1. ESCOLA SECUNDÁRIA PADRE BENJAMIM SALGADO
Marta Piairo | 15
Vera Azevedo | 20
Vitor Peixoto | 22
9º F
Alcoolismo
Ciências Naturais
2011/2012
2. ALCOOLISMO CIÊNCIAS NATURAIS – 9º ANO
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ÍNDICE
Introdução 3
O que é o alcoolismo? 4
Sinais de um alcoólico 5
Fatores de risco 6
Efeitos no organismo 7
Prevenção 8
Tratamento do alcoolismo 9
Conclusão 10
Bibliografia 11
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INTRODUÇÃO
este trabalho, realizado no âmbito da disciplina de Ciências
Naturais, iremos falar e discutir um dos principais problemas da
sociedade atual, que é o alcoolismo.
N
Fig. 1 – O álcool é uma “prisão”
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O QUE É O ALCOOLISMO?
Alcoolismo é o conjunto de processos relacionados com o
consumo excessivo e prolongado do álcool, ou seja, é o vício de
ingestão excessiva de bebidas alcoólicas.
Existem várias variantes do alcoolismo: dependência, a abstinência, o
abuso e a intoxicação por álcool (embriaguez).
O
Fig. 2 – O álcool destrói vidas e famílias
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SINAIS DE UM ALCOÓLICO
Alcoolismo possui um forte poder de influência social e os
alcoólicos tendem a evitar este estigma. Esta defesa natural para a
preservação da autoestima acaba por proporcionar atrasos na
intervenção terapêutica. Para iniciar o tratamento é necessário que o
alcoólico mantenha a sua autoestima mas sem negar a sua condição de
alcoólico.
As manifestações que comprovam que alguém é alcoólico podem
começar com vómitos, dores abdominais, diarreia, gastrites, aumento
do tamanho do fígado, tornando-se frequentes
pequenas contusões e outros tipos de ferimentos.
Para além destas, acontecem geralmente
esquecimentos e aumento da suscetibilidade a
infeções.
Existem vários aspetos que podem induzir ao
alcoolismo: para ficar desinibido sexualmente,
para evitar a vida sexual, devido a transtornos de
ansiedade, depressões, insónias, problemas no trabalho/família/outros,
etc.
O
Fig. 3 – Os vómitos são sinais
de um alcoólico
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FATORES DE RISCO
Ingestão de álcool pode variar segundo muitos fatores. Tendo
como base os estudos de Fishman (1988) podem-se listar 6
fatores que influenciam o consumo de álcool:
1. Contexto familiar e social: O ambiente onde vivemos pode
influenciar. Os adolescentes tendem a imitar os pais, parentes,
heróis da televisão, ídolos, etc. É comum um adolescente dizer
que começou a beber, porque alguém que admira também o faz.
2. Curiosidade e experimentação: os adolescentes, e não só, tendem
a ter a curiosidade de experimentar coisas novas.
3. Pressão. Muitos amigos e colegas de trabalho e escola tendem a
pressionar, embora muitas vezes os próprios tomem a iniciativa
por verem os amigos a consumir álcool.
4. Prazer. Muitas pessoas ingerem álcool apenas pela sensação
agradável que tem no seu organismo.
5. Problemas emocionais. Muitas pessoas, principalmente adultos,
costumam refugiar-se dos problemas, “afogando-se” no álcool.
6. Facilidade de acesso. Apesar da venda de bebidas alcoólicas ser
proibida a menores de 16 anos, muitos jovens conseguem fácil
acesso. Também pelo preço, pois algumas bebidas alcoólicas
podem chegar a ser mais baratas do que um refrigerante.
A
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EFEITOS NO ORGANISMO
Consumo excessivo e prolongado do álcool provoca diversos
efeitos sobre o organismo humano:
Tubo digestivo e estômago: irritação da mucosa gástrica, o que
pode provocar inflamação e ulceração e também diminui as
secreções, ou seja, inibe a transformação dos alimentos.
Fígado: neste órgão ocorre um processo conhecido como a
cirrose alcoólica em que as células do fígado vão desaparecendo.
Sistema Nervoso Central: o álcool perturba o funcionamento
normal do sistema nervoso central. Num primeiro estado, a
pessoa após ter bebido, parece ter um comportamento normal,
mas a rapidez e a precisão dos reflexos estão já um pouco
menores do que o normal. Num segundo estado, ocorre a
alteração dos centros inibidores, em que a pessoa experimenta
uma sensação de bem-estar, havendo um descontrolo na fala, no
andar, na audição e na visão. Num terceiro estado, acentuam-se
os sintomas, havendo uma imprecisão de movimentos. Num
quarto estado, podem ocorrer alucinações, excitação motora
desordenada, perda da sensibilidade, perda da consciência e
pode em alguns casos levar a violência.
Afeta o desejo sexual e pode levar à impotência
Provoca problemas na produção de hormonas sexuais, tanto
masculinas como femininas.
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PREVENÇÃO
ão há nenhum modo absoluto de se prevenir o alcoolismo.
Porém, o forte apoio da família e as relações sólidas com pessoas
que não bebem e os amigos, podem ajudar. De forma geral, para
qualquer tipo de vício, o importante é nunca começar a utilizar a droga
causadora da dependência em questão e, no caso do alcoolismo, esta
afirmativa é muito mais importante para aqueles indivíduos que têm
histórico de outros familiares portadores da doença, já que a questão da
hereditariedade influi em uma maior facilidade em se adquirir o
alcoolismo ou síndrome de dependência do álcool.
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Fig. 4 – Diga não ao álcool!
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TRATAMENTO DO ALCOOLISMO
Alcoolismo, hoje em dia, já pode ser tratado com a utilização de
três substâncias eficazes na supressão do desejo do álcool:
Naltrexona: o objetivo desta substância é o bloqueio do prazer
proporcionado pelo álcool, cortando o ciclo de reforço positivo
que leva e mantém o alcoolismo. Os principais efeitos da
naltrexona são o enjoo, o vómito, mas
não são intensos ao ponto de impedir a
continuação da sua ingestão.
Acamprosato: esta substância além de
inibir os efeitos da abstinência, inibe os
efeitos do álcool, diminuindo as taxas de
recaídas para os pacientes que
interrompem o consumo do álcool.
Porém pode apresentar efeitos
secundários.
Ondansetrona: há poucos estudos sobre a eficácia desta
substância no alcoolismo, mas sabe-se que a sua utilização recai
sobre os pacientes alcoólicos há pouco tempo. Inibe o prazer que
álcool proporciona.
O
Fig. 5 – Cartaz
apelando a não
conduzir se estiver
embriagado.
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CONCLUSÃO
Alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente
e excessivo de bebidas alcoólicas ao ponto que este
comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou
profissional da pessoa. O alcoolismo pode potencialmente resultar em
doenças psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte. O
alcoolismo é um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais
traz custos. Com exceção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso
para os países do que todos os problemas de consumo de droga
combinados.
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