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1
SEITAS E HERESIAS
CONTEMPORÂNEAS
Por
Pr. Prof. Magdiel G Anselmo.
2
INTRODUÇÃO
As pessoas têm o direito de professar a religião de sua escolha. A tolerância
religiosa é extensiva a todos. Isso não significa, porém, que todas as religiões sejam boas ou
corretas do ponto de vista bíblico.
Nos dias de Jesus havia vários grupos religiosos, dentre eles: os saduceus (At. 5:17)
e os fariseus (Atos 15:5). Os dois grupos tinham posições religiosas distintas (At. 23:8).
Mesmo assim, Jesus não os poupou, chamando-os de hipócritas, filhos do inferno,
serpentes, raça de víboras (Mat. 23: 13-15, 33). O Mestre deixou claro que há apenas dois
caminhos: o estreito, que conduz a vida eterna, e o largo e espaçoso, que leva a destruição
(Mat. 7: 13,14).
Os apóstolos tiveram a mesma preocupação: não permitir que heresias, falsos
ensinos, adentrassem na Igreja. O primeiro ataque doutrinário lançado contra a Igreja foi o
legalismo.
Alguns judeus cristãos estavam instigando novos convertidos à prática das leis
judaicas, principalmente a circuncisão.
Em Antioquia, havia uma igreja constituída de pessoas bem preparadas no estudo
das Escrituras (At. 13:1), que perceberam a gravidade do ensino de alguns que haviam
descido da Judéia e ensinavam: Se não vos circundardes segundo o costume de Moisés, não
podereis ser salvos (At. 15:1). Esses ensinamentos eram uma ameaça à Igreja. Foi
necessário que um concílio apreciasse essa questão e se posicionasse. Em Atos 15: 1-35,
temos a narrativa que demonstra a importância de considerarmos os ensinos que
contrariam a fé cristã.
FUNDAMENTO BÁSICO PARA O ESTUDO DA DISCIPLINA:
POR QUE ESTUDAR AS FALSAS DOUTRINAS (HERESIAS)
Muitos se perguntam por que se deve estudar as falsas doutrinas. Para esses, seria
melhor a dedicação à leitura da Bíblia.
Certamente devemos usar a maior parte de nosso tempo lendo e estudando a
Bíblia, a Palavra de Deus, porém essa mesma Palavra nos apresenta diretrizes
comportamentais relacionadas aos que questionam nossa fé. Assim sendo, apresentamos
as razões para o estudo das falsas doutrinas:
1º - Defesa própria: Várias entidades religiosas treinam seus adeptos para ir, de
porta em porta, à procura de novos adeptos. Algumas são especializadas em trabalhar com
os evangélicos, principalmente os novos convertidos. Os cristãos devem se informar acerca
do que os vários grupos ensinam. Somente assim poderão refutá-los biblicamente (Tito
1:9).
2º - Proteção do Rebanho: Um rebanho bem alimentado é mais forte e preparado
para não aceitar “alimento estragado”. Devemos investir tempo e recursos na preparação
dos membros da Igreja. Escolas bíblicas bem administradas ajudam o nosso povo a
conhecer melhor a Palavra de Deus. Um curso de batismo mais extensivo, abrangendo
detalhadamente as principais doutrinas, refutando as argumentações dos sectários e
expondo-lhes a verdade, será muito útil para proteger os recém-convertidos dos ataques
das seitas.
3
3º - Evangelização: O fato de conhecermos o erro em que se encontram os sectários
(seguidores de seitas) nos ajuda a apresentar-lhes a Verdade de que necessitam. Entre eles
se encontram muitas pessoas sinceras que precisam se libertar e conhecer a Palavra de
Deus. Os adeptos das seitas também precisam do Evangelho. Se estivermos preparados
para abordá-los, e demonstrar a Verdade em sua própria “bíblia”, poderemos encaminhá-
los a Cristo.
4º - Missões: Desempenhar o trabalho de missões requer muito mais do que se
deslocar de uma região para outra ou de um país para outro. Precisamos conhecer a
cultura onde vamos semear o Evangelho. Junto á cultura teremos a religiosidade nativa.
Conhecer antecipadamente esses elementos nos Dara condições para alcançá-los mais
adequadamente.
Uma objeção levantada por alguns é esta: Não gosto de falar contra outras
religiões. Fomos chamados para pregar o Evangelho.
Concordo plenamente, todavia lembramos que o apóstolo Paulo foi chamado para
pregar o Evangelho e disse não se envergonhar dele (Rom. 1:16). Disse também que Cristo
o chamou para defender esse mesmo Evangelho (Filip. 1:17). E, se olharmos com atenção
para as orientações bíblicas, veremos claramente que a defesa da fé cristã é parte
integrante da pregação do Evangelho (Judas).
A objeção mais comum é a seguinte: Jesus disse para não julgarmos, pois com a
mesma medida que julgarmos, também seremos julgados.
Quem somos nós para julgar? Ora, o contexto (Mateus 7) mostra que Jesus não
estava proibindo todo e qualquer julgamento, pois no versículo 15 Ele alerta: ...acautelai-
vos, porém dos falsos profetas (...). Como poderíamos nos acautelar dos falsos profetas se
não pudéssemos identificá-los? Não teríamos de emitir um juízo classificando alguém como
falso profeta?
Concluímos, portanto, que há juízos estabelecidos em bases sinceras, mas, para
isso, é preciso usar um padrão correto de julgamento e, no caso aqui, esse padrão é a Bíblia
(Is. 8:20), a reta justiça.
Há exemplos nas Escrituras de que nem todo juízo é incorreto. Certa vez Jesus disse:
Julgaste bem (Luc. 7:43), Paulo admitiu que seus escritos fossem julgados (1 Cor. 10:15).
Disse mais: O que é espiritual julga todas as coisas (1 Cor. 2:15).
Um bom conselho para quem não entende ainda essa questão é estudar uma
disciplina denominada “Hermenêutica Bíblica” que é a arte de interpretar a Bíblia
corretamente. Muitos erram por desconhecer ou mesmo desprezar esse estudo.
4
CAPÍTULO I. DEFININDO O ASSUNTO ‘SEITAS E HERESIAS’
1.1. Analisando as palavras “seita”, “heresia” e “doutrina”
Uma análise etimológica é muito útil para entendermos o porquê dos termos
mencionados e para que tenhamos uma visão mais ampla do assunto em questão. As
mudanças e variações que ocorrem no passar do tempo com as palavras e os seus sentidos
são muito interessantes e podem clarear pontos obscuros de interpretação em nossos dias
e indicar soluções antes não imaginadas.
O que significa hoje pode não ter significado no passado. O sentido dado hoje pode
ser totalmente contrário ao que era dado em outros tempos. O bom entendimento dos
porquês desta nuance semântica das palavras é essencial para uma correta interpretação
atual.
Para tanto segue uma rápida exposição etimológica dos termos seita e heresia.
1.1.1. A Etimologia das palavras
Ambas as palavras mencionadas derivam de origem grega, mais especificamente da
palavra hairesis, que significa escolha, partido tomado, corrente de pensamento, divisão,
escola, etc. A palavra heresia é um adaptação de hairesis, pois quando traduzida para o
latim, hairesis se transformou em secta.
Por definição e em sua grande maioria os estudiosos consideram que uma seita é a
denominação usualmente aplicada a um grupo religioso que se separa de uma religião
estabelecida, devido ao carismatismo e pregação de um ex-líder local, que geralmente
alega ter revelações advindas diretamente do céu. Os membros do grupo dissidente
encaram a antiga religião como uma organização mundana, o que comprometeria suas
crenças e práticas tradicionais. É comum as seitas restaurarem alguns dos rituais anteriores
a separação.
Resumindo em termos teológicos, podemos afirmar que seita refere-se a um grupo
de pessoas e que heresia indica as doutrinas ou ensinos antibíblicos defendidos e
propagados por este grupo.
Já a palavra doutrina vem do latim doctrina que significa ensino. Referindo-se a
qualquer tipo de ensino ou de algum ensino específico.
Existem três formas de doutrina:
a) Doutrina de Deus (At. 13:12; 1:42; Tt. 2:10)
b) Doutrina de homens (MT. 15:9; Col. 2:22)
c) Doutrina de demônios (1 Tim. 4:1)
1.1.2. A Interpretação secular
Originalmente, a palavra seita não tinha o sentido pejorativo que hoje possui.
Quando o Cristianismo foi chamado de seita (Atos 24:5), não foi em sentido depreciativo.
Os líderes judaicos viam os cristãos como mais um grupo, uma facção dentro do judaísmo.
Com o tempo, hairesis assumiu conotação negativa, como vemos em 1 Cor. 11:9: Gál. 5:20
e 2 Pe. 2: 12,2.
5
2. A Caracterização das seitas
O método mais eficiente para se identificar uma seita é conhecer os caminhos
seguidos por elas, ou seja, as características que as distinguem das demais, vejamos as
principais:
2.1. O grupo adiciona ou acrescenta algo a Bíblia, ou seja, sua fonte de autoridade
não leva em consideração somente a Bíblia.
Por exemplo:
Adventistas do Sétimo Dia: Seus adeptos têm os escritos de Ellen White como
inspirados tanto quanto os livros bíblicos.
Testemunhas de Jeová: Crêem que somente com a mediação do corpo governante
(diretoria formada entre nove e quatorze pessoas nos EUA), a Bíblia será entendida, além
de a Bíblia ficar em segundo plano nos estudos do grupo, a referência maior são as
publicações oficiais, principalmente a revista Sentinela.
Os Mórmons: Crêem que o “Livro de Mórmon” é mais perfeito que a Bíblia, além de
outros livros do grupo também serem considerados inspirados.
Os Meninos de Deus (A Família): Asseveram que é melhor ler os ensinamentos de
David Berg, seu fundador, do que ler a Bíblia.
A Igreja da Unificação (Rev. Moon): Julga ser seu “Princípio Divino” de inspiração
mais elevada do que a Bíblia.
E tantos outros exemplos que veremos no decorrer do curso...
Refutação bíblica: O apóstolo Paulo afirma que as Sagradas Escrituras tornam o
homem sábio para a salvação pela fé em Jesus (2 Tim. 3:15). Logo, se alguém ler a Bíblia,
descobrirá que nela existem respostas para os dilemas e conflitos da vida, e mais do que
isso, respostas que direcionam para a vida eterna. A Bíblia relata a história do Homem
desde a antiguidade (sua criação) e mostra como ele caiu no lamaçal do pecado. Não
obstante, declara que Deus já havia arquitetado um plano de salvação que se concretizou
enviando Seu único Filho para salvar os que cressem Nele.
Assim sendo, lendo a Bíblia, o Homem saberá que está condenado, porque está
condenado e que sem Jesus não há salvação (João 1:45; 5:39-46; Lucas 24:27,44; Atos 4:12;
10:43; 16:30; Rom. 10: 9,10). Portanto, não existe nenhum outro livro ou escrito que tenha
o mesmo valor e autoridade da Bíblia.
2.2. O grupo tira ou subtrai algo da pessoa de Jesus
Por exemplo:
A Maçonaria: Vê Jesus como mais um fundador de religião, ao lado de personagens
mitológicas, ocultistas ou religiosas, tais como: Orfeu, Hermes, Trimegisto, Krishna,
Maomé, entre outros.
A Legião da Boa Vontade (LBV): Afirma que Jesus possui apenas um corpo aparente
ou fluídico, além de negar sua divindade.
Os Kardecistas (Espíritas): Ensinam que Jesus foi apenas um médium de Deus.
E tantos outros exemplos que veremos no decorrer do curso...
Refutação bíblica: A Bíblia ensina que Jesus é Deus (João 1:1; 20:28; Tito 2:13; 1
João 5:20, e outros...). Assim sendo, Jesus não pode ser equiparado ou comparado a seres
6
humanos ou mitológicos, nem mesmo a anjos, que o adoram (Heb. 1:6). A Bíblia atesta
tanto a humanidade como a divindade de Jesus (Lc. 2:7, 52; Mat. 4:2; João 19:28; Mat.
11:19; Luc. 7:34; Mat. 8:24; Luc. 22:44; Heb. 7:26; João 5:18; 10:29-33; 1 João 5:20; Luc.
19:10).
2.3. O grupo prega a auto-salvação. Crer em Jesus é importante, mas não é tudo. A
salvação é pelas obras, e em certos casos, repudiam publicamente o sangue de Jesus.
Por exemplo:
A Seicho-No-Ie: Nega a eficácia da obra redentora de Jesus e o valor de seu sangue
para remissão de pecados, chegando a dizer que se o pecado existisse realmente, nem os
budas todos do universo conseguiriam extingui-lo, nem mesmo a cruz de Jesus Cristo
conseguiria extingui-lo.
Os Mórmons: Afirmam crer no sacrifício expiatório de Jesus, mas sem o
cumprimento das leis estipuladas pelo grupo não haverá salvação.
Os Adventistas do Sétimo Dia: Ensinam que a guarda do sábado implica salvação e
que os benefícios da morte de Cristo nos serão aplicados desde que estejamos vivendo em
harmonia com a lei, que no caso, é guardar o sábado.
As Testemunhas de Jeová: Ensinam que redenção de Cristo apenas dá a
oportunidade para alguém alcançar a sua própria salvação por meio de obras. Jesus
simplesmente abriu o caminho, o restante é com o Homem.
E tantos outros exemplos que veremos no decorrer do curso...
Refutação bíblica: A Bíblia declara que todo aquele que nega a existência do pecado
está mancomunado com o diabo, o pai da mentira (João 8:44; 1 João 1:8). A eficácia do
sangue de Cristo para cancelar os pecados nos é apresentada com a mensagem central
bíblica e a base do perdão dos pecados (Ef. 1:7; 1 João 1:7-9; Apoc. 1:5). Já com respeito a
salvação pelas nossas obras, as Escrituras são claras em Efésios 2: 8,9. Praticamos boas
obras não para sermos salvos, mas porque somos salvos por Cristo Jesus, nosso Senhor.
Portanto, as obras são o resultado da salvação, não o seu agente (Heb. 12: 5-11; 1 Cor.
11:31,32; Colos. 2: 14-17; Mat. 11:28-30).
2.4. O grupo ensina que não existe salvação fora do sistema religioso da própria
organização ou igreja.
Quase todas as seitas pregam e ensinam isso, sobretudo as pseudocristãs, que se
apresentam com a restauração do Cristianismo primitivo, que segundo ensinam, sucumbiu
à apostasia, afastando-se dos verdadeiros ensinos de Jesus.
Acreditam que, numa determinada data, o movimento surgiu por vontade divina
para restaurar o que fora perdido. Daí a ênfase na exclusividade.
Outras, pregam que todas as religiões são boas, e que somente são responsáveis
por unir todas as demais. Afirmam que esse é o propósito de Deus e foram criados para
esse cumprimento.
Refutação bíblica: O ladrão arrependido ao de Jesus na cruz entrou no Céu (paraíso)
sem ser membro de nenhuma seita ou mesmo grupo religioso (Luc. 33:43), pois o pecador
é salvo quando reconhece que é pecador e se arrepende (Luc. 13:3) e reconhece a Jesus
como seu único e suficiente Salvador (Atos 16: 30,31). Desse modo, ensinar que uma
organização religiosa pode salvar é pregar “outro evangelho” (2 Cor. 11:4; Gál. 1:8). Isso
7
implica dividir a fidelidade a Deus com a fidelidade à organização e tira de Jesus a sua
exclusividade de conduzir-nos ao Pai (João 14:6). Não há salvação sem Jesus (Atos 4:12; 1
Cor. 3:11).
2.5. O grupo possui falsas profecias.
Exs:
Os Adventistas, os Testemunhas de Jeová, os Mórmons e outros já proclamaram a
fim do mundo para datas específicas, e obviamente nunca acertaram.
Refutação bíblica: A Bíblia nos adverte contra os que marcam datas para eventos
como fechamento da porta da graça, a vinda de Jesus, o fim do mundo, etc... (Deut. 18: 20-
22; Mat. 24:23; Ezeq. 13: 1-8; Jer. 14:14).
3. Dados relevantes para análise futura
Estatísticas mostram o crescimento das seitas pseudocristãs e outras.
Veja então como foi demonstrado o crescimento desses grupos e sua distribuição
no nosso país, segundo a pesquisa da FGV em 2011:
2003
Sem religião - 5,13%
Católica -73,79%
Pentecostal - 12,49%
Outras evangélicas - 5,39%
Espiritualista - 1,5%
Afro-brasileiras - 0,23%
Orientais ou asiáticas - 0,3%
2009
Sem religião - 6,72%
Católica -68,43%
Pentecostal - 12,76%
Outras evangélicas - 7,47%
Espiritualista - 1,65%
Afro-brasileiras - 0,35%
Orientais ou asiáticas - 0,31%
*Perceba como em todos os casos (exceção católicos) houve crescimento das seitas.
Sem contar que muitas seitas como as Testemunhas de Jeová, Adventistas,
Congregação Cristã e outros são considerados pela pesquisa como evangélicos, assim como
os neo-pentecostais como sendo pentecostais.

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Introdução a seitas e heresias

  • 2. 2 INTRODUÇÃO As pessoas têm o direito de professar a religião de sua escolha. A tolerância religiosa é extensiva a todos. Isso não significa, porém, que todas as religiões sejam boas ou corretas do ponto de vista bíblico. Nos dias de Jesus havia vários grupos religiosos, dentre eles: os saduceus (At. 5:17) e os fariseus (Atos 15:5). Os dois grupos tinham posições religiosas distintas (At. 23:8). Mesmo assim, Jesus não os poupou, chamando-os de hipócritas, filhos do inferno, serpentes, raça de víboras (Mat. 23: 13-15, 33). O Mestre deixou claro que há apenas dois caminhos: o estreito, que conduz a vida eterna, e o largo e espaçoso, que leva a destruição (Mat. 7: 13,14). Os apóstolos tiveram a mesma preocupação: não permitir que heresias, falsos ensinos, adentrassem na Igreja. O primeiro ataque doutrinário lançado contra a Igreja foi o legalismo. Alguns judeus cristãos estavam instigando novos convertidos à prática das leis judaicas, principalmente a circuncisão. Em Antioquia, havia uma igreja constituída de pessoas bem preparadas no estudo das Escrituras (At. 13:1), que perceberam a gravidade do ensino de alguns que haviam descido da Judéia e ensinavam: Se não vos circundardes segundo o costume de Moisés, não podereis ser salvos (At. 15:1). Esses ensinamentos eram uma ameaça à Igreja. Foi necessário que um concílio apreciasse essa questão e se posicionasse. Em Atos 15: 1-35, temos a narrativa que demonstra a importância de considerarmos os ensinos que contrariam a fé cristã. FUNDAMENTO BÁSICO PARA O ESTUDO DA DISCIPLINA: POR QUE ESTUDAR AS FALSAS DOUTRINAS (HERESIAS) Muitos se perguntam por que se deve estudar as falsas doutrinas. Para esses, seria melhor a dedicação à leitura da Bíblia. Certamente devemos usar a maior parte de nosso tempo lendo e estudando a Bíblia, a Palavra de Deus, porém essa mesma Palavra nos apresenta diretrizes comportamentais relacionadas aos que questionam nossa fé. Assim sendo, apresentamos as razões para o estudo das falsas doutrinas: 1º - Defesa própria: Várias entidades religiosas treinam seus adeptos para ir, de porta em porta, à procura de novos adeptos. Algumas são especializadas em trabalhar com os evangélicos, principalmente os novos convertidos. Os cristãos devem se informar acerca do que os vários grupos ensinam. Somente assim poderão refutá-los biblicamente (Tito 1:9). 2º - Proteção do Rebanho: Um rebanho bem alimentado é mais forte e preparado para não aceitar “alimento estragado”. Devemos investir tempo e recursos na preparação dos membros da Igreja. Escolas bíblicas bem administradas ajudam o nosso povo a conhecer melhor a Palavra de Deus. Um curso de batismo mais extensivo, abrangendo detalhadamente as principais doutrinas, refutando as argumentações dos sectários e expondo-lhes a verdade, será muito útil para proteger os recém-convertidos dos ataques das seitas.
  • 3. 3 3º - Evangelização: O fato de conhecermos o erro em que se encontram os sectários (seguidores de seitas) nos ajuda a apresentar-lhes a Verdade de que necessitam. Entre eles se encontram muitas pessoas sinceras que precisam se libertar e conhecer a Palavra de Deus. Os adeptos das seitas também precisam do Evangelho. Se estivermos preparados para abordá-los, e demonstrar a Verdade em sua própria “bíblia”, poderemos encaminhá- los a Cristo. 4º - Missões: Desempenhar o trabalho de missões requer muito mais do que se deslocar de uma região para outra ou de um país para outro. Precisamos conhecer a cultura onde vamos semear o Evangelho. Junto á cultura teremos a religiosidade nativa. Conhecer antecipadamente esses elementos nos Dara condições para alcançá-los mais adequadamente. Uma objeção levantada por alguns é esta: Não gosto de falar contra outras religiões. Fomos chamados para pregar o Evangelho. Concordo plenamente, todavia lembramos que o apóstolo Paulo foi chamado para pregar o Evangelho e disse não se envergonhar dele (Rom. 1:16). Disse também que Cristo o chamou para defender esse mesmo Evangelho (Filip. 1:17). E, se olharmos com atenção para as orientações bíblicas, veremos claramente que a defesa da fé cristã é parte integrante da pregação do Evangelho (Judas). A objeção mais comum é a seguinte: Jesus disse para não julgarmos, pois com a mesma medida que julgarmos, também seremos julgados. Quem somos nós para julgar? Ora, o contexto (Mateus 7) mostra que Jesus não estava proibindo todo e qualquer julgamento, pois no versículo 15 Ele alerta: ...acautelai- vos, porém dos falsos profetas (...). Como poderíamos nos acautelar dos falsos profetas se não pudéssemos identificá-los? Não teríamos de emitir um juízo classificando alguém como falso profeta? Concluímos, portanto, que há juízos estabelecidos em bases sinceras, mas, para isso, é preciso usar um padrão correto de julgamento e, no caso aqui, esse padrão é a Bíblia (Is. 8:20), a reta justiça. Há exemplos nas Escrituras de que nem todo juízo é incorreto. Certa vez Jesus disse: Julgaste bem (Luc. 7:43), Paulo admitiu que seus escritos fossem julgados (1 Cor. 10:15). Disse mais: O que é espiritual julga todas as coisas (1 Cor. 2:15). Um bom conselho para quem não entende ainda essa questão é estudar uma disciplina denominada “Hermenêutica Bíblica” que é a arte de interpretar a Bíblia corretamente. Muitos erram por desconhecer ou mesmo desprezar esse estudo.
  • 4. 4 CAPÍTULO I. DEFININDO O ASSUNTO ‘SEITAS E HERESIAS’ 1.1. Analisando as palavras “seita”, “heresia” e “doutrina” Uma análise etimológica é muito útil para entendermos o porquê dos termos mencionados e para que tenhamos uma visão mais ampla do assunto em questão. As mudanças e variações que ocorrem no passar do tempo com as palavras e os seus sentidos são muito interessantes e podem clarear pontos obscuros de interpretação em nossos dias e indicar soluções antes não imaginadas. O que significa hoje pode não ter significado no passado. O sentido dado hoje pode ser totalmente contrário ao que era dado em outros tempos. O bom entendimento dos porquês desta nuance semântica das palavras é essencial para uma correta interpretação atual. Para tanto segue uma rápida exposição etimológica dos termos seita e heresia. 1.1.1. A Etimologia das palavras Ambas as palavras mencionadas derivam de origem grega, mais especificamente da palavra hairesis, que significa escolha, partido tomado, corrente de pensamento, divisão, escola, etc. A palavra heresia é um adaptação de hairesis, pois quando traduzida para o latim, hairesis se transformou em secta. Por definição e em sua grande maioria os estudiosos consideram que uma seita é a denominação usualmente aplicada a um grupo religioso que se separa de uma religião estabelecida, devido ao carismatismo e pregação de um ex-líder local, que geralmente alega ter revelações advindas diretamente do céu. Os membros do grupo dissidente encaram a antiga religião como uma organização mundana, o que comprometeria suas crenças e práticas tradicionais. É comum as seitas restaurarem alguns dos rituais anteriores a separação. Resumindo em termos teológicos, podemos afirmar que seita refere-se a um grupo de pessoas e que heresia indica as doutrinas ou ensinos antibíblicos defendidos e propagados por este grupo. Já a palavra doutrina vem do latim doctrina que significa ensino. Referindo-se a qualquer tipo de ensino ou de algum ensino específico. Existem três formas de doutrina: a) Doutrina de Deus (At. 13:12; 1:42; Tt. 2:10) b) Doutrina de homens (MT. 15:9; Col. 2:22) c) Doutrina de demônios (1 Tim. 4:1) 1.1.2. A Interpretação secular Originalmente, a palavra seita não tinha o sentido pejorativo que hoje possui. Quando o Cristianismo foi chamado de seita (Atos 24:5), não foi em sentido depreciativo. Os líderes judaicos viam os cristãos como mais um grupo, uma facção dentro do judaísmo. Com o tempo, hairesis assumiu conotação negativa, como vemos em 1 Cor. 11:9: Gál. 5:20 e 2 Pe. 2: 12,2.
  • 5. 5 2. A Caracterização das seitas O método mais eficiente para se identificar uma seita é conhecer os caminhos seguidos por elas, ou seja, as características que as distinguem das demais, vejamos as principais: 2.1. O grupo adiciona ou acrescenta algo a Bíblia, ou seja, sua fonte de autoridade não leva em consideração somente a Bíblia. Por exemplo: Adventistas do Sétimo Dia: Seus adeptos têm os escritos de Ellen White como inspirados tanto quanto os livros bíblicos. Testemunhas de Jeová: Crêem que somente com a mediação do corpo governante (diretoria formada entre nove e quatorze pessoas nos EUA), a Bíblia será entendida, além de a Bíblia ficar em segundo plano nos estudos do grupo, a referência maior são as publicações oficiais, principalmente a revista Sentinela. Os Mórmons: Crêem que o “Livro de Mórmon” é mais perfeito que a Bíblia, além de outros livros do grupo também serem considerados inspirados. Os Meninos de Deus (A Família): Asseveram que é melhor ler os ensinamentos de David Berg, seu fundador, do que ler a Bíblia. A Igreja da Unificação (Rev. Moon): Julga ser seu “Princípio Divino” de inspiração mais elevada do que a Bíblia. E tantos outros exemplos que veremos no decorrer do curso... Refutação bíblica: O apóstolo Paulo afirma que as Sagradas Escrituras tornam o homem sábio para a salvação pela fé em Jesus (2 Tim. 3:15). Logo, se alguém ler a Bíblia, descobrirá que nela existem respostas para os dilemas e conflitos da vida, e mais do que isso, respostas que direcionam para a vida eterna. A Bíblia relata a história do Homem desde a antiguidade (sua criação) e mostra como ele caiu no lamaçal do pecado. Não obstante, declara que Deus já havia arquitetado um plano de salvação que se concretizou enviando Seu único Filho para salvar os que cressem Nele. Assim sendo, lendo a Bíblia, o Homem saberá que está condenado, porque está condenado e que sem Jesus não há salvação (João 1:45; 5:39-46; Lucas 24:27,44; Atos 4:12; 10:43; 16:30; Rom. 10: 9,10). Portanto, não existe nenhum outro livro ou escrito que tenha o mesmo valor e autoridade da Bíblia. 2.2. O grupo tira ou subtrai algo da pessoa de Jesus Por exemplo: A Maçonaria: Vê Jesus como mais um fundador de religião, ao lado de personagens mitológicas, ocultistas ou religiosas, tais como: Orfeu, Hermes, Trimegisto, Krishna, Maomé, entre outros. A Legião da Boa Vontade (LBV): Afirma que Jesus possui apenas um corpo aparente ou fluídico, além de negar sua divindade. Os Kardecistas (Espíritas): Ensinam que Jesus foi apenas um médium de Deus. E tantos outros exemplos que veremos no decorrer do curso... Refutação bíblica: A Bíblia ensina que Jesus é Deus (João 1:1; 20:28; Tito 2:13; 1 João 5:20, e outros...). Assim sendo, Jesus não pode ser equiparado ou comparado a seres
  • 6. 6 humanos ou mitológicos, nem mesmo a anjos, que o adoram (Heb. 1:6). A Bíblia atesta tanto a humanidade como a divindade de Jesus (Lc. 2:7, 52; Mat. 4:2; João 19:28; Mat. 11:19; Luc. 7:34; Mat. 8:24; Luc. 22:44; Heb. 7:26; João 5:18; 10:29-33; 1 João 5:20; Luc. 19:10). 2.3. O grupo prega a auto-salvação. Crer em Jesus é importante, mas não é tudo. A salvação é pelas obras, e em certos casos, repudiam publicamente o sangue de Jesus. Por exemplo: A Seicho-No-Ie: Nega a eficácia da obra redentora de Jesus e o valor de seu sangue para remissão de pecados, chegando a dizer que se o pecado existisse realmente, nem os budas todos do universo conseguiriam extingui-lo, nem mesmo a cruz de Jesus Cristo conseguiria extingui-lo. Os Mórmons: Afirmam crer no sacrifício expiatório de Jesus, mas sem o cumprimento das leis estipuladas pelo grupo não haverá salvação. Os Adventistas do Sétimo Dia: Ensinam que a guarda do sábado implica salvação e que os benefícios da morte de Cristo nos serão aplicados desde que estejamos vivendo em harmonia com a lei, que no caso, é guardar o sábado. As Testemunhas de Jeová: Ensinam que redenção de Cristo apenas dá a oportunidade para alguém alcançar a sua própria salvação por meio de obras. Jesus simplesmente abriu o caminho, o restante é com o Homem. E tantos outros exemplos que veremos no decorrer do curso... Refutação bíblica: A Bíblia declara que todo aquele que nega a existência do pecado está mancomunado com o diabo, o pai da mentira (João 8:44; 1 João 1:8). A eficácia do sangue de Cristo para cancelar os pecados nos é apresentada com a mensagem central bíblica e a base do perdão dos pecados (Ef. 1:7; 1 João 1:7-9; Apoc. 1:5). Já com respeito a salvação pelas nossas obras, as Escrituras são claras em Efésios 2: 8,9. Praticamos boas obras não para sermos salvos, mas porque somos salvos por Cristo Jesus, nosso Senhor. Portanto, as obras são o resultado da salvação, não o seu agente (Heb. 12: 5-11; 1 Cor. 11:31,32; Colos. 2: 14-17; Mat. 11:28-30). 2.4. O grupo ensina que não existe salvação fora do sistema religioso da própria organização ou igreja. Quase todas as seitas pregam e ensinam isso, sobretudo as pseudocristãs, que se apresentam com a restauração do Cristianismo primitivo, que segundo ensinam, sucumbiu à apostasia, afastando-se dos verdadeiros ensinos de Jesus. Acreditam que, numa determinada data, o movimento surgiu por vontade divina para restaurar o que fora perdido. Daí a ênfase na exclusividade. Outras, pregam que todas as religiões são boas, e que somente são responsáveis por unir todas as demais. Afirmam que esse é o propósito de Deus e foram criados para esse cumprimento. Refutação bíblica: O ladrão arrependido ao de Jesus na cruz entrou no Céu (paraíso) sem ser membro de nenhuma seita ou mesmo grupo religioso (Luc. 33:43), pois o pecador é salvo quando reconhece que é pecador e se arrepende (Luc. 13:3) e reconhece a Jesus como seu único e suficiente Salvador (Atos 16: 30,31). Desse modo, ensinar que uma organização religiosa pode salvar é pregar “outro evangelho” (2 Cor. 11:4; Gál. 1:8). Isso
  • 7. 7 implica dividir a fidelidade a Deus com a fidelidade à organização e tira de Jesus a sua exclusividade de conduzir-nos ao Pai (João 14:6). Não há salvação sem Jesus (Atos 4:12; 1 Cor. 3:11). 2.5. O grupo possui falsas profecias. Exs: Os Adventistas, os Testemunhas de Jeová, os Mórmons e outros já proclamaram a fim do mundo para datas específicas, e obviamente nunca acertaram. Refutação bíblica: A Bíblia nos adverte contra os que marcam datas para eventos como fechamento da porta da graça, a vinda de Jesus, o fim do mundo, etc... (Deut. 18: 20- 22; Mat. 24:23; Ezeq. 13: 1-8; Jer. 14:14). 3. Dados relevantes para análise futura Estatísticas mostram o crescimento das seitas pseudocristãs e outras. Veja então como foi demonstrado o crescimento desses grupos e sua distribuição no nosso país, segundo a pesquisa da FGV em 2011: 2003 Sem religião - 5,13% Católica -73,79% Pentecostal - 12,49% Outras evangélicas - 5,39% Espiritualista - 1,5% Afro-brasileiras - 0,23% Orientais ou asiáticas - 0,3% 2009 Sem religião - 6,72% Católica -68,43% Pentecostal - 12,76% Outras evangélicas - 7,47% Espiritualista - 1,65% Afro-brasileiras - 0,35% Orientais ou asiáticas - 0,31% *Perceba como em todos os casos (exceção católicos) houve crescimento das seitas. Sem contar que muitas seitas como as Testemunhas de Jeová, Adventistas, Congregação Cristã e outros são considerados pela pesquisa como evangélicos, assim como os neo-pentecostais como sendo pentecostais.