A principal rede de cafeterias do mundo, a canadense Tim Hortons, planeja expandir seus negócios com o Brasil através de uma missão em agosto para conhecer as principais regiões produtoras de café no Espírito Santo e Minas Gerais. Atualmente 30% do café da Tim Hortons é produzido no Brasil e a expectativa é que novos negócios dupliquem essa quantidade para 1,4 milhão de sacas por ano. O IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil em Curitiba irá apresentar os avan
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 24/06/2015
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Maior rede de cafeterias do mundo quer expandir negócios com Brasil
Canal Rural
24/06/2015
A principal rede de cafeterias do mundo, a
canadense Tim Hortons quer expandir
seus negócios com o Brasil. Uma missão
oficial da companhia está programada
para vir ao país em agosto. A intenção é
conhecer as principais áreas produtoras
do Espírito Santo e de Minas Gerais.
Hoje, 30% do café consumido pela Tim
Hortons é produzido no Brasil, o que
equivale a 700 mil sacas exportadas ao
ano. Com a visita, a expectativa é de que
novos negócios sejam fechados e esse
número seja duplicado, chegando a 1,4
milhão de sacas ao ano.
– É muito promissor – afirma Silas Brasileiro, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC).
Segundo ele, o setor está estamos buscando incrementar as exportações de café do Brasil, já que a
imagem do país é muito positiva lá fora. Silas Brasileiro participou de uma reunião recente em Miami,
nos Estados Unidos, onde a visita foi negociada, e explica que os técnicos virão para ver como é
produzido o café e como o país trata os produtores, certificando a qualidade. A agenda está
concentrada nas regiões da Zona da Mata, sul de Minas Gerais e Cerrado.
– Tudo vai contribuir para aumentar participação (do país, como fornecedor da rede). É um bom
momento para estarmos ligados a eles – aposta o presidente.
A Tim Hortons é uma rede canadense de cafeterias e fast-food, com mais de três mil unidades
espalhadas por todas as províncias do país. Em 2014, ela foi adquirida pelo Burger King, criando a
terceira maior operadora de fast-food do mundo.
Assista à entrevista: http://www.canalrural.com.br/noticias/cafe/maior-rede-cafeterias-mundo-quer-
expandir-negocios-com-brasil-57233.
IEA: produção de café deve recuar 13% em São Paulo
Agência Estado
24/06/2015
Gustavo Porto
A colheita de café deve render 239,94 mil toneladas na atual safra,
ou 4 milhões de sacas de 60 quilos, uma queda de 13% ante as
275,65 mil toneladas, ou 4,594 milhões de sacas, da safra passada,
de acordo com a terceira estimativa para a cultura divulgada pelo
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Instituto de Economia Agrícola (IEA) de Secretaria de Agricultura paulista.
A área com a cultura deve recuar 1,2%, para 213,21 mil hectares, e a produtividade diminuir 12,2%,
para 1,19 tonelada, ou 19,8 sacas por hectare.
Simpósio em Curitiba mostra avanços e desafios da cafeicultura
Assessoria de Comunicação Social do Mapa
24/06/2015
Cláudia Lafetá
O IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, promovido pelo Consórcio
Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, começou nesta quarta-
feira (24) e vai sexta-feira (26), no Centro de Convenções de Curitiba.
O evento conta com o com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), com recursos do Fundo de Defesa da Economia
Cafeeira (Funcafé), do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) e do
Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PR).
O evento tem como objetivo apresentar os resultados recentes das
pesquisas realizadas por meio do Consórcio Pesquisa Café. Também
objetiva promover ampla discussão entre a comunidade científica e os
diversos setores da cadeia produtiva do café para garantir o aumento da competitividade, a melhoria
da qualidade do produto e a sustentabilidade do setor.
Durante o evento, serão apresentados os avanços recentes da pesquisa cafeeira alinhados às
oportunidades e desafios da cultura do café no país e no mundo. As inscrições são gratuitas e darão
acesso a todo o evento.
Programação
Serão realizadas palestras sobre o "Consórcio Pesquisa Café – Oportunidades e novos desafios";
Cafeicultura de montanha (Práticas de manejo e Mecanização); Transferência de tecnologias na
cafeicultura (Experiências de Minas Gerais, do Paraná e do Espírito Santo); Tendências do consumo
de café (Mercado e tendências – enfoque nacional e internacional); Café conilon (Mecanização e
Genética e melhoramento); Gestão sustentável da água na cafeicultura (Uso racional da água e
Práticas conservacionistas para produção e reservação de água); Café e clima (Clima: diagnóstico e
prognósticos para próxima década e Alterações Climáticas e a cafeicultura); Novas oportunidades de
negócios (Projeto de Integração de Cafés Especiais e Agregação de qualidade ao café) e Indicações
Geográficas: agregando valor ao produto (Experiência da Serra da Mantiqueira e do Norte Pioneiro
do Paraná).
Além disso, o encontro contará com sessões técnicas: Tolerância à seca e biotecnologia; Produtos de
origem biotecnológica aplicados na cadeia produtiva do café; Os novos desafios da cafeicultura
familiar brasileira; Nutrição equilibrada do cafeeiro e Opióides do café: identificação, caracterização e
potenciais aplicações. Também serão apresentados trabalhos técnico-científicos por pesquisadores e
estudantes de instituições consorciadas e demais parceiros da pesquisa cafeeira.
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Treino e visita dinamiza inovação na cafeicultura paranaense
Assessoria de Imprensa do IAPAR
24/06/2015
Edmilson Gonçales Liberal
Uma ideia aparentemente simples, mas capaz de provocar grandes transformações. Assim é o Treino
e Visita, metodologia de difusão e transferência de tecnologia adotada há 18 anos na cafeicultura
paranaense e um dos temas que serão debatidos durante o Simpósio de Pesquisa dos Cafés do
Brasil, em Curitiba (PR), no painel Transferência de Tecnologias na Cafeicultura, programado para a
manhã de quinta-feira (25).
O especialista em difusão de tecnologias Marcos Valentin Martins, do Instituto Agronômico do Paraná
(Iapar), introduziu a abordagem no Brasil, em meados da década de 1990. Ele explica que a
metodologia utiliza o sistema de pirâmide de multiplicação, com reuniões periódicas e sistemáticas
em todos os níveis – pesquisadores do Iapar repassam tecnologias para extensionistas e técnicos da
iniciativa privada experientes na cultura, denominados “especialistas”, de uma dada região. Estes, por
sua vez, se encarregam de retransmiti-las para um número maior de agrônomos que, na ponta da
cadeia, são os responsáveis pelo acompanhamento técnico a um determinado grupo de cafeicultores.
“A metodologia permite organizar o fluxo de informações técnicas dos centros de pesquisa para os
produtores e, no caminho inverso, possibilita aos pesquisadores entender as dificuldades da
produção e suas demandas”, explica Martins.
Além do Iapar e da Emater-PR, o Projeto Treino e Visita conta com a participação da Câmara Setorial
do Café do Paraná, cooperativas e diversas instituições e entidades ligadas à cadeia produtiva. “O
Projeto Treino e Visita possibilitou a reimplantação e a substituição de lavouras improdutivas e a
manutenção do café como uma opção de diversificação de renda e geração de empregos na
agricultura familiar paranaense”, afirma o extensionista Cilésio Abel Demoner, da Emater-PR.
Demoner enfatiza que a cafeicultura do Paraná somente é viável com um modelo tecnológico
adequado às condições de clima e solo, diversificado, que ofereça qualidade ao mercado e adote
princípios de gestão da propriedade e da produção, inclusive com estratégias de associação dos
produtores para compra e venda coletiva de insumos e produtos.
O IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil começa nesta quarta-feira (24) e vai até sexta-feira
(26. Mais informações em www.simposiocafe.sapc.embrapa.br.
Simpósio de Pesquisa será transmitido ao vivo pela Rede Social do Café na internet
Rede Social do Café
24/06/2015
Marina Botelho, bolsista da Rede Social do Café, com adaptações de Jamilsen Santos – Embrapa
Café
Nos dias 24, 25 e 26 deste mês de junho acontece o IX Simpósio de Pesquisa dos
Cafés do Brasil em Curitiba, PR. Com o objetivo de democratizar o acesso ao
conhecimento, a Rede Social do Café fará a transmissão ao vivo pela internet
(http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=56985&pag=1) e
disponibilizará, posteriormente, o registro de palestras e trabalhos apresentados no
evento. Além disso, participará ativamente das redes sociais divulgando os
principais debates e temas pelo Facebook e Twitter.
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A Rede Social do Café completa em junho de 2015 nove anos de existência, exercendo seu papel na
divulgação científica e compartilhamento de notícias sobre as etapas da atividade cafeeira no Brasil e
no mundo. Perto de atingir 15 milhões de acessos e com cerca de cinco mil membros, a Rede se
destaca por participar dos principais eventos de café, como dias de campo, simpósios e congressos e
por disponibilizá-los online com o “Cardápio de Palestras” e “Dia de Campo Virtual”. A Rede Social
tem apoio do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, por meio de projeto
financiado pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé, do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento – Mapa.
De acordo com Sérgio Parreiras Pereira, pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), idealizador e
mediador da Rede Social do Café, ao longo dos anos, a plataforma tem se consolidado como
importante canal de comunicação dos setores ligados ao sistema agroindustrial do café. “A ideia é
que o conhecimento gerado pelas instituições de pesquisa e universidades seja difundido ao maior
número de interessados, para que ele possa ser incorporado pelos agentes do agronegócio café.
Possibilitamos ainda que todo integrante da Rede possa apresentar comentários e demandas por
informações a respeito dos diferentes temas propostos”, considerou.
Democratização do acesso ao conhecimento – O Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil é
realizado a cada dois anos com o objetivo de promover ampla discussão da comunidade científica
com os diversos setores da cadeia produtiva do café visando ao desenvolvimento de tecnologias para
o aumento da competitividade e melhoria da qualidade do produto. Tem ainda como objetivo avaliar
novos cenários e tendências de consumo, a fim de contribuir para a sustentabilidade do setor
cafeeiro.
Para o IX Simpósio são esperados cerca de 1000 participantes dos diversos representantes dos
setores que compõem o agronegócio café, como pesquisadores, técnicos da extensão rural,
estudantes, lideranças da cafeicultura, produtores de café, empresários do setor, imprensa
especializada e demais interessados nos avanços da ciência e da tecnologia cafeeira.
Inscrições gratuitas e programação completa no site: http://www.simposiocafe.sapc.embrapa.br/
Acesse a transmissão ao vivo por meio do link: http://bit.ly/simposio-cafes-do-brasil
Rede Social do Café – A Rede Social do Café recebe apoio institucional do Instituto Agronômico
(IAC) e da Universidade Federal de Lavras (UFLA), além de outras entidades de C&T&I. É apoiada
por projetos ligados ao Consórcio Pesquisa Café, ao Polo de Excelência do Café e Agência de
Inovação do Café (Fapemig) e ao INCT Café – Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café
(CNPq).
Estudo internacional revela que cafeína é eficaz no combate à depressão
Rede Social do Café
24/06/2015
Fonte: Universidade de Coimbra, Portugal
Ao longo de seis anos, uma equipe de 14 pesquisadores da Alemanha, Brasil, Estados Unidos e
Portugal, coordenados pelo Dr. Rodrigo Cunha, do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC)
e da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), efetuou um conjunto de estudos e
experiências em ratos para avaliar em que medida a cafeína interfere na depressão, a doença com
maiores custos socioeconómicos do mundo ocidental.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
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O estudo começou por sujeitar dois grupos de ratos a situações de Stress Crónico Imprevisível, isto é,
a sucessivas situações negativas e por vezes extremas (privação de água, exposição a baixas
temperaturas, etc.), durante três semanas. A um dos grupos foi administrada cafeína diariamente.
No final da experiência observou-se que os animais que consumiam cafeína, em doses equivalentes
a quatro ou cinco xícaras de café por dia em humanos, “apesar de todas as situações negativas a
que foram sujeitos, apresentavam menos sintomas em relação ao outro grupo, que registou as cinco
alterações comportamentais típicas da depressão: imobilidade (os ratos deixaram de reagir),
ansiedade, anedonia (perda de prazer), menos interações sociais e deterioração da memória”, explica
o coordenador do estudo.
A segunda fase da pesquisa consistiu em identificar o alvo molecular responsável pelas modificações
observadas: os recetores A2A para a adenosina (que detectam a presença de adenosina, uma
molécula que sinaliza perigo no cérebro) foram identificados como os protagonistas de todo o
processo.
Reversão dos efeitos do stress – Considerando um estudo anterior realizado nos EUA, no qual
Rodrigo Cunha havia participado como consultor científico, em que doentes de Parkinson tratados
com istradefilina – um novo fármaco da família da cafeína antagonista dos receptores A2A (fármaco
que inibe a atuação dos A2A) – mostraram melhorias significativas, a equipe decidiu aplicar este
medicamento nos animais deprimidos.
Em apenas três semanas de tratamento, “o fármaco foi capaz de reverter os efeitos provocados pela
exposição inicial ao Stress Crónico Imprevisível e os animais se recuperaram para níveis
semelhantes aos do grupo de controle (constituído por ratos saudáveis)”, disse o Dr. Rodrigo Cunha.
Sobre quando este fármaco poderá estar no mercado, o docente da UC afirma que, embora seja
necessário efetuar um estudo clínico em humanos, “a transposição para a prática clínica pode ser
bastante rápida, assim que houver interesse da indústria farmacêutica, porque estamos perante um
fármaco seguro, já utilizado nos EUA e no Japão para o tratamento da doença de Parkinson”,
concluiu o pesquisador.
O estudo foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Departamento de Defesa
dos EUA e The Brain & Behavior Research Foundation (NARSAD).