O documento discute sinais e sintomas de irritação meníngea, incluindo meningite. Apresenta os sinais de Kernig, Brudzinski e Lasègue, que indicam irritação das meninges e raízes nervosas, podendo estar presentes em casos de meningite e hemorragia subaracnóidea. Também descreve outros sintomas associados como rigidez de nuca, cefaléia e febre.
Aula sobre discite infecciosa/osteomielite coluna vertebral apresentada como seminário no departamento de Neurocirurgia do Hospital de Clínicas da UNICAMP
44 3031 4411 - Vita Clínica de Ortopedia
DR OMAR MOHAMAD M. ABDALLAH
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA DA COLUNA VERTEBRAL MEMBRO DA SOC. BRAS. DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA MEMBRO DA SOC. BRAS. DE COLUNA – SBC MEMBRO DA AOSPINE CIRURGIA DA COLUNA EM MARINGÁ
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
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C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
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ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
7. Meningites agudas
Menigites agudas
Infecciosa
- Febre
- Calafrio
- Mal estar
-Prostração
- Mialgias (viral)
- Rash cutâneo
Hipertensão
intracraniana
(cefaléia)
Meningorradicular
- Rigidez de nuca
- Sinal de Kernig
- Sinal de Brudzinski
-Sinal de Lasègue
8. Sinais de irritação meníngea
• Produzidos por processos inflamatórios que
determinam espasmo da musculatura
paravertebral e estiramento de raízes e
meninges inflamadas.
• Sugestivos de processos infecciosos afetando
as meninges (meningites) ou hemorragia
subaracnóidea.
9. Sinais de irritação meníngea
• Mnifestações secundárias:
ao deslocamento de estruturas intra-
espinhais,
variação de tensão das raízes inflamadas e
hipersensíveis,
presença de material estranho no espaço
subaracnóideo (sangue) ou associados à
hipertensão liquórica
10. Sintomas que podem acompanhar os sinais de
irritação meningorradicular
• Cefaléia
• Rigidez de nuca
• Fotofobia
• Hiperacusia
• Febre
• Calafrios
• Náuseas
• Vomitos
• Irritabilidade
• Confusão mental
• Delírio
• Coma
• Convulsão
15. Sinais de Irritação Meníngea
• Rigidez de nuca
• Sinal de Kernig
• Sinal de Brudzinski
• Sinal de Lasègue
16.
17. Rigidez de nuca
• O que é?
Resistência à flexão passiva da cabeça (por
contratura da musculatura cervical posterior)
• O que causa?
Lesão muscular
Irritação meníngea
18. Rigidez de nuca
• Palpação do tonus muscular da musculatura
cervical posterior
• Mobilização do pescoço para os lados (para
excluir causas osteoarticulares da rigidez de
nuca
• Flexão súbita do pescoço do paciente em
decúbito dorsal com a mão do examinador no
torax do paciente
19. Rigidez de nuca
• Causas:
Meningite aguda
Hemorragia subaracnoidea (HSA) cefaléia
súbita de forte intensidade, vomitos, a dor
piora com o esforço físico, normalmente sem
febre
20. Hemorragia subaracnóidea
• sangramento se difunde pelo espaço
subaracnóide da meninge, ruptura de um
aneurisma intracraniano: geralmente súbito e
sem aviso prévio
• a presença de sangue no espaço subaracnóide
produz sinais de irritação meníngea: rigidez de
nuca, sinal de Kerning, às vezes febre.
21.
22. Rigidez de nuca
• Rigidez e espasmo da musculatura cervical e resistência
a movimentação passiva
• Diagnóstico diferencial:
osteoartrose,
abscesso retrofaríngeo,
mastoidite,
adenopatias cervicais,
parkinsonismo,
miosite,
trauma
processos expansivos da fossa posterior.
24. Sinal de Brudzinski
• Paciente em decúbito dorsal com membros
inferiores estendidos
• O examinador posiciona uma das mãos sobre
o torax do paciente e com a outra mão
determina a flexão súbita do pescoço
• A flexão passiva da cabeça provoca flexão uni
ou bilateral das coxas e das pernas
25.
26. Sinal de Brudzinski
• Presente quando, ao se tentar fletir
passivamente o pescoço como na pesquisa de
rigidez de nuca, ocorre ligeira flexão das coxas
e dos joelhos
27. Sinal de Brudzinski
• Flexão involuntária da perna sobre a coxa, e
desta sobre a bacia ao se tentar antefletir a
cabeça
29. Sinal de Kernig
• Paciente em decúbito dorsal com a coxa
fletida sobre a bacia e a perna fletida sobre a
coxa ambas a 90° , seguido de extensão da
perna
• A extensão passiva do joelho é acompanhada
por dor e limitação da extensão da perna
34. Sinal de Lasègue
• Paciente em decúbito dorsal e membros
inferiores estendidos, examinador faz flexão
passiva da coxa sobre a bacia.
• Positivo: Dor na face posterior do membro
examinado.
35.
36. Sinal de Lasègue
• Para saber se o sinal de Lasegue é positivo o
paciente deve ficar deitado.
• O médico imobiliza o osso ilíaco e o tornozelo e o
paciente levanta a perna com o joelho estendido
até mais ou menos 40 graus.
• O sinal é positivo quando ocorre muita dor na
região lombar ou glútea e esta dor segue para o
nervo isquiático.
37. Sinal de Lasègue
• Tentativa de elevação passiva do membro inferior
(flexão da coxa sobre a bacia)
• Aumento da sensibilidade: flexão dorsal do pé
examinado
• Resultado positivo: dor na face postero-lateral da
coxa ipsilateral e resistência ao movimento
• Nas meningites=> bilateral
• Diagnóstico diferencial: patologias compressivas
de raízes lombossacras, por hérnias de
disco/tumores, unilaterais
41. Radiculalgia
• Desencadeada ou exacerbada por
movimentos que provoquem tração da raiz
afetada ou esforços físicos (tosse, espirro,
evacuação=> aumento da pressão do líquor
com repercussão na raiz afetada)
• Lombociatalgia=> patologias na coluna
lombossacra
• Cervicobraquialgia => patologias na coluna
cervical
42. Sinal de Naffziger
• As veias jugulares são comprimidas de ambos
os lados por cerca de 10 segundos, enquanto
o paciente permanece na posição supina. A
face do paciente fica ruborizada e é pedido
para ele tossir. O aparecimento de dor na
região lombar causada pela tosse indica
presença de aumento intratecal.
Duramater pelo carater colageno denso é resistente as infecções.ESP SUBARACN COM LCR contem glicose portanto meio propício para bacteria facilitando a propagação pela base, convexidade, ventriculos e medula). O afluxo de neutrofilos dos vasos leptomeningeos podem não ser suficientes para impedir a infecção