O documento fornece informações sobre a semiologia das linfadenopatias. Discute a anatomia e fisiologia do sistema linfático, métodos de exame físico de cadeias ganglionares, características de linfadenomegalias e suas possíveis causas, incluindo processos inflamatórios, infecciosos, tuberculose, neoplasias e outros.
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
I Seminário da LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Brenda Najat Boechat Lahlou
Leonardo de Aguiar Santos
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
I Seminário da LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Brenda Najat Boechat Lahlou
Leonardo de Aguiar Santos
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner - Projeto de Intervenção- Internato em Pediatria I da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Natal/RN - Brasil
Aula sobre Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, para os internos de medicina da Universidade Federal Fluminense (2007). www.estimulacaoneurológica.com.br
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner - Projeto de Intervenção- Internato em Pediatria I da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Natal/RN - Brasil
Aula sobre Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, para os internos de medicina da Universidade Federal Fluminense (2007). www.estimulacaoneurológica.com.br
Anatomia do cranio, Meninges.
As meninges são membranas conjuntivas que envolvem o Sistema nervos central. Existem 3 tipos: a dura-máter, a pia-máter e a aracnoide.
Dura-máter, é a meninge mais superficial, espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas, contendo vasos e nervos. a Dura mater do cerebro difere da dura mater espinhal por ser formada por dois folhetos, um externo e outro interno.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Semiologia das Linfadenopatias
1.
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5. Conceito de Sistema linfático
Sistema responsável pela defesa do organismo,
constituído de nódulos linfáticos também chamados de
linfonodos ou gânglios linfáticos e uma rede de vasos
linfáticos que são responsáveis pelo transporte da linfa
dos tecidos para o sistema circulatório
6. Fisiologia do sistema linfático
O sistema linfático se inicia no tecido intersticial de todo
o organismo,a principio em formações lacunares também
chamadas “em dedo de luva” e depois vão convergindo e
formando os “capilares linfáticos”
7. Fisiologia do
sistema linfático
Os “capilares linfáticos”
se anastomosam e se
tornam cada vez mais
calibrosos até se
constituírem nos “vasos
linfáticos aferentes”
Os “vasos linfáticos
aferentes” entram no
gânglio linfático onde
acontece a depuração
da linfa e de onde
partem os “vasos
linfáticos eferentes”
8. Formação do sistema Linfático
Os “vasos linfáticos eferentes “ se tornam “vasos linfáticos
aferentes “ de outros gânglios maiores e tornam-se os “grupos
ganglionares “ ou “cadeias ganglionares” as quais recebem o
nome das regiões que ocupam exemplo: cadeia ganglionar
occipital, cervical, retro auricular, sub mandibular, supra e infra
clavicular, axilar, mediastinal, abdominal, pré e para-aórtica,
inguinal, crural, poplítea etc
11. Formação do sistema Linfático
Todos esses gânglios superficiais,
profundos, das cavidades torácica e
abdominal vão se unindo
Se encaminham para o Canal ou Ducto
Linfático superior que desemboca na veia
subclávia direita
E também para o Canal ou Ducto Torácico
que desemboca na veia subclávia esquerda
12. Composição gânglios linfáticos ou
nódulos linfáticos dos linfonodos
Linfócitos- células presentes no sangue, na linfa, nos linfonodos e também
no timo, no baço, no anel de Valdeyer, nas Placas de Payer e outros locais do
organismo
Linfocitos B- responsáveis pela Imunidade Humoral através da fabricação de
Anticorpos
Linfócitos T- responsáveis pela Imunidade celular (citotoxicidade)
O linfonodo possui 3 zonas:
Zona cortical: células reticulares, macrófagos e linfócitos B
Zona paracortical: rica em linfócitos T
Zona medular: grande concentração de linfocitos B
13.
14. Função dos gânglios linfáticos ou
nódulos linfáticos ou linfonodos
São pequenos órgãos (com até 2 cm) presentes no pescoço, no
tórax, no abdômen, na axilas e na virilhas
Função de filtração da linfa
Retenção de partículas estranhas (poeira,carvão,sílica e outras)
Retenção e ação imunológica sobre germes (vírus, bactérias,
fungos e outros)
16. Semiotecnica e características
propedêuticas das linfadenomegalias
Inspecção
Boa iluminação
De preferencia luz natural
Região a ser inspecionada nua
Comparar as regiões simétricas
Aumento de volume, dizer se é uni ou bilateral e qual o lado
Comparar com corpos conhecidos: azeitona, ovo, laranja
Melhor medir o diâmetro (na palpação)
Estado da pele
17. Semiotecnica e características
propedêuticas das linfadenomegalias
Palpação
A palpação deve ser com delicadeza, sem grandes pressões
Palpação com os dedos estendidos
Palpação em “garra” para os gânglios axilares, epitrocleares,
mentonianos, poplíteos
Palpação com os dedos em “pinça” para os gânglios do pescoço,
sub mandibulares
A posição do medico em relação ao paciente pode ajudar:
occipitais médico “por trás” do paciente, sub mentonianos
médico na frente e paciente inclinando a cabeça para a
frente,submandibulares médico na frente, “mão em garra “ e
paciente inclinando a cabeça para o lado a ser palpado
20. Palpação dos gânglios submandibulares
e sub mentonianos
Médico pode ficar atras
ou na frente do paciente
“mão em garra”
21. Palpação dos gânglios do grupo
esterno-cleido-mastoideo
Os ganglios da face interna devem
ser palpados com a “mão em
pinça” e o médico atras do
paciente
Essa técnica proporciona melhor
sensação tactil do que se fosse
com a mão estendida e o medico
na frente do paciente
25. Palpação dos gânglios retro-peitorais
Médico na frente
“mão em pinça”
Compressão e
deslizamento em toda
face posterior do
musculo grande peitoral
Importante nas
neoplasias de mama e
metastases de neoplasias
de pulmão e pleura
27. Palpação dos gânglios epitrocleanos
Braço do paciente em
semi flexão
Segura o antebraço ou a
mão
“mão em pinça” faz a
compressão e
deslizamento na goteira
epitroclena
28. Palpação dos gânglios inguinais
Paciente em decúbito
dorsal
Dedos do médico em
extensão
Deslizar linearmente ou
em movimentos
circulares
29. Palpação dos gânglios
poplíteos
Paciente em decúbito ventral
Dedos do medico em
extensão ou “ em garra”
Gânglios de difícil palpação
30. Caracteristicas dos gânglios
Localização
Tamanho ou volume: comparar ou medir
Consistência: mole frequente nos processos inflamatórios e
/ou infecciosos, dura nos neoplásicos ou fibróticos
Coalescência: união firme dos gânglios geralmente através de
fibrose
Mobilidade: aderência ou não a planos profundos
Dor: presente sugere processos inflamatórios e/ou infecciosos
e quando indolor diz mais respeito a processos crônicos ou
neoplásicos
Fistulização: abertura e saída de material as vezes necrótico
31. Outros comemorativos que completam
a avaliação das adenomegalias
Na anamnese: febre, sudorese, dor de garganta, tosse,
emagrecimento, prurido, sangramentos, exantema e
outros
Nos antecedentes pessoais: contato com pessoas com
tuberculose ou sífilis, atividade sexual , ser portador de
cães , contato com pombos
No exame físico: palpação do baço que é o maior órgão
linfoide do nosso organismo
32. Denominações importantes
Adenomegalia: adeno= gânglio megalia=aumento, portanto refere-
se ao aumento ganglionar
Adenopatia é o mesmo que adenomegalia
Linfadenomegalia=Linfadenopatia=aumento de gânglios
“gânglio satélite”: gânglio que aparece próximo à patologia de
base, pode ser inflamatório ou neoplásico
33. Causas de linfadenomegalias
Processos inflamatórios
Processos infecciosos
Tuberculose
Sarcoidose
Colagenoses
Metástases de tumores sólidos
Leucemias (agudas e crônicas)
Linfomas (Hodgkin e não Hodgkin)
36. Sangue periférico na Mononucleose Infecciosa
Podem ser confundidos
com celulas leucêmicas
Presença de numerosos
linfócitos atípicos no
sangue periférico
Diagnóstico depende da
história e sorologia
positiva
37. Tuberculose ganglionar
Sinais flogisticos:
vermelhidão, dor à palpação
Supuração: saída de
material caseoso
Coalescência: união de
vários gânglios
38. Tuberculose ganglionar-outros comemorativos
Anamnese: tosse, expectoração,
febre, emagrecimento
Hábitos: moradores de rua,
portadores de AIDS, fumantes,
alcoolismo
Rx tórax: imagens sugestivas de
Tuberculose-infiltrados, derrame
pleural, cavidades
40. Leucemia linfoide crônica
- Acomete mais idosos
- pode ser achado de hemograma(linfocitose)
- Crescimento dos gânglios lento
41. Linfomas
Podem acometer qualquer cadeia ganglionar externa ou interna e até
ser extra ganglionares
Tamanho dos gânglios variável
Geralmente indolores mas podem ter dor quando o crescimento é
muito rápido
Linfomas de Hodgkin geralmente crescimento ganglionar lento,
progressivo, indolor, acompanhado ou não de sintomas gerais como
febre, emagrecimento, sudorese noturna e prurido os chamados
“Sintomas B”
Linfomas não Hodgkin podem ser de baixo, intermediário ou alto
grau de malignidade, crescimento pode ser lento(baixo grau) ou
rápido (alto grau), acompanhados geralmente de sintomas B