O documento discute síndromes valvulares cardíacas, incluindo estenose e insuficiência das válvulas mitral e aórtica. A estenose mitral é geralmente causada por febre reumática e causa um ruflar mesodiastólico na ausculta. A insuficiência mitral causa um sopro holossistólico irradiando para a região infra-axilar esquerda. A estenose aórtica apresenta um sopro crescendo-decrescendo no foco aórtico e a insuficiência
Bloqueio do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco.
Um ataque cardíaco é uma emergência médica. Geralmente, ocorre quando um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração. Sem sangue, o tecido perde oxigênio e morre.
Bloqueio do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco.
Um ataque cardíaco é uma emergência médica. Geralmente, ocorre quando um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração. Sem sangue, o tecido perde oxigênio e morre.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. Valvulopa>as
• Lesões
de
diversas
e>ologias
que,
anatomicamente,
podem
ser
expressas:
-‐
Insuficiência
valvular
Desaparecimento
das
bordas
livres
das
válvulas
por
lesão
destru>va,
lesão
perfurante
no
corpo
da
válvula
ou
ainda
por
retração
das
bordas
livres
ou
das
cordoalhas
tendinosas
-‐Estenose
valvular
Soldura
parcial
das
bordas
3.
4. Valvulopa>as
• Denominações
• Estenose
(prejuízo
à
abertura)
•
Gera
uma
sobrecarga
de
PRESSÃO
• Mitral
• Aór>ca
• Tricúspide
• Pulmonar
• Insuficiência
(dificuldade
para
fechamento)
• Gera
uma
sobrecarga
de
VOLUME
• Mitral
• Aór>ca
• Tricúspide
• Pulmonar
5.
6.
7. Ciclo
Cardíaco
• Fechamento
dos
folhetos
da
valva
mitral
e
tricúspide
-‐>
principal
componente
da
1ª
bulha
cardíaca
• Fechamento
da
valva
aór>ca
e
pulmonar-‐>
principal
componente
da
2ª
bulha
cardíaca
8.
9. Valvulopa>as
• Afecções
de
alta
prevalência
(especialmente
em
países
em
desenvolvimento)
• Principais
causas
• Febre
Reumá>ca
(especialmente
acome>mento
mitral,
aór>co
ou
ambos)
• Sífilis
(Aór>ca)
• Lesões
Degenera>vas
• Endocardite
• Colagenoses
12. Estenose
Mitral
Estreitamento
do
ori`cio
entre
o
AE
VE
E>ologia
-‐
Febre
Reumá>ca
(
99%)
Doença
concnua,
progressiva,
geralmente
de
curso
lento
(latência
de
20
a
40
anos
entra
o
surto
de
febre
reumá>ca
e
os
sintomas
de
estenose
mitral)
17. Palpação
–
Estenose
Mitral
• Ictus
cordis
• 5°
EIC
esquerdo
(pode
estar
desviado
para
fora
da
linha
hemiclavicular)
• Frêmito
• Em
estenoses
de
média
ou
grande
intensidade
• Diastólico
no
foco
mitral
e
imediações
18. Ausculta
-‐
Estenose
Mitral
• Ruflar
mesodiastólico
(com
ou
sem
reforço
pré-‐sistólico)
• Estalido
de
abertura
(abertura
da
mitral
audível)
• Área
de
irradiação
• Próxima
ao
Ictus
Cordis
• Pode
alcançar
região
infra
axilar
esquerda
• Hiperfonese
da
1ª
Bulha
• Pode
haver
desdobramento
da
2ª
Bulha
• Decúbito
de
Pachon
20. Insuficiência
Mitral
• Condição
na
qual
há
refluxo
de
sangue
para
o
átrio
esquerdo
durante
sístole
ventricular,
devido
a
uma
incompetência
do
mecanismo
de
fechamento
valvar
mitral
• E>ologia
• Prolapso
de
valva
mitral
• Isquemia
• Febre
Reumá>ca
• Endocardite
23. Insuficiência
Mitral
-‐
Palpação
• Ictus
Cordis
• Desviado
para
baixo
e
lateralmente
• Extensão
>
2
polpas
digitais
• Frêmito
• Sistólico
na
ponta
24. Insuficiência
Mitral
-‐
Ausculta
• Sopro
holossitólico,
de
regurgitação,
com
maior
intensidade
no
foco
mitral
• Irradiação
para
região
infra
axilar
esquerda,
podendo
a>ngir
o
dorso
• Pode
haver
desdobramento
da
Segunda
Bulha
• Decúbito
de
Pachon
27. Estenose
Aór>ca
• Abertura
incompleta
da
valva
aór>ca,
gerando
gradiente
pressórico
sistólico
entre
o
ventrículo
esquerdo
e
a
raiz
da
aorta
• E>ologia
• Degenera>va
• Valva
aór>ca
bicúspide
• Febre
reumá>ca
28. Estenose
Aór>ca
-‐
Sintomas
• Longo
período
de
latência
• (manifestações
geralmente
na
5ª
década)
• Angina
aos
esforços
• Síncope
• Dispnéia
29. Estenose
Aór>ca
-‐
Palpação
• Ictus
Cordis
• Desviado
para
baixo
e
lateralmente
• Extensão
>
2
polpas
digitais
• Frêmito
• Sistólico
no
foco
aór>co
30. Estenose
Aór>ca
-‐
Ausculta
• Sopro
holossistólico
no
foco
aór>co,
grave,
rude
e
intenso
• Crescendo-‐decrescendo
(ou
diamante)
• Irradiação
para
área
mesocardíaca
e
transmi>do
até
caró>das
• Acentua-‐se
com
flexão
do
tronco
e
expiração
31.
32. Estenose
Aór>ca-‐
Outros
Sinais
• PA
convergente
• Diminuição
da
PAS
(redução
do
volume
sistólico)
• Aumento
da
PAD
(aumento
da
resistência
periférica)
• Pulsus
parvus
• Pulso
com
menor
amplitude
e
duração
prolongada
34. Insuficiência
Aór>ca
• Regurgitação
de
sangue
da
aorta
para
o
ventrículo
esquerdo
durante
a
diástole
ventricular
por
incompetência
da
valva
aór>ca
• E>ologia
• Febre
Reumá>ca
• Degenera>va
• Endocardite
• Valva
Aór>ca
Bicúspide
35. Insuficiência
Aór>ca
-‐
Sintomas
• Dispnéia
aos
esforços
• Ortopnéia
• Pulsa>lidade
exagerada
das
artérias
• Angina
36. Insuficiência
Aór>ca
-‐
Palpação
• Ictus
Cordis
• Desvio
pronunciado
para
baixo
e
para
esquerda
• Frêmito
• Diastólico
no
FA
• (menos
comum
do
que
na
estenose)
37. Insuficiência
Aór>ca
-‐
Ausculta
• Sopro
aspira>vo
proto
ou
holodiastólico
no
FA
• Pode
apresentar
maior
intensidade
no
FA
acessório
• Mais
audível
com
flexão
do
tórax
e
expiração
38. Insuficiência
Aór>ca
–
Sinais
Periféricos
• Pulso
de
Corrigan
(ou
em
martelo
d´água)
• Súbito
e
intenso
aumento
da
pressão,
seguido
de
rápido
colapso
• PA
divergente
• Sinais
de
Musset
–
Pulsação
da
cabeça
• Sinal
de
Müller
–
Pulsação
da
úvula
• Pulso
de
Quincke
–
Pulsação
dos
capilares
subungeais
41. Estenose
Tricúspide
• Mais
rara
que
as
lesões
mitrais
e
aór>cas
• E>ologia
• Congênitas
• Febre
reumá>ca
(geralmente
associada
com
lesões
mitrais
ou
aór>cas)
• Endocardite
42. Estenose
Tricúspide
• Aumento
da
pressão
atrial
-‐>
Congestão
Sistêmica
• Ascite
volumosa
• Edema
de
MMII
• Dispnéia
(menor
fluxo
diastólico
de
VD)
43. Estenose
Tricúspide
• Palpação
• Frêmito
diastólico
em
FT
• Ausculta
• Sopro
proto
ou
holodiastólico
no
FT
• Irradiação
de
pequena
extensão
• Manobras
de
Riveiro-‐Carvalho
e
Müller
• Aumentam
a
intesidade
45. Insuficiência
Tricúspide
• Sintomas
semelhantes
à
estenose
tricúspide,
porém
menos
intensos
• Frêmito
sistólico
no
FT
• Sopro
holossitólico,
rude,
forte
no
FT,
com
irradiação
para
região
peitoral
direita