3. CABANAGEM
Local: Província do Pará.
Data: Entre 1835 e 1840.
Causas: Os cabanos rebelaram- se contra a
situação de miséria em que viviam e contra
os responsáveis por sua exploração para
tentar por fim a injustiça social de que eram
vítimas, queriam tomar o poder da província.
6. Principais Lideres
Eduardo Angelim
Os irmãos lavradores Francisco Pedro
e
Antônio Vinagre
O fazendeiro Clemente Malcher
O jornalista Vicente Ferreira Lavor
Padre Batista Campos
7. No início do Período Regencial, a situação da
população pobre do Grão-Pará era péssima.
Embora por causas diferentes, os cabanos
(índios e mestiços, na maioria) e os integrantes
da elite local (comerciantes e fazendeiros) se
uniram contra o governo regencial nesta revolta.
O objetivo principal era a conquista da
independência da província do Grão-Pará.
8. Com início em 1835, a Cabanagem gerou
uma sangrenta guerra entre os cabanos e as
tropas do governo central.
As estimativas feitas por historiadores
apontam que cerca de 30 mil pessoas
morreram durante os cinco anos de
combates.
9. No ano de 1835, os cabanos ocuparam a cidade de
Belém (capital da província) e colocaram na
presidência da província Félix Malcher.
Fazendeiro, Malcher fez acordos com o governo
regencial, traindo o movimento.
Revoltados, os cabanos mataram Malcher e
colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro
Vinagre (sucedido por Eduardo Angelim).
10. Repressão do governo:
A repressão foi violenta e condenada pelas
tropas enviadas pelo governo do Rio de Janeiro,
capital do império.
O final da cabanagem só ocorreu em 1840.
Calcula- se que tenha sido mortos mais de 30 mil
revoltosos.
Os que sobreviveram as perseguições foram
presos.
11. O fim da revolta
Após cinco anos de sangrentos combates, o
governo regencial conseguiu reprimir a
revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido
presos ou mortos em combates. A revolta
terminou sem que os cabanos conseguissem
atingir seus objetivos.
12. REVOLUÇÃO FARROUPILHA
(1835-1845)
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Local e data:
Ocorreu no Rio
Grande do Sul, durou
dez longos anos de
1835 a 1845.
Causas:
Problemas econômicos
enfrentados pelos
produtores de
charque.
14. •
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O Rio Grande do Sul tinha sua economia
baseada na criação de gado e produção de
charque que era vendido em diversas
províncias ( SP, RJ, MG e no nordeste),
atendendo ao mercado interno brasileiro.
Os estancieiros gaúchos reclamavam ao
governo federal da concorrência do
charque uruguaio e argentino vendido no
Brasil, que era vendido a um preço mais
baixo porque o imposto de importação era
mínimo.
Eles também lutavam por maior liberdade
administrativa para sua província.
15. •
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Em 1835, Bento Gonçalves comandou as
tropas farroupilhas e dominaram a capital,
Porto Alegre.
O governo reagiu mas não teve forças para
derrotar os revoltosos.
O movimento se expandiu e em 1836 e os
rebeldes fundaram a República RioGrandense.
Em 1839, o movimento se expandiu para
santa Catarina e fundaram a República
Juliana, sob o comando de Davi Canabarro e
Giuseppe Garibaldi.
A partir de 1842, a revolução começou a ser
contida por meio de ações militares lideradas
por Luís Alves de Lima e Silva, que procurou
entrar em acordo com os farroupilhas.
17. Local e data onde ocorreu:
A Balaiada foi uma revolta popular que
ocorreu na província do Maranhão, entre
1838 e 1841.
Causas
• Nessa época, a economia agrária do Maranhão
atravessa grave crise.
• Sua principal riqueza, o algodão, vinha
enfrentando queda de preço e perda de
compradores no exterior, devido a forte
concorrência de algodão produzido nos Estados
Unidos.
18. Líderes
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Os principais lideres populares da Balaiada
foram:
Manoel Francisco dos Anjos Ferreira(fazedor
de balaios, de onde surgiu o nome
Balaiada),
Cosme Bento Das Chagas(chefe de um
quilombo que reunia aproximadamente 3
mil escravos fugitivo) e,
Raimundo Gomes(vaqueiro).
19. • Quem mais sofria as conseqüências dos problemas
econômicos do Maranhão era a população pobre da
província, uma multidão formada por vaqueiros,
sertanejos e escravos.
• Na Balaiada, esses trabalhadores uniram-se para lutar
contra a miséria, a fome, a escravidão e os maus
tratamentos a que estavam submetidos.
• Havia também muita insatisfação entre os profissionais
urbanos maranhenses, que formavam o chamado
“Grupo dos Bem-te-vis”.
• Foram eles que iniciaram a revolta contra os Grandes
fazendeiros da província, contando com a participação
de sertanejos pobres.
20. Apesar
da pouca organização estratégica, os rebeldes
balaios conquistaram a cidade de Caxias, uma das mais
importantes do Maranhão.
Mais os objetivos dos lideres populares, ao assumir o
governo, não eram muito claro.
O poder foi então entregue aos Bem-Te-vis, que nesse
momento estavam preocupados em conter a rebelião
dos sertanejos.
21. Reação do Governo
• Para combater a revolta dos balaios, o Governo
envia tropas comandadas pelo coronel Luis Alves
De Lima e Silva.
• Nessa altura, os Bem-te-Vis já haviam
abandonado os sertanejos e apoiavam as tropas
governamentais.
• O combate foi duro e violento. A perseguição só
terminou em 1841, quando já tinham morrido
cerca de 12 mil sertanejos e escravos.
• A Balaiada não tinha um projeto definindo e não
foi um movimento único e harmônico.
• Foi um movimento armado organizado por
sertanejos tomados pelo anseio de conquistar
justiça social.
23. Local e data:
Ocorreu na Bahia, em 1837.
Líder:
O médico Francisco Sabino Álvares da
Rocha Vieira.
Objetivo básico:
Instituir uma república na província
enquanto o príncipe herdeiro fosse menor
de idade.
24. O conflito
Apoiado pelo exército baiano, os sabinos tomaram Salvador
em 7 de novembro de 1837, mas o movimento não
empolgou a maioria da população.
Fazendeiros se assustaram com as propostas do novo
governo de libertar os escravos que lutaram ao lado dos
rebeldes, mudaram de lado.
Deixaram de apoiar o movimento e passaram a ajudar as
forças imperiais enviadas para combater os sabinos.
Inúmeras casas foram incendiadas e mais de mil pessoas
morreram na luta, e em março de 1838, a rebelião estava
dominada.
Os líderes não foram mortos, o médico Francisco Sabino foi
preso e degredado para Mato Grosso.