O documento discute a desuniformidade produtiva entre cafeeiros, especialmente da variedade Catuaí. A produtividade varia entre plantas do mesmo talhão devido a fatores como controle diferenciado de pragas e aplicação irregular de adubos. A desuniformidade afeta a produtividade geral e dificulta a realização de tratos culturais. Podas podem ajudar a equalizar a produção entre plantas.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 25/06/2014
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Procafé: Desuniformidade produtiva entre cafeeiros é mais critica em Catuaís
Fundação Procafé
25/06/2014
J.B. Matiello, Iran B. Ferreira e Marcelo Jordão, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé
A bienalidade de produção em cafezais é uma característica
bastante conhecida na cafeicultura brasileira, sendo
provocada, principalmente, pelo sistema de cultivo de
cafezais a pleno sol.
Neste sistema, as plantas com alta carga, em um ano, concentram suas reservas no processo de
frutificação e crescem menos sua ramagem nova, resultando em safra baixa no ano seguinte.
A alternância de safras, altas e
baixas, se agrava em
condições de maltrato, com
práticas culturais deficientes,
especialmente quanto à
nutrição, controle de pragas-
doenças e falta de água.
Nessa condição desfavorável,
os cafeeiros, ao produzirem
bem, se estressam, sofrem
desfolha e seca de ramos, com
isso reduzindo, ainda mais, a
sua produção futura.
Temos verificado, no campo,
que esta desuniformidade
produtiva ocorre, também, entre
cafeeiros, dentro do mesmo
talhão de lavoura. Nesse
aspecto, a cultivar catuai tem
sido a que apresenta maior
variabilidade de carga entre
plantas.
Observa-se que os fatores que
levam a produtividades
diferenciais entre cafeeiros já
começam a atuar a partir da 2ª
safra e esta variabilidade tende
a aumentar na medida em que
a lavoura envelhece, pois
ocorre um acumulo de
situações que afetam as
plantas de forma variada. Por
exemplo, umas tiveram maior
desfolha por ferrugem ou
receberam dose menor de
adubo etc e acabam com ciclo
produtivo trocado.
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Por que seria que na variedade catuai se observa mais o problema de desencontro de safra entre
plantas. A resposta não pode ser dada com certeza. Talvez isso aconteça pela característica de alta
produtividade, associada a uma menor relação folhas/frutos, o que leva a um maior stress pós-
colheita, aliada a uma recuperação mais lenta da planta.
A variabilidade de produção entre plantas afeta os picos de produtividade do talhão. Nessa condição,
o produtor passa a reclamar que sua lavoura não vem conseguindo atingir os níveis altos de
produtividade de antes. No entanto, no ano seguinte, a produção também não baixa demasiado.
O diferencial produtivo entre plantas também atrapalha a execução dos tratos, que deveriam ser
também diferenciados, por exemplo, nas doses de adubo, sendo que na prática é impossível executá-
los assim.
Resta, agora, saber como eliminar este diferencial. Uma maior uniformidade produtiva pode ser
obtida através de podas, como o esqueletamento, que vai tirar a produção por igual e, assim,
sincronizar o ciclo produtivo das plantas de um determinado talhão.
Café: no final da colheita, Cooabriel (ES) nota incidência de broca
Agência Safras
25/06/2014
Cândida Schaedler
Com aproximadamente 90% da colheita concluída na região da Cooperativa
Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel da Palha (Cooabriel), produtores
associados começam a observar a alta incidência de broca, que ataca os frutos no
final da colheita. Segundo o gerente geral da entidade, Edimilson Calegari, há
grãos que chegam para contagem com um percentual de 10% a 30% dos frutos
atacados, mas o número varia bastante, pois depende da localização da lavoura.
Calegari comenta que a doença costuma atacar os frutos nessa época porque eles estão bem
maduros. Para acabar com a infecção, cafeicultores costumavam utilizar o agrotóxico Endosulfan.
Entretanto, o uso do produto foi banido no final de julho do ano passado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) e com o Instituto Nacional do Meio Ambiente (Ibama).
Já o clima na região está favorável ao andamento da colheita. Semana passada a região recebeu
precipitações, o que Calegari define como benéfico. "A planta precisava de chuva para fortalecer para
a próxima florada", comenta. As temperaturas também estão dentro do esperado para o inverno, de
acordo com o gerente geral.
A Cooabriel atua no norte e no nordeste do Espírito Santo e no sul da Bahia. A expectativa da
entidade ainda é de receber de 1,1 a 1,2 milhão de sacas de café este ano. Em 2013, foram
recebidas 860 mil sacas.
Mais da metade da colheita de café está concluída no centro-oeste de SP
Agência Safras
25/06/2014
Cândida Schaedler
Mais da metade da colheita de café já está finalizada na região da Cooperativa de
Cafeicultores de Marília (Coopemar), localizada no centro-oeste de São Paulo.
Segundo o engenheiro agrônomo Aurélio Giroto, o pequeno produtor colheu em
média 70% do previsto, enquanto o médio e o grande finalizaram de 50% a 60%.
3. Conselho Nacional do Café – CNC
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Os números são contabilizados com base na expectativa de a entidade receber 80 mil sacas este ano
apenas oriundas de Marília. No início de 2014, quando as lavouras já eram atingidas pela estiagem, a
projeção era de 90 a 100 mil sacas. Porém, com o início da colheita, Giroto afirma que a quebra foi
maior do que se esperava, porque a renda do café está muito baixa.
"As amostras que têm chegado aqui provam isso. O ideal era precisar de sete sacas para fazer uma
de café beneficiado, mas o que vemos é que se precisa de nove a dez sacas para dar um saco
beneficiado", constata.
A qualidade da bebida, de acordo com o engenheiro agrônomo, não vai ser prejudicada, pois o clima
está seco e frio, ideal para a colheita. As temperaturas, por sua vez, também estão dentro do
esperado para o período.
O consumo de café torrado e moído deve subir em 2014
SM - Supermercado Moderno
25/06/2014
Adriana Silvestrini
A Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) estima que as vendas do
produto da indústria para o varejo aumentem este ano entre 3% e 4%. O mesmo
percentual de crescimento é esperado no volume ao consumidor.
De acordo com Américo Sato (foto: divulgação), presidente da Abic, o café moído
e torrado manteve sua penetração em 94,7% dos domicílios brasileiros. “Depois
da água, o que o brasileiro mais toma é café”, afirma o executivo.
Quanto ao preço, a previsão é de aumento de 35% no valor médio ao
consumidor final neste ano. “As indústrias sabem que é difícil repassar tudo de
uma única vez. Por isso, os reajustes serão feitos de forma gradativa”, disse
Sato. Ele aposta que o aumento do preço do produto nas gôndolas não deve
influenciar o hábito de tomar a bebida nem o orçamento das famílias.
Peru planta 17,8 mil hectares de café resistente à ferrugem
CaféPoint
25/06/2014
A reportagem é do http://elcomercio.pe
Tradução por Juliana Santin
Foram plantados um total de 17,803 mil hectares de plantações de café resistentes à
ferrugem nas províncias de Satipo e Chachamayo, na selva central do Peru. “Essas
plantações substituem as que foram afetadas pela praga”, informou o diretor regional de
Agricultura de Junín, Benjamín Armas Quispealaya.
O trabalho de replantio começou em agosto do ano passado e terminou em abril. Satipo
é a região com maior superfície cultivada: 17,111 mil hectares. No entanto, Chanchamayo conta com
692 hectares.
Durante 2012-2013, a ferrugem afetou um total de 75.929 hectares em Junín, dos quais 31.500
estavam em Chanamayo e 44.429 em Satipo. Isso significou uma perda de 24.748 toneladas para a
produção de café de alta qualidade.
Devido à crítica situação que afrontava as zonas cafeeiras do país, o Ministério da Agricultura – como
parte do Plano Nacional de Renovação do Café – distribuiu 28.310 pacotes agrícolas; além disso, o
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Agrobanco comprou a dívida de 3.401 produtores e seu 7,3 mil créditos no valor de US$ 34,5
milhões.
Quispealaya disse que tem um expediente técnico aprovado para fornecer assistência técnica,
durante três anos, aos produtores de café dos 16 distritos de Satipo e Chanchamayo. Também se
conta com a instalação dos viveiros com uma capacidade de produção de um milhão de plantas por
ano. Esses viveiros têm um custo de mais de US$ 1,54 milhão, explicou ele.
Café: leilões de arábica no Quênia entram em recesso até 15 de julho
Agência Safras
25/06/2014
Cândida Schaedler
Os leilões de estoques semanais do Quênia entraram em recesso do dia 17 de
junho até 15 de julho, devido aos baixos estoques. A parada anual é resultado da
disponibilidade reduzida de grãos entre as safras, disse Daniel Mbithi, chefe
executivo do Câmbio de Café de Nairóbi, que opera o leilão.
Quase todo o café arábica queniano é vendido no leilão semanal que utiliza o mercado nova-iorquino
como referência. O país africano colhe a primeira safra de maio a julho e a safra principal de
setembro a dezembro.
A produção do país na temporada 2013/14, que se estende de outubro a setembro, deve subir para
45.000 toneladas, ante 39.000 toneladas no ciclo anterior, de acordo com o Conselho de Café do
Quênia. As informações são de agências internacionais.