O documento descreve diferentes aspectos da sensibilidade humana, incluindo vias sensoriais, modalidades sensoriais e síndromes relacionadas a lesões do sistema nervoso. As vias sensoriais profundas transmitem propriocepção e sensibilidade vibratória enquanto as vias superficiais transmitem dor, temperatura e tato protopático. Lesões da medula espinal podem causar déficits sensoriais dependendo da localização e extensão da lesão.
Aula sobre Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, para os internos de medicina da Universidade Federal Fluminense (2007). www.estimulacaoneurológica.com.br
Aula sobre Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, para os internos de medicina da Universidade Federal Fluminense (2007). www.estimulacaoneurológica.com.br
Aula para alunos de graduação apresentada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, em 2003 no Hospital da Santa Casa do Rio de Janeiro.
http://www.estimulacaoneurologica.com.br/home.aspx
Aula do Dr. Rafael Higashi , médico neurologista sobre síndrome piramdal em 2003 para a Faculdade Gama Filho no Hospital da Santa Casa no Rio de Janeiro. http://www.estimulacaoneurologica.com.br/home.aspx
Aula para alunos de graduação apresentada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, em 2003 no Hospital da Santa Casa do Rio de Janeiro.
http://www.estimulacaoneurologica.com.br/home.aspx
Aula do Dr. Rafael Higashi , médico neurologista sobre síndrome piramdal em 2003 para a Faculdade Gama Filho no Hospital da Santa Casa no Rio de Janeiro. http://www.estimulacaoneurologica.com.br/home.aspx
Aula sobre dores trigêminais ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, com fellow em dor pela NYU EUA, em 2006 ao convite do Departamento de Odontologia do Hospital Central do Exército do Rio de Janeiro. www.estimulacaoneurologica.com.br
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
6. MFMM
ANTERO – LATERAL
(Espino-talamico)
Tato protopático
Dor e Temperatura
Fasciculo grácil e
cuneiforme
Tato epicrítico, Proprioceçâo,
Vibração
Cruzamento
na MEDULA
Cruzamento
no BULBO
Vias somestésicas
8. MFMM
Sensibilidade
EXTEROCEPÇÃO (SOMESTESIA) Sensibilidade cutânea (tato, pressão, temperatura e dor)
PROPRIOCEPÇÃO Sensibilidade muscular, óssea e articular => informa sobre a posição do
corpo no espaço
ENTEROCEPÇÃO Sensibilidade visceral
ESTESIA Percepção (do grego aesthesis => sensação)
SOMESTESIA Sensibilidade geral do corpo
ALGESIA Sentido de dor => do grego algos (dor)
9. MFMM
TERMINOLOGIA
ANESTESIA Abolição das modalidades sensoriais (ANALGESIA quando se trata da sensibilidade
dolorosa)
HIPER/HIPOESTESIA Aumento/diminuição da duração ou da intensidade de uma modalidade sensorial
DISESTESIA Sensação desagradável/ distorcida de estímulo normalmente inócuo
PARESTESIA Sensação que ocorre sem que estímulo externo seja feito (agulhada,
formigamento, ardor, dormência)
ALODÍNEA Dor causada por estímulos que em condições normais não a causaria (ex. dor
neuropática)
HIPER/HIPOALGESIA Exacerbação/redução da sensação dolorosa aos estímulos nociceptivos
HIPERPATIA Reação dolorosa aumentada após estímulos dolorosos prolongados
PALESTESIA Sensibilidade vibratória
CINESTESIA Sensação de movimento
GRAFOESTESIA Capacidade de reconhecer símbolos pelo tato
Sensibilidade
12. MFMM
Sensibilidade - Material do exame
• SENSIBILIDADE SUPERFICIAL:
Algodão (tato)
Agulha (dor)
Tubo de ensaio com água quente (40º a 45º C) e fria (5º a 10º C)
27. MFMM
Polineuropatias
• Diminuição da sensibilidade (em uma ou mais modalidades) nas
extremidades (em “bota”, “luva”)
• Pode haver comprometimento dos reflexos (aquileu principalmente)
• Pode ocorrer déficit de força
• Alterações tróficas
• A Dor Neuropática pode ocorrer isoladamente, na ausência dos outros
achados.
28. MFMM
Polineuropatias - Etiologias Mais Comuns
• Diabética
• Carencial-alcoólica
• Infecciosas (HIV)
• Tóxica-medicamentosas (anti-retrovirais)
• Metabólicas (uremia, hipotireoidismo)
• Paraneoplásicas
• Outras
29. MFMM
Neuropatia Diabética
• A polineuropatia distal simétrica é a forma mais comum de
neuropatia diabética
• Outros tipos:
amiotrofia diabética,
radiculopatia torácica,
paralisia de nervos cranianos (III e VII pares)
• Cerca de 60% dos diabéticos desenvolvem algum tipo de
neuropatia diabética.
31. MFMM
Neuropatia Relacionada ao HIV
• Sintomatologia predominantemente álgica
• Pode haver déficit sensitivo
• Déficit motor é raro
• Dor debilitante
• Etiologia: vírus e antiretrovirais
32. MFMM
Mononeuropatias - Radiculopatias
Dor/ perda sensitiva na distribuição do território de
inervação de um nervo ou raiz nervosa
Causas mais comuns:
• Diabetes (nervos oculomotores, cutâneo lateral da coxa)
• Compressivas (síndrome do túnel do carpo)
• Pós-infecciosas (nevralgia pós-herpética)
• Dor por compressão radicular (hérnia de disco)
34. MFMM
Nevralgia Pós-Herpética
• Dor neuropática no(s) dermatômeros(s) previamente
afetados pelo Herpes zoster
• Dor ardente constante, dor paroxística espontânea ou
provocada por estímulos sensitivos mínimos
• Dermatômeros acometidos
• Torácicos (50%)
• Trigeminais (principalmente ramo oftálmico - 25%)
• Lombossacros e cervicais
35. MFMM
Herpes zoster:
doença viral causada pelo Herpesvirus varicellae, o mesmo causador da varicela (catapora).
Algumas pessoas não desenvolvem imunidade total ao vírus que fica hospedado nos gânglios
sensitivos. O herpes manifesta-se cutaneamente com essas erupções nos respectivos dermátomos.
37. MFMM
Dermátomo: território cutâneo de inervação sensorial da pele por uma única raiz dorsal
O dermátomo é identificado pelo
nome da raiz que o inerva.
43. MFMM
Choque medular
• Ausência total da sensibilidade, motricidade e reflexos abaixo do nível
da lesão com extensão variável de tempo (na grande maioria após 24
a 48 horas). O término do choque medular é indicado pelo retorno do
reflexo bulbo cavernoso
• Perda de resposta aos estímulos dolorosos abaixo da lesão
• Incapacidade de realizar movimentos voluntários nos membros
• Alterações no controle de esfíncteres
• Pesquisa do reflexo bulbo-cavernoso
• Choque neurogênico: queda de PA e bradicardia
44. MFMM
Síndrome de Brown-Sequard
• Homolateral à lesão:
Lesão do trato cortico-espinal (paralisia espástica, sinal de Babinski)
Perda da sensibilidade profunda
(lesão do fascículo grácil e cuneiforme):
Propriocepção
Tato discriminativo (epicritico)
Sensibilidade vibratória
• Contralateral à lesão:
Lesão dos tratos espinotalâmicos anterior e lateral (dor, temperatura,
pressão e tato protopático)
49. MFMM
LESÕES DO FUNÍCULO POSTERIOR
Tabes dorsalis ou deficiência de vitamina B12
Perda da sensibilidade profunda em ambos hemicorpos
abaixo da lesão (interrupção do grácil e cuneiforme abaixo
da lesão)
• Tabes dorsalis=> comprometimento do funículo posterior
• Degeneração combinada subaguda da medula=>
comprometimento do funículo posterior, trato corticoespinhal e
nervos periféricos)
50. MFMM
Degeneração combinada subaguda da medula
(deficiência de vitamina B12)
• Anemia megaloblástica
• Marcha talonante
• Ataxia sensitiva
• Sinal de Romberg
• Nervos periféricos=> parestesia
(hiporreflexia)
• Comprometimento da sensibilidade
profunda
• Comprometimento do trato
corticoespinhal (hiperreflexia)l
51. MFMM
Síndrome de Wallenberg (oclusão da artéria cerebelar
posterior inferior – infarto da porção lateral do bulbo)
Disposição alterna da
sensibilidade:
• Compromete a face do
lado da lesão e
membros e tronco do
lado oposto à lesão
• Diminuição da dor e
temperatura na face do
mesmo lado da lesão
Do lado da lesão:
hemissíndrome cerebelar,
paralisia velo-faringo-laríngea (e
consequentemente disfagia,
alterações da palavra)
comprometimento da
sensibilidade superficial na
hemiface correspondente,
sobretudo das formas térmica e
dolorosa;
Do lado oposto à lesão:
anestesia dos membros e tronco