2. 1| Apostila –Senhor Justiça Nossa
SENHOR JUSTIÇA NOSSA
Quando intenta interpretar o significado destes quatro seres
viventes é bom lembrar que na profecia simbólica o profeta vê a
representação e não a realidade. Estas interpretações podem parecer
realidade, ainda que muitas vezes não é assim. Com freqüência os
atores de um drama profético têm uma aparência sumamente diferente
dos seres ou movimentos que representam. Assim anjos podem
desempenhar papel que mais tarde deveriam realizar os homens.
Um anjo fez o papel do povo adventista em uma visão de João no (Apoc
10: 1-11; cf Apoc 14: 6-12). Representações de bestas e dragões
aparecem para dramatizar a atividade das nações e potestades
sobrenaturais (Dan 7:; 8; Apoc. 12; 13; 17). Em alguns casos Jesus
aparece simbolizado como um cordeiro morto, com sete chifres e sete
olhos (Apoc 5: 6). Ninguém ousaria pensar nem por um momento, que
se intentaria representar a aparência de Jesus. Em sua visão da sua
segunda vinda, Jesus aparece cavalgando em um cavalo branco.
Vestido de vestimenta manchada de sangue e com uma espada em sua
boca. Outra vez; o propósito desta visão não é representar a aparência
real de Jesus no momento deste grande acontecimento, que seria o
ponto final da historia. (Apoc 19: 11-15). Deve ter o cuidado de não
entender literalmente o que diz um profeta bíblico quando não está
falando em forma literal. Em certa ocasião quando os críticos
criticaram de Ellen G. White ela, escreveu o seguinte: Meus
opositores criticaram desta débil e simples expressão de gloriosas uvas
que crescem em fios de prata que estão unidos as varas de ouro. Eu
não afirmei que as uvas cresciam em fios de prata. O que eu
contemplei, esta descreveu assim como me pareceu ver. Não deve
supor que as uvas estavam unidas a fios de prata ou a vara de ouro,
porém esta foi a aparência que se me apresentou. (EGW MS, 4, 1883).
Mesmo os profetas que eram favorecidos com iluminação especial
do Espírito, não compreendiam plenamente a significação das
revelações a eles confiadas. O sentido deveria ser desvendado de
século em século á medida que o povo de Deus necessitasse das
instruções nelas contidas. (I Pe 1: 12; GC pág. 344).
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O Messias devia provir de linhagem real; pois na profecia feita por Jacó
o Senhor disse: "O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador
dentre seus pés, até que venha Siló; e a Ele se congregarão os povos."
Gên. 49:10.
Isaías profetizou: "Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e
das suas raízes um renovo frutificará." Isa. 11:1. "Inclinai os vossos
ouvidos, e vinde a Mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco
farei um concerto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências de Davi.
Eis que Eu O dei como testemunha aos povos, como príncipe e
governador dos povos. Eis que chamarás a uma nação que não
conheces, e uma nação que nunca te conheceu correrá para ti, por
amor do Senhor teu Deus, e do Santo de Israel; porque Ele te glorificou."
Isa. 55:3-5.
Jeremias também testificou da vinda do Redentor como um príncipe da
casa de Davi: "Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a
Davi um Renovo justo; e, sendo Rei, reinará, e prosperará, e
praticará o juízo e a justiça na Terra. Nos seus dias Judá será salvo, e
Israel habitará seguro; e este será o Seu nome, com que O nomearão:
O SENHOR JUSTIÇA NOSSA." Jer. 23:5 e 6. E outra vez: "Assim diz o
Senhor: Nunca faltará a Davi varão que se assente sobre o trono da
casa de Israel; nem aos sacerdotes levíticos faltará varão diante de Mim,
para que ofereça holocausto, e queime ofertas de manjares, e faça
sacrifício todos os dias." Jer. 33:17 e 18.(AA, 223)
"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em Mim
também fará as obras que Eu faço, e as fará maiores do que estas;
porque Eu vou para Meu Pai." João 14:12. Não queria Cristo dizer
com isto que os discípulos fariam maiores esforços do que os que
Ele havia feito, mas que sua obra teria maior amplitude. Ele não Se
referiu meramente à operação de milagres, mas a tudo quanto
iria acontecer sob a influência do Espírito Santo. "Mas, quando
vier o Consolador", disse Ele, "que Eu da parte do Pai vos hei de
enviar, aquele Espírito de verdade que procede do Pai, Ele testificará
de Mim. E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o
princípio." João 15:26 e 27. (AA, 22)
Esta vinda é também predita pelo profeta Malaquias: "De repente
virá ao Seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo do
concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos
4. 3| Apostila –Senhor Justiça Nossa
exércitos." Mal. 3:1. A vinda do Senhor a Seu templo foi súbita,
inesperada, para Seu povo. Não O buscaram ali. Esperavam que viesse
à Terra, "como labareda de fogo, tomando vingança dos que não
conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho". II Tess. 1:8.
O povo, porém, ainda não estava preparado para encontrar-se com o
Senhor. Havia ainda uma obra de preparo a ser por eles cumprida. Ser-
lhes-ia proporcionada luz, dirigindo-lhes a mente ao templo de Deus, no
Céu; e, ao seguirem eles, pela fé, ao Sumo Sacerdote em Seu
ministério ali, novos deveres seriam revelados. Outra mensagem de
advertência e instrução deveria dar-se à igreja.
Quando ela se houver realizado, os seguidores de Cristo estarão
prontos para o Seu aparecimento. "E a oferta de Judá e de Jerusalém
será suave ao Senhor, como nos dias antigos, e como nos primeiros
anos." Mal. 3:4. Então a igreja que nosso Senhor deve receber para
Si, à Sua vinda, será "igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem
coisa semelhante". Efés. 5:27. Então ela aparecerá "como a alva do
dia, formosa como a Lua, brilhante como o Sol, formidável como
um exército com bandeiras". Cant. 6:10.
Diz o profeta: "Quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá
quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo dos ourives e como
o sabão dos lavandeiros. E assentar-Se-á, afinando e purificando a
prata; e purificará os filhos de Levi, e os afinará como ouro e como prata:
então ao Senhor trarão ofertas em justiça." Mal. 3:2 e 3. Os que
estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar
no santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na presença
do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto
de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de Deus e seu
próprio esforço diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o
mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os
pecados dos crentes arrependidos estão sendo removidos do
santuário, deve haver uma obra especial de purificação, ou de
afastamento de pecado, entre o povo de Deus na Terra. Esta obra é
mais claramente apresentada nas mensagens do capítulo 14 de
Apocalipse.
Além da vinda do Senhor a Seu templo, Malaquias também prediz o
segundo advento, Sua vinda para a execução do juízo, nestas
palavras: "E chegar-Me-ei a vós para juízo, serei uma testemunha
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veloz contra os feiticeiros e contra os adúlteros, e contra os que
juram falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o
direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não Me temem, diz o
Senhor dos exércitos." Mal. 3:5. À mesma cena se refere Judas quando
diz: "Eis que é vindo o Senhor com milhares de Seus santos; para
fazer juízo contra todos, e condenar dentre eles todos os ímpios
por todas as suas obras de impiedade." Jud. 14 e 15. Esta vinda, e a
vinda do Senhor ao Seu templo, são acontecimentos distintos e
separados. (GC, 424 – 426; Apoc 11: 19)
A vinda de Cristo ao lugar santíssimo como nosso Sumo
Sacerdote, para a purificação do santuário, a que se faz referência
em Daniel 8:14; a vinda do Filho do homem ao Ancião de Dias,
conforme se acha apresentada em Daniel 7:13; e a vinda do Senhor a
Seu templo, predita por Malaquias, são descrições do mesmo
acontecimento; e isso é também representado pela vinda do esposo
ao casamento, descrita por Cristo na parábola das dez virgens, de
Mateus 25. (GC, 426)
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém foi um imperfeito
símbolo da Sua vinda nas nuvens do céu com poder e glória, por
entre as aclamações dos anjos e o regozijo dos santos. Então,
cumprir-se-ão as palavras de Cristo aos fariseus: "Desde agora Me não
vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor."
Mat. 23:39. Em visão profética, foi mostrado a Zacarias aquele dia de
triunfo final; e ele viu também a condenação dos que, no primeiro
advento, rejeitaram a Cristo: "E olharão para Mim, a quem
traspassaram; e O prantearão como quem pranteia por um unigênito; e
chorarão amargamente por Ele, como se chora amargamente pelo
primogênito." Zac. 12:10. Esta cena anteviu Cristo quando contemplou a
cidade e chorou sobre ela. Na ruína temporal de Jerusalém viu Ele a
final destruição daquele povo que era culpado do sangue do Filho de
Deus. (DTN, 580)
Os discípulos de Cristo esperavam a vinda imediata do reino de
Sua glória; mas ao dar-lhes esta oração Jesus ensinou que o reino
não devia ser então estabelecido. Deviam orar por sua vinda como
acontecimento ainda no futuro. Mas essa petição era-lhes também uma
certeza. Conquanto não devessem esperar a vinda do reino em seus
dias, o fato de haver Jesus recomendado que por ela orassem, constitui
6. 5| Apostila –Senhor Justiça Nossa
prova de que certamente virá no tempo designado por Deus. (MM,
Maravilhosa Graça, 345)
Disse Jesus: "Este evangelho do reino será pregado em todo o mundo,
em testemunho a todas as gentes." Mat. 24:14. Seu reino não virá
enquanto as boas novas de Sua graça não houverem sido levadas
a toda a Terra. Assim, quando nos entregamos a Deus, e ganhamos
outras almas para Ele, apressamos a vinda de Seu reino. Unicamente
aqueles que se consagram a Seu serviço ... oram com sinceridade:
"Venha o Teu reino." Mat. 6:10. ...
A petição: "Seja feita a Tua vontade, tanto na Terra como no Céu" (Mat.
6:10), é uma oração para que o reino do mal termine na Terra, o pecado
seja para sempre destruído, e o reino da justiça se venha a estabelecer.
Então, na Terra como no Céu se cumprirá "todo o desejo da Sua
bondade". II Tess. 1:11. (O Caminho a Cristo, págs. 108-111)
Cristo não Se manifestará enquanto a vitória não for completa, e
Ele vir "o trabalho de Sua alma". Isa. 53:11. Todas as nações da
Terra ouvirão o evangelho de Sua graça. Nem todos a receberão; mas
"uma semente O servirá; falará do Senhor de geração em geração". Sal.
22:30. "E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de
todo o Céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo" (Dan.
7:27), e "a Terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as
águas cobrem o mar". Isa. 11:9. "Então temerão o nome do Senhor
desde o poente, e a Sua glória desde o nascente do Sol." Isa. 59:19.
"Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas
novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação,
que diz a Sião: O teu Deus reina! ... exultai juntamente, desertos ...
porque o Senhor consolou o Seu povo. ... O Senhor desnudou o Seu
santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da
Terra verão a salvação do nosso Deus." Isa. 52:7-10. O Desejado de
Todas as Nações, pág. 828. (MM, Maravilhosa graça, 346)
Sua Igreja deve ser um templo construído segundo a
semelhança divina, e o anjo arquiteto trouxe do Céu a sua vara de
ouro para medir, a fim de que cada pedra seja lavrada e ajustada
pela medida divina, e polida para brilhar como um emblema do Céu
irradiando em todas as direções os refulgentes e luminosos raios do
Sol da Justiça. A Igreja há de ser alimentada com o maná do Céu
7. A p o s t i l a – S e n h o r J u s t i ç a N o s s a |6
e guardada unicamente sob a proteção de Sua graça. Vestida com a
completa armadura de luz e justiça ela entra em seu conflito final. A
escória, material imprestável, será consumida, e a influência da
verdade testifica ao mundo de seu caráter santificador e
enobrecedor. (Igreja Remanescente, 14) (Apoc 11: 19.)
A obra do Santo Espírito é incomensuravelmente grande. É dessa fonte
que vêm poder e eficiência ao obreiro de Deus; e o Espírito Santo é o
Consolador, como a presença pessoal de Cristo no ser. Toda pessoa
que olha para Cristo com fé singela e infantil é feito participante da
natureza divina mediante a atuação do Espírito Santo. Quando guiados
pelo Espírito de Deus, os cristãos podem saber que são feitos
completos nAquele que é o cabeça de todas as coisas. Assim como
Cristo foi glorificado no dia de Pentecostes, assim será novamente
glorificado no encerramento da obra do evangelho, quando Ele
preparar um povo para suportar a prova final na última batalha do
grande conflito. ... (MM, CT, 364; Gal 4: 19, 20)
Seja onde for que eles tenham sido fracos, a ponto mesmo de
cair, o Israel de Deus hoje, os representantes do Céu que
constituem a verdadeira igreja de Cristo, devem ser fortes, pois
para eles é transferido o encargo de concluir a obra confiada ao
homem, e de anunciar o dia do ajuste final. Contudo, as mesmas
influências que prevaleceram contra Israel no tempo do reinado de
Salomão ainda se lhes antepõem. As forças do inimigo de toda a
justiça estão fortemente entrincheiradas; e a vitória só pode ser ganha
mediante o poder de Deus. O conflito que temos diante de nós exige
espírito de abnegação, desconfiança própria, confiança em Deus
somente, e sábio uso de toda oportunidade para a salvação de almas.
A bênção do Senhor será concedida a Sua igreja, à medida que
esta avance unida, revelando a um mundo que jaz nas trevas do
erro a beleza da santidade manifesta num espírito de abnegação
semelhante ao de Cristo, na exaltação do divino em vez do
humano, e no amoroso e incansável serviço pelos que tanto
precisam das bênçãos do evangelho. (PR, 74; Zac 1: 7, 8; 3: 7)
Á voz de Deus e os santos serão poderosos e terríveis como um
exércitos com bandeiras, mas eles não executarão o juízo
escrito. (PE, 52)
8. 7| Apostila –Senhor Justiça Nossa
"Quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está
chegada a ceifa." Mar. 4:29. Cristo aguarda com fremente desejo a
manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de
Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para
reclamá-los como Seus. (Parábolas de Jesus, págs. 68 e 69)
Com anelante desejo, Cristo aguarda ver-Se manifestado em Sua
igreja. Quando o caráter do Salvador for perfeitamente reproduzido em
Seu povo, então Ele virá a requerer os Seus. É o privilégio de todo
cristão, não somente aguardar, mas apressar a vinda de nosso Senhor.
Estivessem todos quantos Lhe professam o nome dando frutos para
Sua glória, e quão pronto o mundo inteiro estaria semeado com o
evangelho! Pronto estaria amadurecida a última grande colheita, e Cristo
havia de vir. (CPPE, 324)
Jesus respondeu: "O reino de Deus não vem com aparência exterior.
Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o reino de Deus
está dentro de vós." Luc. 17:20 e 21. O reino de Deus começa no
coração. Não busqueis, aqui e ali, manifestações de poder terrestre para
assinalar-lhe a vinda. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 506)
As obras de Cristo não somente atestavam ser Ele o Messias, como
indicavam a maneira por que se havia de estabelecer Seu reino. ... O
reino de Deus não vem com aparência exterior. Vem mediante a
suavidade da inspiração de Sua Palavra, pela operação interior de
Seu Espírito, a comunhão da alma com Ele que é sua vida. A maior
manifestação de Seu poder se observa na natureza humana levada à
perfeição do caráter de Cristo. ... (MM, Cuidado de Deus, 227)
A graça de Deus precisa ser recebida pelo pecador antes de ele ser
tornado apto para o reino da glória. Toda cultura e educação que o
mundo pode oferecer, fracassarão em fazer de um degradado filho do
pecado, um filho do Céu. A energia renovadora precisa vir de Deus. ...
Como o fermento, misturado à farinha, opera do interior para o exterior,
assim é pela renovação do coração, que a graça de Deus atua para
transformar a vida. ... (Idem, 228)
Aí se declara a mesma verdade que Jesus expusera a Nicodemos,
quando disse: "Aquele que não nascer de novo [de cima, diz outra
versão], não pode ver o reino de Deus." João 3:3. Não por procurar
um monte santo ou um templo sagrado, são os homens postos em
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comunhão com o Céu. Religião não é limitar-se a formas e
cerimônias exteriores. A religião que vem de Deus é a única que leva
a Ele. Para O servirmos devidamente, é mister nascermos do divino
Espírito. Isso purificará o coração e renovará a mente, dando-nos nova
capacidade para conhecer e amar a Deus. Comunicar-nos-á voluntária
obediência a todos os Seus reclamos. Esse é o verdadeiro culto. É o
fruto da operação do Espírito Santo. É pelo Espírito que toda prece
sincera é ditada, e tal prece é aceitável a Deus. Onde quer que a alma
se dilate em busca de Deus, aí é manifesta a obra do Espírito, e Deus
Se revelará a essa alma. A tais adoradores ele busca. Espera recebê-
los, e torná-los Seus filhos e filhas. (DTN, 189)
Para Jesus este foi um penhor da obra que o evangelho havia de
realizar entre os gentios. Com alegria, antecipou a reunião de almas
de todas as nações ao Seu Reino. Com profunda tristeza,
descreveu aos Judeus o resultado de seu rejeição de Sua graça
por parte deles: "Eu vos digo que muitos virão do Oriente e do
Ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no
reino dos Céus; e os filhos do reino serão lançados nas trevas
exteriores: ali haverá pranto e ranger de dentes." Ai! quantos ainda se
estão preparando para a mesma fatal decepção! Enquanto almas
mergulhadas nas trevas do paganismo Lhe aceitam a graça,
quantos há em terras cristãs, sobre os quais a luz resplandece
apenas para ser rejeitada! (DTN, 318)
Os homens honrados neste mundo, os chamados grandes e
sábios, com toda a sua alardeada sabedoria, não podiam
compreender o caráter de Cristo. Julgavam-nO segundo as
aparências exteriores, segundo a humilhação que Lhe sobreveio como
criatura humana. Mas a pescadores e publicanos fora concedido ver o
Invisível. Os próprios discípulos deixaram de compreender tudo quanto
Jesus lhes desejava revelar; mas de quando em quando, ao
entregarem-se ao poder do Espírito Santo, sua mente era iluminada.
Percebiam que o poderoso Deus, revestido da humanidade, Se achava
entre eles. Jesus regozijava-Se de que, embora os sábios e
inteligentes não possuíssem esse conhecimento, houvesse ele
sido revelado a esses humildes homens. Freqüentemente, ao
apresentar as Escrituras do Antigo Testamento e mostrar sua aplicação
a Ele próprio e a Sua obra de expiação, haviam sido despertados por
Seu Espírito e erguidos à atmosfera celestial. Tinham, das verdades
10. 9| Apostila –Senhor Justiça Nossa
espirituais de que falavam os profetas, uma compreensão mais
clara do que possuíam os próprios que originalmente as
escreveram. Daí em diante, poderiam ler as Escrituras do Antigo
Testamento não segundo as doutrinas dos escribas e fariseus, não
como declarações de sábios já mortos, mas como uma nova revelação
vinda de Deus. Contemplavam Aquele "que o mundo não pode receber,
porque não O vê nem O conhece; mas vós O conheceis porque habita
convosco, e estará em vós". João 14:17. (DTN, 494)
O reino de Deus não vem com aparência exterior. O evangelho da
graça de Deus, com seu espírito de abnegação, não se pode nunca
harmonizar com o do mundo. Os dois princípios são antagônicos. "O
homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque
lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente." I Cor. 2:14. (DTN, 509)
Cristo estava seguindo o costume judaico nas entradas reais. O animal
que montava era o mesmo cavalgado pelos reis de Israel, e a
profecia predissera que assim viria o Messias a Seu reino. Logo que
Ele Se sentou no jumentinho, um grande grito de triunfo atroou nos ares.
A multidão aclamou-O como o Messias, seu Rei. Jesus aceitou agora a
homenagem que nunca dantes permitira, e os discípulos consideraram
isso como prova de que suas alegres esperanças se realizariam, vendo-
O estabelecido no trono. O povo ficou convencido de aproximar-se a
hora de sua emancipação. Em pensamento viram os exércitos romanos
expulsos de Jerusalém, e Israel mais uma vez nação independente.
Todos estavam contentes e despertos; disputavam entre si o render-Lhe
honras. Não podiam exibir pompas e esplendores, mas prestaram-Lhe o
culto de corações felizes. Não lhes era possível presenteá-Lo com
dádivas custosas, mas estendiam as vestes exteriores à guisa de tapete
em Seu caminho, e também espalharam ramos de oliveira e palmas por
onde devia passar. Não podiam abrir o cortejo triunfal com bandeiras
reais, mas cortavam ramos de palmeira, os emblemas de vitória da
natureza, e os agitavam no ar com altas aclamações e hosanas. (DTN,
570; Zac 9: 9; Isa 62: 10-12; Mq. 4: 8; Isa 9: 7; 43: 3-11; Jer 23: 5, 6: Sof
3: 14, 15; Zac 2: 10; João 12: 15.)
O Redentor do mundo não veio com exibições exteriores, nem com
manifestações de sabedoria humana. Os homens não podiam ver,
sob a aparência de humanidade, a glória do Filho de Deus. Ele foi
11. A p o s t i l a – S e n h o r J u s t i ç a N o s s a | 10
"desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, e
experimentado nos trabalhos". Isa. 53:3. Era aos olhos deles "como raiz
de uma terra seca", sem "parecer nem formosura" (Isa. 53:2) para que O
desejassem. Mas Ele declarou: "O Espírito do Senhor Jeová está sobre
Mim, porque o Senhor Me ungiu para pregar boas novas aos mansos;
enviou-Me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade
aos cativos e a abertura de prisão aos presos." Isa. 61:1. (Obreiros
Evangélicos, 49)
Por meio da natureza, de figuras e símbolos, de patriarcas e
profetas, Deus falara ao mundo. As lições deviam ser dadas à
humanidade na linguagem da própria humanidade. O Mensageiro do
concerto devia falar. Sua voz devia ser ouvida em Seu próprio templo.
Cristo tinha de vir para proferir palavras que fossem clara e
positivamente compreendidas. Ele, o autor da verdade, devia separá-la
da palha das expressões humanas, que a haviam tornado de nenhum
efeito. Os princípios do governo de Deus e o plano da redenção, deviam
ficar claramente definidos. As lições do Antigo Testamento precisavam
ser plenamente apresentadas aos homens.
Os anjos maravilharam-se ante o glorioso plano da redenção.
Observavam a ver de que maneira o povo de Deus receberia Seu Filho,
revestido da humanidade. Anjos foram à terra do povo escolhido. Outras
nações estavam embebidas com fábulas, e adorando falsos deuses. À
terra onde se revelara a glória de Deus, e brilhara a luz da profecia,
foram os anjos. Dirigiram-se invisíveis a Jerusalém, aos designados
expositores dos Sagrados depósitos (DTN, 43).
Outro principio importante em interpretação profética, e que foi
destacado por nosso Senhor, é que somente quando a profecia
estiver encontrando o seu cumprimento pode ser plenamente
compreendida.
EGW diz: A luz que recebemos sobre a terceira mensagem angélica é a
legitima. O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado.
Nem tudo que se refere a este assunto é compreendido; nem
compreendido será até que tenha sido completamente aberto o rolo do
livro. II TS pág. 371.
As vidas relatadas na Bíblia são histórias autênticas de pessoas
reais. Desde Adão, passando pelas sucessivas gerações, até ao
12. 11 | Apostila –Senhor Justiça Nossa
tempo dos apóstolos, temos uma narração clara, ao natural, do que
realmente ocorreu, e a genuína experiência de personagens
verídicos... (MM, Vidas que Falam, 7)
Quando assim descobertas e reunidas, notar-se-á que se adaptam
perfeitamente umas às outras. Cada evangelho é um suplemento dos
outros, cada profecia uma explicação de outra, cada verdade um
desenvolvimento de alguma outra. Os símbolos da economia judaica
são esclarecidos pelo evangelho. Cada princípio tem na Palavra de
Deus seu lugar, cada fato sua significação. E a estrutura completa, em
seu plano e execução, dá testemunho do seu Autor. Mente alguma
poderia conceber ou moldar tal estrutura, a não ser a que possui o Ente
infinito. (MM, Refletindo a Cristo, 154, 28 de Maio)
A Escola Sabatina proporciona a pais e filhos uma oportunidade para
o estudo da Palavra de Deus. Mas, a fim de que adquiram o
benefício que deveriam alcançar na Escola Sabatina, cumpre tanto a
pais como a filhos dedicar tempo ao estudo da lição, procurando
obter completo conhecimento dos fatos apresentados, e
também das verdades espirituais que esses fatos se destinam a
ensinar. Devemos especialmente impressionar o espírito dos jovens
com a importância de procurar o amplo significado da passagem em
consideração. (Orientação da Criança, 511)
Pesquisa atenta e estudo aplicado e esforçado são necessários para
que essa Palavra seja compreendida. Há na Palavra verdades que,
qual veios de ouro precioso, estão ocultos sob a superfície. O
tesouro escondido é descoberto ao ser buscado, assim como o
mineiro busca o ouro e a prata. A prova da verdade da Palavra de
Deus é encontrada nela própria. As Escrituras são a chave que abre as
Escrituras. O significado profundo das verdades da Palavra de Deus é-
nos desvendado à mente por Seu Espírito. (III TS, 236)
À medida que nos aproximamos do final da história deste mundo, as
profecias referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial. O
último dos escritos do Novo Testamento está cheio de verdades
cuja compreensão nos é necessária. (MM, Exaltai-o, 379)
Sempre haverá movimentos falsos e fanáticos feitos na igreja por
pessoas que pretendem ser dirigidas por Deus - pessoas que correrão
antes de ser enviadas, e darão dia e data para o cumprimento da
13. A p o s t i l a – S e n h o r J u s t i ç a N o s s a | 12
profecia não cumprida. O inimigo se agrada de que assim procedam,
pois seus sucessivos fracassos e direção em sentido falso,
causam confusão e incredulidade. Carta 28, 1897. (II ME, 84)
Pontos difíceis da verdade presente têm sido compreendidos através de
fervorosos esforços de uns poucos que eram dedicados à obra. Jejum e
fervente oração a Deus têm levado o Senhor a abrir-lhes Seus
tesouros de verdade ao entendimento. Testimonies, vol. 2, págs. 650
e 651.
“Apocalipse 6 e 7 são muito significativos. Terríveis são os juízos de
Deus revelados. Os sete anjos estavam em pé diante de Deus para
receber sua incumbência. Foram-lhes dadas sete trombetas. O
Senhor saía do Seu lugar, para castigar os habitantes da Terra por
causa da sua iniqüidade. ...” (Maranata O Senhor Logo Vem, 282)
Que é o sétuplo de (Apoc 1: 4.; Apoc 13: 1-2; Dan 7: 3,7; Apoc 17: 3, 7-
12). Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas. As coisas
espirituais se discerne espiritualmente (I Cor 2: 13)
CHIFRES – autoridade e poder religioso 9 Apoc 17: 12; Dan 7: 24.
O livro é chamado “a Revelação de Jesus Cristo”, ou “a Revelação
provinda de Jesus Cristo”, para mostrar as coisas que deveriam
acontecer. Mas em outro sentido é a revelação sobre Jesus Cristo. O
Velho Testamento revela Cristo na profecia; os evangelhos revelam-nO
em Sua vida terrestre, ministério, sofrimento, morte, ressurreição e
ascensão. Os Atos e as epistolas mostram os triunfos terrestres da
igreja sob o ministério do Espírito Santo. No Apocalipse Cristo é
retratado em glória, estando á direita de Deus como Sumo Sacerdote e
Ministro do Santuário Celestial. Ele é apresentado também como o
Supremo Juiz, diante de quem todas as nações deverão
comparecer. As cenas finais descrevem o Salvador como Rei dos reis
e Senhor dos senhores, para sempre reinando sobre os santos no
Paraíso restaurado.
Na estrutura profética do livro, o foco está em Cristo, que é o centro de
toda a profecia – “a fulgurante estrela da manhã”. “As profecias de
Daniel e Apocalipse devem ser cuidadosamente estudadas e, em
ligação com elas, às palavras: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo (Obreiro Evangélico pág. 148).
14. 13 | Apostila –Senhor Justiça Nossa
A Tônica do Livro é o segundo Advento de Cristo, embora esta
revelação tenha sido de muita ajuda para os santos perseguidos do
tempo de João, e tenha falado a cada século de então para frente, ele
tem uma mensagem especial para os que estivessem vivendo justo
antes da volta do Senhor. (Apoc.. 22: 6, 7, 10; I Tes 5: 19 – 22; Mat. 4:
17; Dan 2: 44)
Essas sete igrejas
Representam sete fases ou períodos na historia da igreja, estendendo-
se desde o tempo dos apóstolos até a vinda de Cristo pela segunda vez,
historia cujas características são parcialmente indicadas nos nomes
dessas igrejas, porem mais plenamente nas cartas a elas dirigidas.
As cartas às sete igrejas, além de descrever o que é
indubitavelmente histórico, têm tantas alusões ao que é
evidentemente figurativo e místico que há a mais forte razão para
aceitar a opinião de que essas sete igrejas, devem profeticamente
servir de amostra ou revelar-nos um sétuplo temperamento e
constituição da igreja toda, segundo suas diferentes eras,
respondendo ao padrão da igreja então mencionada. (Apoc 1: 4).
Os nomes das sete igrejas são símbolos da igreja nos diferentes
períodos da era cristã. O numero sete indica plenitude, e simboliza o
fato de que as mensagens se estendem até o fim do tempo, enquanto
os símbolos usados revelam o estado da igreja nos diversos períodos
da história do mundo. (AA, 585)
Sete Espíritos
(Apoc 1: 4) é um sétuplo espiritual das setes igrejas nos sete período da
era cristã. Quanto ao significado do numero sete no Apocalipse ver com
verso 11 estes sete espíritos também se descrevem como sete
lâmpadas de fogo cap. 4: 5. e como os sete olhos do Cordeiro cap. 5: 6.
A relação dos sete espíritos, com o Pai e com Cristo como que também
foram à fonte da graça e paz do cristianismo, implica que representa o
Espírito Santo. O nome de sete, talvez, represente uma expressão
simbólica de sua perfeição e também pode ser a variedade de dons por
meio do qual obra entre os homens. (I Cor 12: 4-11; Apoc. 3; 1)
15. A p o s t i l a – S e n h o r J u s t i ç a N o s s a | 14
Diante do trono
É dizer diante do trono do que era, que é, que há de vir. Esta posição
talvez signifique disposição para um serviço imediato. Ver com cap. 2: 5.
(Apoc 4: 2; 1: 10; 9: 10; I Reis 22: 19. Isa 6: 1; Ez 1: 26-28; Dan 7: 9;
Apoc 4: 4; 20: 11).
Como o trono estar armado no céu é necessário saber de que céu o
profeta estar falando. E também entender por quer dizer assentar no
trono. (João 14: 23; Sl 132: 5; Isa 11: 10; Sl 11: 4; Mat 25: 31; 16: 27; 19:
28; Luc. 22: 29-30; Jer 3: 17; 17: 12; 43: 10.)
(Mat. 5: 34, 35;Tiag 5: 12; Isa 66: 1; Sl 48: 2; Atos 7: 48-51; I Cor 3: 16; I
Cor 5: 3,4;)
“Diante do trono”. Quer dizer um período, quando todos os símbolos de
Apoc. Estiver se cumprindo literalmente, ou seja “O Espírito Santo
tomando posse do coração humano novamente.” ( Ez 1: ) pois o trono
de Deus é primeiramente no coração humano.
Jesus Cristo
Outros nome da divindade não foram mencionados, a não ser o de
Cristo, como o único ser pelo qual se possa fazer mediação entre Deus
e o homem.
Testemunha fiel
Cristo é testemunha fiel, porque é representante perfeito de caráter, a
mente e a vontade de Deus diante da humanidade, Sua vida sem
pecado na terra e sua morte como sacrifício testifica da santidade do Pai
e do seu amor (Ver João 1: 1, 14; 14: 10; Apoc. 3: 16)
Primogênito
Jesus não é cronologicamente o primeiro que ressuscitou dentre os
mortos, porém, pode considerar-se como o primeiro incentivo de que
todos os que ressuscitaram antes e depois dele foram libertos das
ataduras da morte, só em virtude do triunfo de Cristo sobre o sepulcro.
Seu poder para dar a sua vida e para tomar, o coloca em uma posição
superior a todos os outros homens, que tenham saído alguma vez da
tumba e o caracteriza como a origem de toda a vida, este titulo como
16. 15 | Apostila –Senhor Justiça Nossa
segue reflete o pensamento do Salmo 89: 27; (cf. com os vers.
seguintes, Mat. 1: 25; Rom 8: 29; João 1: 14; 10: 8; Rom 14: 9; I Cor 15:
12-23; João 1: 4, 7-9)
Soberano
“O governante”. Este mundo pertence legitimamente a Cristo. Cristo
triunfou sobre o pecado e recuperou a herança que perdeu de Adão. É
governante legitimo da humanidade. No dia final todos os seres
humanos o reconhecerão como tal, porém, no que se diz respeito a nós
Cristo tem tomado o domínio dos assuntos terrenos para o cumprimento
de seu propósito eterno. O plano da redenção, que se tem convertido
em uma verdade histórica mediante a sua vida e morte e ressurreição.
Tem avançado passo a passo para o grande dia do triunfo final. (Cf. Col
2: 15; 1: 20; Apoc. 11: 15; 5: 13; Dan. 4: 17)
Reis e Sacerdotes
“um reino” sacerdotes, quem sabe uma alusão a Ex. 19:6; Apoc. 5: 10
Cristo tem constituído a sua igreja um reino e seus membros
individualmente em sacerdotes. Ser membro do reino e ser sacerdote,
compara com o real sacerdócio de I Pedro 2: 9, os que tem aceitado o
salvador ou salvação em Cristo Jesus, constituem um reino cujo Cristo é
o rei. É uma referencia ao reino da graça divina nos corações dos seres
humanos. Um sacerdote podo ser considerado como um que apresenta
oferta a Deus. É neste sentido todo cristão tem o privilegio de apresentar
sacrifício espiritual a Deus, como cada cristão é um sacerdote, pode
chegar a Deus pessoalmente sem mediação de outro ser humano, e
também chegar para interceder por outros. Cristo é nosso mediador,
nosso grande Sumo Sacerdote e por meio dEle temos o privilegio de
chegarmos confiantemente ao trono da graça em momento de oportuno
socorro. (Cf. Mat. 4: 17; Heb. 5: 1; 8: 3; I Ped 2: 5, 9; I Tim 2: 5;Heb. 4:
5-16).
No que se refere á interpretação da profecia simbólica é importante
permitir que o mesmo espírito que o deu a visão identifique os
símbolos. Quando não aparece tal identificação, o expositor fica na
liberdade para conjecturar quanto a explicação. Por isso deve evitar o
dogmatismo. Ademais como ocorre nas parábolas, os diversos
elementos da apresentação simbólica têm diversos graus de significado
e de importância. Uma parábola não necessita explicar-se em todos os
17. A p o s t i l a – S e n h o r J u s t i ç a N o s s a | 16
detalhes. O mesmo ocorre com a profecia simbólica. Não dar-lhes a
mesma importância a cada detalhe de um quadro profético. É possível
que alguns alinhamento se introduzam só para arredondar a
apresentação. Ou, um inicio de fundo adequado. Assim como deve ser
com as parábolas, é necessário determinar qual é o motivo central da
visão e que traços de apresentação pitoresca têm o propósito de ensinar
uma verdade divina. (Comentário Bíblica de Ezequiel 1)
A fim de avaliar em forma adequada, é necessário conhecer bem o
propósito básico e dos métodos e o alcance da profecia.
O problema estar em encontrar a forma de distinguir bem entre os
que têm aplicação local e imediata, e a que tem aplicação mais
remota. Quem sabe a era cristã, ou o fim do tempo. Os estudiosos
da Bíblia que aplicam certas profecias do AT a era cristã advertem com
freqüência que estas profecias têm aqui e ali predições que são
evidentemente de aplicação local e imediata. Alguns procuraram
explicar esta aparente mistura do imediato com o futuro supondo que o
profeta, quando dava uma mensagem, aos povos de seus dias, fazia de
tempo em tempo predições proféticas e projetava suas profecias para o
futuro distante.
Ainda que esta permissão parecesse resolver parcialmente o problema,
não proporciona critério para distinguir em forma adequada o que é
imediato e o que é futuro remoto.
A resposta á este problema esta na formulação de um principio, cujo
método aparece na Bíblia, e também nos escritos de Ellen G. White.
Poderia pronunciar este principio da seguinte maneira: As profecias que
tem que ver com a gloria futura de Israel e de Jerusalém estavam
condicionadas pela a obediência (Jer 18; 7-10; PR, 519-520), teriam se
cumprido em forma literal nos séculos seguintes se os Israelitas
houvesse aceitado plenamente os propósitos divinos para com eles. O
fracasso de Israel impossibilitou o cumprimento destas profecias em sua
intenção original. Sem duvida isto não implica necessariamente que eles
não tiveram importância. Paulo proporciona uma resposta com as
seguintes: porque nem todos que descende de Israel são israelitas
(Rom 9: 6). Por isto estas promessas se cumprirão de certo modo ao
Israel espiritual. Porém até que ponto? Este deve ser determinado por
meio da inspiração. Tenhamos no NT e nos escritos do espírito de
profecia numerosas citações dos autores do AT que mostra como estas
18. 17 | Apostila –Senhor Justiça Nossa
antigas predições – que deveriam ter achado glorioso cumprimento no
Israel literal – se cumpriram finalmente no Israel espiritual.
Sem duvida, o ponto ressalta que nem todos os detalhes da
profecia original poderiam cumprir-se com precisão, já que tem
variado muito as condições e o meio ambiente. Na verdade é uma
regra segura de exegese aplicar unicamente ao futuro aquelas profecias
que a revelação que assim aplica. Corresponde notar também as
limitações que se impõem. O que vai mais além desses limites, não
pode ser mais que especulações – no melhor dos casos – e nunca
deveria constituir a base de um dogma. Nem a permissão sobre a qual
se levante toda uma estrutura de razoamento teológico.
O tono nitidamente local que tem estas antigas profecias se explica
porque Deus originalmente quis que estas predições se
cumprissem na forma indicada. Ademais o que se tem designado
como predições que chega a um futuro distante – em boa medida em
relação com apresentação geral da passagem – aparecem também
apresentar no marco dos primeiro propósitos de Deus. Em vista de que
esses primeiros propósitos não se cumpriram, escritores inspirados
posteriores apresentam os cumprimentos progressivos dessas
predições dentro do marco da igreja cristã (pp 27-30). (Comentário
Bíblica de Ezequiel 38)
O importante futuro está diante de nós. Para enfrentar suas provas e
tentações, e executar-lhe os deveres, requerer-se-á grande fé e
perseverança. Mas podemos triunfar gloriosamente, pois nenhuma
pessoa que creia, vigie e ore cairá presa dos ardis do inimigo. Todo o
Céu está interessado em nosso bem-estar e aguarda nosso pedido
de sabedoria e força. No tempo de prova justamente diante de
nós, o divino penhor de segurança será colocado sobre aqueles
que têm guardado a palavra de Sua paciência. Manuscrito 100,
1893. (MM, CT, 315)
A Bíblia toda é uma revelação, pois toda revelação aos seres humanos
vem por intermédio de Cristo e nEle se centraliza. Deus tem falado a
nós por meio de Seu Filho, a quem pertencemos pela criação e
redenção. Cristo foi até João, exilado na ilha de Patmos, a fim de dar-lhe
a verdade para estes últimos dias, para mostrar-lhe aquilo que em breve
há de suceder. Jesus Cristo é o grande penhor da divina revelação.
19. A p o s t i l a – S e n h o r J u s t i ç a N o s s a | 18
É por meio dEle que temos conhecimento daquilo que devemos esperar
nas cenas finais da história terrestre. ...(MM, CT, 366)
Que promessa fez nosso Senhor Jesus Cristo a Seus discípulos,
para conceder-lhes consolo em vista de Sua partida? Foi a
promessa do Espírito Santo de Deus. A divina influência do
Espírito Santo devia cooperar com a mente humana e trazer-lhe à
lembrança tudo o que Cristo havia falado. A grande necessidade
deste tempo de perigo é o Espírito Santo, pois ele trará ao recebedor,
em seu séquito, todas as outras bênçãos. A verdade, recebida com
fé, transformará o caráter. (MM, CT, 370)
Cristo morreu por eles para que pudessem ter vida. Abriu diante deles o
caminho por meio do qual pudessem, pelos Seus méritos, guardar a lei
de Deus. Cristo diz: "Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma
porta aberta, e ninguém a pode fechar." Apoc. 3:8. Quanto os
homens se esforçam para fechar essa porta; mas não conseguem fazê-
lo! Eis o testemunho de João: "E abriu-se no Céu o templo de Deus, e a
arca do Seu concerto foi vista no Seu templo." Apoc. 11:19. Sob o
propiciatório, dentro da arca, estavam as duas tábuas de pedra,
contendo a lei de Jeová. Os fiéis de Deus viram a luz procedente da lei
que incidiu sobre eles, para que fosse dada ao mundo. E agora a
intensa atividade de Satanás é fechar essa porta de luz; mas Jesus
declara que ninguém pode fechá-la. Homens se desviarão da luz e irão
denunciá-la e desprezá-la, mas ela ainda brilha em raios claros e
distintos, para animar e abençoar a todos os que queiram vê-la. (Fé e
Obras, 46)
Muitos e tenazes foram os esforços feitos para subverter-lhes a fé.
Ninguém poderia deixar de ver que, se o santuário terrestre era uma
figura ou modelo do celestial, a lei depositada na arca, na Terra, era
uma transcrição exata da lei na arca, que está no Céu; e que a
aceitação da verdade concernente ao santuário celeste envolvia o
reconhecimento dos requisitos da lei de Deus, e da obrigatoriedade do
sábado do quarto mandamento. Aí estava o segredo da oposição atroz
e decidida à exposição harmoniosa das Escrituras, que revelavam o
ministério de Cristo no santuário celestial. Os homens procuravam
fechar a porta que Deus havia aberto, e abrir a que Ele fechara. Mas
"O que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre", tinha
declarado: "Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode
20. 19 | Apostila –Senhor Justiça Nossa
fechar." Apoc. 3:7 e 8. Cristo abrira a porta, ou o ministério, do lugar
santíssimo; resplandecia a luz por aquela porta aberta do santuário
celestial, e demonstrou-se estar o quarto mandamento incluído na lei
que ali se acha encerrada; o que Deus estabeleceu ninguém pode
derribar. (GC, 435)
Foi em minha primeira viagem ao leste para relatar minhas visões que
me foi apresentada a preciosa luz relativa ao santuário celeste e foram-
me mostradas as portas aberta e fechada. Acreditávamos que o
Senhor viria em breve nas nuvens do céu. Foi-me mostrado que havia
uma grande obra a ser feita no mundo por aqueles que não haviam tido
a luz e rejeitado. Nossos irmãos não podiam compreender isto em face
da fé que tínhamos no imediato aparecimento de Cristo. Alguns me
acusaram de dizer que meu Senhor retardava Sua vinda, especialmente
os fanáticos. Vi que em 1844, Deus abrira uma porta e ninguém a
podia fechar, e fechara uma porta e ninguém a podia abrir. Os que
rejeitaram a luz que fora trazida ao mundo pela mensagem do segundo
anjo, entraram em trevas, e quão grande era a treva! (I ME, pág. 74)
Vivemos no tempo em que a última mensagem da graça, o convite final,
está sendo enviado aos homens. A ordem "sai pelos caminhos e
atalhos" (Luc. 14:23), está atingindo seu cumprimento final. A toda
pessoa será apresentado o convite de Cristo. Os mensageiros estão
dizendo: "Vinde, que já tudo está preparado." Luc. 14:17. Os anjos
celestes ainda cooperam com os agentes humanos. O Espírito Santo
apresenta todo o estímulo para vos constranger a ir. Cristo aguarda
algum sinal que demonstre que o ferrolho está sendo puxado, e a
porta de vosso coração Lhe está sendo aberta. Os anjos esperam
levar para o Céu a boa nova de que outro pecador perdido foi achado.
Os exércitos celestiais aguardam, prontos para tocar suas harpas e
cantar um hino de alegria, porque mais um pecador aceitou o convite
para a ceia do evangelho. (PJ, 237)
"Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém
podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que
estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e
com palmas nas suas mãos; e clamavam com grande voz, dizendo:
Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao
Cordeiro." Apoc. 7:9 e 10.
21. A p o s t i l a – S e n h o r J u s t i ç a N o s s a | 20
"Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus
vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão
diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no Seu templo; e
Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua
sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem
calma alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do
trono os apascentará, e lhes servirá de guia para a fontes das águas da
vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima." Apoc. 7:14-17. "E
não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as
primeiras coisas são passadas." Apoc. 21:4. (AA, 602)
Uma grande multidão com a mente de Cristo.
Afeições formadas em tenra idade têm muitas vezes resultado em
uniões infelizes, ou em vergonhosas separações. As uniões precoces,
formadas sem o consentimento dos pais, raramente são felizes. ...
Depois de se haver tornado o juízo deles mais assentado,
consideram-se ligados um ao outro por toda a vida, e talvez incapazes
de se tornar mutuamente felizes. (C,J Namorados, 51)
"A terra de Zebulom e a terra de Naftali,
Junto ao caminho do mar, além do Jordão,
A Galiléia das nações,
O povo que estava assentado em trevas
Viu uma grande luz;
E aos que estavam assentados na região e sombra da morte
A luz raiou." Mat. 4:15 e 16. (CBV, 20)
Ou desde o princípio se vos não notificou isso mesmo?
Ou não atentastes para os fundamentos da Terra?
Ele é o que está assentado sobre o globo da Terra,
Cujos moradores são para Ele como gafanhotos;
Ele é o que estende os céus como cortina
22. 21 | Apostila –Senhor Justiça Nossa
E os desenrola como tenda para neles habitar;
A quem pois Me fareis semelhante? ... (CBV, 432)
ATENÇÃO
Mais uma vez, ao repousar o Espírito Santo sobre o profeta, ele vê
uma porta aberta no Céu e ouve uma voz que o convida a olhar as
coisas que hão de acontecer no futuro. Ele diz: "Eis armado no Céu um
trono, e, no trono, Alguém sentado; e esse que Se acha assentado é
semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio." Apoc. 4:2
e 3. Anjos ministradores O rodeavam, esperando ansiosos cumprir-Lhe
a vontade, enquanto o arco-íris da promessa de Deus, que era sinal
de Seu concerto com Noé, foi visto por João encimando o trono -
um penhor da misericórdia de Deus para com cada pessoa crente e
arrependida. É um testemunho perpétuo de que "Deus amou ao mundo
de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle
crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16. Declara ao mundo
todo que Deus jamais Se esquecerá de Seu povo na luta contra o mal.
Manuscrito 100, 1893. (MM, CT 313)
Diante do trono
É dizer diante do trono do que era que é que há de vir. (Apoc 4: 2; 1: 10;
9: 10; I Reis 22: 19. Isa 6: 1; Ez 1: 26-28; Dan 7: 9; Apoc 4: 4; 20: 11).
Ficaria melhor dizer: Que o trono de Deus no coração humano será
novamente restabelecido.
Como o trono estar armado no céu é necessário saber de que céu o
profeta estar falando. E também entender o quer dizer assentar no
trono. (João 14: 23; Sl 132: 5; Isa 11: 10; Sl 11: 4; Mat 25: 31; 16: 27; 19:
28; Luc. 22: 29-30; Jer 3: 17; 17: 12; 43: 10.)
(Mat. 5: 34, 35; Tiag 5: 12; Isa 66: 1; Sl 48: 2; Atos 7: 48-51; I Cor 3: 16; I
Cor 5: 3,4)
Uma porta aberta tanto para o derramamento do Espírito Santo, e
entendimento da luz provinda da Palavra de Deus. (Mat. 3: 16; Apoc
1: 10; 11: 12; 1: 19; 22: 6)
23. A p o s t i l a – S e n h o r J u s t i ç a N o s s a | 22
DEPOIS DESTAS.
É dizer, depois que João contemplou a visão das sete igrejas
(cap.1:10 a 3:22). Depois disto não especifica o tempo transcorrido
entre as duas visões.
OLHEI.
Ou “vi”, expressão que João usa repetidas vezes para introduzir novas
cenas ou importantes símbolos novos (ver. com. cap. 1:2). Apoc 1: 19.
UMA PORTA no céu.
João tinha visto no cap 3: 8 uma porta aberta, na qual ninguém podia
fechar. Deus estava dizendo ao povo de Filadelfia que daquele
tempo em diante teria uma porta aberta para o entendimento de toda
a verdade e as ultimas mensagem de misericórdia para o
amadurecimento da ceara, para que Cristo pudesse voltar. Exo 19:
16; Eze. 1: 13.
“NO CÉU” (Gen 1: 8; 2: 1; Apoc 11: 19) e chamou Deus o
firmamento céus. Esta expressão é a mesma que se pode dizer “vi
um anjo voando pelo meio do céu”
Depois de considerar o estado da igreja na terra (cap.1 –3), a
atenção de João se dirige agora a uma visão simbólica do trono de
Deus no céu Que a descrição do trono de Deus e a sena que o
rodeia nos capítulos 4 e 5 devem entender-se simbolicamente e não
literalmente, é claro, por exemplo no cap.5:6, onde descreve a Cristo
como um Cordeiro morto, que tinha sete chifres, e sete olhos, e, sem
duvida estava vivo e podia tomar o livro da mão de Deus. Posto que
isto é uma linguagem evidentemente simbólica, é lógico que toda a
cena profética deve interpretar-se da mesma maneira. Nos símbolos
o profeta pode voar sobre os objetos terrenos e materiais até
alcançar os níveis mais elevados da mente e o coração, recebendo
impressões celestes que sobrepujam a expressão de linguagem
terrena (ver. Eze.1:10).
Usando o exemplo do Cap. 5: 6. Onde diz: “Vi um cordeiro como
morto com sete chifres, bem como sete olhos, que são os setes
Espíritos de Deus enviados por toda terra.” (Isa 53: 7; Zac 4: 10)
24. 23 | Apostila –Senhor Justiça Nossa
O Cordeiro é Cristo, os chifres são os sete poderes religiosos dos
sete períodos da era cristã, ou seja, os sete anjos, que tem o sétuplo
do Espírito Santo.
Enquanto no deserto, Cristo jejuou, mas não sentiu fome. ... Gastou o
tempo em oração fervorosa, estando em plena comunhão com Deus.
Era como se estivesse na presença do Pai. ... O pensamento da
batalha que tinha diante de Si, fazia-O esquecer-Se de tudo o mais, e
Sua alma era alimentada pelo Pão da Vida. ... Contemplou o quebrar-
se do poder de Satanás sobre a vida de caídos e tentados. Viu a Si
próprio curando os enfermos, confortando os desesperados,
animando os angustiados e pregando o evangelho aos pobres -
fazendo, enfim, a obra que Deus esboçara para Ele. E assim não
percebeu qualquer sensação de fome até o final dos quarenta
dias de jejum. (V.S. Anjos, 171)
TEXTOS ESPECIAIS
Toda forma de mal há de lançar-se em intensa atividade. Anjos maus
unem seus poderes com homens maus, e, como têm estado em
constante conflito e obtido uma experiência nos melhores métodos
de engano e combate, tendo-se fortalecido durante séculos, eles não
capitularão na última grande contenda sem uma furiosa luta. O
mundo inteiro estará de um lado ou do outro da questão. Será
travada a batalha do Armagedom, e esse dia não deverá encontrar
nenhum de nós adormecido. Devemos estar bem despertos, como as
virgens prudentes, tendo azeite em nossas vasilhas e em nossas
lâmpadas. ...
Quatro poderosos anjos seguram os poderes da Terra até que os
servos de Deus sejam assinalados na fronte. As nações do mundo
são ávidas de conflito; mas elas são detidas pelos anjos. Quando for
removido esse poder repressor, haverá um tempo de aflição e
angústia. Serão inventados mortíferos instrumentos de guerra.
Navios, com sua carga viva, serão sepultados nas profundezas
do mar. Todos os que não possuem o espírito da verdade unir-se-ão
sob a liderança de agentes satânicos. Mas devem ser mantidos sob
controle até chegar o tempo para a grande batalha do Armagedom.
Carta 79, 1900. (Idem, 255)
25. A p o s t i l a – S e n h o r J u s t i ç a N o s s a | 24
Deus "tem prazer na benignidade". Miq. 7:18. "Vivo Eu, diz o Senhor
Jeová, que não tomo prazer na morte do ímpio." Ezeq. 33:11. Para
Ele a obra de destruição e acusação é uma "estranha obra". Isa.
28:21, Versão de Figueiredo. Mas é em misericórdia e amor que
ergue o véu do futuro, e revela aos homens os resultados de um
caminho de pecado. (DTN, 582)
A LUZ É CRESCENTE