1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 23/05/2014
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Semana: após ação de CNC e CNA, Mapa deve revogar Resolução nº 5/2014
P1 / Ascom CNC
22/05/2014
- Medidas para capital de giro a cooperativas e preço mínimo do arábica deixam a desejar. Ministro
da Agricultura deverá revogar Resolução 5/2014 do Mapa.
CAPITAL DE GIRO PARA
COOPERATIVAS — Na segunda-feira, 19, o
Governo Federal anunciou o Plano Safra
2014/15. Em meio às medidas apresentadas
ao setor agropecuário nacional, chamou-nos
a atenção a elevação da taxa de juros para
as linhas de crédito do Fundo de Defesa da
Economia Cafeeira (Funcafé), que saltou de
5,5% para 6,5% ao ano. Aliado a isso,
também desagradou à elevação dos juros de
7,5% no Programa de Capitalização de
Cooperativas Agropecuárias (Procap Agro),
linha de capital de giro para cooperativas do
BNDES, que na safra anterior tinha taxa de
6,5% ao ano.
Não obstante, o Governo Federal não anunciou a liberação dos recursos do Funcafé para as linhas
de capital de giro destinadas a indústrias, exportadores e cooperativas de produção, cujo
compromisso foi assumido na ocasião do comunicado de liberação dos recursos para as demais
linhas do Fundo, em 25 de abril próximo passado.
A liberação dessa verba, pleiteada pelo CNC e pela Comissão Nacional do Café da CNA, em parceria
com as demais lideranças do setor, justifica-se automaticamente ao observarmos a falta de liquidez
do mercado físico nos momentos de alta do café nos mercados futuros, período onde surgem boas
oportunidades comerciais e de recomposição de receita. E, com as cooperativas de produção
capitalizadas, elas estariam aptas para comprar e repassar a seus cooperados, de maneira imediata,
os preços elevados praticados nessas ocasiões.
Entretanto, com a falta da ação governamental, poderemos continuar a observar um cenário de baixa
liquidez com os produtores não aproveitando cotações remunerativas. Ou seja, nossos governantes
perderam uma excelente oportunidade para auxiliar a recuperação da renda da cafeicultura nacional,
o que permitiria honrar os passivos financeiros do setor e manter os tratos adequados à cultura, de
forma que não se comprometam consumo interno e exportações do produto.
A esse respeito, nos reuniremos com os demais elos da cadeia produtiva para cobrarmos o Governo
Federal, de maneira que a gestão do Funcafé, um fundo social constituído por recursos do setor e
apenas gerido pelo Governo, seja feita de forma abrangente, permitindo o acesso do maior número
de beneficiários em tempo hábil, com prazos adequados às necessidades.
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ESTOQUES PÚBLICOS — Surpreendentemente, na quarta-feira, 21, o Governo Federal publicou, no
Diário Oficial da União (DOU), a Resolução nº 5 do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), datada de 20 de maio, que aprova a "oferta de até 397.147 (trezentos e
noventa e sete mil, cento e quarenta e sete) sacos de café dos estoques públicos".
O Conselho Nacional do Café e a Comissão Nacional do Café da CNA, ao tomarem conhecimento da
citada resolução, atuaram junto ao Ministério da Agricultura. Alertado por nós, o ministro Neri Geller,
compreendendo o efeito nefasto da medida, assumiu o compromisso de revogar este ato.
PREÇO MÍNIMO DO CAFÉ — Também surpreendente foi à publicação da Portaria nº 478 do Mapa,
datada de 20 de maio e publicada no DOU do dia seguinte, que confirma o preço mínimo do café
robusta em R$ 180,80 por saca – atendendo a um pleito da cafeicultura capixaba apoiado pelo CNC
e pela CNA, contudo mantém o do arábica em R$ 307,00 por saca, ambos com vigência entre maio
de 2014 e março de 2015.
O CNC e a Comissão Nacional do Café da CNA tem manifestado permanentemente a necessidade
de atualização do preço mínimo do café arábica, para patamares mais condizentes à realidade dos
custos de produção no campo, considerando-se que o valor de R$ 307 por saca de 60 kg sequer
cobre os gastos que grande parte dos cafeicultores do Brasil tem para cultivar o grão.
A nossa intenção é mantermos uma parceria saudável e pró-ativa para a cafeicultura nacional, mas,
se necessário for, adotaremos uma postura mais incisiva e trabalharemos fortemente para o bem do
setor cafeeiro, combatendo a quem quer que se oponha a nossos pleitos plausíveis de adoção e
necessários para a sustentabilidade de toda a cadeia café no País.
MERCADO — A semana foi de pouca variação no mercado futuro do café arábica, principalmente em
função das estimativas de quebra da safra brasileira já terem sido precificadas. O vencimento julho do
contrato C da ICE Futures US acumulou perdas de 370 pontos, com o fechamento da quinta-feira a
US$ 1,8135 por libra-peso. Porém, desde o início do ano, o saldo é positivo, com alta de quase 50%
na média dos dois primeiros vencimentos do contrato C.
Nos próximos meses, as cotações devem flutuar em função do mercado climático, antecipando riscos
de geadas e precipitações que possam afetar o andamento da colheita brasileira. Além disso, quando
volumes mais significativos forem colhidos, permitindo contabilização das perdas devido ao menor
rendimento dos grãos, poderá haver espaço para um novo período de valorização das cotações.
Para os próximos dias, a Somar Meteorologia prevê a aproximação de frente fria sobre as regiões
produtoras brasileiras, aumentando as chances de precipitações na Mogiana Paulista e no Sul de
Minas Gerais.
A Colômbia, segundo maior produtor mundial de arábica, tende a continuar recuperando sua
produção na temporada 2013/14. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima
que a safra colombiana deverá alcançar 11,9 milhões de sacas em 2014/15, representando elevação
de 10,2% sobre o período anterior, quando foram produzidas 10,8 milhões de sacas.
Os preços futuros do robusta na Bolsa de Londres também apresentaram tendência de queda, com
desvalorização na maioria dos fechamentos diários desta semana. O vencimento julho do contrato
409 foi cotado, ontem, a US$ 2.019 por tonelada, acumulando perdas de US$ 27 na semana.
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No mercado doméstico brasileiro, os preços do café seguiram a tendência internacional de queda, o
que manteve a liquidez baixa. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada (Cepea) para arábica e conilon encerraram a quinta-feira a R$ 403,97/saca e a R$
239,11/saca, respectivamente, registrando quedas acumuladas de 5,4% e 3,3% na semana.
O dólar apresentou pouca variação nos últimos dias, flutuando ao redor do patamar de R$ 2,21. Entre
os principais fatos que influenciaram as cotações da moeda americana estão a divulgação de
estatísticas positivas do mercado imobiliário e da atividade industrial dos Estados Unidos, embora os
dados sobre o mercado de trabalho tenham sido pouco promissores; e a indicação de que o Banco
Central do Brasil poderá reduzir seu programa de intervenção diária no mercado cambial. O dólar foi
cotado a R$ 2,2157 na quinta-feira, acumulando variação de 0,1% na semana.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro Breno Mesquita
Presidente Executivo do CNC Presidente da CN/Café da CNA
Lideranças devem se mobilizar para evitar vendas de estoques públicos de café
Notícias Agrícolas
23/05/2014
O mercado do café arábica teve mais um dia fraco na Bolsa de Nova Iorque, com leves perdas e
poucos negócios. O anúncio do governo sobre venda de quase 400 mil sacas dos estoques públicos
já começa a se mobilizar lideranças do setor que lutam para sustentar os preços no momento em que
os cafeicultores já amargam os prejuízos da saca.
De acordo com o analista de mercado Eduardo Carvalhaes, a ação pode emitir sinais errados para o
mercado. “Porque o governo está vendendo café no início da nova safra 2014 e concorrer com os
cafeicultores que já estão com prejuízos devido à seca?”.
Mas, se por um lado mais café no mercado pode exercer pressão negativa nos preços, Carvalhaes
afirma que o mercado internacional pode entender a resolução como uma medida extrema diante da
escassez de produto no mercado. “Eles podem entender como um sinal de falta de café”.
O analista explica, ainda, que o volume a ser posto a venda é bem pequeno em relação ao consumo
do país. “São pouco menos de 400 mil sacas... Nós temos que lembrar que o Brasil consome por mês
1,5 milhão de sacas, no mínimo, então isso é menos 1/3 do que o Brasil consome em um mês... Mas
em minha opinião não era necessário fazer isso agora”.
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O analista diz ainda que a notícia foi divulgada com mais ênfase hoje (22), porém, não teve grande
influência sobre os preços. Além disso, o governo não definiu qual será o café, nem o preço mínimo
ou as condições de venda.
Mercado volátil – O mercado internacional do café continua bastante volátil diante das incertezas
sobre o tamanho da safra brasileira. “É um braço de ferro muito grande entre comprador e vendedor...
Os compradores no mercado interno têm tentado baixar as ofertas na mesma medida em que o
mercado cai em Nova Iorque, mas o cafeicultor tem resistido bastante a vender a esses preços”.
Esta resistência a vender, segundo Carvalhaes, começa a ficar mais complicada para o cafeicultor, já
que com o início da nova safra ele deve sofrer concorrência de produtores descapitalizados que
precisam vender para cobrir gastos. “Porém, sabemos que não haverá um excesso de oferta”.
Como o clima está afetando o mercado e a produção de café
IEA - Assessora de Imprensa
23/05/2014
Nara Guimarães
"Anomalia climática & reflexos sobre as lavouras
e o mercado" foi o tema da palestra apresentada
por Celso Vegro (foto: reprodução Facebook),
pesquisador científico do Instituto de Economia
Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura
e Abastecimento do Estado de São Paulo,
durante o Ciclo de Seminários e Estudos IEA. O
objetivo do evento era discutir as interfaces
entre a anomalia climática - fenômeno
caracterizado pela escassez de precipitações,
baixa umidade relativa do ar e alta incidência de
luminosidade - que incidiu no primeiro trimestre
de 2014 no Centro-Sul, tanto sobre a
produtividade das lavouras quanto a formação
de expectativas em torno das cotações para o produto.
A Segunda Estimativa da Safra Cafeeira Paulista 2014/15, fruto da parceria entre o IEA, a
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e a Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab/Mapa), estima produção comercial superior a 4,2 milhões de sacas de 60 kg de café
beneficiado, resultado 4,68% menor que o da primeira estimativa da safra 2014/15. Porém, o
pesquisador alerta que tanto o volume como a renda relativos à faixa de produção comercial poderão
apresentar grande oscilação negativa em função do baixo peso das sementes, alerta o pesquisador.
Vegro apresentou ainda os resultados de um estudo empírico em que analisa os efeitos da anomalia
climática sobre uma planta irrigada e outra de sequeiro. A observação desses dois talhões durante os
três primeiros meses de 2014 permitiu constatar a extensão dos prejuízos que a combinação de
fatores climáticos imprimiu à planta sem irrigação, na qual se observou um alto percentual de
chochamento dos frutos.
Os efeitos do clima sobre as lavouras paulistas, em especial sobre o café, ainda podem reservar
prejuízos. Segundo Vegro, existe a possibilidade de que outro fenômeno já bastante conhecido, o El
Niño, provoque chuvas no período de colheita do fruto, o que acarretaria deterioração da qualidade e
consequente reflexo no mercado já bastante sensível. O próximo levantamento que será realizado em
julho poderá confirmar ou não essa tendência. Para ele, pode-se esperar preços em patamares que
remunerem o cafeicultor ao menos para esta e a próxima safra.
Celso Luís Rodrigues Vegro é engenheiro agrônomo e mestre em Desenvolvimento Agrícola e
Sociedade. Para conhecer outros textos desse autor, acesse: www.iea.sp.gov.br.
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Vendas de equipamentos para irrigação em ritmo mais lento
Valor Econômico
23/05/2014
Por Carine Ferreira
Foto: Regis Filho/Valor
Depois do boom registrado nos últimos dois anos, embalado
por elevados preços de diversas commodities, pelo bom
nível de capitalização dos produtores e por uma necessidade
cada vez maior de mitigar riscos climáticos, o mercado de
equipamentos para irrigação iniciou 2014 em desaceleração.
Embora a demanda continue forte, as vendas foram
prejudicadas pelo represamento da liberação de recursos do
Programa de Sustentação do Investimento (PSI, do BNDES),
diz Antonio Alfredo Teixeira Mendes, presidente da Câmara
Setorial de Equipamentos de Irrigação (CSEI) da Associação
Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Segundo ele, algumas empresas já
estão há quase 50 dias sem finalizar negócios no âmbito do PSI.
Para a gaúcha Fockink, uma das maiores do segmento de irrigação, esse problema na liberação de
recursos provocou uma queda abrupta nas vendas este ano. Nesse contexto, a comercialização de
equipamentos da empresa deverão recuar entre 15% e 20% em relação a 2013, quando as vendas
cresceram cerca de 50%.
"Só não caímos mais [este ano] por causa da seca e dos preços dos grãos, que ainda estão
atrativos", disse Siegfried Kwast, diretor-superintendente da Fockink. Segundo ele, a situação levou a
empresa a reduzir turnos e a realizar demissões, tendo em vista a ociosidade criada.
Apesar das reclamações de algumas companhias, o BNDES, por meio de sua assessoria de
imprensa, informou que as operações do PSI estão tramitando dentro do prazo normal - ou seja, no
máximo cinco dias depois de o contrato chegar ao banco, o trâmite é concluído.
A Abimaq calcula que as empresas do segmento de irrigação investiram cerca de US$ 100 milhões
entre 2011 e 2013 na construção de fábricas e em expansões para atender à grande demanda. Mas
a entidade estima dias melhores ainda em 2014.
A câmara de irrigação da entidade prevê que o faturamento de suas 34 empresas do ramo
associadas - que representam cerca de 90% desse mercado no país - poderá crescer cerca de 10%
em 2014, para R$ 1,6 bilhão. No ano passado, a receita cresceu aproximadamente 20% frente a
2012, deflacionando o câmbio e aumento de custos, de acordo com Mendes.
No ano passado, houve recorde na
comercialização de pivôs centrais,
principalmente para milho e soja. A
câmara da Abimaq estima que foram
vendidos em torno de 2,1 mil pivôs, com
área média de atuação de 60 hectares
cada um, 50% mais que em 2012.
Já as vendas na área de irrigação
localizada, que inclui gotejamento e
microaspersão, cresceram de 15% a 20%
em 2013, conforme Mendes. A projeção é
que esse mercado cresça mais 20% em
2014, diante da recuperação dos preços de algumas culturas perenes que mais demandam esse tipo
de irrigação, como o café.
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No caso da subsidiária brasileira da indiana Naandanjain, as vendas desses equipamentos no
primeiro trimestre de 2014 superaram toda a comercialização de 2013. Nessa área, muitos projetos
de pequeno porte não demandam financiamento do BNDES.
O reflexo da grande demanda por equipamentos se reflete nas estatísticas da câmara da Abimaq
sobre a área irrigada no país. No ano passado, foi registrado o maior aumento, em hectares, desde
2000, início da série histórica. A expansão sobre 2012 somou 284.176 hectares, ou 6%.
No Plano Safra 2014/15, anunciado na segunda-feira, foram destinados R$ 300 milhões ao
Moderinfra Agricultura Irrigada. O valor é considerado baixo, mas se deve à possibilidade de
utilização do PSI durante todo este ano.
De julho de 2013 até o fim de janeiro deste ano, Mendes diz que foram executados pouco mais de R$
100 milhões em negócios pelo Moderinfra, pois os financiamentos para aquisição dos equipamentos
foram feitos, na grande maioria, via PSI. Caso o PSI não seja prorrogado, Mendes afirma que o
segmento terá de "pedir" mais recursos para o Moderinfra, estimados em cerca de R$ 700 milhões
por ano-safra.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3558912/vendas-de-equipamentos-para-irrigacao-em-
ritmo-mais-lento#ixzz32YuMyPX5
Produtores do ES comemoram a qualidade do café conilon
Globo Rural
23/05/2014
Os produtores de café conilon do Espírito Santo estão colhendo uma boa safra. A região não sofre os
efeitos do calor e da estiagem e a produtividade vai ser maior que a do ano passado.
O produtor Jair Cuqueto começou a colher o café há 20 dias na propriedade que fica em São Gabriel
da Palha, noroeste do Espírito Santo. Ele tem 80 mil pés de conilon e espera colher 2 mil sacas, um
aumento de 40% em relação a colheita do ano passado. "Os tratos culturais foram bem realizados, a
planta estava bem estruturada, a chuva veio na hora certa, tudo deu certo", diz.
Nesta safra, a qualidade do conilon está melhor. Por toda a lavoura é possível ver os galhos cheios e
os grãos maiores, o que indica o principal ganho: na produtividade.
Até agora em todo o estado, a colheita já passa dos 30%. Na propriedade do produtor Dário Martinelli
os trabalhos já começaram. Na lavoura com 80 mil plantas ele deve colher 1,5 mil sacas de café
conilon. "O clima colaborou bastante e proporcionou uma formação de grãos melhores. As plantas
seguraram mais e encheram os grãos satisfatoriamente".
Café: safra 2013/14 da Guatemala deve cair 19%, informa USDA
Agência Estado
23/05/2014
A produção de café na Guatemala na safra 2013/14 (outubro de 2013 a setembro de 2014) deve cair
18,8%, para 3,419 milhões de sacas de 60 kg, em comparação com 4,210 milhões de sacas no
período anterior. A estimativa faz parte de relatório do Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA, na sigla em inglês).
A queda de 18,8% é menos pior do que se temia, segundo avaliação dos técnicos do USDA, já que
alguns países da América Central relatam perdas de até 50% na produção. A frustração de safra na
região é provocada pela doença ferrugem do café, causada por fungo. O mal foi constatado na
Guatemala em 2011 e 2012 (dependendo da região do país) e virou uma epidemia, arrasando
cafezais.
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Cafeicultores tentam abrandar o impacto negativo da doença por meio de poda drástica de cafeeiros,
plantio de variedades mais resistentes e controle químico nas lavouras, segundo o USDA. Com essas
medidas preventivas, a expectativa é que a produção venha a se recuperar em 2014/15, para 3,615
milhões de sacas. Conforme o órgão norte-americano, a área plantada com café em 2013/14 caiu
para cerca de 276 mil hectares, em comparação com cerca de 280 mil hectares, praticamente
estáveis nos últimos 30 anos.
A exportação do produto pela Guatemala em 2013/14 está projetada pelo USDA em 3,10 milhões de
sacas. Na próxima safra 2014/15, a expectativa é de ligeiro aumento, para 3,31 milhões de sacas. Os
principais mercados são Estados Unidos (45%), Japão (17%), Canadá (9%) e União Europeia (23%).
O consumo da bebida no país é de cerca de 600 mil sacas, principalmente na forma de grãos
torrados e moídos. O consumo per capita é de 2,4 kg por pessoa, que é 46% acima da média mundial
(1,3 kg por pessoa).
Os cafezais ocupam perto de 2,5% da área da Guatemala. O grão é produzido em 61% dos
municípios, "o que mostra a sua importância para o crescimento econômico rural do país", diz o
USDA. A Associação de Café da Guatemala (Anacafe) estima que existam cerca de 90 mil
produtores de café no país, dos quais 45% são pequenos produtores; 47% são médios produtores e
8%, grandes cafeicultores. A Guatemala produz café arábica (99%) e robusta (1%).