6. CONCEITOS BÁSICOS
• ECOSSISTEMA:(grego oykos, casa + σύστημα)
designa o conjunto formado por todos os fatores bióticos
e abióticos que atuam simultaneamente sobre
determinada região. Considerando como fatores bióticos
as diversas populações de animais, plantas e bactérias
e os abióticos os fatores externos como a água, o sol, o
solo, o gelo, o vento. São chamados agroecossistemas
quando além destes fatores, atua ao menos uma
população agrícola.
7.
8. CONCEITOS BÁSICOS
• BIOSFERA:A biosfera é a parte da Terra onde
se encontram os seres vivos. Ela compreende a
superfície terrestre e a porção inferior da
atmosfera e prolonga-se até o fundo dos
oceanos. O estado da biosfera é
fundamentalmente o estudo do seres vivos e
sua distribuição pela superfície terrestre. A
biosfera contém inúmeros ecossistemas
(conjunto formado pelos animais e vegetais em
harmonia com os outros elementos naturais).
9.
10.
11.
12. CONCEITOS BÁSICOS
• CADEIA ALIMENTAR:As espécies que
vivem em um mesmo ambiente estão
ligadas entre si, como elos de uma grande
corrente. O motivo que as une é o
alimento: uns servem de alimento aos
outros, transferindo-lhes a matéria que
forma seus corpos e a energia que
acumulam para realizar as suas funções
vitais.
13.
14.
15. CONCEITOS BÁSICOS
• TEIA ALIMENTAR:Em uma comunidade,
o conjunto de cadeias alimentares
interligadas forma uma teia alimentar, que
se completa com os decompositores
quebrando e oxidando matéria orgânica
para obter energia e devolvendo ao
ambiente sais minerais que serão
reaproveitados pelos vegetais.
18. POLUENTES
• Os detritos orgânicos ou inorgânicos são
considerados poluentes quando, ao
serem introduzidos em um determinado
ambiente provocam alterações, seja em
função de doses excessivas ou
simplesmente porque o ambiente não se
encontra adaptado à presença deles.
21. COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA
Gases % em Volume
Nitrogênio 78.1%
Oxigênio 21%
Vapor de água varia de 0 - 4%
Argônio 0.93%
Dióxido de Carbono por volta de 0.3%
Neon abaixo dos 0.002%
Hélio 0.0005%
Metano 0.0002%
24. MONÓXIDO DE CARBONO(CO):
• É um gás inodoro e incolor que normalmente
constitui o principal poluente encontrado na
atmosfera. É produzido sempre que ocorre a
queima de algum combustível portador de
carbono.
• Prejudica o transporte de O2 no organismo,
pode provocar aumento do volume do baço,
debilidade geral de vasos sangüíneos com
hemorragias generalizadas, náuseas,
diarréias, perda de memória e outros males
25. MONÓXIDO DE CARBONO (CO)
• FONTES
Tráfego (veículos)
Indústrias
Vegetação
• CONCENTRAÇÃO
A partir dos anos 80, a emissão de CO pelos
automóveis passou de 33 gramas por quilômetro
rodado (gCO/Km) para 0,43 gCO/Km o que resultou
numa queda progressiva na poluição, mesmo com o
aumento da frota de veículos. Contudo em 2000
apresentou um pequeno crescimento.
26. MONÓXIDO DE CARBONO (CO)
• EFEITOS
Concentração
Tempo médio para
atmosférica de CO Sintomas
acumulação (minutos)
(ppm)
50 150 Dor de cabeça leve
Dor de cabeça moderada
100 120
e tontura
Dor de cabeça severa e
250 120
tontura
Náuseas, vômitos,
500 90
colapso
1.000 60 Coma
10.000 5 Morte
27. DIÓXIDO DE CARBONO(CO2):
• Encontra-se na atmosfera numa
proporção de 0,04%, servindo de
matéria-prima para a atividade
fotossintetizante das plantas clorofiladas.
Mas, existe atualmente uma forte
tendência de aumento desse gás na
atmosfera, provocado pela excessiva
combustão de carbono fossilizado
(petróleo, carvão), o que pode acarretar,
segundo alguns, o "efeito estufa".
28. DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)
• FONTES
respiração, decomposição de plantas e animais e
queimadas naturais de florestas;
queima de combustíveis fósseis, desflorestamento,
queima de biomassa e fabricação de cimento
• CONCENTRAÇÃO
antes 1750 - 280 ppmv (partes por milhão por volume )
em 1958 – 315 ppmv
em 1992 – 355 ppmv
30. • O calor penetra na atmosfera terrestre a partir
dos automóveis, das fábricas, das centrais
energéticas e das habitações de todo o mundo.
Porém, a maior parte deste calor perder-se-ia no
espaço se o dióxido de carbono libertado não
fosse mais do que aquele que as plantas podem
consumir.
• O dióxido de carbono acumulado na atmosfera
actua como o telhado de uma estufa: deixa
passar os raios solares para a Terra, onde se
transformam em energia térmica que tenta voltar
para o espaço, mas o "telhado" reflecte-a para a
Terra e, deste modo, a energia solar aquece a
atmosfera terrestre.
34. • Efeito Estufa natural (“mocinho”): grande parte se deve a
presença de água na atmosfera (em forma de vapor, 85% e
partículas de água 12%)
• Em conseqüência da poluição (“vilão”): Se deve
principalmente pelo dióxido de carbono (CO2), metano (CH4),
óxido nitroso (N2O), clorofluorcarbonetos (CFCs),
hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs) e o hexafluoreto de enxofre
(SF6)
37. PROTOCOLO DE KYOTO
Acordo internacional, assinado por 84 países, em 1997, em Kyoto no Japão, que
estabelece, entre 2008 e 2012, a redução de 5,2% dos gases-estufa, em relação
aos níveis em 1990.
Países da União Européia – 8%
Estados Unidos – 7%
Japão – 6%
Para a China e os países em
desenvolvimento, como Brasil, Índia
e México, ainda não foram
estabelecidos níveis de redução
38.
39. O SUPERAQUECIMENTO GLOBAL E SUAS
CONSEQÜÊNCIAS
O aumento no teor atmosférico dos gases-estufa leva a um maior
bloqueio da radiação infravermelha, causando uma exacerbação do efeito estufa:
aquecimento da atmosfera e aumento da temperatura da superfície terrestre
Elevação do nível dos mares
Alterações climáticas em todo o planeta
Aumento da biomassa terrestre e oceânica
Modificações profundas na vegetação característica de certas regiões e
típicas de determinadas altitudes
Aumento na incidência de doenças e proliferação de insetos nocivos ou
vetores de doenças
47. COMO A CAMADA DE OZÔNIO PROTEGE A TERRA?
Quimicamente temos:
O2 + UV → O + O
O2 + O → O3
O3 + UV → O2 + O
COMO SE FORMA O BURACO NA
CAMADA DE OZÔNIO?
Os CFCs sobem lentamente para camadas superiores à camada de ozônio. Os raios
ultravioletas decompõe os CFCs, liberando átomos de Cloro (Cl). O cloro como é mais denso,
desce, voltando para a camada de ozônio, destruindo-o.
Quimicamente temos
Cl + O3 → ClO + O2
ClO → Cl + O
51. SITUAÇÃO ATUAL DA CAMADA DE OZÔNIO
Em setembro de 2000, Em setembro de 2003,
com 29,78 milhões de Km2 com 28,2 milhões de Km2
52. OS EFEITOS DA DIMINUIÇÃO DA CAMADA DE
OZÔNIO ATINGEM O HEMISFÉRIO SUL
aumento nos casos de câncer de pele e catarata em regiões do hemisfério sul,
como a Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Patagônia.
Em Queensland, no nordeste da Austrália, mais de 75% dos cidadãos acima de
65 anos apresentam alguma forma de câncer de pele; a lei local obriga as
crianças a usarem grandes chapéus e cachecóis quando vão à escola, para se
protegerem das radiações ultravioletas.
A Academia de Ciências dos Estados Unidos calcula que apenas na Austrália,
estejam surgindo anualmente 10 mil casos de carcinoma de pele por causa da
redução da camada de ozônio.
O Ministério da Saúde do Chile informou que desde o aparecimento do buraco
na camada de ozônio sobre o pólo Sul, os casos de câncer de pele no Chile
cresceram 133%; atualmente o governo faz campanhas para a população utilizar
cremes protetores para a pele e não ficar exposta ao sol durante as horas mais
críticas do dia.
53. DIÓXIDO DE ENXOFRE
• É um dos poluentes mais comuns na atmosfera, onde aparece
como resultado da atividade vulcânica, da decomposição natural da
matéria orgânica e da combustão de carvão e petróleo.
• Nos seres humanos, o SO2 acarreta irritação dos olhos, da pele, do
nariz e da garganta, bronquite, estreitamento dos bronquíolos e até
mesmo a morte, especialmente em indivíduos atingidos por
afecções cardíacas e pulmonares.
• Pode gerar também a "chuva ácida". Na atmosfera úmida, o SO2
passa por transformações até originar ácido sulfúrico. Óxidos de
nitrogênio, por sua vez, originam ácido nítrico, que conferem à água
da chuva uma acidez que pode apresentar um pH em torno de 4 ou
menos, acarretando danos materiais, envenenamento dos rios e
comprometimento da produtividade de inúmeras espécies vegetais.
54. DIÓXIDO DE ENXOFRE(SO2)
• FONTES
Combustão (petróleo e carvão mineral)
Veículos à diesel
• EFEITOS
Sistema respiratório
Problemas cardiovasculares
Chuva ácida
60. ÓXIDO DE NITROGÊNIO
• Aparecem na atmosfera proveniente, por
exemplo, dos motores dos automóveis e aviões,
dos incineradores e como resultado do uso
excessivo de fertilizantes nitrogenados na
agricultura. Juntamente com o freon (CFC),
esses gases contribuem para a destruição da
camada de ozônio situada nas altas camadas
da atmosfera, podendo acarretar um aumento
na incidência dos mutagênicos raios ultravioleta
sobre a superfície terrestre
61. ÓXIDOS DE NITROGÊNIO
• FONTES
Oceanos, florestas tropicais
Produção de nylon, ácido nítrico, atividades
agrícolas, queima de biomassa e queima de
combustíveis fósseis
• CONCENTRAÇÃO
Em 1993 – 310 ppbv (partes por bilhão por
volume)
Antes Revolução Industrial – 275 ppbv
62. OXIDOS DE NITROGÊNIO
• REDUÇÃO
70 – 80%
• EFEITOS
Inflamações do sistema respiratório
(traqueítes, bronquites crônicas, enfisema
pulmonar, broncopneumonias)
Reduz fotossíntese
63. METANO (CH4)
• FONTES
Matéria orgânica em decomposição
Cultivo de arroz, queima de biomassa, queima de
combustíveis fósseis
• CONCENTRAÇÃO
Atual – 1,72 ppmv
Antes Revolução Industrial – 0,8 ppmv
64. METANO (CH4)
• REDUÇÃO
15 – 20%
• EFEITOS
Pulmões
Sistema cardiovascular e sistema nervoso
65.
66. Pesticidas ou Praguicidas:
• São os produtos químicos utilizados no combate às
pragas animais ou vegetais que prejudicam o homem e
as plantas cultivadas. Dependendo das pragas a que se
destinam, os pesticidas podem ser denominados
inseticidas, fungicidas, herbicidas, raticidas, acaricidas,
nematicidas, etc.
• O homem por vezes abusa na dosagem, provocando o
envenenamento maciço dos nossos alimentos, com
conseqüências potencialmente desastrosas para o
organismo humano, já que nós os consumimos antes
que o inseticida perca seu efeito tóxico.
67. • Muitos inseticidas atingem indiscriminadamente
insetos nocivos, indiferentes e úteis, e outros
animais, inclusive o homem, acarretando
desequilíbrios ambientais e empobrecendo o
ecossistema. Há evidências de que afetam
ainda a população microbiana do solo,
especialmente os organismos fixadores de
nitrogênio, contribuindo, portanto, para tornar
esse habitat estéril
68. • Há também o efeito cumulativo desses
produtos tóxicos, que não sendo
biodegradável, permanecem inalterados e
são transferidos ao longo da cadeia
alimentar, com perdas relativamente
pequenas, onde os últimos elos
apresentarão concentração maciça do
inseticida em seus organismos, fato que
pode provocar-lhes, inclusive, a
esterilidade.
69. Radiatividade:
• Tornou-se motivo de grande preocupação desde
a última Guerra Mundial, uma vez que seus
efeitos podem causar sérios danos às
populações vegetais e animais nas mais
diversas regiões da Terra. Os produtos
radiativos podem ser lançados no ambiente
através de explosões atômicas ou das águas
utilizadas para o resfriamento dos reatores das
usinas nucleares ou, ainda, pelos detritos
atômicos formados nessas usinas.
73. • Em 1986 aconteceu o mais grave acidente na história da
energia nuclear com a explosão de um reator da central
atômica de Chernobyl, na Ucrânia. Centenas de
pessoas foram hospitalizadas com intoxicação e a
nuvem radiativa que se formou em consequência do
incêndio espalhou-se por grande parte da Europa,
ocasionando a suspensão da venda de produtos
agrícolas, hortigrangeiros, carne e leite nas áreas onde
os níveis de radiação se mostraram elevados. Estima-se
que muitas doenças hereditárias, provocadas por
mutações genéticas, atingirão milhares de bebês no
futuro
74. • A poluição nuclear é causada por
explosões atômicas, por despejos
radioativos de hospitais, centros de
pesquisa, laboratórios e centrais
nucleares, e, ocasionalmente, por
vazamentos ocorridos nesses locais. No
Brasil, quem não se lembra do que
aconteceu em Goiás com o Césio 137?
76. Metais Pesados
• Destaca-se o mercúrio e seu envenenamento geralmente ocorre
com a ingestão de sais solúveis de mercúrio, como o HgCl2
(cloreto de mercúrio) ou pela inalação de vapores mercuriais.
• Uma das maiores tragédias causadas pela poluição por mercúrio
ocorreu na baía de Minamata (Japão) na década de 50, onde
foram lançados dejetos contendo mercúrio, que através da cadeia
alimentar (algas - peixes - homem), atingiu nos seres humanos a
proporção de até 300ppm (a partir de 50ppm aparecem os
primeiros sintomas de envenenamento). As pessoas afetadas
foram classificadas de "legumes humanos": ficaram cegas, com
mãos e pés retorcidos, o corpo esquelético e o sistema nervoso
deteriorado. No Brasil, o mercúrio é intensivamente utilizado nas
zonas de garimpo.
77.
78. • Outro elemento metálico que constitui um sério poluente
é o chumbo, provocado por indústrias diversas,
fundições, indústrias de cristais, minas, etc. Nos países
que utilizam o tetraetilato de chumbo como
antidetonante na gasolina, os automóveis constituem
uma das principais fontes poluidoras. O acúmulo de
chumbo no organismo ocasiona uma doença
denominada saturnismo, que faz o indivíduo portador
apresentar perturbações nervosas, nefrites crônicas,
paralisia cerebral, além de ter a síntese de hemoglobina
afetada, o que provoca anemia. Por vezes a intoxicação
pelo chumbo afeta duramente o sistema digestivo,
resultando em cólicas, vômitos, náuseas, espasmos
intestinais e perda de peso
79. Poluição Térmica
• Consiste no aquecimento das águas naturais pela
introdução da água quente utilizada na refrigeração de
centrais elétricas, usinas nucleares, refinarias,
siderúrgicas e indústrias diversas. A elevação de
temperatura afeta a solubilidade do O2 na água,
fazendo com que esse gás escape mais facilmente para
a atmosfera e acarretando a diminuição de sua
disponibilidade na água, o que prejudica diversas formas
aeróbicas aquáticas. Além disso, o impacto térmico
exerce um efeito particularmente nocivo para as
espécies que não toleram grandes variações de
temperatura.
80. Detergentes
• São produtos químicos capazes de colocar, em
suspensão ou em solução, certas partículas que
aderem a uma determinada superfície.
Aparecem nas águas naturais como resultado
de lavagens domésticas e industriais diversas.
Em contato com as penas das aves, podem lhes
remover a secreção gordurosa que impede que
o animal se molhe, fazendo-as afundar e
morrerem afogadas. Os detergentes ainda
podem enriquecer as águas naturais com
substâncias fosforadas, favorecendo um
processo de eutrofização.
85. CONTROLE DE EMISSÃO DE POLUENTES POR VEÍCULOS AUTOMOTORES
Uso de combustíveis menos poluidores,
o gás natural por exemplo
Instalação de catalisadores
Operação e manutenção adequadas do
veículo, visando o bom funcionamento do
mesmo
Rodízio de carros
86. CONTROLE DE EMISSÃO DE POLUENTES PELAS INDÚSTRIAS
Altura adequada das chaminés de
indústrias, em função das condições de
dispersão dos poluentes
Uso de matérias primas e combustíveis
que resultem em resíduos gasosos menos
poluidores
Melhoria da combustão: quanto mais
completa a combustão, menor a emissão
de poluentes
Instalação de filtros nas chaminés
Tratamento de resíduos químicos
87. O QUE PODEMOS FAZER PARA CONTRIBUIR COM A DIMINUIÇÃO DE
POLUENTES?
Evitar queimar compostos orgânicos ou
lixo de um modo geral
Plantar mais árvores
Reduzir o lixo
Fazer vistorias constantes em seus
veículos e se empresário, em suas
indústrias.
Prefira organizar um sistema de
caronas, diminuindo o volume de carros
nas ruas