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BRASIL IMPÉRIO

Profª. Fatima Ap. de Freitas
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Profª. Fatima Ap. de Freitas
CABANAGEM

Local: Província do Pará.
Data: Entre 1835 e 1840.
Causas: Os cabanos rebelaram- se contra a
situação de miséria em que viviam e contra
os responsáveis por sua exploração para
tentar por fim a injustiça social de que eram
vítimas, queriam tomar o poder da província.
Moradia dos cabanos

Populares enfrentando os policiais
Casas dos cabanos
LOCALIZAÇÃO DA CABANAGEM
Principais Lideres
Eduardo Angelim
Os irmãos lavradores Francisco Pedro
e
Antônio Vinagre
O fazendeiro Clemente Malcher
O jornalista Vicente Ferreira Lavor
Padre Batista Campos
No início do Período Regencial, a situação da
população pobre do Grão-Pará era péssima.
Embora por causas diferentes, os cabanos
(índios e mestiços, na maioria) e os integrantes
da elite local (comerciantes e fazendeiros) se
uniram contra o governo regencial nesta revolta.
O objetivo principal era a conquista da
independência da província do Grão-Pará.
Com início em 1835, a Cabanagem gerou
uma sangrenta guerra entre os cabanos e as
tropas do governo central.
As estimativas feitas por historiadores
apontam que cerca de 30 mil pessoas
morreram durante os cinco anos de
combates.
No ano de 1835, os cabanos ocuparam a cidade de
Belém (capital da província) e colocaram na
presidência da província Félix Malcher.
Fazendeiro, Malcher fez acordos com o governo
regencial, traindo o movimento.
Revoltados, os cabanos mataram Malcher e
colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro
Vinagre (sucedido por Eduardo Angelim).
Repressão do governo:
A repressão foi violenta e condenada pelas
tropas enviadas pelo governo do Rio de Janeiro,
capital do império.
O final da cabanagem só ocorreu em 1840.
Calcula- se que tenha sido mortos mais de 30 mil
revoltosos.
Os que sobreviveram as perseguições foram
presos.
O fim da revolta
Após cinco anos de sangrentos combates, o
governo regencial conseguiu reprimir a
revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido
presos ou mortos em combates. A revolta
terminou sem que os cabanos conseguissem
atingir seus objetivos.
REVOLUÇÃO FARROUPILHA
(1835-1845)
•

•

Local e data:
Ocorreu no Rio
Grande do Sul, durou
dez longos anos de
1835 a 1845.
Causas:
Problemas econômicos
enfrentados pelos
produtores de
charque.
Líderes

Bento Gonçalves

 Davi

Giseppe Garibaldi

Canabarro
•

•

•

O Rio Grande do Sul tinha sua economia
baseada na criação de gado e produção de
charque que era vendido em diversas
províncias ( SP, RJ, MG e no nordeste),
atendendo ao mercado interno brasileiro.
Os estancieiros gaúchos reclamavam ao
governo federal da concorrência do
charque uruguaio e argentino vendido no
Brasil, que era vendido a um preço mais
baixo porque o imposto de importação era
mínimo.
Eles também lutavam por maior liberdade
administrativa para sua província.
•

•
•

•

•

Em 1835, Bento Gonçalves comandou as
tropas farroupilhas e dominaram a capital,
Porto Alegre.
O governo reagiu mas não teve forças para
derrotar os revoltosos.
O movimento se expandiu e em 1836 e os
rebeldes fundaram a República RioGrandense.
Em 1839, o movimento se expandiu para
santa Catarina e fundaram a República
Juliana, sob o comando de Davi Canabarro e
Giuseppe Garibaldi.
A partir de 1842, a revolução começou a ser
contida por meio de ações militares lideradas
por Luís Alves de Lima e Silva, que procurou
entrar em acordo com os farroupilhas.
A
D
IA 4 1
A 8
L 1
A B 8
A 3
8
1
Local e data onde ocorreu:



A Balaiada foi uma revolta popular que
ocorreu na província do Maranhão, entre
1838 e 1841.

Causas
• Nessa época, a economia agrária do Maranhão
atravessa grave crise.
• Sua principal riqueza, o algodão, vinha
enfrentando queda de preço e perda de
compradores no exterior, devido a forte
concorrência de algodão produzido nos Estados
Unidos.
Líderes
•
•

•

•

Os principais lideres populares da Balaiada
foram:
Manoel Francisco dos Anjos Ferreira(fazedor
de balaios, de onde surgiu o nome
Balaiada),
Cosme Bento Das Chagas(chefe de um
quilombo que reunia aproximadamente 3
mil escravos fugitivo) e,
Raimundo Gomes(vaqueiro).
• Quem mais sofria as conseqüências dos problemas
econômicos do Maranhão era a população pobre da
província, uma multidão formada por vaqueiros,
sertanejos e escravos.
• Na Balaiada, esses trabalhadores uniram-se para lutar
contra a miséria, a fome, a escravidão e os maus
tratamentos a que estavam submetidos.
• Havia também muita insatisfação entre os profissionais
urbanos maranhenses, que formavam o chamado
“Grupo dos Bem-te-vis”.
• Foram eles que iniciaram a revolta contra os Grandes
fazendeiros da província, contando com a participação
de sertanejos pobres.
 Apesar

da pouca organização estratégica, os rebeldes
balaios conquistaram a cidade de Caxias, uma das mais
importantes do Maranhão.
 Mais os objetivos dos lideres populares, ao assumir o
governo, não eram muito claro.
 O poder foi então entregue aos Bem-Te-vis, que nesse
momento estavam preocupados em conter a rebelião
dos sertanejos.
Reação do Governo
• Para combater a revolta dos balaios, o Governo
envia tropas comandadas pelo coronel Luis Alves
De Lima e Silva.
• Nessa altura, os Bem-te-Vis já haviam
abandonado os sertanejos e apoiavam as tropas
governamentais.
• O combate foi duro e violento. A perseguição só
terminou em 1841, quando já tinham morrido
cerca de 12 mil sertanejos e escravos.
• A Balaiada não tinha um projeto definindo e não
foi um movimento único e harmônico.
• Foi um movimento armado organizado por
sertanejos tomados pelo anseio de conquistar
justiça social.
DA 8
NA 1 8 3
BI SA 37
18
Local e data:
Ocorreu na Bahia, em 1837.
Líder:
O médico Francisco Sabino Álvares da
Rocha Vieira.
Objetivo básico:
Instituir uma república na província
enquanto o príncipe herdeiro fosse menor
de idade.
O conflito
Apoiado pelo exército baiano, os sabinos tomaram Salvador
em 7 de novembro de 1837, mas o movimento não
empolgou a maioria da população.
 Fazendeiros se assustaram com as propostas do novo
governo de libertar os escravos que lutaram ao lado dos
rebeldes, mudaram de lado.
 Deixaram de apoiar o movimento e passaram a ajudar as
forças imperiais enviadas para combater os sabinos.
 Inúmeras casas foram incendiadas e mais de mil pessoas
morreram na luta, e em março de 1838, a rebelião estava
dominada.
 Os líderes não foram mortos, o médico Francisco Sabino foi
preso e degredado para Mato Grosso.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
História

e Vida – Nelson e Claudino Piletti
História Global – Gilberto Cotrim
Imagens google

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  • 3. CABANAGEM Local: Província do Pará. Data: Entre 1835 e 1840. Causas: Os cabanos rebelaram- se contra a situação de miséria em que viviam e contra os responsáveis por sua exploração para tentar por fim a injustiça social de que eram vítimas, queriam tomar o poder da província.
  • 4. Moradia dos cabanos Populares enfrentando os policiais Casas dos cabanos
  • 6. Principais Lideres Eduardo Angelim Os irmãos lavradores Francisco Pedro e Antônio Vinagre O fazendeiro Clemente Malcher O jornalista Vicente Ferreira Lavor Padre Batista Campos
  • 7. No início do Período Regencial, a situação da população pobre do Grão-Pará era péssima. Embora por causas diferentes, os cabanos (índios e mestiços, na maioria) e os integrantes da elite local (comerciantes e fazendeiros) se uniram contra o governo regencial nesta revolta. O objetivo principal era a conquista da independência da província do Grão-Pará.
  • 8. Com início em 1835, a Cabanagem gerou uma sangrenta guerra entre os cabanos e as tropas do governo central. As estimativas feitas por historiadores apontam que cerca de 30 mil pessoas morreram durante os cinco anos de combates.
  • 9. No ano de 1835, os cabanos ocuparam a cidade de Belém (capital da província) e colocaram na presidência da província Félix Malcher. Fazendeiro, Malcher fez acordos com o governo regencial, traindo o movimento. Revoltados, os cabanos mataram Malcher e colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro Vinagre (sucedido por Eduardo Angelim).
  • 10. Repressão do governo: A repressão foi violenta e condenada pelas tropas enviadas pelo governo do Rio de Janeiro, capital do império. O final da cabanagem só ocorreu em 1840. Calcula- se que tenha sido mortos mais de 30 mil revoltosos. Os que sobreviveram as perseguições foram presos.
  • 11. O fim da revolta Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou mortos em combates. A revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos.
  • 12. REVOLUÇÃO FARROUPILHA (1835-1845) • • Local e data: Ocorreu no Rio Grande do Sul, durou dez longos anos de 1835 a 1845. Causas: Problemas econômicos enfrentados pelos produtores de charque.
  • 14. • • • O Rio Grande do Sul tinha sua economia baseada na criação de gado e produção de charque que era vendido em diversas províncias ( SP, RJ, MG e no nordeste), atendendo ao mercado interno brasileiro. Os estancieiros gaúchos reclamavam ao governo federal da concorrência do charque uruguaio e argentino vendido no Brasil, que era vendido a um preço mais baixo porque o imposto de importação era mínimo. Eles também lutavam por maior liberdade administrativa para sua província.
  • 15. • • • • • Em 1835, Bento Gonçalves comandou as tropas farroupilhas e dominaram a capital, Porto Alegre. O governo reagiu mas não teve forças para derrotar os revoltosos. O movimento se expandiu e em 1836 e os rebeldes fundaram a República RioGrandense. Em 1839, o movimento se expandiu para santa Catarina e fundaram a República Juliana, sob o comando de Davi Canabarro e Giuseppe Garibaldi. A partir de 1842, a revolução começou a ser contida por meio de ações militares lideradas por Luís Alves de Lima e Silva, que procurou entrar em acordo com os farroupilhas.
  • 16. A D IA 4 1 A 8 L 1 A B 8 A 3 8 1
  • 17. Local e data onde ocorreu:  A Balaiada foi uma revolta popular que ocorreu na província do Maranhão, entre 1838 e 1841. Causas • Nessa época, a economia agrária do Maranhão atravessa grave crise. • Sua principal riqueza, o algodão, vinha enfrentando queda de preço e perda de compradores no exterior, devido a forte concorrência de algodão produzido nos Estados Unidos.
  • 18. Líderes • • • • Os principais lideres populares da Balaiada foram: Manoel Francisco dos Anjos Ferreira(fazedor de balaios, de onde surgiu o nome Balaiada), Cosme Bento Das Chagas(chefe de um quilombo que reunia aproximadamente 3 mil escravos fugitivo) e, Raimundo Gomes(vaqueiro).
  • 19. • Quem mais sofria as conseqüências dos problemas econômicos do Maranhão era a população pobre da província, uma multidão formada por vaqueiros, sertanejos e escravos. • Na Balaiada, esses trabalhadores uniram-se para lutar contra a miséria, a fome, a escravidão e os maus tratamentos a que estavam submetidos. • Havia também muita insatisfação entre os profissionais urbanos maranhenses, que formavam o chamado “Grupo dos Bem-te-vis”. • Foram eles que iniciaram a revolta contra os Grandes fazendeiros da província, contando com a participação de sertanejos pobres.
  • 20.  Apesar da pouca organização estratégica, os rebeldes balaios conquistaram a cidade de Caxias, uma das mais importantes do Maranhão.  Mais os objetivos dos lideres populares, ao assumir o governo, não eram muito claro.  O poder foi então entregue aos Bem-Te-vis, que nesse momento estavam preocupados em conter a rebelião dos sertanejos.
  • 21. Reação do Governo • Para combater a revolta dos balaios, o Governo envia tropas comandadas pelo coronel Luis Alves De Lima e Silva. • Nessa altura, os Bem-te-Vis já haviam abandonado os sertanejos e apoiavam as tropas governamentais. • O combate foi duro e violento. A perseguição só terminou em 1841, quando já tinham morrido cerca de 12 mil sertanejos e escravos. • A Balaiada não tinha um projeto definindo e não foi um movimento único e harmônico. • Foi um movimento armado organizado por sertanejos tomados pelo anseio de conquistar justiça social.
  • 22. DA 8 NA 1 8 3 BI SA 37 18
  • 23. Local e data: Ocorreu na Bahia, em 1837. Líder: O médico Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira. Objetivo básico: Instituir uma república na província enquanto o príncipe herdeiro fosse menor de idade.
  • 24. O conflito Apoiado pelo exército baiano, os sabinos tomaram Salvador em 7 de novembro de 1837, mas o movimento não empolgou a maioria da população.  Fazendeiros se assustaram com as propostas do novo governo de libertar os escravos que lutaram ao lado dos rebeldes, mudaram de lado.  Deixaram de apoiar o movimento e passaram a ajudar as forças imperiais enviadas para combater os sabinos.  Inúmeras casas foram incendiadas e mais de mil pessoas morreram na luta, e em março de 1838, a rebelião estava dominada.  Os líderes não foram mortos, o médico Francisco Sabino foi preso e degredado para Mato Grosso. 
  • 25. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS História e Vida – Nelson e Claudino Piletti História Global – Gilberto Cotrim Imagens google