ocorre se o
objetivo é atingido. O impulso
desaparece ou é reduzido. O
equilíbrio é restabelecido.
8. Motivações inatas biológicas/ primárias
As motivações inatas,
biológicas, fisiológicas ou
primárias são inerentes à
estrutura do organismo,
sendo, por isso, comuns a
todos os seres humanos.
Visam a manutenção do
estado de equilíbrio interno -
homeostasia -, assegurando a
sobrevivência do organismo.
Manifestam-se desde o nascimento,
independentemente de qualquer
aprendizagem – -não se aprende a
ter fome, sede ou sono.
Contudo, a sua expressão e
satisfação são determinadas por
normas e regras sociais, por
padrões de cultura. Assim, as horas
a que comemos e dormimos são
reguladas socialmente. Por outro
lado, muitas vezes comemos e
bebemos sem ter fome ou sede só
para manter um convívio
9. Motivações aprendidas/sociais/secundárias
As motivações aprendidas, sociais ou secundárias são adquiridas
no processo de socialização em diferentes contextos sociais e
culturais.
Variam de pessoa para pessoa, porque são aprendidas no
contexto social, no contacto com os outros membros dos grupos
sociais a que a pessoa pertence.
De entre os vários tipos de motivações sociais, podemos destacar
as necessidades de afiliação, de prestígio e de sucesso.
10. Motivações combinadas
Apesar de dependerem de
mecanismos fisiológicos, as
motivações combinadas não são
homeostáticas, isto é, não visam a
manutenção do equilíbrio interno.
Apresentam características das
motivações biológicas e das
motivações sociais. Tal como as
motivações inatas têm uma base
fisiológica, mas a sua satisfação
não é decisiva para a sobrevivência
do organismo.
Assim como as motivações
sociais, a sua manifestação
depende da aprendizagem,
dos padrões de cultura
vigentes numa determinada
sociedade. Depende do
processo de socialização, do
modo como o indivíduo
integra, interioriza os
padrões culturais da
sociedade em que vive.
11. As motivações combinadas dependem de
fatores biológicos e da aprendizagem.
Combinam, portanto, características das
motivações fisiológicas e sociais.
O comportamento sexual e o comportamento
maternal são dois exemplos de motivações
combinadas
14. A teoria proposta por Maslow defende:
Hierarquização de necessidades;
Grau de importância
Nível mais baixo: necessidades fisiológicas;
Nível mais elevado: necessidades de auto-
realização
15. Pirâmide de Maslow
Segundo Maslow, as necessidades humanas
estariam organizadas numa hierarquia.
Representou esta concepção através de
uma pirâmide em que, na base, estariam as
necessidade fisiológicas e, no cume, as
necessidades mais elevadas: as da auto-
realização
16. As necessidades
fundamentais seriam as
básicas:
as fisiológicas e as de
segurança.
Só depois de estas
necessidades estarem
satisfeitas se ascende na
hierarquia para a
satisfação de outras mais
complexas e mais
elevadas. No decurso da
sua existência, se não
houvesse obstáculos o ser
humano progrediria na
hierarquia até ao topo.
17. MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades.
Necessidades fisiológicas
Necessidades Fisiológicas (fome, sede, sono, o evitamento da dor e o desejo sexual);
18. MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades.
Necessidades fisiológicas
Necessidades de Segurança
2- Necessidades de segurança (abrigo, vestuário);
19. MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades.
Necessidades de Afecto e de Pertença
Necessidades fisiológicas
Necessidades de Segurança
3- Necessidades de afecto e de pertença
(desejo de associação, participação e aceitação por parte dos outros)
20. MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades.
Necessidades de Estima
Necessidades Afecto e de Pertença
Necessidades fisiológicas
Necessidades de Segurança
Necessidades de Estima
( o desejo de realização e de competência e o estatuto e desejo de reconhecimento)
21. MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades.
Nec.
de auto-
realização
Necessidades de Estima
Necessidades de Afecto e de Pertença
Necessidades fisiológicas
Necessidades de Segurança
5- Necessidades de auto-realização
(concretização das capacidades pessoais)