1. Morfologia Vegetal
Profa. Dra. Priscila Belintani
Caule
Funções:
• Condução de
seivas;
• Sustentação;
• Armazenamento
de reservas
alimentares.
2. Regiões do Caule
Divisão:
• Nós: região de onde
parte uma folha
• Internós: região
compreendida entre
dois nós consecutivos.
• Gemas (apicais ou
laterais): meristema
primário protegido por
pequenas folhas
modificadas (escamas
ou catáfilos).
4. Gemas
• Gemas, são regiões meristemáticas protegidas por primórdios
foliares ou por escamas localizadas em diversos pontos do
caule. As gemas costumam ser denominadas gemas
terminais, quando ocorrem no ápice caulinar ou gemas
laterais, quando ocorrem em axilas de folhas.
• Portanto gema caulinar é toda aquela que se localiza no
caule, outra forma de se classificar as gemas é quanto à sua
atividade meristemática.
• Gemas ativas são aquelas que estão em atividade e inativas
aquelas que não estão, durante o crescimento da planta, as
gemas localizadas na região do ápice são gemas ativas, e as
gemas localizadas abaixo do ápice, quase sempre são gemas
inativas, mas mantém potencialidade de desenvolvimento,
podendo entrar em atividade, de acordo com a necessidade
do vegetal.
5. Gemas
• A característica exclusiva do caule é a existência de
gemas laterais. São locais dotados de tecido
embrionário (meristema) e que, ao entrarem em
atividade, são capazes de originar ramos de caule,
raiz, folhas ou flores.
• São estimuladas pelo hormônio vegetal auxina.
7. Tipos de ramificações:
• Sistema Monopodial:
ramos laterais no eixo principal
• Sistema simpodial:
sem eixo principal. Ramos com
crescimento limitado
8. Classificação dos Caules
Tronco - caule das árvores,
lenhoso, engrossa
Haste - caule das ervas, verde, mole
e fino (couve, feijoeiro, cravo e
salsinha)
Eretos
Estípite - caule das palmeiras,
cilíndrico sem meristemas
secundários
Aéreos
Colmo - caule das gramíneas,
dividido em gomos (bambu, canade-açúcar).
Sarmentoso - que se agarra por
gavinhas (chuchu).
Trepadores
Volúvel - que se enrola em um
suporte (lúpulo).
Estolão - rastejante que vai se
Rastejantes
alastrando pelo chão (morangueiro).
Rizoma - caule subterrâneo encontrado nas
bananeiras, samambaias e outros vegetais.
Tubérculo - ramo de caule que entumesce para
Subterrâneos
armazenar reservas (batata-inglesa).
Bulbo: Apresentam folhas que se sobrepõem
umas as outras (cebola, lírio, tulipa, açafrão).
Com parênquimas aeríferos que servem para
Aquáticos
respiração e flutuação (elódea)
14. Adaptações ou metamorfoses caulinares
Suculento - acumula água para sobreviver às
secas
Espinho - ramo modificado das plantas xerófitas
para não perder água
Cladódio - suculento achatado dos cactus. As
folhas se transformam em espinhos
Xilopódio - subterrâneo, característico da região
dos campos cerrados
Alado - fino e ramificado com expansão achatada Bulbo tunicado - subterâneo formado por gema
lateral
protegida por folhas
Gavinha - ramo modificado para fixação nas
trepadeiras sarmentosas
Bulbo - semelhante, porém protegido por folhas
curtas, como escamas
15. •
Acúleo é uma projeção na superfície da planta, sobretudo no caule,
semelhante a um espinho. É uma espécie de pelo enrijecido formado por
lignina ou pelo acumulo de substancias inorgânicas impregnadas junto à
parede celular, e não tem qualquer conexão com o sistema vascular do
caule (ao contrário dos espinhos), apresentando-se como uma peça
"encaixada" sobre a superfície do mesmo a qual quando destacada
permite a visualização de uma “cicatriz superficial, externa”. Tem a funçao
de defesa. É uma estrutura relativamente comum entre as plantas,
sobretudo nas Bombacaceae e nas Rosas.
•
Em botânica, um espinho é um órgão axial ou apendicular, duro e
pontiagudo, tais como os encontrados nas laranjeiras, resultantes da
modificação de um ramo, folha, estípula ou raiz, constituído por tecido
lignificado e vascular, e que se arrancado destrói o tecido subjacente.
Geralmente espinhos são estruturas modificadas. Nas cactáceas os
espinhos, por exemplo, são catafilos (folhas modificadas, com menor grau
de organização que folhas comuns) para evitar perda d'água.
20. Estrutura eustélica secundária de caule de dicotiledôneas
Súber
Meristema secundário que faz com que a casca engrosse
Parênquima secundário formado pelo felogênio
Floema secundário
Cilíndro central
Felogênio
Feloderme
Casca
Tecido de reserva secundário, pluriestraatificado
Floema secundário formado pelo câmbio
Câmbio
Meristema secundário que faz o cilíndro central engrossar
Xilema secundário
Xilema secundário formado pelo câmbio, juntamente com
fibras de esclerênquima forma a madeira.
21. REFERENCIAS
GONCALVES, Eduardo Gomes; LORENZI, Harri. Morfologia vegetal: organografia e
dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Nova Odessa: Instituto
Plantarum de Estudos da Flora, 2007.
OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi. Fundamentos de farmacobotânica e de
morfologia vegetal. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 228 p.
RAVEN, Peter H; EICHHORN, Susan E; EVERT, Ray F. Biologia vegetal. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 19--, 20--.
CUTTER, E.G. Anatomia vegetal (Partes I E Parte II). São Paulo: Roca, 20--.
ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 199-,
20-- .
FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). São
Paulo: Nobel, 19--..
FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia externa das plantas (organografia).
São Paulo: Nobel, 19--