SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 135
Baixar para ler offline
Ecologia de Populações
       Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
         popecologia@hotmail.com




Especiação e Extinção
A Origem
de Espécies
O Calendário do Universo de
           Carl Sagan
24 dias = 1 bilhão de anos
1 segundo = 475 anos

“Big Bang”            1 de janeiro        Via láctea
Via láctea            1 de maio
Sistema Solar         9 de setembro
Vida na Terra         25 de setembro
Primatas hominídeas   31 de dezembro as 22:30
As Espécies Aparecem e
            Desaparecem
As melhores estimativas do registro fóssil indicam que mais
de 99% das espécies que existiram agora são extintas.
                        Anos atrás
                        Presente

Uma “longevidade”       10 milhões
típica de uma espécie   20 milhões
e de aproximadamente
1 milhão de anos.       30 milhões

                        40 milhões

                        50 milhões

                        60 milhões
Teorias da Evolução

Origem Mitos /Cosmologias
  – Grego – Prometeu
                       Exemplos ociedentais
  – Genesis




                       Esquerda: Prometeu e Atena
                       Acima: Deus e Adão
A Teoria Evolutiva, segundo
         Darwin




 Baixe em http://biopopliteratura.tripod.com
Outras Teorias da Evolução

O Criacionismo explica a diversidade biológica com
referencia ao ato divino da criação descrito em Genesis.
Catastrofismo é uma versão modificada do Criacionismo, que
explica o registro fóssil por desastres globais que
extinguiram as espécies no registro fóssil que foram
substituídas por novas espécies criadas.
Desenho inteligente afirma que a física moderna e a
cosmologia tem evidências de estruturas inteligentes do
universo e essa inteligência aparenta atuar pensando em nós
e que o universo inteiro demonstra evidencia de desenho.
Qual é o mecanismo da seleção natural?

1. Os genótipos dentro de uma população variam
   e essa variabilidade e herdada.

2. Os componentes bióticos e abióticos do
  ambiente de um organismo atuam como
  pressões seletivas.

3. Os genótipos que são melhores adaptados a
  essas pressões seletivas deixam mais proles.
Causas da evolução

• Influencias   ambientais

•Migrações

• Deriva genética

• Seleção sexual
Influencias ambientais

Desafios ambientais:

-> mudança em recursos

-> mudanças nos produtos metabólicos

-> mudança de populações de predadores,
parasitas ou presas
Influencias ambientais


Variabilidade fenotípica:

-> mortalidade diferencial

-> fecundidade diferencial

-> sucesso reprodutivo diferencial
Influencias ambientais

Fisher:

“Quanto maior a variabilidade genética sobre qual a
seleção para aptidão pode atuar, maior a melhoria
esperada de aptidão.”

-> em geral, a seleção diminua a variabilidade

-> mas também pode tirar vantagem da variabilidade
na qual pode escolher
Influencias ambientais
… mas também pode tirar vantagem da
variabilidade na qual pode escolher

=> plasticidade de comportamento
Influencias ambientais

Competição e relações predador e presa



=> A melhoria do aptidão de uma espécie implica um
aptidão menor em outra espécie
Influencias ambientais

Darwin:

“Se algumas dessas muitas espécies ficam
modificadas ou melhoradas, outras terão de ser
melhoradas a um grau correspondente ou serão
exterminadas”

=> Corrida de armas evolutiva
=> Hipótese da Rainha Vermelha
Adaptações Evolutivas dos Organismos

Permitam que os organismos se ajustam ao
  ambiente
  – Ocorre durante a vida de um organismo é
    não é a evolução que é uma mudança numa
    população no tempo maior
  – Os ajustes individuais durante o tempo
    ecológico, que e curto, são as adaptações
    refinadas pela seleção natural
A Hipótese da Rainha
Vermelha


                         “Agora, você vê, precisa correr
                         tanto para ficar no mesmo
                         lugar"
                         A Rainha Vermelha falando a
                         Alice

Proposta em 1973 por Leigh Van Valen
-> relações de predador e presa sobre uma base evolutiva
Micro-evolução

1. A micro-evolução é a ocorrência de
   mudanças de escala pequena nas
   freqüências alélicas de uma população,
   durante poucas gerações, ou mudanças
   sob o nível da espécie

2. Genética de populações
3. Genética ecológica
Espécie

Gênero
          Micro-evolução
Família


Ordem

Classe

Filo

Reino

Domínio

vida
Macro-evolução

1. A macro-evolução refere a evolução que
   ocorre ao nível de espécie ou a um nível
   superior a espécie.

2. Paleontologia
3. Biologia do desenvolvimento
4. Genômica comparativa
Espécie

                 Gênero

                 Família


                 Ordem

                 Classe

                 Filo

Macro-evolução   Reino

                 Domínio

                 vida
A quantidade de divergência (mudança)
    genética forma um continuo:


Micro-evolução       Macro-evolução
 mudanças pequenas   mudanças grandes


      Micro-evolução = adaptação
      Macro-evolução = especiação
A Macro-evolução e A Especiação
   A evolução cria (e destrua) espécies novas, mas …

   O que é uma espécie?

   Não é tão fácil.




These are members of different species - eastern (left) and western (right) meadowlark.
Especiação
 O processo pelo qual uma nova espécie é formada

  A especiação é um processo evolutivo que produziu a
riqueza de espécies na Terra — mais de 1.5 milhões de
espécies descritas e provavelmente existem milhões de
espécies ainda não descritas.

 A especiação por alopatria é considerada como a forma
dominante de especiação, mas a especiação por simpatria
também ocorre.
Dois Padrões de Especiação




 Evolução não     Evolução
 Ramificante      Ramificante
Modos da Especiação




Alopatria        Simpatria
A Especiação por Alopatria
                          •   1. Uma população

                          •   2. A população fica
                              dividida por uma
                              barreira isolando sub-
    População única           populações




    Populações isoladas
    geograficamente
                                                  Figure 5.2
Como se                                                 Cor
                                                         original
 originaram
 as espécies?
A chave da
especiação é o
isolamento
reprodutivo de                   Distribuição original
populações.                      a população

Existem mecanismos
de isolamento
reprodutivo           Cor mais       Terras sem
extrínsecos e         claro          Cobertura
intrínsecos.                         vegetal

                                                                    Cor mais
O isolamento                                   População 2          escuro
geográfico é o
                                 População 1
mecanismo
extrínseco primário
.
A Especiação por Alopatria
                                 •   3. As duas populações
                                     evolvem
                                     independentemente,
                                     causando uma
         Especiação devido ao        divergência em seus
         isolamento geográfico
                                     atributos.
         de larga duração

                                 •   4. As populações
                                     reunidas ao retirar a
                                     barreira, mas já são
                                     tão distintas que não
Populações isoladas se               cruzam entre elas.
Encontram mas não podem
Mais cruzar = espécies novas                           Figure 5.2
A Especiação por Alopatria
 Muitos eventos geológicos e climáticos
podem servir como barreiras que separam
populações provocando a especiação

    Ilhas formada no mar por vulcanismo
    Mudanças do padrão da corrente oceânico
    O clima esquenta forçando a vegetação a altitudes maiores
    O clima fica mais seco que divida lagos em lagos menores
    O nível de mar aumenta, criando ilhas
    A capa glacial aumenta
    Montanhas são criadas
A Especiação por Alopatria
        Ammospermophilus harrisii   Ammospermophilus leucurus




Duas espécies de esquilo de chão provavelmente evoluíram de uma
população ancestral comum que era separada pela formação do Grand
Canyon.
Especiação Por Alopatria




     No ponto de interseção de populações
   anteriormente isoladas geograficamente
 existe um conflito entre a reconstituição de
    uma população que cruza livremente e a
formação de barreiras efetivas de isolamento
                 reprodutivo
Especiação Por Alopatria




Alternativamente, uma das populações causará a
 extinção da outra, formando o que aparece no
registro fóssil, um case de anagênese em vez de
                   cladogênese
Especiação por Alopatria

  http://www.compusmart.ab.ca/kbush/peripheralisolate.jpg
  Ancestral de
  CeD




 Quando populações ocorrem em alopatria, é possível que acontece a
  especiação porque os poços gênicos isolados acumulam diferencias
genéticas por via da micro-evolução. Numa população pequena isolada é
mais provável mudança acontece do que em uma população maior e pode
                      se tornar uma espécie nova.
Especiação por Alopatria em Ilhas
Sub-populações Periféricas
Populações homologas versus
      populações com
heterogeneidade periférica




“O Status de uma população isolada perifericamente somente
proporciona um número da loteria a uma população pequena. Como na
megasena uma população não ganha (especiação) sem um número
mais são poucas as ganhadoras." Stephen Jay Gould
Sub-populações Periféricas
 Sub-populações periféricas…
•   …podem ser distintas da população parental antes de
    se separar (devido de ambientes diferentes, extremes
    de amplitude, clines, e a seleção natural para a
    divergência fenotípica)
•   …podem ser fundadas por poucos indivíduos (devido aos
    efeitos de fundação, como a deriva genética que
    resulta na divergência das populações)
•   …podem não ter a oportunidade de de aumentar de
    tamanho no prazo médio (devido ao efeito de
    engarrafamento, como a deriva genética que resulta na
    divergência das populações)
•   …podem não ocorrer em habitats que se distinguem da
    população parental (seleção natural para a divergência
    fenotípica)
Vários Mecanismos de Isolamento Reprodutivo
          Intrínseco Puxam a Especiação
                        Isolamento por comportamento
                        Ainda se os indivíduos reproduzem ao mesmo tempo,
                        não se atraem.




Os rituais de cortejo
são críticos para o
cruzamento dentro de
uma espécie, mas
ineficazes de atrair
outra espécie.
Fatores históricos que resultam em
alopatria
Várias espécies pousem uma distribuição
“Gondwandiana”. Ocorrem nos continentes
do sul de Austrália, África do Sul,
América do Sul, e as vezes Índia.
Esses locais se distam muito atualmente,
mas há 150 milhões de anos foram ligados
num continente imensos.
Fatores históricos que determinam
amplitude: Exemplo
Distribuição “Gondwandiana.
Exemplos enumeram nos milhares e incluem
muitos tipos diferentes de espécies, como
aves, e a árvore, Nothofagus sp.
Uma espécie
De anel




  www.virtuallaboratory.net   www.pbs.org/wgbh/evolution
O papel da troca genética
(recombinação de alelos) na evolução.
O paradigma da especiação geográfica foi
  desenvolvido de pesquisas com populações com
  reprodução sexual
Premissas desse paradigma:
 As combinações alelícas são misturadas a cada
  geração.
 A reprodução de sucesso somente ocorre
  entre indivíduos muito aparentados.
Especiação
geográfica =
especiação
alopatrica
Esse paradigma não funciona com as bactérias e os
            organismos assexuadas:
 1. As combinações alélicas NÃO são
    aleatorizadas a cada geração. Somente
    uma pequena quantidade de matéria
    genética é trocada (via conjugação,
    transformação, transdução, e transferência
    de plasmidos).
 Cohan sugere que essa troca ocorre a uma
    freqüência baixa (10-8 à 10-7 trocas por
    segmento de genes por genoma por
    geração). Porém, Pennisi sugere que a taxa
    de troca e muito maior, especialmente em
    ambientes de stress.
Esse paradigma não funciona com as
bactérias e os organismos assexuadas:
2. A troca genética de sucesso ocorre entre
  indivíduos que NÃO são parentes próximos
  (“troca genética promiscua").
O processo da seleção periódica em
 bactéria elimina a diversidade do poço
 genético da população. (Cohan, 1996)
  O efeito de limpeza da diversidade pela seleção periódica


              População 1       População 2     População 3

  Antes da
  seleção
  periódica


              População 1       População 2      População3

  Após a
  seleção
  periódica
Ainda com níveis
  baixas de
  recombinação,
  existe uma troca
  genética suficiente,
  para permitir novas
  combinações
  alélicas.
(Cohan, 1996)
Cohan (1996) concluiu que:
1.    A recombinação NÃO preserve a
     diversidade genética de bactéria.

2.     A troca genética NÃO ameaça a
     integridade de adaptações populacionais.

3.    A troca genética pode transferir
     adaptações entre espécies de bactéria.
Implicações:

1. As mutações adaptativas em bactéria têm
   o potencial de erodir a diversidade da
   população.

Diferente a organismos que reproduzem
   sexualmente, a mutação adaptiva é
   transferida a vários ambientes genéticas
   e não implica que a genoma intera do
   indivíduo da mutação original é
   transferida inteiramente.
Implicações:

2. A taxas de recombinação de > 10-5
   trocas por segmento de genes por
   genoma por geração, as populações
   ecologicamente distintas podem não
   ser distinguíveis (variância entre as
   populações é igual a variância dentro
   das populações ) devido a variância
   suficiente de seqüências neutras.
Implicações:

3. As seqüências adaptivas de genes
   ocorrem em qualquer lugar
Radiação adaptativa

1. Radiação adaptativa é a especiação rápida de uma ou
   poucas espécies associada a exploração de recursos
   ecológicos disponíveis.
O Isolamento Reprodutivo ocorre
    com ou sem o Isolamento Geográfico
A especiação por
alopatria ocorre quando
o isolamento geográfico
cria uma barreira
reprodutiva (um
mecanismo extrínseco).

A especiação por
simpatria ocorre quando
uma barreira
reprodutiva é criada por
causas distintas do
isolamento geográfico
(mecanismos
intrínsecos).
                           Especiação por alopatria Especiação por simpatria
Vários Mecanismos de Isolamento Reprodutivo
       Intrínseco Puxam a Especiação
             Isolamento Ecológico
             Se os indivíduos vivem no mesmo habitat,        eles não
             podem cruzar se não entram em contato.

            (different habits within an overlapping range)




               Isolamento Temporal
               Se os indivíduos entram em contato, não
               podem cruzar
               se a reprodução tem uma janela temporal
               distinta.
Os Mecanismos Reprodutivos Intrínsecos Sempre
      São Necessários para a Especiação

       Ammospermophilus harrisii   Ammospermophilus leucurus




 Os mecanismos intrínsecos envolvem mudanças nos indivíduos que
 inibem o cruzamento.

Na especiação por alopatria, os mecanismos intrínsecos atuam uma
vez as populações ficam fisicamente separadas.


Na especiação por simpatria, os mecanismos intrínsecos são os
únicos atuantes.
Mecanismos de Isolamento por Comportamento




Os rituais de cortejo são críticos para o cruzamento dentro de uma
espécie, mas ineficazes de atrair outra espécie.
Vários Mecanismos de Isolamento Reprodutivo
       Intrínseco Puxam a Especiação
          Isolamento mecânico
          Ainda se se atraiam, não podem copular se não são
          compatíveis fisicamente




         Isolamento Gamético
         Ainda se são compatíveis fisicamente, um embrião não formará
         se o ovo e a esperma não juntam apropriadamente.
Vários Mecanismos de Isolamento
Reprodutivo Intrínseco Puxam a Especiação
          A não fertilidade híbrida
          Ainda se acontece a fertilização, as proles podem não
          Sobreviver, ou se sobrevivem, podem não reproduzir
A não
fertilidade
híbrida foi a
razão do
clonagem da
Mula
A especiação Ocorre a Taxas Que Variam
                 Muito




Uma taxa devagar de especiação é evidenciada por
Limulus polyphemus (13 espécies existentes) e uma
espécie fóssil de 300 milhões de anos
Uma taxa rápida de especiação é evidenciada nas
Geospizinae das ilhas Galapagos, que diversificaram para
formar 13 espécies nos últimos 100.000 anos.
Taxas de Especiação




As generalistas, como Limulus polyphemus , tendem ficar
como espécies estáveis.

As especialistas, como as Geospizinae
das ilhas Galapagos, tendem ser
espécies não estáveis.
A especiação também é rápida quando,
como no caso das Geospizinae, nichos
novos ficam disponíveis.
Dinâmica da Especiação – Gradualismo ou
Equilíbrio Pontuado?




 O equilíbrio pontuado
 apresenta uma           a
 interpretação melhor
 da dinâmica de
 especiação.



                                   Equilíbrio
                                   pontuado
Evolução Convergente
As espécies de uma bioma se distinguem
entre áreas mais têm adaptações
similares.

Isso e conhecido pelo nome evolução
convergente (desenvolvimento das
mesmas soluções evolutivas aos
problemas ecológicos)
Evolução Convergente
Por exemplo, a vegetação dos desertos
do mundo se caracteriza por sistemas
radicais extensos, capacidade de
armazenar água por muito tempo,
cobertura de ceras grossas para inibir
a perda de água, e folhas muitas
pequenas
Convergência
 Espécies diferentes mas com
 estruturas similares
                             Mesma
                   Picidae   função no
                             ecossistema
                             Pica-paus
Hawaii                       do Pacifico




New Zealand



                                           África   América do Sul
              Galapagos
“Evolução Convergente” (Desenvolvimento
Universal): Troodon e a Hipótese de Dinosauroid

                      Dale Russell, 1982: Anthropoid forms
                      as a standard attractor.
                      Vários dinossauros pequenos (raptores
                      e oviraptores) desenvolveram o
                      bipedalismo, visão binocular, mãos
                      complexos com polegares oposaveis, e
                      razões cérebro/corpo equivalentes as
                      aves modernas. Eram caçadores de
                      grupo inteligentes dos animais
                      grandes e pequenos (incluindo nossos
                      ancestrais mamíferos) tanto
                      diurnamente como noturnamente.
                      Eram destinados a ser a espécie
                      dominante da planeta devido a sua
                      inteligência superior, caça e destrezas
                      de manipulação se não ocorreu o
                      evento K-T há 65 milhões da anos.
A Evolução Cria Organismos Perfeitos?


Não, somente cria organismos
melhores por que a evolução é
restrita pela historia e
estremecida por os eventos
aleatórios.


Essencialmente, cada organismo da
Terra é uma parte significante da
soma de acidentes.
Espécie

                 Gênero

                 Família


                 Ordem

                 Classe

                 Filo

Macro-evolução   Reino

                 Domínio

                 vida
Extinção
 A extinção é o sumiço de uma espécie da
             face da Terra.

O tempo médio de existência de uma
espécie na Terra é ~1–10 milhões de anos.

As espécies atuais na Terra = o número
formado pela especiação menos o número
retirado pela extinção.
Extinção e diversificação

99% das espécies que existirem na Terra já estão
  extintas

Aumento da diversidade após grandes extinções

Regularidades:
      • Diversidade similar nos últimos 300
      milhões de anos
      • Comunidades ecológicas similares as
      atuais
      • Distribuições de abundância similares
Taxas de Extinção
O processo gradual da extinção e
 conhecido como a extinção num período
 curto de tempo geológico

250 MAA: Mais do que
 90% das espécies
 desaparecem
Extinções Naturais
Sabemos quase nada sobre as extinções
  naturais
Extinções do passado conhecido somente de
  registros fosseis
Evidencias físicas das causas raramente
  preservadas
Difícil estabelecer Causa e Efeito
Perigo Post hoc ergo propter hoc
Ainda com uma causa estabelecida, qual é o
  mecanismo?
Extinções Naturais
Perturbação de Habitat
  – Erupções Vulcânicas
  – Impacto de Asteróides
Modificação de Habitat
  – Mudança Climática
  – Formação de Montanhas
  – Mudança do Nível do Mar
Espécies “Exóticas”
  – Deriva Continental
O que provavelmente não causa
      Extinções Naturais

Epidemias
  – Co-evolução rápida de doença e
    hospedeiro
Evolução de competidores novos
  – Espécies existentes já bem adaptadas
Extinção Causada pelo Homem
Predação Excessiva (Alimento, peles,
  coletas, erradicação de pragas, etc.)
Destruição de Habitat
Destruição de espécies chaves
Introdução de Espécies Exóticas
  – Competidores
  – Predadores
  – Doenças
Poluição e Contaminação
Comido até a Extinção
Hydrodamalis gigas
  – Extinta em 1768

Pinguinus impennis
   – Não volante, viveu na
     Atlântico Norte
   – O pingüim original
   – Exemplo da evolução
     convergente
   – Extinta em 1844
O Dodô
   (Raphus
  cucullatus )

   A primeira
    extinção
documentada em
  tempo real
O Dodô (Raphus cucullatus )
            O Dodô era uma ave não-
              voadora grande com
              cerca de um metro de
              altura que vivia na ilha
              Maurícia, uma das ilhas
              Mascarenhas na costa
              leste da África. Comia
              frutas e nidificava no
              chão, mas acabou por
              ser extinta graças à
              ação do ser humano
              durante o processo de
              colonização da ilha.
O Dodô (Raphus cucullatus )
Diversos marinheiros ao passarem próximos a essas ilhas abatiam diversos
   animais com o intuito de se alimentarem
A matança chegou a tal ponto que a ave se tornou extinta no século XVIII.


E essa tragédia não termina por ai,
pois a extinção de uma espécie não
se dá sem efeitos nocivos sobre
outras espécies, como uma árvore
chamada "Calvária", cujas sementes
alimentavam o Dodô também está
prestes a desaparecer. Sua semente
só conseguia germinar depois que o
Dodô se alimentasse de seu fruto e
"gastasse" a casca grossa da
semente.



          Hoje existem apenas 13 árvores de "Calvária" no mundo. As que ainda
          resistem têm mais de 300 anos de idade. Sem o Dodô, a Calvária está
          prestes a desaparecer para sempre!
O pombo
 passageiro
(Ectopistes
migratorius)

 A primeira
extinção pela
 tecnologia
  avançada
O pombo passageiro (Ectopistes
          migratorius)
Provavelmente era a espécie de aves
  mais abundante na Terra
Números estimados em 5 bilhões
Bandas voando de 3 km de largura e
  500 km de comprimento
Evoluiu para viajar e reproduzir em
  massa
Isso proporcionou proteção contra a
  maioria dos predadores
O Homem e o Pombo Passageiro

Diferente dos outros predadores, o Homem
  explorou as bandas gigantes do pombo
Redes e espingardas
Os trens levaram os pombos caçados ao
  mercado, criando demanda
Declínio observado em 1860
A espécie poderia ter sobrevivido essa
  predação, mas….
Extinção do Pombo Passageiro

Os pombos foram caçados nos locais de
nidificação
Os caçadores usaram o telegrafo para se
informar das colônias
Leis de conservação não suficientes
O ultimo pombo silvestre morto em Ohio,
1900
Extinção do Pombo Passageiro
Os indivíduos silvestres
restantes ficaram muito
dispersados e não
reproduziram, e programas de
criação em cativeiro
fracassaram
O ultimo individuo morreu na
zoológico de Cincinnati em 14
de setembro de 1914 as 13
horas
Tympanuchus cupido cupido
Com distribuição do
estado de Maine até a
Virginia
Caça causou declínio
visível até 1800,e mais
rápido até 1830
Em 1870 foi restrita a
Martha’s Vineyard,
Massachusetts
Em 1906, somente 50
sobreviveram
1907, reserva foi
decretada
Tympanuchus cupido cupido
1907-1915: aumentou de 50 a 2000
indivíduos
1916: Incêndios destruiu maior parte
da reserva
Inverno forte e chegada de gaviões
reduziram mas a população
Banda infectada por doença de perus
domesticos
Em 1927, somente 13 indivíduos
ficaram. Ultimo morreu em 1932
Conuropsis carolinensis
Único papagaio nativo
dos Estados Unidos.
Tinha distribuição ampla
de Virginia a Texas
Adaptou a agricultura e
virou praga
Caçado intensamente
Rara em 1880
Ultima vez visto foi em
1920 na Florida
Recuperando do desastre
Chetas (Acinonyx jubatus)
uma vez com distribuição
mundial
Somente ficam 20,000 que
são idênticas geneticamente
Quase extinta há 10,000
anos
Gerações com endogamia
Podiam ocupar uma amplitude
grande porque nada ocupou o
nicho ecológico
Quando não pode voltar a casa
O castanheiro americano
(Castanea dentata)
foi uma fonte principal
de alimentos e madeira
Foi responsável pela
metade do valor de
madeiras nos E,U.A
Devastado por doença
1904-30
Árvores isoladas e
raízes viáveis ainda
sobrevivem
Outras árvores
ocuparam o nicho
ecológico
Mega-Fauna
Quando o Homem
 aparece a mega-
 fauna é extinta
 Austrália há 40,000
 anos
 Américas há 15,000
 anos
 Madagascar há
 1000 anos
 Nova Zelândia há
 1000 anos
Numero estimados de extinções desde
                      1600
Grupo           Continente   Ilhas   Oceano   Totais   Numero      % do grupo
                                                       aproximado extinta
                                                       de espécies
Mamíferos          30          51      4       85        4000          2.1

Aves                21        92       0       113       9000          1.3

Repteis             1         20       0        21       6300          0.3

Anfíbios            2          0       0        2        4200          0.05

Peixes             22          1       0       23        19,100        0.1

Invertebrados      49         48       1       98      1,000,000       0.01
                                                           +
Plantas            245        139      0       384      250,000        0.2
florescentes
Extinção
Algumas espécies são mais vulneráveis a
extinção do que outras:

    • Espécies em populações pequenas

    • Espécies adaptadas a um recurso ou maneira de
    vida especializado
As Extinções em Massa Ocorrem
Extinção em massa
A extinção em massa ou um evento de
  nível de extinções (ENE) é uma queda
  acentuada do número de espécies num
  período relativamente curto de tempo.
O que causou a extinção em massa
        nas Américas?
Por que toda a mega-fauna não foi
extinta?
 – Bisão, antílope, veados, ursos
O Homem caçou a Mega-fauna?
 – Ossos de mamutes na Ásia central, mas
   coelhos formam maioria dos ossos nos
   lixões do homem
 – O que matou o tigre de sabre?
O Homem erradicou espécies chaves?
Timing e duvidoso
Estamos Causando a Extinção em Massa?
Os Cinco Eventos Mais Recentes da
        Extinção em Massa

Período Cretáceo (65
MAA)
Período Triassic Period
(200 MAA)

Período Permiano (250
MAA)

Período Devoniano (360
MAA)


Período Ordoviciano (444
MAA)
Genes ruins ou sorte ruim?

Ciclos de 23 milhões de anos

Asteróides

Explica alguns eventos (extinção KT)




No entanto:
      • Não há correlação entre extinção e tamanho da
      cratera
Fatores endógenos

Diversidade constante
    • Apesar da extinção e
    diversificação contínua

Stasis pontuada por diversificação e
 extinção rápida:
Fatores endógenos modulando
        efeitos exógenos

Efeitos cascatas em teias
 tróficas
A Extinção em Massa do Cretáceo - Terciário




                               Gary Larson
O que é mais importante?

Estudo de série temporais
Periodicidade
Análises recentes sugerem que há um
 certo grau de periodicidade nas
 extinções, mas não explica as grandes
 extinções
Processos aleatórios?
Diversificação é um processos de
 ramificação
Processos aleatórios?

Diversificação é um processos de
 ramificação
Taxa de ramificação constante (D)
Taxa de extinção constante (E)


Se D> E  o clado sobrevive
Se D<E  extinção do clado
No registro fóssil

D é um pouco > E


         Como gerar extinções abruptas?


Efeito dependente do número de clados
          Para um número baixo de clados, D > E
          Para um número alto de clados, D < E
Previsão

Séries temporais aleatórias
Espécie

                 Gênero

                 Família


                 Ordem

                 Classe

                 Filo

Macro-evolução   Reino

                 Domínio

                 vida
Seleção de Espécies
 Vários processos micro-evolutivos tem contrapartes macro-
  evolutivos:
   • Nascimento de um indivíduo (micro-evolução) 
     Nascimento de uma espécie (Especiação) (macro-evolução)
   • Morte do indivíduo (micro-evolução)  Extinção de
     espécies (macro-evolução)
   • Deriva genética (micro-evolução)  A extinção de espécies
     devido a acontecimentos estocásticos (macro-evolução)
   • Seleção Natural (micro-evolução)  Taxas diferenciais de
     especiação e extinção devido aos fatores intrínsecos de
     linhagens, como a seleção de espécies (macro-evolução)
 Esses processos são análogos em vez de idênticos (porque o
  processo micro-evolutivo não precisa resultar num processo
  macro-evolutivo)
Seleção de Espécies
   As mudanças (adaptações) que tornam as espécies mais aptas ao
    curto prazo (especialização) não implicam que ocorrem taxas maiores
    de especiação ou taxas menores de extinção dentro de linhagens
   Por isso, existe porque existe a persistência de generalistas a pesar
    de que as especialistas geralmente são mais aptas nos ambientes
    onde evoluíram
   Outras características de uma espécie podem tornar essa espécie
    menos suscetível a mudanças aleatórias no ambiente (como queda de
    asteróide); algumas dessas características podem ser tamanho
    corporal pequeno ou necessidades de dieta amplas ou restritas, etc.
   “As espécies que persistem mais e deixam o maior número de
    espécies determinam as tendências evolutivas principais.”
   Por isso, para afeitar a evolução da diversidade da vida, um
    organismo precisa possuir qualidades além de adaptação elevada
    dentro de um ambiente

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Especiação
EspeciaçãoEspeciação
EspeciaçãoURCA
 
Fatores evolutivos
Fatores evolutivosFatores evolutivos
Fatores evolutivosURCA
 
Reprodução Assexuada
Reprodução AssexuadaReprodução Assexuada
Reprodução AssexuadaCatir
 
Conceito de espécie e especiação
Conceito de espécie e especiaçãoConceito de espécie e especiação
Conceito de espécie e especiaçãoKamila Joyce
 
Interaçao genica
Interaçao genica Interaçao genica
Interaçao genica UERGS
 
Genetica de populações
Genetica de populaçõesGenetica de populações
Genetica de populaçõesUERGS
 
2 - Teorias evolucionistas
2 - Teorias evolucionistas2 - Teorias evolucionistas
2 - Teorias evolucionistasAna Castro
 
Filogenia e a Árvore da Vida
Filogenia e a Árvore da VidaFilogenia e a Árvore da Vida
Filogenia e a Árvore da VidaAnderson Carvalho
 
Noções de Cladistica
Noções de CladisticaNoções de Cladistica
Noções de Cladisticaemanuel
 
Genética de populações - genética animal básica
Genética de populações - genética animal básicaGenética de populações - genética animal básica
Genética de populações - genética animal básicaMarília Gomes
 
Polialelia alelos multiplos - pelagem de coelhos
Polialelia   alelos multiplos - pelagem de coelhosPolialelia   alelos multiplos - pelagem de coelhos
Polialelia alelos multiplos - pelagem de coelhosElaine
 
Platelmintos (Power Point)
Platelmintos (Power Point)Platelmintos (Power Point)
Platelmintos (Power Point)Bio
 
Zoologia geral aulas 1
Zoologia geral aulas 1Zoologia geral aulas 1
Zoologia geral aulas 1Henrique Zini
 

Mais procurados (20)

Protozooses
Protozooses Protozooses
Protozooses
 
Conceito de Espécie
Conceito de EspécieConceito de Espécie
Conceito de Espécie
 
Especiação
EspeciaçãoEspeciação
Especiação
 
Segunda Lei de Mendel
Segunda Lei de MendelSegunda Lei de Mendel
Segunda Lei de Mendel
 
Fatores evolutivos
Fatores evolutivosFatores evolutivos
Fatores evolutivos
 
Reprodução Assexuada
Reprodução AssexuadaReprodução Assexuada
Reprodução Assexuada
 
Meiose
MeioseMeiose
Meiose
 
Conceito de espécie e especiação
Conceito de espécie e especiaçãoConceito de espécie e especiação
Conceito de espécie e especiação
 
Interaçao genica
Interaçao genica Interaçao genica
Interaçao genica
 
Genetica de populações
Genetica de populaçõesGenetica de populações
Genetica de populações
 
Variabilidade
VariabilidadeVariabilidade
Variabilidade
 
2 - Teorias evolucionistas
2 - Teorias evolucionistas2 - Teorias evolucionistas
2 - Teorias evolucionistas
 
Filogenia e a Árvore da Vida
Filogenia e a Árvore da VidaFilogenia e a Árvore da Vida
Filogenia e a Árvore da Vida
 
Noções de Cladistica
Noções de CladisticaNoções de Cladistica
Noções de Cladistica
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Genética de populações - genética animal básica
Genética de populações - genética animal básicaGenética de populações - genética animal básica
Genética de populações - genética animal básica
 
Polialelia alelos multiplos - pelagem de coelhos
Polialelia   alelos multiplos - pelagem de coelhosPolialelia   alelos multiplos - pelagem de coelhos
Polialelia alelos multiplos - pelagem de coelhos
 
Platelmintos (Power Point)
Platelmintos (Power Point)Platelmintos (Power Point)
Platelmintos (Power Point)
 
Zoologia geral aulas 1
Zoologia geral aulas 1Zoologia geral aulas 1
Zoologia geral aulas 1
 
Biogeografia de ilhas
Biogeografia de ilhasBiogeografia de ilhas
Biogeografia de ilhas
 

Destaque

Blocos economicos regionais
Blocos economicos regionaisBlocos economicos regionais
Blocos economicos regionaisThiago Pinheiro
 
Blocos economicos e outros grupos Professor Edu Gonzaga
Blocos economicos e outros grupos Professor Edu GonzagaBlocos economicos e outros grupos Professor Edu Gonzaga
Blocos economicos e outros grupos Professor Edu GonzagaEdu Gonzaga
 
Os movimentos sociais contemporâneos
Os movimentos sociais contemporâneosOs movimentos sociais contemporâneos
Os movimentos sociais contemporâneosEdenilson Morais
 
Formação dos blocos econômicos
Formação dos blocos econômicosFormação dos blocos econômicos
Formação dos blocos econômicosguest5609172
 
Blocos econômicos
Blocos econômicosBlocos econômicos
Blocos econômicoskarolpoa
 
Blocos econômicos
Blocos  econômicosBlocos  econômicos
Blocos econômicosflaviocosac
 

Destaque (9)

Blocos economicos
Blocos economicosBlocos economicos
Blocos economicos
 
Blocos economicos regionais
Blocos economicos regionaisBlocos economicos regionais
Blocos economicos regionais
 
Blocos economicos e outros grupos Professor Edu Gonzaga
Blocos economicos e outros grupos Professor Edu GonzagaBlocos economicos e outros grupos Professor Edu Gonzaga
Blocos economicos e outros grupos Professor Edu Gonzaga
 
Os movimentos sociais contemporâneos
Os movimentos sociais contemporâneosOs movimentos sociais contemporâneos
Os movimentos sociais contemporâneos
 
Formação dos blocos econômicos
Formação dos blocos econômicosFormação dos blocos econômicos
Formação dos blocos econômicos
 
Blocos econômicos
Blocos econômicosBlocos econômicos
Blocos econômicos
 
Blocos econômicos
Blocos  econômicosBlocos  econômicos
Blocos econômicos
 
Blocos Econômicos
Blocos EconômicosBlocos Econômicos
Blocos Econômicos
 
Blocos Econômicos
Blocos EconômicosBlocos Econômicos
Blocos Econômicos
 

Semelhante a Especiação e extinção

Semelhante a Especiação e extinção (20)

Evolução- evidencias da evolução.pptx
Evolução- evidencias da evolução.pptxEvolução- evidencias da evolução.pptx
Evolução- evidencias da evolução.pptx
 
Genética e evolução: mecanismos de especiação
Genética e evolução: mecanismos de especiaçãoGenética e evolução: mecanismos de especiação
Genética e evolução: mecanismos de especiação
 
Espécies 3.0
Espécies 3.0Espécies 3.0
Espécies 3.0
 
Especiação
EspeciaçãoEspeciação
Especiação
 
www.CentroApoio.com - Biologia - Evolução - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - Biologia - Evolução - Vídeo Aulawww.CentroApoio.com - Biologia - Evolução - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - Biologia - Evolução - Vídeo Aula
 
Especiação.ppt
Especiação.pptEspeciação.ppt
Especiação.ppt
 
Evolução curso
Evolução cursoEvolução curso
Evolução curso
 
EvoluçAo
EvoluçAoEvoluçAo
EvoluçAo
 
Evolucao
EvolucaoEvolucao
Evolucao
 
Evolucao
EvolucaoEvolucao
Evolucao
 
Evoluçao especiaçáo nov 2014
Evoluçao especiaçáo nov 2014Evoluçao especiaçáo nov 2014
Evoluçao especiaçáo nov 2014
 
Evoluçao especiaçáo nov 2014
Evoluçao especiaçáo nov 2014Evoluçao especiaçáo nov 2014
Evoluçao especiaçáo nov 2014
 
Evolucao ok
Evolucao okEvolucao ok
Evolucao ok
 
AULA 5 - ESPECIAÇÃO - aula de biologia EM
AULA 5 - ESPECIAÇÃO - aula de biologia EMAULA 5 - ESPECIAÇÃO - aula de biologia EM
AULA 5 - ESPECIAÇÃO - aula de biologia EM
 
Evide evolucao[1]
Evide evolucao[1]Evide evolucao[1]
Evide evolucao[1]
 
Evidencias evolutivas
Evidencias evolutivasEvidencias evolutivas
Evidencias evolutivas
 
Revisão ENEM EVOLUÇÃO
Revisão ENEM EVOLUÇÃORevisão ENEM EVOLUÇÃO
Revisão ENEM EVOLUÇÃO
 
Evolução
Evolução  Evolução
Evolução
 
Evolução humana 3B
Evolução humana 3BEvolução humana 3B
Evolução humana 3B
 
9o ano teoria da evolução no século xx e xxi
9o ano teoria da evolução no século xx e xxi9o ano teoria da evolução no século xx e xxi
9o ano teoria da evolução no século xx e xxi
 

Mais de unesp

Bacias
BaciasBacias
Baciasunesp
 
Os parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaOs parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaunesp
 
Fragmentação
FragmentaçãoFragmentação
Fragmentaçãounesp
 
Básico de populações
Básico de populaçõesBásico de populações
Básico de populaçõesunesp
 
Caminiculas e classificação
Caminiculas e classificaçãoCaminiculas e classificação
Caminiculas e classificaçãounesp
 
Leis da ecologia
Leis da ecologiaLeis da ecologia
Leis da ecologiaunesp
 
Sistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamentoSistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamentounesp
 
O que é a ciência
O que é a ciênciaO que é a ciência
O que é a ciênciaunesp
 
Propriedades da vida
Propriedades da vidaPropriedades da vida
Propriedades da vidaunesp
 
Lista Vermelha
Lista VermelhaLista Vermelha
Lista Vermelhaunesp
 
Protocolos de campo
Protocolos  de campoProtocolos  de campo
Protocolos de campounesp
 
De modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campoDe modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campounesp
 
Fatores chaves
Fatores chavesFatores chaves
Fatores chavesunesp
 
A verdade e a criatividade
A verdade e a criatividadeA verdade e a criatividade
A verdade e a criatividadeunesp
 
Legislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidadeLegislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidadeunesp
 
O que implica ser biólogo
O que implica ser biólogoO que implica ser biólogo
O que implica ser biólogounesp
 
Conceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialConceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialunesp
 
Estrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populaçõesEstrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populaçõesunesp
 
Uso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisaUso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisaunesp
 
Treino
TreinoTreino
Treinounesp
 

Mais de unesp (20)

Bacias
BaciasBacias
Bacias
 
Os parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaOs parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisa
 
Fragmentação
FragmentaçãoFragmentação
Fragmentação
 
Básico de populações
Básico de populaçõesBásico de populações
Básico de populações
 
Caminiculas e classificação
Caminiculas e classificaçãoCaminiculas e classificação
Caminiculas e classificação
 
Leis da ecologia
Leis da ecologiaLeis da ecologia
Leis da ecologia
 
Sistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamentoSistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamento
 
O que é a ciência
O que é a ciênciaO que é a ciência
O que é a ciência
 
Propriedades da vida
Propriedades da vidaPropriedades da vida
Propriedades da vida
 
Lista Vermelha
Lista VermelhaLista Vermelha
Lista Vermelha
 
Protocolos de campo
Protocolos  de campoProtocolos  de campo
Protocolos de campo
 
De modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campoDe modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campo
 
Fatores chaves
Fatores chavesFatores chaves
Fatores chaves
 
A verdade e a criatividade
A verdade e a criatividadeA verdade e a criatividade
A verdade e a criatividade
 
Legislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidadeLegislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidade
 
O que implica ser biólogo
O que implica ser biólogoO que implica ser biólogo
O que implica ser biólogo
 
Conceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialConceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacial
 
Estrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populaçõesEstrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populações
 
Uso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisaUso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisa
 
Treino
TreinoTreino
Treino
 

Último

William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 anoandrealeitetorres
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 

Último (20)

William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 

Especiação e extinção

  • 1. Ecologia de Populações Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com Especiação e Extinção
  • 3. O Calendário do Universo de Carl Sagan 24 dias = 1 bilhão de anos 1 segundo = 475 anos “Big Bang” 1 de janeiro Via láctea Via láctea 1 de maio Sistema Solar 9 de setembro Vida na Terra 25 de setembro Primatas hominídeas 31 de dezembro as 22:30
  • 4. As Espécies Aparecem e Desaparecem As melhores estimativas do registro fóssil indicam que mais de 99% das espécies que existiram agora são extintas. Anos atrás Presente Uma “longevidade” 10 milhões típica de uma espécie 20 milhões e de aproximadamente 1 milhão de anos. 30 milhões 40 milhões 50 milhões 60 milhões
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Teorias da Evolução Origem Mitos /Cosmologias – Grego – Prometeu Exemplos ociedentais – Genesis Esquerda: Prometeu e Atena Acima: Deus e Adão
  • 9. A Teoria Evolutiva, segundo Darwin Baixe em http://biopopliteratura.tripod.com
  • 10. Outras Teorias da Evolução O Criacionismo explica a diversidade biológica com referencia ao ato divino da criação descrito em Genesis. Catastrofismo é uma versão modificada do Criacionismo, que explica o registro fóssil por desastres globais que extinguiram as espécies no registro fóssil que foram substituídas por novas espécies criadas. Desenho inteligente afirma que a física moderna e a cosmologia tem evidências de estruturas inteligentes do universo e essa inteligência aparenta atuar pensando em nós e que o universo inteiro demonstra evidencia de desenho.
  • 11. Qual é o mecanismo da seleção natural? 1. Os genótipos dentro de uma população variam e essa variabilidade e herdada. 2. Os componentes bióticos e abióticos do ambiente de um organismo atuam como pressões seletivas. 3. Os genótipos que são melhores adaptados a essas pressões seletivas deixam mais proles.
  • 12. Causas da evolução • Influencias ambientais •Migrações • Deriva genética • Seleção sexual
  • 13. Influencias ambientais Desafios ambientais: -> mudança em recursos -> mudanças nos produtos metabólicos -> mudança de populações de predadores, parasitas ou presas
  • 14. Influencias ambientais Variabilidade fenotípica: -> mortalidade diferencial -> fecundidade diferencial -> sucesso reprodutivo diferencial
  • 15. Influencias ambientais Fisher: “Quanto maior a variabilidade genética sobre qual a seleção para aptidão pode atuar, maior a melhoria esperada de aptidão.” -> em geral, a seleção diminua a variabilidade -> mas também pode tirar vantagem da variabilidade na qual pode escolher
  • 16. Influencias ambientais … mas também pode tirar vantagem da variabilidade na qual pode escolher => plasticidade de comportamento
  • 17. Influencias ambientais Competição e relações predador e presa => A melhoria do aptidão de uma espécie implica um aptidão menor em outra espécie
  • 18. Influencias ambientais Darwin: “Se algumas dessas muitas espécies ficam modificadas ou melhoradas, outras terão de ser melhoradas a um grau correspondente ou serão exterminadas” => Corrida de armas evolutiva => Hipótese da Rainha Vermelha
  • 19. Adaptações Evolutivas dos Organismos Permitam que os organismos se ajustam ao ambiente – Ocorre durante a vida de um organismo é não é a evolução que é uma mudança numa população no tempo maior – Os ajustes individuais durante o tempo ecológico, que e curto, são as adaptações refinadas pela seleção natural
  • 20. A Hipótese da Rainha Vermelha “Agora, você vê, precisa correr tanto para ficar no mesmo lugar" A Rainha Vermelha falando a Alice Proposta em 1973 por Leigh Van Valen -> relações de predador e presa sobre uma base evolutiva
  • 21.
  • 22.
  • 23. Micro-evolução 1. A micro-evolução é a ocorrência de mudanças de escala pequena nas freqüências alélicas de uma população, durante poucas gerações, ou mudanças sob o nível da espécie 2. Genética de populações 3. Genética ecológica
  • 24. Espécie Gênero Micro-evolução Família Ordem Classe Filo Reino Domínio vida
  • 25.
  • 26. Macro-evolução 1. A macro-evolução refere a evolução que ocorre ao nível de espécie ou a um nível superior a espécie. 2. Paleontologia 3. Biologia do desenvolvimento 4. Genômica comparativa
  • 27. Espécie Gênero Família Ordem Classe Filo Macro-evolução Reino Domínio vida
  • 28.
  • 29. A quantidade de divergência (mudança) genética forma um continuo: Micro-evolução Macro-evolução mudanças pequenas mudanças grandes Micro-evolução = adaptação Macro-evolução = especiação
  • 30. A Macro-evolução e A Especiação A evolução cria (e destrua) espécies novas, mas … O que é uma espécie? Não é tão fácil. These are members of different species - eastern (left) and western (right) meadowlark.
  • 31. Especiação O processo pelo qual uma nova espécie é formada A especiação é um processo evolutivo que produziu a riqueza de espécies na Terra — mais de 1.5 milhões de espécies descritas e provavelmente existem milhões de espécies ainda não descritas. A especiação por alopatria é considerada como a forma dominante de especiação, mas a especiação por simpatria também ocorre.
  • 32. Dois Padrões de Especiação Evolução não Evolução Ramificante Ramificante
  • 34. A Especiação por Alopatria • 1. Uma população • 2. A população fica dividida por uma barreira isolando sub- População única populações Populações isoladas geograficamente Figure 5.2
  • 35. Como se Cor original originaram as espécies? A chave da especiação é o isolamento reprodutivo de Distribuição original populações. a população Existem mecanismos de isolamento reprodutivo Cor mais Terras sem extrínsecos e claro Cobertura intrínsecos. vegetal Cor mais O isolamento População 2 escuro geográfico é o População 1 mecanismo extrínseco primário .
  • 36. A Especiação por Alopatria • 3. As duas populações evolvem independentemente, causando uma Especiação devido ao divergência em seus isolamento geográfico atributos. de larga duração • 4. As populações reunidas ao retirar a barreira, mas já são tão distintas que não Populações isoladas se cruzam entre elas. Encontram mas não podem Mais cruzar = espécies novas Figure 5.2
  • 37. A Especiação por Alopatria Muitos eventos geológicos e climáticos podem servir como barreiras que separam populações provocando a especiação Ilhas formada no mar por vulcanismo Mudanças do padrão da corrente oceânico O clima esquenta forçando a vegetação a altitudes maiores O clima fica mais seco que divida lagos em lagos menores O nível de mar aumenta, criando ilhas A capa glacial aumenta Montanhas são criadas
  • 38. A Especiação por Alopatria Ammospermophilus harrisii Ammospermophilus leucurus Duas espécies de esquilo de chão provavelmente evoluíram de uma população ancestral comum que era separada pela formação do Grand Canyon.
  • 39. Especiação Por Alopatria No ponto de interseção de populações anteriormente isoladas geograficamente existe um conflito entre a reconstituição de uma população que cruza livremente e a formação de barreiras efetivas de isolamento reprodutivo
  • 40. Especiação Por Alopatria Alternativamente, uma das populações causará a extinção da outra, formando o que aparece no registro fóssil, um case de anagênese em vez de cladogênese
  • 41. Especiação por Alopatria http://www.compusmart.ab.ca/kbush/peripheralisolate.jpg Ancestral de CeD Quando populações ocorrem em alopatria, é possível que acontece a especiação porque os poços gênicos isolados acumulam diferencias genéticas por via da micro-evolução. Numa população pequena isolada é mais provável mudança acontece do que em uma população maior e pode se tornar uma espécie nova.
  • 43. Sub-populações Periféricas Populações homologas versus populações com heterogeneidade periférica “O Status de uma população isolada perifericamente somente proporciona um número da loteria a uma população pequena. Como na megasena uma população não ganha (especiação) sem um número mais são poucas as ganhadoras." Stephen Jay Gould
  • 44. Sub-populações Periféricas  Sub-populações periféricas… • …podem ser distintas da população parental antes de se separar (devido de ambientes diferentes, extremes de amplitude, clines, e a seleção natural para a divergência fenotípica) • …podem ser fundadas por poucos indivíduos (devido aos efeitos de fundação, como a deriva genética que resulta na divergência das populações) • …podem não ter a oportunidade de de aumentar de tamanho no prazo médio (devido ao efeito de engarrafamento, como a deriva genética que resulta na divergência das populações) • …podem não ocorrer em habitats que se distinguem da população parental (seleção natural para a divergência fenotípica)
  • 45. Vários Mecanismos de Isolamento Reprodutivo Intrínseco Puxam a Especiação Isolamento por comportamento Ainda se os indivíduos reproduzem ao mesmo tempo, não se atraem. Os rituais de cortejo são críticos para o cruzamento dentro de uma espécie, mas ineficazes de atrair outra espécie.
  • 46. Fatores históricos que resultam em alopatria Várias espécies pousem uma distribuição “Gondwandiana”. Ocorrem nos continentes do sul de Austrália, África do Sul, América do Sul, e as vezes Índia. Esses locais se distam muito atualmente, mas há 150 milhões de anos foram ligados num continente imensos.
  • 47.
  • 48. Fatores históricos que determinam amplitude: Exemplo Distribuição “Gondwandiana. Exemplos enumeram nos milhares e incluem muitos tipos diferentes de espécies, como aves, e a árvore, Nothofagus sp.
  • 49.
  • 50. Uma espécie De anel www.virtuallaboratory.net www.pbs.org/wgbh/evolution
  • 51.
  • 52. O papel da troca genética (recombinação de alelos) na evolução. O paradigma da especiação geográfica foi desenvolvido de pesquisas com populações com reprodução sexual Premissas desse paradigma:  As combinações alelícas são misturadas a cada geração.  A reprodução de sucesso somente ocorre entre indivíduos muito aparentados.
  • 54. Esse paradigma não funciona com as bactérias e os organismos assexuadas: 1. As combinações alélicas NÃO são aleatorizadas a cada geração. Somente uma pequena quantidade de matéria genética é trocada (via conjugação, transformação, transdução, e transferência de plasmidos). Cohan sugere que essa troca ocorre a uma freqüência baixa (10-8 à 10-7 trocas por segmento de genes por genoma por geração). Porém, Pennisi sugere que a taxa de troca e muito maior, especialmente em ambientes de stress.
  • 55. Esse paradigma não funciona com as bactérias e os organismos assexuadas: 2. A troca genética de sucesso ocorre entre indivíduos que NÃO são parentes próximos (“troca genética promiscua").
  • 56. O processo da seleção periódica em bactéria elimina a diversidade do poço genético da população. (Cohan, 1996) O efeito de limpeza da diversidade pela seleção periódica População 1 População 2 População 3 Antes da seleção periódica População 1 População 2 População3 Após a seleção periódica
  • 57. Ainda com níveis baixas de recombinação, existe uma troca genética suficiente, para permitir novas combinações alélicas. (Cohan, 1996)
  • 58. Cohan (1996) concluiu que: 1. A recombinação NÃO preserve a diversidade genética de bactéria. 2. A troca genética NÃO ameaça a integridade de adaptações populacionais. 3. A troca genética pode transferir adaptações entre espécies de bactéria.
  • 59. Implicações: 1. As mutações adaptativas em bactéria têm o potencial de erodir a diversidade da população. Diferente a organismos que reproduzem sexualmente, a mutação adaptiva é transferida a vários ambientes genéticas e não implica que a genoma intera do indivíduo da mutação original é transferida inteiramente.
  • 60. Implicações: 2. A taxas de recombinação de > 10-5 trocas por segmento de genes por genoma por geração, as populações ecologicamente distintas podem não ser distinguíveis (variância entre as populações é igual a variância dentro das populações ) devido a variância suficiente de seqüências neutras.
  • 61. Implicações: 3. As seqüências adaptivas de genes ocorrem em qualquer lugar
  • 62. Radiação adaptativa 1. Radiação adaptativa é a especiação rápida de uma ou poucas espécies associada a exploração de recursos ecológicos disponíveis.
  • 63.
  • 64.
  • 65. O Isolamento Reprodutivo ocorre com ou sem o Isolamento Geográfico A especiação por alopatria ocorre quando o isolamento geográfico cria uma barreira reprodutiva (um mecanismo extrínseco). A especiação por simpatria ocorre quando uma barreira reprodutiva é criada por causas distintas do isolamento geográfico (mecanismos intrínsecos). Especiação por alopatria Especiação por simpatria
  • 66. Vários Mecanismos de Isolamento Reprodutivo Intrínseco Puxam a Especiação Isolamento Ecológico Se os indivíduos vivem no mesmo habitat, eles não podem cruzar se não entram em contato. (different habits within an overlapping range) Isolamento Temporal Se os indivíduos entram em contato, não podem cruzar se a reprodução tem uma janela temporal distinta.
  • 67. Os Mecanismos Reprodutivos Intrínsecos Sempre São Necessários para a Especiação Ammospermophilus harrisii Ammospermophilus leucurus Os mecanismos intrínsecos envolvem mudanças nos indivíduos que inibem o cruzamento. Na especiação por alopatria, os mecanismos intrínsecos atuam uma vez as populações ficam fisicamente separadas. Na especiação por simpatria, os mecanismos intrínsecos são os únicos atuantes.
  • 68. Mecanismos de Isolamento por Comportamento Os rituais de cortejo são críticos para o cruzamento dentro de uma espécie, mas ineficazes de atrair outra espécie.
  • 69. Vários Mecanismos de Isolamento Reprodutivo Intrínseco Puxam a Especiação Isolamento mecânico Ainda se se atraiam, não podem copular se não são compatíveis fisicamente Isolamento Gamético Ainda se são compatíveis fisicamente, um embrião não formará se o ovo e a esperma não juntam apropriadamente.
  • 70. Vários Mecanismos de Isolamento Reprodutivo Intrínseco Puxam a Especiação A não fertilidade híbrida Ainda se acontece a fertilização, as proles podem não Sobreviver, ou se sobrevivem, podem não reproduzir
  • 71. A não fertilidade híbrida foi a razão do clonagem da Mula
  • 72. A especiação Ocorre a Taxas Que Variam Muito Uma taxa devagar de especiação é evidenciada por Limulus polyphemus (13 espécies existentes) e uma espécie fóssil de 300 milhões de anos Uma taxa rápida de especiação é evidenciada nas Geospizinae das ilhas Galapagos, que diversificaram para formar 13 espécies nos últimos 100.000 anos.
  • 73. Taxas de Especiação As generalistas, como Limulus polyphemus , tendem ficar como espécies estáveis. As especialistas, como as Geospizinae das ilhas Galapagos, tendem ser espécies não estáveis. A especiação também é rápida quando, como no caso das Geospizinae, nichos novos ficam disponíveis.
  • 74. Dinâmica da Especiação – Gradualismo ou Equilíbrio Pontuado? O equilíbrio pontuado apresenta uma a interpretação melhor da dinâmica de especiação. Equilíbrio pontuado
  • 75. Evolução Convergente As espécies de uma bioma se distinguem entre áreas mais têm adaptações similares. Isso e conhecido pelo nome evolução convergente (desenvolvimento das mesmas soluções evolutivas aos problemas ecológicos)
  • 76. Evolução Convergente Por exemplo, a vegetação dos desertos do mundo se caracteriza por sistemas radicais extensos, capacidade de armazenar água por muito tempo, cobertura de ceras grossas para inibir a perda de água, e folhas muitas pequenas
  • 77. Convergência Espécies diferentes mas com estruturas similares Mesma Picidae função no ecossistema Pica-paus Hawaii do Pacifico New Zealand África América do Sul Galapagos
  • 78. “Evolução Convergente” (Desenvolvimento Universal): Troodon e a Hipótese de Dinosauroid Dale Russell, 1982: Anthropoid forms as a standard attractor. Vários dinossauros pequenos (raptores e oviraptores) desenvolveram o bipedalismo, visão binocular, mãos complexos com polegares oposaveis, e razões cérebro/corpo equivalentes as aves modernas. Eram caçadores de grupo inteligentes dos animais grandes e pequenos (incluindo nossos ancestrais mamíferos) tanto diurnamente como noturnamente. Eram destinados a ser a espécie dominante da planeta devido a sua inteligência superior, caça e destrezas de manipulação se não ocorreu o evento K-T há 65 milhões da anos.
  • 79. A Evolução Cria Organismos Perfeitos? Não, somente cria organismos melhores por que a evolução é restrita pela historia e estremecida por os eventos aleatórios. Essencialmente, cada organismo da Terra é uma parte significante da soma de acidentes.
  • 80. Espécie Gênero Família Ordem Classe Filo Macro-evolução Reino Domínio vida
  • 81. Extinção A extinção é o sumiço de uma espécie da face da Terra. O tempo médio de existência de uma espécie na Terra é ~1–10 milhões de anos. As espécies atuais na Terra = o número formado pela especiação menos o número retirado pela extinção.
  • 82. Extinção e diversificação 99% das espécies que existirem na Terra já estão extintas Aumento da diversidade após grandes extinções Regularidades: • Diversidade similar nos últimos 300 milhões de anos • Comunidades ecológicas similares as atuais • Distribuições de abundância similares
  • 83. Taxas de Extinção O processo gradual da extinção e conhecido como a extinção num período curto de tempo geológico 250 MAA: Mais do que 90% das espécies desaparecem
  • 84. Extinções Naturais Sabemos quase nada sobre as extinções naturais Extinções do passado conhecido somente de registros fosseis Evidencias físicas das causas raramente preservadas Difícil estabelecer Causa e Efeito Perigo Post hoc ergo propter hoc Ainda com uma causa estabelecida, qual é o mecanismo?
  • 85. Extinções Naturais Perturbação de Habitat – Erupções Vulcânicas – Impacto de Asteróides Modificação de Habitat – Mudança Climática – Formação de Montanhas – Mudança do Nível do Mar Espécies “Exóticas” – Deriva Continental
  • 86. O que provavelmente não causa Extinções Naturais Epidemias – Co-evolução rápida de doença e hospedeiro Evolução de competidores novos – Espécies existentes já bem adaptadas
  • 87. Extinção Causada pelo Homem Predação Excessiva (Alimento, peles, coletas, erradicação de pragas, etc.) Destruição de Habitat Destruição de espécies chaves Introdução de Espécies Exóticas – Competidores – Predadores – Doenças Poluição e Contaminação
  • 88. Comido até a Extinção Hydrodamalis gigas – Extinta em 1768 Pinguinus impennis – Não volante, viveu na Atlântico Norte – O pingüim original – Exemplo da evolução convergente – Extinta em 1844
  • 89. O Dodô (Raphus cucullatus ) A primeira extinção documentada em tempo real
  • 90. O Dodô (Raphus cucullatus ) O Dodô era uma ave não- voadora grande com cerca de um metro de altura que vivia na ilha Maurícia, uma das ilhas Mascarenhas na costa leste da África. Comia frutas e nidificava no chão, mas acabou por ser extinta graças à ação do ser humano durante o processo de colonização da ilha.
  • 91. O Dodô (Raphus cucullatus ) Diversos marinheiros ao passarem próximos a essas ilhas abatiam diversos animais com o intuito de se alimentarem A matança chegou a tal ponto que a ave se tornou extinta no século XVIII. E essa tragédia não termina por ai, pois a extinção de uma espécie não se dá sem efeitos nocivos sobre outras espécies, como uma árvore chamada "Calvária", cujas sementes alimentavam o Dodô também está prestes a desaparecer. Sua semente só conseguia germinar depois que o Dodô se alimentasse de seu fruto e "gastasse" a casca grossa da semente. Hoje existem apenas 13 árvores de "Calvária" no mundo. As que ainda resistem têm mais de 300 anos de idade. Sem o Dodô, a Calvária está prestes a desaparecer para sempre!
  • 92. O pombo passageiro (Ectopistes migratorius) A primeira extinção pela tecnologia avançada
  • 93. O pombo passageiro (Ectopistes migratorius) Provavelmente era a espécie de aves mais abundante na Terra Números estimados em 5 bilhões Bandas voando de 3 km de largura e 500 km de comprimento Evoluiu para viajar e reproduzir em massa Isso proporcionou proteção contra a maioria dos predadores
  • 94. O Homem e o Pombo Passageiro Diferente dos outros predadores, o Homem explorou as bandas gigantes do pombo Redes e espingardas Os trens levaram os pombos caçados ao mercado, criando demanda Declínio observado em 1860 A espécie poderia ter sobrevivido essa predação, mas….
  • 95. Extinção do Pombo Passageiro Os pombos foram caçados nos locais de nidificação Os caçadores usaram o telegrafo para se informar das colônias Leis de conservação não suficientes O ultimo pombo silvestre morto em Ohio, 1900
  • 96. Extinção do Pombo Passageiro Os indivíduos silvestres restantes ficaram muito dispersados e não reproduziram, e programas de criação em cativeiro fracassaram O ultimo individuo morreu na zoológico de Cincinnati em 14 de setembro de 1914 as 13 horas
  • 97. Tympanuchus cupido cupido Com distribuição do estado de Maine até a Virginia Caça causou declínio visível até 1800,e mais rápido até 1830 Em 1870 foi restrita a Martha’s Vineyard, Massachusetts Em 1906, somente 50 sobreviveram 1907, reserva foi decretada
  • 98. Tympanuchus cupido cupido 1907-1915: aumentou de 50 a 2000 indivíduos 1916: Incêndios destruiu maior parte da reserva Inverno forte e chegada de gaviões reduziram mas a população Banda infectada por doença de perus domesticos Em 1927, somente 13 indivíduos ficaram. Ultimo morreu em 1932
  • 99. Conuropsis carolinensis Único papagaio nativo dos Estados Unidos. Tinha distribuição ampla de Virginia a Texas Adaptou a agricultura e virou praga Caçado intensamente Rara em 1880 Ultima vez visto foi em 1920 na Florida
  • 100. Recuperando do desastre Chetas (Acinonyx jubatus) uma vez com distribuição mundial Somente ficam 20,000 que são idênticas geneticamente Quase extinta há 10,000 anos Gerações com endogamia Podiam ocupar uma amplitude grande porque nada ocupou o nicho ecológico
  • 101. Quando não pode voltar a casa O castanheiro americano (Castanea dentata) foi uma fonte principal de alimentos e madeira Foi responsável pela metade do valor de madeiras nos E,U.A Devastado por doença 1904-30 Árvores isoladas e raízes viáveis ainda sobrevivem Outras árvores ocuparam o nicho ecológico
  • 102.
  • 103. Mega-Fauna Quando o Homem aparece a mega- fauna é extinta Austrália há 40,000 anos Américas há 15,000 anos Madagascar há 1000 anos Nova Zelândia há 1000 anos
  • 104. Numero estimados de extinções desde 1600 Grupo Continente Ilhas Oceano Totais Numero % do grupo aproximado extinta de espécies Mamíferos 30 51 4 85 4000 2.1 Aves 21 92 0 113 9000 1.3 Repteis 1 20 0 21 6300 0.3 Anfíbios 2 0 0 2 4200 0.05 Peixes 22 1 0 23 19,100 0.1 Invertebrados 49 48 1 98 1,000,000 0.01 + Plantas 245 139 0 384 250,000 0.2 florescentes
  • 105. Extinção Algumas espécies são mais vulneráveis a extinção do que outras: • Espécies em populações pequenas • Espécies adaptadas a um recurso ou maneira de vida especializado
  • 106. As Extinções em Massa Ocorrem
  • 107. Extinção em massa A extinção em massa ou um evento de nível de extinções (ENE) é uma queda acentuada do número de espécies num período relativamente curto de tempo.
  • 108.
  • 109. O que causou a extinção em massa nas Américas? Por que toda a mega-fauna não foi extinta? – Bisão, antílope, veados, ursos O Homem caçou a Mega-fauna? – Ossos de mamutes na Ásia central, mas coelhos formam maioria dos ossos nos lixões do homem – O que matou o tigre de sabre? O Homem erradicou espécies chaves? Timing e duvidoso
  • 110.
  • 111. Estamos Causando a Extinção em Massa?
  • 112. Os Cinco Eventos Mais Recentes da Extinção em Massa Período Cretáceo (65 MAA) Período Triassic Period (200 MAA) Período Permiano (250 MAA) Período Devoniano (360 MAA) Período Ordoviciano (444 MAA)
  • 113.
  • 114.
  • 115. Genes ruins ou sorte ruim? Ciclos de 23 milhões de anos Asteróides Explica alguns eventos (extinção KT) No entanto: • Não há correlação entre extinção e tamanho da cratera
  • 116. Fatores endógenos Diversidade constante • Apesar da extinção e diversificação contínua Stasis pontuada por diversificação e extinção rápida:
  • 117. Fatores endógenos modulando efeitos exógenos Efeitos cascatas em teias tróficas
  • 118. A Extinção em Massa do Cretáceo - Terciário Gary Larson
  • 119.
  • 120.
  • 121.
  • 122.
  • 123. O que é mais importante? Estudo de série temporais
  • 124. Periodicidade Análises recentes sugerem que há um certo grau de periodicidade nas extinções, mas não explica as grandes extinções
  • 125. Processos aleatórios? Diversificação é um processos de ramificação
  • 126.
  • 127. Processos aleatórios? Diversificação é um processos de ramificação Taxa de ramificação constante (D) Taxa de extinção constante (E) Se D> E  o clado sobrevive Se D<E  extinção do clado
  • 128.
  • 129. No registro fóssil D é um pouco > E Como gerar extinções abruptas? Efeito dependente do número de clados Para um número baixo de clados, D > E Para um número alto de clados, D < E
  • 131.
  • 132.
  • 133. Espécie Gênero Família Ordem Classe Filo Macro-evolução Reino Domínio vida
  • 134. Seleção de Espécies  Vários processos micro-evolutivos tem contrapartes macro- evolutivos: • Nascimento de um indivíduo (micro-evolução)  Nascimento de uma espécie (Especiação) (macro-evolução) • Morte do indivíduo (micro-evolução)  Extinção de espécies (macro-evolução) • Deriva genética (micro-evolução)  A extinção de espécies devido a acontecimentos estocásticos (macro-evolução) • Seleção Natural (micro-evolução)  Taxas diferenciais de especiação e extinção devido aos fatores intrínsecos de linhagens, como a seleção de espécies (macro-evolução)  Esses processos são análogos em vez de idênticos (porque o processo micro-evolutivo não precisa resultar num processo macro-evolutivo)
  • 135. Seleção de Espécies  As mudanças (adaptações) que tornam as espécies mais aptas ao curto prazo (especialização) não implicam que ocorrem taxas maiores de especiação ou taxas menores de extinção dentro de linhagens  Por isso, existe porque existe a persistência de generalistas a pesar de que as especialistas geralmente são mais aptas nos ambientes onde evoluíram  Outras características de uma espécie podem tornar essa espécie menos suscetível a mudanças aleatórias no ambiente (como queda de asteróide); algumas dessas características podem ser tamanho corporal pequeno ou necessidades de dieta amplas ou restritas, etc.  “As espécies que persistem mais e deixam o maior número de espécies determinam as tendências evolutivas principais.”  Por isso, para afeitar a evolução da diversidade da vida, um organismo precisa possuir qualidades além de adaptação elevada dentro de um ambiente