Pedro Príncipe apresentou 9 tendências e recomendações para bibliotecas, infraestruturas de informação e comunicação científica. As tendências incluem comunicar valor, acesso aberto, interoperabilidade, gestão de dados científicos, dados abertos, preservação digital, métricas alternativas, literacia da informação e pioneirismo tecnológico.
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Tendências nas Bibliotecas, infraestruturas de informação e comunicação científica e académica: reafirmar desafios e recriar papéis.
1. TENDÊNCIAS NAS
BIBLIOTECAS,
INFRAESTRUTURAS DE
INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
Pedro Príncipe – Universidade do Minho
Ponta Delgada, 28 de novembro de 2014
3. CONTEXTO & FOCO DA APRESENTAÇÃO
BIBLIOTECAS DE
ENSINO SUPERIOR
SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
COMUNICAÇÃO E
ACESSO À
INFORMAÇÃO
ENSINO,
APRENDIZAGEM E
INVESTIGAÇÃO
PUBLICAÇÃO
CIENTÍFICA
DADOS DE E PARA A
INVESTIGAÇÃO
4. 9 ILHAS NOS AÇORES
9 TENDÊNCIAS & RECOMENDAÇÕES
1. COMUNICAR VALOR
2. OPEN ACCESS
3. INTEROPERABILIDADE
4. GESTÃO DE DADOS CIENTÍFICOS
5. DADOS ABERTOS
6. PRESERVAÇÃO DIGITAL
7. MÉTRICAS ALTERNATIVAS
8. LITERACIA DA INFORMAÇÃO
9. PIONEIRISMO TECNOLÓGICO
5. COMUNICAR VALOR
Encontrar formas de
comunicar o nosso valor
de forma clara,
desenvolvendo
ferramentas que
permitam evidenciar os
benefícios que trazemos
para toda as
comunidades.
6. COMUNICAR VALOR
• Cenário de crise económica global afeta também as
Bibliotecas e Serviços de Informação.
• Assistimos à diminuição de recursos financeiros.
• Obrigados a fazer mais com menos.
• Investir no engenho, criatividade e trabalho em rede.
• Estabelecer parcerias e trabalhar na fronteira.
• Integrar o espaço pessoal de informação e aprendizagem.
• Ocupar um lugar relevante nos fluxos de informação
institucionais.
• Recursos humanos habilitados e exigir recursos e valorização.
7. REFORÇANDO… DUAS IDEIAS A RETER
REFORÇO NOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
Redundância na comunicação: informar,
colaborar... conversar… nas redes sociais e
outros canais.
Estar onde o utilizador está!
Ser útil onde o utilizador está e aí criar
serviços de valor acrescentado.
Fazer o público tropeçar na
informação…
VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
Aposta forte na formação contínua.
As Instituições devem proporcionar aos
seus profissionais as condições necessárias
para enfrentarem os desafios das novas
tecnologias.
Recurso à criatividade e flexibilidade na
gestão de pessoal.
Papel relevante do associativismo
profissional.
9. OPEN ACCESS
• Forte aumento de políticas de acesso aberto por
parte de agências de financiamento, governos etc.
• Nº crescente de políticas institucionais (de
universidades e outras organizações de investigação)
• Acesso Aberto para:
• Promover a eficiência e o progresso da investigação
e da ciência.
• Aumentar a visibilidade, o acesso, a utilização e
o impacto dos resultados de investigação.
• Melhorar a monitorização, avaliação e gestão da
atividade científica.
10. REFORÇANDO… DUAS IDEIAS A RETER
SUPORTE ÀS POLÍTICAS DE ACESSO
ABERTO DOS FINANCIADORES
Necessário preparar o suporte para
a divulgação e implementação das
politicas de Acesso Aberto no
quadro nacional e europeu: FCT e da
Comissão Europeia (Horizonte
2020).
Recomendações da CE para o Acesso
à Informação: “As políticas em prol
do acesso aberto aos resultados da
investigação científica devem ser
aplicadas a toda a investigação que
receba fundos públicos”.
PROMOVER A UTILIZAÇÃO DAS
INFRAESTRUTURAS DE AA
OpenAIRE – wwwpopenaire.eu
Infraestrutura de Acesso Aberto para
a Investigação na Europa.
RCAAP – www.rcaap.pt
Repositório Científico de Acesso
Aberto de Portugal.
REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS
Repositórios institucionais.
11. DADOS CIENTÍFICOS
Um dos papéis
emergentes das
bibliotecas/arquivos no
âmbito do apoio à
investigação reside na
gestão e curadoria de
dados científicos, bem
como na sua partilha e
disseminação.
12. DADOS CIENTÍFICOS
1. Serviços de suporte: apoio aos planos de gestão de dados, consultoria
e guias de informação em licenças e direitos. Apoiar no ciclo de vida dos
dados oferecendo serviços (ou mediando) para o armazenamento.
2. Infraestrutura & normalização: Assegurar/disponibilizar um catálogo
institucional de dados ou um repositório de dados. Colaborar com
outras unidades com vista a dinamizar a interoperabilidade em
infraestruturas de acesso a dados. Promover a citação de dados.
3. Políticas & práticas por disciplinas: Participar ativamente no
desenvolvimento da política institucional. Incentivar e adotar políticas
de dados abertos.
4. Competências & recursos humanos: desenvolver as competências
profissionais para a gestão de dados científicos (Data Librarian).
13. REFORÇANDO… DUAS IDEIAS A RETER
PLANOS DE GESTÃO DE DADOS
Apoiar o desenvolvimento de planos
de gestão de dados.
Informação sobre ferramentas
disponíveis para elaborar planos.
Os planos são hoje obrigatórios ou
aconselhados no âmbito de projetos
com financiamento (H2020 ou FCT).
COMPETÊNCIAS DE DATA LIBRARIAN
Desenvolver as competências
profissionais para a gestão de dados
científicos.
Colaborar com investigadores,
grupos de investigação, outras
unidades de projetos com vista ao
conhecimento das necessidades e
dinamizar infraestruturas de acesso
a dados.
14.
15. OPEN DATA
Bibliotecas e arquivos
envolvidas no apoio ao
desenvolvimento dos
Dados Governamentais
Abertos, como elementos
essenciais da
transparência para uma
sociedade mais forte,
bem informada e
inovadora.
16. OPEN DATA GOV
1. Completos
2. Primários
3. Atuais
4. Acessíveis
5. Processáveis por máquina
6. Acesso não discriminatório
7. Formatos não proprietários
8. Livres de licenças
18. MÉTRICAS ALTERNATIVAS
O ambiente digital da
comunicação científica e
académica em expansão
impulsiona mudanças nos
critérios para medir o
impacto e visibilidade dos
resultados da
investigação e produção
académica.
19. MÉTRICAS TRADICIONAIS VS ALTERNATIVAS
IMPACTO
CIENTÍFICO
ACADÉMICO
Journal Impact Factor
Contagem de citações
IMPACTO
SOCIAL
Contagem de downloads
e visualizações,
menções e referências
nas redes sociais,
blogues, gestores de
bibliografia
Métricas tradicionais Altmetrics
20. MÉTRICAS ALTERNATIVAS
• Alternativas ao uso exclusivo das citações.
• As Altmetrics devem ser entendidas como
complementares às métricas tradicionais.
• Desencorajamento do uso dos fatores de impacto
das revistas como indicadores da qualidade das
revistas, artigos ou autores.
• Encorajamento de métricas alternativas de impacto e
qualidade que sejam menos simplistas, mais
confiáveis e abertas para uso e reutilização.
• Vantagens: tempo real, abrange diversidade de
resultados, tem em conta outras/novas audiências.
23. INTEROPERABILIDADE
Ter como premissa a
interoperabilidade na
conceção e
desenvolvimento dos
sistemas para a gestão da
informação, tendo como
pilares fundamentais os
metadados, as normas e
diretrizes, os protocolos e
os processos de validação.
24. INTEROPERABILIDADE
Interoperabilidade: capacidade de trabalhar, comunicar e
de interagir entre diversos sistemas. Capacidade de
transferir informação, metadados e objetos digitais, entre
sistemas num formato utilizável.
Cada repositório individualmente é muito valioso para a
sua instituição ou comunidade.
Mas cada repositório individualmente tem um valor muito
limitado para a ciência e a investigação.
• Necessidade de integração com outros sistemas
institucionais.
• Maximizar as possibilidades de agregação por outras
infraestruturas.
25. Os nossos repositórios podem ser tesouros…
Mas não devem ser ilhas do tesouro…
Referência à apresentação de Eloy Rodrigues (SDUM) na ConfOA 2013, São Paulo
26. REFORÇANDO… DUAS IDEIAS A RETER
POTENCIAL DE INTERCONEXÃO
O real valor dos repositórios está no seu
potencial de se interconectarem e de
criar uma rede de repositórios, uma rede
que pode oferecer acesso unificado aos
resultados de investigação e ser (re)usada
por máquinas e pessoas.
(COAR Current State of Open Access Repository
Interoperability (October 2012)
INICIATIVAS DE INTEROPERABILIDADE
Metadata
Harvesting
OA Repository
Interoperability
Repository
Networks
Usage
Statistics
Cross-System
Content
Transfer
Author
Managing
Compound
Objects
Identification
Persistent
Identifiers
27. PRESERVAÇÃO DIGITAL
A gestão e preservação
de documentos digitais
constituem-se como uma
preocupação crescente e
torna-se necessária a
utilização/criação de
standards e políticas
claras ligadas à
preservação digital.
29. PRESERVAÇÃO DIGITAL
Entender a Preservação digital para o ciclo de vida da informação
e documentação.
Curadoria de dados é a atividade de gestão e utilização de dados
desde o momento da sua criação para garantir o seu
armazenamento, a sua pesquisa e respetiva reutilização.
“the active management and appraisal of
data over the lifecycle of scholarly and
scientific interest”
Digital Curation Centre
30. LITERACIA DA INFORMAÇÃO
Bibliotecas como espaços
de literacia para a
promoção e utilização da
informação e de novos
recursos tecnológicos.
31. LITERACIA DA INFORMAÇÃO
Novos modelos de trabalho:
Personalização: Ensino centrado no estudante, Orientação para o desenvolvimento de competências,
Transferibilidade de créditos
e-Learning: Blended-learning; Ensino a Distância
Flexibilidade: Espaço, Tempo
Multiplicação das fontes de informação, das oportunidades de comunicação, dos recursos de suporte à
aprendizagem, dos espaços, dos tempos e dos recursos de aprendizagem.
Tendência atuais: Crescente articulação entre modalidades de ensino/aprendizagem presenciais e não
presenciais + OER/Recursos Educacionais Abertos + MOOC - Massive Open Online Courses
A tendência para a educação não formal, online e ao longo da vida, vêm questionar
todo o modelo educativo formal e colocam desafios fundamentais às bibliotecas na
área do apoio à aprendizagem.
32. REFORÇANDO… DUAS IDEIAS A RETER
PAPEL ATIVO NAS LITERACIAS
Desempenhar papel ativo e central
nas literacias: informação, digital,
media…
ENFOQUE NA FUNCIONALIDADE
Promoção e utilização de novos
recursos com enfoque na
funcionalidade
e não na tecnologia.
33.
34. PIONEIRISMO TECNOLÓGICO
Assumir uma atitude
institucional de
pioneirismo tecnológico
focado na funcionalidade
e não na tecnologia,
procurando ir ao
encontro das
necessidades dos
públicos e confiar nos
utilizadores
35. PIONEIRISMO TECNOLÓGICO
Postura de early adopter com um duplo papel:
incorporador das tecnologias nos seus sistemas e serviços,
formador dos seus públicos na utilização dos novos recursos
tecnológicos.
(“Technology will be in a constant state of beta”)
Correr riscos, não ter receio de errar e rejeitar a “cultura
do perfeito”.