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Ponte de Lima – Onde se situa e
fronteiras
Ponte de Lima é uma vila portuguesa no Distrito
de Viana do Castelo, região Norte (Alto-Minho) e
sub-região do Minho-Lima. Foi fundada a 4 de
Março de 1125 (recebendo o floral de Dona
Teresa de Leão).
O concelho de Ponte de Lima estende-se por
uma área de 321,2 Km2, distribuída por 51
freguesias (43 498 habitantes).
Faz ainda fronteira com os concelhos de Ponte
da Barca, Viana do Castelo, Arcos de
Valdevez, Barcelos, Vila Verde, Caminha, Vila
Nova de Cerveira e Paredes de Coura.
Bandeira e Brasão
Pode dar-se o nome de brasão ou bandeira,
Limarense, Ponte-limense, Limiano(a), Limiense.
Brasão
Bandeira
Geologia e Solos
• Sob o ponto de vista geológico, os solos do Vale do Lima são predominantemente de origem
granítica, sendo visíveis por toda a região afloramentos rochosos. Os aluviões são pouco
representativos, encontrando-se fundamentalmente junto às margens do Lima.
• No geral, os solos do Vale de Lima são incipientes, ligeiros, com um pH baixo e pobres em bases.
Mas, são ricos em matéria orgânica, devido ao uso de práticas agrícolas antigas, baseadas na junção
de estrumes e matos.
Aluvião de Ponte de Lima - É um depósito
de sedimentos (areia, cascalho e/ou lama) formado por um
sistema fluvial no leito. Estes depósitos são muito férteis
para a agricultura, tendo uma grande importância para o
desenvolvimento das sociedades humanas.
Relevo
• O Vale do Lima é como se fosse um anfiteatro voltado para o mar, mas com dimensões mais
reduzidas. No seu centro corre o Rio Lima e a ladeá-lo erguem-se elevações que vão desde altitudes
mínimas, junto ao mar e ao longo das suas margens, até altitudes que ultrapassam os 1400 m no
interior dos concelhos de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, junto à fronteira com Espanha.
• Este aspecto é o resultado de uma muito antiga e profunda tectonização do Minho em duas redes
principais de falhas. Uma de Leste para Oeste, por onde correm os rios principais, e outra, de Norte
para Sul, que transporta os afluentes dos rios. É este aspecto que permite a subida gradual das
altitudes, em patamares, desde o litoral até à fronteira.
• O concelho de Ponte de Lima apresenta uma diferença de altitude de cerca de 800 m, desde o
ponto mais baixo relativo ao rio Lima (10 m), até ao ponto mais alto situado entre Penedos do
Castelo e o Alto do Cabeço, com cerca de 840 m.
• Na margem Norte do rio Lima, no limite do concelho, o relevo é bastante montanhoso, atingindo os
800 metros de altitude na serra da Arga.
Declive existente (Ponte de Lima)
2000 Ha = 20000000 m2
A hidrografia
• O Vale do Lima é uma região rica em recursos hídricos tanto superficiais como também
subterrâneos. O mais notável é o Rio Lima. Este, nasce no monte Talariño, na Galiza, Espanha, e
percorre 108 kg, desaguando no Atlântico, em Viana do Castelo. Passa por entre as montanhas da
Serra do Soajo e da Serra Amarela.
• O concelho de Ponte de Lima é atravessado por bacias hidrográficas de cursos de água menores,
das quais se destacam o Rio Âncora, a Norte, e o Rio Neiva, a Sul.
• Se o Rio Lima atravessa o território de Leste para Oeste, os seus afluentes da margem Norte correm
todos para Sul. O Vez é, sem dúvida, o afluente mais importante e o grande responsável pela
paisagem do concelho de Arcos de Valdevez. A Sul, encontra-se o Rio Vade, que divide o concelho
de Ponte da Barca através de um magnífico e estreito vale. No concelho de Ponte de Lima os
principais afluentes do Lima são o Estorãos e o Labruja, a Norte, e o Trovela a Sul.
Rio Âncora
Rio Neiva
Rio Lima
Afluente Estorãos
Afluente Labruja
Afluente
Trovela
Clima
• A localização geográfica do Vale do Lima impõe-lhe características climáticas, unindo os climas frios
e húmidos do Norte da Europa, e os climas quentes e secos de África (ainda que, a influência
mediterrânea se faça sentir).
• As variações das temperaturas médias anuais são pequenas, isto devido ao efeito regulador do
atlântico, situando a temperatura entre os 7,5ºC e os 15ºC. As amplitudes térmicas (temperatura
máxima – temperatura mínima) aumentam à medida que caminhamos do litoral para o interior e
avançamos em altitude. Ou seja, os Invernos são amenos e os Verões são frescos.
• O Vale do Lima, junto do mar, provoca as condensações e precipitações mais elevadas da Europa.
Ao longo do ano, as chuvas concentram-se entre Dezembro e Março, enquanto entre Junho e
Setembro raramente chove.
• A ocorrência de geadas é praticamente nula costa, aumentando à medida que se caminha para o
interior e em altitude. Em certos locais, o período de risco de geadas atinge os três meses,
normalmente de Outubro/ Novembro até Março. Já a insolação, tem valores mínimos no Inverno e
máximos no mês de Julho.
Agricultura
• A actividade agrícola ocupa os aluviões dos vales e galga as encostas estruturadas em socalcos.
• A riqueza hidrográfica e as encostas montanhosas permitem generosas colheitas e qualidade do
cultivo, nomeadamente no que toca às culturas que se adaptem bem ao clima e solo.
• Várias culturas, tais como o milho, a batata e o vinho, completam algumas das áreas de cultivo da
região que beneficiam das vantagens climatéricas e características do terreno.
• A cultura da vinha merece especial destaque com a produção de Vinho Verde.
• O crescimento económico encaminhou muitos recursos humanos para outras áreas produtivas
tendo contribuído para um declínio significativo da população com actividade agrícola. A
Agricultura permanece contudo um sector dinâmico e gerador de crescimento e emprego cada vez
mais qualificado.
• A Pecuária (criação de gado) representa, igualmente, uma actividade com especial destaque no
Concelho.
Fauna
• A terra
A diversidade de espécies vegetais e a complexidade dos diferentes habitats potenciam a
ocorrência de comunidades faunísticas bastante ricas.
• Aves: gralha-preta, pica-pau-malhado-grande, papa-figos, gaio, poupa, rouxinol, tentilhão, cotovia-
de-pupa, perdiz, tordo-ruivo, gaivão, coruja-do-mato, águia-cobreira e diversos chapins.
• Mamíferos: lobo (que representa o maior carnívoro de Portugal e que se encontra em perigo de
extinção), corço, javali, esquilo (que por muitos anos esteve extinto de Portugal), fuinha, texugo,
rato-do-campo, coelho-bravo, ouriço-cacheiro, toupeira e a doninha.
• Répteis: sardão, lagartixas, cobras e tritões.
• Anfíbios: rã-ibérica, rã-verde, salamandra-lusitânica, sapo-corredor
• Invertebrados: grilo, escaravelho (predador de caracóis e lesmas), borboletas, percevejos, louva-a-
Deus, o vespão e a cabra-loura (que se encontra protegida por lei).
• A água
A presença de água é um factor potenciador da ocorrência de uma fauna diversificada,
independentemente da altitude.
• Outros peixes: truta-de-rio, escalo e o ruivaco.
• Aves: melro-d’água, rouxinol, chapins, guarda-rios, gaivota-prateada e a garça-cinzenta.
• Mamíferos: toupeira-de-água, lontra e o rato-de-água.
• Répteis: cobras-de-água e o lagarto-de-água.
• Invertebrados presentes à superfície: alfaiate e os escaravelhos aquáticos.
A terra e a água
• Aves: galinha-de-água, mergulhão-pequeno, garça-vermelha e o pato-real.
• Mamíferos: raposa
• Invertebrados: bicha-cadela, escaravelhos, borboletas e as libélulas.
• Entre os crustáceos destaca-se Lepidurus apus, que ocorre em charcos temporários e, em Portugal,
é unicamente conhecido no concelho de Ponte de Lima.
Papa-figos Coruja-do-mato águia-cobreira Fuinha
Esquilo Sardão salamandra-lusitânica rã-ibérica
cabra-loura galinha-de-água bicha-cadela lepidurus
Flora
• Além das serras, vales, rios, riachos e do mosaico de granito e xisto, Ponte de lima possui uma grande biodiversidade, e
vários tipos de ecossistemas.
• É nas áreas de encosta do conselho que encontramos uma maior diversidade e espécies vegetais e animais. As florestas são
constituídas por, carvalhos, salgueiros, amieiros, aveleiras e outras espécies de árvores.
• Tem ainda outras espécies como, carvalho-alvarinho, azevinho, hera, sobreiro, madressilva, dedaleira e flor-de-viúva.
• Visto que desfruta de uma densa rede hidrográfica, tem sistemas húmidos, onde crescem o sabugueiro, a junca-dos-rios, o
feto-real, o junco-dos-bosques, o loureiro e louriçais.
flor-de-viúva carvalho-alvarinho dedaleira aveleira
• Ponte de lima acolhe ainda espécies de elevado valor para conservação, entre elas, o feto-do-botão,
o arbusto espinhoso (Genista ancistrocarpa) e a ciperácea (Rhynchospora modesti-lucenno)
Ponte de Lima está a ser alvo de uma invasão de flora vascular exótica. O género Acacia é o mais
problemático relativamente à flora exótica infestante, já que, coloniza ambientes florestais depois
de um incêndio.
•
Em resumo, os diversos tipos de ecossistemas presentes no concelho têm importantes funções
ecológicas e ambientais, o que justifica a definição de estratégias de gestão que façam o
compromisso entre a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade global do território.
feto-do-botão Arbusto espinhoso Ciperácea
Lendas
• * A Lenda da Cabração - Cabração
•
* A Lenda de Santa Comba - Santa Comba
•
* A Lenda do Castelo do Monte da Nó - Correlhã (Abakir e Zuleima)
•
* A Lenda do Galgo Preto - Ponte de Lima
•
* A Lenda do Rio Lethes - Ponte de Lima
•
* A Lenda dos Três Penedos - Bárrio
•
* A Mal Degolada - Bertiandos
•
* O Rego do Azar - Santa Comba
Lenda do Galgo Preto
• Era uma vez um fidalgo, D. Rui de Mendonça, era um jovem e
companheiro de El-Rei D.Manuel. Quando o rei decidiu ir de
peregrinação a Santiago de Compostela, levou o fidalgo com ele.
• Nessa viagem, passaram por Ponte de Lima, onde D. Rui conheceu
D. Beatriz de Lima (cuja mãe era considerada bruxa), e viveram um
grande amor. Antes de ele continuar viagem, jurou eterno amor por
ela e pelas águas do Lima. Após alguns meses, iria casar-se com
uma dama da Corte, no dia da Boda, caiu morto ao entrar para a
carruagem que o levaria ao altar.
• Após a sua morte, surgiu nas areias do rio Lima, um enorme galgo
preto. As pessoas afirmam que esse galgo é a alma de D.Rui, sendo
condenado pela vingança de D.Beatriz até que as águas do Lima
acabem o seu percurso.
A lenda do Rio Lethes
• Na mitologia grega, existia um rio responsável pelo esquecimento total das memórias de
todos os que bebessem aquela água.
• O rio Lethes, é o actual rio Lima, e possuía o poder de enfeitiçar todos os que ousassem olhar
através da beleza deste mesmo rio.
• Em 135 A.C, Décios Junos Brutos, enquanto comandava o seu exército de romanos atingiu as
margens espanholas do rio Lima, a caminho das Terras Lusas, mas a beleza do lugar e do rio
apavorou os solados, fazendo-os acreditar que se tratava do Rio Lethes. Apesar das ordens
do seu comandante, estes não arredaram pé do lugar, o comandante então passou o rio.
• Quando chegou à outra margem, disse o nome de cada soldado, e assim convenceu-os a
atravessar o rio Lima.
Tradições
• * A Mesa dos Quatro Abades - Calheiros
•
* A Queima do Judas - Ponte de Lima
•
* A Serrada da Velha - Ponte de Lima
•
* A Vaca das Cordas - Ponte de Lima
•
* O Auto da Turquia - Ribeira
Serrada da Velha e Queima do Judas
• Este ano, a Queima de Jesus foi a 30 de Março e a Serrada da Velha a 6 de Março.
• A Serração da Velha (denominada “Serrada da Velha”) e a Queima do Judas são duas
festividades e rituais que se “celebram” antes da Quaresma. O período quaresmal (antecede
a Páscoa Cristã), de grande carga simbólica a nível religioso, que, no seu início, coincide com o
fim do Inverno.
• Se na Serração da Velha esta ligação é mais evidente e o seu foco é a crítica a tudo o que é
velho, e daí a destruição para dar possibilidade ao novo de se manifestar, na Queima do
Judas, o foco cai sobre a própria comunidade e os seus membros, que revêem na figura do
Judas aquele que coloca em causa a coesão social e a normatividade por todos aceite (visto
que foi ele o traidor de Jesus).
A Vaca das Cordas
• Este ano, a vaca das cordas ocorreu dia 31 de Maio. É um tipo de corrida de touros ao ar livre,
tradicional em Ponte de Lima.
• É uma tradição que data de 1646 e que tem lugar na véspera da festa do Corpo de Deus.
• A tradição tem origem numa lenda local que refere que a Igreja Matriz da primitiva vila era um
templo pagão, onde se venerava uma deusa sob a forma de uma vaca. Quando o templo pagão foi
transformado numa igreja pelos cristãos, a imagem bovina da deusa foi retirada do recanto onde
era venerada e, presa por cordas, foi arrastada pelas ruas da vila até serem completadas três voltas
ao templo, sendo depois arrastada pelas ruas da povoação com "agrado" de todos os habitantes.
• Actualmente é um touro que percorre as ruas da vila preso por cordas.
Mesa dos Quatro Abades
• Trata-se de uma mesa em granito que se apoia no marco divisório das quatro freguesias. Em cada
uma das faces estão gravadas as iniciais do nome da freguesia a que corresponde a mesma face.
• A mesa é ladeada por quatro bancos também em granito, cada um assente no território de cada
freguesia confinante.
• Outrora os representantes de cada paróquia sentavam-se naqueles bancos para debater e resolver
os mais diversos assuntos, consultando os paroquianos que se encontravam ao seu redor.
Ponte romana/medieval de
Ponte de Lima (reconstruída a
1362) e construída no tempo do
Imperador Augusto.
Torre da cadeia
velha (serviu de
cadeia até aos anos
60 do séc. passado).
Igreja de Santo António
da Torre Velha (foi
construída no séc.XVIII e
reconstruída no séc XIX)
Igreja de Nossa Senhora da
Boa Morte (é um dos títulos
católicos dados a Nossa Senhora) e
foi construída por volta de 1661.
Solar de
Bertiandos (foi
construído no séc.
XV)
Capela do Espírito Santo
(remonta ao período românico,
tendo já várias reformas no séc.
XVII)
Chafariz do largo de
Camões (construído no
ano de 1603, e
reformulado em 1929)
Santuário do
Senhor do Socorro
, dedicado a Senhor
do Socorro
(construído no séc.
XVI)
Feira Medieval
Danças Tradicionais
• As danças tradicionais, das quais se destacam o Vira, a Cana Verde e o Malhão. O que mais sobressai
delas, à parte da dança propriamente dita, é o vestuário das mulheres, que com as suas cores e acessórios
variados, adornam o bailado, deixando o ambiente mais bonito e elegante.
Malhão, é uma dança
feita em círculos, usando
ainda as castanholas.
Cana Verde, é uma dança
de pares de origem
portuguesa, é formada por
duas rodas e é dançada em
sentido contrário.
O Vira é um género músico
coreográfico do folclore português.
É dançada em roda.
Bilharacos
Formigos
Leite Creme
Rabanadas
Arroz de lampreia
Arroz de Sarrabulho
Papas de Sarrabulho
Arroz de Cabidela
É parecido com os sonhos, feitos
com abóbora.
É o mesmo, só que tudo desfiado,
sem arroz, mas utilizando o sangue
Carne de vaca + galinha + costelas de porco + suão
fresco + chouriço de carne + coração de porco +
arroz com sangue
É arroz com sangue + lampreia +
chouriço/toucinho
Pão de trigo molhada com vinho, e
passada por ovos e frita
É um doce, sendo a junção de leite,
açúcar, gemas e farinha
Galinha ou frango do campo +
vinho branco + arroz com sangue
É um bolo, misturado com noz e
pinhões.
• Francesinha
• Vinho Verde Branco
• Vinho Verde Tinto
• Vinho Verde Vinhão
• Espumante Tinto
• Aguardente Vínica
• Panaché
Pão + ovo + batatas +
fiambre + queijo + bacon
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Ponte de lima

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Ponte de lima

  • 1.
  • 2. Ponte de Lima – Onde se situa e fronteiras Ponte de Lima é uma vila portuguesa no Distrito de Viana do Castelo, região Norte (Alto-Minho) e sub-região do Minho-Lima. Foi fundada a 4 de Março de 1125 (recebendo o floral de Dona Teresa de Leão). O concelho de Ponte de Lima estende-se por uma área de 321,2 Km2, distribuída por 51 freguesias (43 498 habitantes). Faz ainda fronteira com os concelhos de Ponte da Barca, Viana do Castelo, Arcos de Valdevez, Barcelos, Vila Verde, Caminha, Vila Nova de Cerveira e Paredes de Coura.
  • 3. Bandeira e Brasão Pode dar-se o nome de brasão ou bandeira, Limarense, Ponte-limense, Limiano(a), Limiense. Brasão Bandeira
  • 4. Geologia e Solos • Sob o ponto de vista geológico, os solos do Vale do Lima são predominantemente de origem granítica, sendo visíveis por toda a região afloramentos rochosos. Os aluviões são pouco representativos, encontrando-se fundamentalmente junto às margens do Lima. • No geral, os solos do Vale de Lima são incipientes, ligeiros, com um pH baixo e pobres em bases. Mas, são ricos em matéria orgânica, devido ao uso de práticas agrícolas antigas, baseadas na junção de estrumes e matos. Aluvião de Ponte de Lima - É um depósito de sedimentos (areia, cascalho e/ou lama) formado por um sistema fluvial no leito. Estes depósitos são muito férteis para a agricultura, tendo uma grande importância para o desenvolvimento das sociedades humanas.
  • 5. Relevo • O Vale do Lima é como se fosse um anfiteatro voltado para o mar, mas com dimensões mais reduzidas. No seu centro corre o Rio Lima e a ladeá-lo erguem-se elevações que vão desde altitudes mínimas, junto ao mar e ao longo das suas margens, até altitudes que ultrapassam os 1400 m no interior dos concelhos de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, junto à fronteira com Espanha. • Este aspecto é o resultado de uma muito antiga e profunda tectonização do Minho em duas redes principais de falhas. Uma de Leste para Oeste, por onde correm os rios principais, e outra, de Norte para Sul, que transporta os afluentes dos rios. É este aspecto que permite a subida gradual das altitudes, em patamares, desde o litoral até à fronteira.
  • 6. • O concelho de Ponte de Lima apresenta uma diferença de altitude de cerca de 800 m, desde o ponto mais baixo relativo ao rio Lima (10 m), até ao ponto mais alto situado entre Penedos do Castelo e o Alto do Cabeço, com cerca de 840 m. • Na margem Norte do rio Lima, no limite do concelho, o relevo é bastante montanhoso, atingindo os 800 metros de altitude na serra da Arga. Declive existente (Ponte de Lima) 2000 Ha = 20000000 m2
  • 7. A hidrografia • O Vale do Lima é uma região rica em recursos hídricos tanto superficiais como também subterrâneos. O mais notável é o Rio Lima. Este, nasce no monte Talariño, na Galiza, Espanha, e percorre 108 kg, desaguando no Atlântico, em Viana do Castelo. Passa por entre as montanhas da Serra do Soajo e da Serra Amarela. • O concelho de Ponte de Lima é atravessado por bacias hidrográficas de cursos de água menores, das quais se destacam o Rio Âncora, a Norte, e o Rio Neiva, a Sul. • Se o Rio Lima atravessa o território de Leste para Oeste, os seus afluentes da margem Norte correm todos para Sul. O Vez é, sem dúvida, o afluente mais importante e o grande responsável pela paisagem do concelho de Arcos de Valdevez. A Sul, encontra-se o Rio Vade, que divide o concelho de Ponte da Barca através de um magnífico e estreito vale. No concelho de Ponte de Lima os principais afluentes do Lima são o Estorãos e o Labruja, a Norte, e o Trovela a Sul.
  • 8. Rio Âncora Rio Neiva Rio Lima Afluente Estorãos Afluente Labruja Afluente Trovela
  • 9. Clima • A localização geográfica do Vale do Lima impõe-lhe características climáticas, unindo os climas frios e húmidos do Norte da Europa, e os climas quentes e secos de África (ainda que, a influência mediterrânea se faça sentir). • As variações das temperaturas médias anuais são pequenas, isto devido ao efeito regulador do atlântico, situando a temperatura entre os 7,5ºC e os 15ºC. As amplitudes térmicas (temperatura máxima – temperatura mínima) aumentam à medida que caminhamos do litoral para o interior e avançamos em altitude. Ou seja, os Invernos são amenos e os Verões são frescos. • O Vale do Lima, junto do mar, provoca as condensações e precipitações mais elevadas da Europa. Ao longo do ano, as chuvas concentram-se entre Dezembro e Março, enquanto entre Junho e Setembro raramente chove. • A ocorrência de geadas é praticamente nula costa, aumentando à medida que se caminha para o interior e em altitude. Em certos locais, o período de risco de geadas atinge os três meses, normalmente de Outubro/ Novembro até Março. Já a insolação, tem valores mínimos no Inverno e máximos no mês de Julho.
  • 10.
  • 11. Agricultura • A actividade agrícola ocupa os aluviões dos vales e galga as encostas estruturadas em socalcos. • A riqueza hidrográfica e as encostas montanhosas permitem generosas colheitas e qualidade do cultivo, nomeadamente no que toca às culturas que se adaptem bem ao clima e solo. • Várias culturas, tais como o milho, a batata e o vinho, completam algumas das áreas de cultivo da região que beneficiam das vantagens climatéricas e características do terreno. • A cultura da vinha merece especial destaque com a produção de Vinho Verde. • O crescimento económico encaminhou muitos recursos humanos para outras áreas produtivas tendo contribuído para um declínio significativo da população com actividade agrícola. A Agricultura permanece contudo um sector dinâmico e gerador de crescimento e emprego cada vez mais qualificado. • A Pecuária (criação de gado) representa, igualmente, uma actividade com especial destaque no Concelho.
  • 12.
  • 13. Fauna • A terra A diversidade de espécies vegetais e a complexidade dos diferentes habitats potenciam a ocorrência de comunidades faunísticas bastante ricas. • Aves: gralha-preta, pica-pau-malhado-grande, papa-figos, gaio, poupa, rouxinol, tentilhão, cotovia- de-pupa, perdiz, tordo-ruivo, gaivão, coruja-do-mato, águia-cobreira e diversos chapins. • Mamíferos: lobo (que representa o maior carnívoro de Portugal e que se encontra em perigo de extinção), corço, javali, esquilo (que por muitos anos esteve extinto de Portugal), fuinha, texugo, rato-do-campo, coelho-bravo, ouriço-cacheiro, toupeira e a doninha. • Répteis: sardão, lagartixas, cobras e tritões. • Anfíbios: rã-ibérica, rã-verde, salamandra-lusitânica, sapo-corredor • Invertebrados: grilo, escaravelho (predador de caracóis e lesmas), borboletas, percevejos, louva-a- Deus, o vespão e a cabra-loura (que se encontra protegida por lei).
  • 14. • A água A presença de água é um factor potenciador da ocorrência de uma fauna diversificada, independentemente da altitude. • Outros peixes: truta-de-rio, escalo e o ruivaco. • Aves: melro-d’água, rouxinol, chapins, guarda-rios, gaivota-prateada e a garça-cinzenta. • Mamíferos: toupeira-de-água, lontra e o rato-de-água. • Répteis: cobras-de-água e o lagarto-de-água. • Invertebrados presentes à superfície: alfaiate e os escaravelhos aquáticos. A terra e a água • Aves: galinha-de-água, mergulhão-pequeno, garça-vermelha e o pato-real. • Mamíferos: raposa • Invertebrados: bicha-cadela, escaravelhos, borboletas e as libélulas. • Entre os crustáceos destaca-se Lepidurus apus, que ocorre em charcos temporários e, em Portugal, é unicamente conhecido no concelho de Ponte de Lima.
  • 15. Papa-figos Coruja-do-mato águia-cobreira Fuinha Esquilo Sardão salamandra-lusitânica rã-ibérica cabra-loura galinha-de-água bicha-cadela lepidurus
  • 16. Flora • Além das serras, vales, rios, riachos e do mosaico de granito e xisto, Ponte de lima possui uma grande biodiversidade, e vários tipos de ecossistemas. • É nas áreas de encosta do conselho que encontramos uma maior diversidade e espécies vegetais e animais. As florestas são constituídas por, carvalhos, salgueiros, amieiros, aveleiras e outras espécies de árvores. • Tem ainda outras espécies como, carvalho-alvarinho, azevinho, hera, sobreiro, madressilva, dedaleira e flor-de-viúva. • Visto que desfruta de uma densa rede hidrográfica, tem sistemas húmidos, onde crescem o sabugueiro, a junca-dos-rios, o feto-real, o junco-dos-bosques, o loureiro e louriçais. flor-de-viúva carvalho-alvarinho dedaleira aveleira
  • 17. • Ponte de lima acolhe ainda espécies de elevado valor para conservação, entre elas, o feto-do-botão, o arbusto espinhoso (Genista ancistrocarpa) e a ciperácea (Rhynchospora modesti-lucenno) Ponte de Lima está a ser alvo de uma invasão de flora vascular exótica. O género Acacia é o mais problemático relativamente à flora exótica infestante, já que, coloniza ambientes florestais depois de um incêndio. • Em resumo, os diversos tipos de ecossistemas presentes no concelho têm importantes funções ecológicas e ambientais, o que justifica a definição de estratégias de gestão que façam o compromisso entre a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade global do território. feto-do-botão Arbusto espinhoso Ciperácea
  • 18. Lendas • * A Lenda da Cabração - Cabração • * A Lenda de Santa Comba - Santa Comba • * A Lenda do Castelo do Monte da Nó - Correlhã (Abakir e Zuleima) • * A Lenda do Galgo Preto - Ponte de Lima • * A Lenda do Rio Lethes - Ponte de Lima • * A Lenda dos Três Penedos - Bárrio • * A Mal Degolada - Bertiandos • * O Rego do Azar - Santa Comba
  • 19. Lenda do Galgo Preto • Era uma vez um fidalgo, D. Rui de Mendonça, era um jovem e companheiro de El-Rei D.Manuel. Quando o rei decidiu ir de peregrinação a Santiago de Compostela, levou o fidalgo com ele. • Nessa viagem, passaram por Ponte de Lima, onde D. Rui conheceu D. Beatriz de Lima (cuja mãe era considerada bruxa), e viveram um grande amor. Antes de ele continuar viagem, jurou eterno amor por ela e pelas águas do Lima. Após alguns meses, iria casar-se com uma dama da Corte, no dia da Boda, caiu morto ao entrar para a carruagem que o levaria ao altar. • Após a sua morte, surgiu nas areias do rio Lima, um enorme galgo preto. As pessoas afirmam que esse galgo é a alma de D.Rui, sendo condenado pela vingança de D.Beatriz até que as águas do Lima acabem o seu percurso.
  • 20. A lenda do Rio Lethes • Na mitologia grega, existia um rio responsável pelo esquecimento total das memórias de todos os que bebessem aquela água. • O rio Lethes, é o actual rio Lima, e possuía o poder de enfeitiçar todos os que ousassem olhar através da beleza deste mesmo rio. • Em 135 A.C, Décios Junos Brutos, enquanto comandava o seu exército de romanos atingiu as margens espanholas do rio Lima, a caminho das Terras Lusas, mas a beleza do lugar e do rio apavorou os solados, fazendo-os acreditar que se tratava do Rio Lethes. Apesar das ordens do seu comandante, estes não arredaram pé do lugar, o comandante então passou o rio. • Quando chegou à outra margem, disse o nome de cada soldado, e assim convenceu-os a atravessar o rio Lima.
  • 21.
  • 22. Tradições • * A Mesa dos Quatro Abades - Calheiros • * A Queima do Judas - Ponte de Lima • * A Serrada da Velha - Ponte de Lima • * A Vaca das Cordas - Ponte de Lima • * O Auto da Turquia - Ribeira
  • 23. Serrada da Velha e Queima do Judas • Este ano, a Queima de Jesus foi a 30 de Março e a Serrada da Velha a 6 de Março. • A Serração da Velha (denominada “Serrada da Velha”) e a Queima do Judas são duas festividades e rituais que se “celebram” antes da Quaresma. O período quaresmal (antecede a Páscoa Cristã), de grande carga simbólica a nível religioso, que, no seu início, coincide com o fim do Inverno. • Se na Serração da Velha esta ligação é mais evidente e o seu foco é a crítica a tudo o que é velho, e daí a destruição para dar possibilidade ao novo de se manifestar, na Queima do Judas, o foco cai sobre a própria comunidade e os seus membros, que revêem na figura do Judas aquele que coloca em causa a coesão social e a normatividade por todos aceite (visto que foi ele o traidor de Jesus).
  • 24. A Vaca das Cordas • Este ano, a vaca das cordas ocorreu dia 31 de Maio. É um tipo de corrida de touros ao ar livre, tradicional em Ponte de Lima. • É uma tradição que data de 1646 e que tem lugar na véspera da festa do Corpo de Deus. • A tradição tem origem numa lenda local que refere que a Igreja Matriz da primitiva vila era um templo pagão, onde se venerava uma deusa sob a forma de uma vaca. Quando o templo pagão foi transformado numa igreja pelos cristãos, a imagem bovina da deusa foi retirada do recanto onde era venerada e, presa por cordas, foi arrastada pelas ruas da vila até serem completadas três voltas ao templo, sendo depois arrastada pelas ruas da povoação com "agrado" de todos os habitantes. • Actualmente é um touro que percorre as ruas da vila preso por cordas.
  • 25. Mesa dos Quatro Abades • Trata-se de uma mesa em granito que se apoia no marco divisório das quatro freguesias. Em cada uma das faces estão gravadas as iniciais do nome da freguesia a que corresponde a mesma face. • A mesa é ladeada por quatro bancos também em granito, cada um assente no território de cada freguesia confinante. • Outrora os representantes de cada paróquia sentavam-se naqueles bancos para debater e resolver os mais diversos assuntos, consultando os paroquianos que se encontravam ao seu redor.
  • 26. Ponte romana/medieval de Ponte de Lima (reconstruída a 1362) e construída no tempo do Imperador Augusto. Torre da cadeia velha (serviu de cadeia até aos anos 60 do séc. passado). Igreja de Santo António da Torre Velha (foi construída no séc.XVIII e reconstruída no séc XIX) Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte (é um dos títulos católicos dados a Nossa Senhora) e foi construída por volta de 1661. Solar de Bertiandos (foi construído no séc. XV)
  • 27. Capela do Espírito Santo (remonta ao período românico, tendo já várias reformas no séc. XVII) Chafariz do largo de Camões (construído no ano de 1603, e reformulado em 1929) Santuário do Senhor do Socorro , dedicado a Senhor do Socorro (construído no séc. XVI)
  • 29. Danças Tradicionais • As danças tradicionais, das quais se destacam o Vira, a Cana Verde e o Malhão. O que mais sobressai delas, à parte da dança propriamente dita, é o vestuário das mulheres, que com as suas cores e acessórios variados, adornam o bailado, deixando o ambiente mais bonito e elegante. Malhão, é uma dança feita em círculos, usando ainda as castanholas. Cana Verde, é uma dança de pares de origem portuguesa, é formada por duas rodas e é dançada em sentido contrário. O Vira é um género músico coreográfico do folclore português. É dançada em roda.
  • 30. Bilharacos Formigos Leite Creme Rabanadas Arroz de lampreia Arroz de Sarrabulho Papas de Sarrabulho Arroz de Cabidela É parecido com os sonhos, feitos com abóbora. É o mesmo, só que tudo desfiado, sem arroz, mas utilizando o sangue Carne de vaca + galinha + costelas de porco + suão fresco + chouriço de carne + coração de porco + arroz com sangue É arroz com sangue + lampreia + chouriço/toucinho Pão de trigo molhada com vinho, e passada por ovos e frita É um doce, sendo a junção de leite, açúcar, gemas e farinha Galinha ou frango do campo + vinho branco + arroz com sangue É um bolo, misturado com noz e pinhões.
  • 31. • Francesinha • Vinho Verde Branco • Vinho Verde Tinto • Vinho Verde Vinhão • Espumante Tinto • Aguardente Vínica • Panaché Pão + ovo + batatas + fiambre + queijo + bacon + hambúrguer/bife