Aula sobre Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, para os internos de medicina da Universidade Federal Fluminense (2007). www.estimulacaoneurológica.com.br
Estadiamento Puberal : Critérios de Tannerblogped1
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner - Projeto de Intervenção- Internato em Pediatria I da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Natal/RN - Brasil
Aula do Dr. Rafael Higashi , médico neurologista sobre síndrome piramdal em 2003 para a Faculdade Gama Filho no Hospital da Santa Casa no Rio de Janeiro. http://www.estimulacaoneurologica.com.br/home.aspx
Aula sobre Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, para os internos de medicina da Universidade Federal Fluminense (2007). www.estimulacaoneurológica.com.br
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Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner - Projeto de Intervenção- Internato em Pediatria I da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Natal/RN - Brasil
Aula do Dr. Rafael Higashi , médico neurologista sobre síndrome piramdal em 2003 para a Faculdade Gama Filho no Hospital da Santa Casa no Rio de Janeiro. http://www.estimulacaoneurologica.com.br/home.aspx
Estudo das dificuldades de aprendizagem e Necessidades Educacionais Especiais sob o ponto de vista das Neurociências. Estruturas neuroanatôminas envolvidas na aprendizagem e cognição. Bases neurais da memória e da aprendizagem. Transtornos específicos de aprendizagem, em especial o transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. MFMM
Pares Cranianos
I - Olfatório
II - Óptico
III - Oculomotor
IV- Troclear
V- Trigêmeo (Oftálmico, Maxilar e
Mandibular)
VI - Abducente
VII - Facial
VIII - Vestíbulo coclear
IX - Glossofaríngeo
X - Vago
XI - Acessório
XII - Hipoglosso
3. MFMM
III, IV e VI V- motor
IX
XI e
XII
VII
III, IV e VI: movimentos oculares
V: mastigação
VII: expressão facial
IX: músculos da laringe e faringe
X: músculos da faringe
XI: músculos do pescoço
XII: movimentos da língua
NÚCLEOS DOS NERVOS CRANIAOS NO
TRONCO ENCEFÁLICO
4. MFMM
Nervos Cranianos
• Fazem conexão com o encéfalo
• Maioria liga-se ao tronco encefálico
• Exceção:
nervo olfatório, liga-se ao telencéfalo;
nervo óptico, liga-se ao diencéfalo.
8. MFMM
I – NERVO OLFATÓRIO
• Bulbo olfatório processamento
preliminar do olfato
• Axônios emergem do bulbo pelo
trato olfatório,
• Estria olfatória lateral termina
no córtex olfatório do uncus e do
giro parahipocampal
• Estria olfatória medial incorpora-
se à comissura anterior e termina
no bulbo olfatório do lado oposto
10. MFMM
I – Olfatório: EXPLORAÇÃO (aspiração => cada narina em separado)
• Teste
Benzina
Extrato de limão
Hortelã
Pó de café
Cânfora
Álcool
• Evitar
Amoníaco
Ácido clorídrico
Ácido acético
11. MFMM
Alterações
• HIPOSMIA=> redução do olfato
• ANOSMIA=> completa abolição
• CACOSMIA=> odor de panos queimados ou excremento, presente nas
crises epilépticas uncinadas.
• HIPEROSMIA=>aumento da percepção olfatória =>(histeria e viciados
em cocaína)
12. MFMM
I - Olfatório
Hiperosmia Cacosmia Anosmia
• aumento da
percepção olfatória
• histeria e viciados
em cocaína
• percepção permanente de
odores desagradáveis
• perda total do olfato
geralmente bilateral
• rinites, resfriados
• traumas, tumores
RM CRÂNIO –Meningioma
frontal
16. MFMM
NERVO ÓPTICO
(axônios das células da camada
ganglionar)
QUIASMA ÓPTICO
(união ao nervo óptico do lado
oposto)
Saída pelo canal
óptico
TRATO ÓPTICO
Corpo geniculado
lateral
RADIAÇÃO ÓPTICA
CÓRTEX VISUAL
(sulco calcarino)
18. MFMM
II – Óptico: Acuidade visual
• Medida do poder de resolução do sistema visual
• Identificação de detalhes
• Individualização de objetos
• AMBLIOPIA=> diminuição da acuidade
• AMAUROSE=> abolição da acuidade
19. MFMM
Acuidade visual
• Mapa de Snellen,
• Colocado a 20 pés,
(cerca de 6 metros) do paciente,
• Cada olho é examinado separadamente,
• Resultados expressos em frações=> (Ex: 20/40 ou 20/100)
• Visão 20/20: a visão é normal.
20. MFMM
II – Óptico: Acuidade visual
• Visão 20/20: significa que quando o examinado fica a 6 metros do
quadro, é capaz de enxergar o mesmo que um ser humano normal
enxergaria na mesma distância.
• Visão 20/40: quando o paciente fica a 6 metros do quadro, é capaz de
enxergar o que um ser humano normal veria se estivesse a 12 metros.
• Visão 20/100: quando o paciente está a 6 metros, consegue ver o que
uma pessoa normal veria se estivesse a 30 metros de distância
21. MFMM
II – Óptico : Acuidade visual
• Boa ou normal: de 20/20 a 20/40 em pelo menos um dos
olhos - "olho de menor visão“
• Moderada: de 20/50 a 20/70,
• Grave: de 20/80 a 20/200,
• Cegueira: menor que 20/200
22. MFMM
II – Óptico : Acuidade visual
Visão para pertoCartão de Jaeger
• Distância de 36 cm do olho
23. MFMM
II - Óptico: Campo visual– Método de confrontação
• espaço dentro do qual um objeto pode ser visto enquanto o olho é
fixado em determinado ponto, avaliado pelo método de
confrontação.
25. MFMM
II – Óptico – Campo visual
• Cada um dos olhos vê cerca de
150º de campo.
• Com os dois olhos abertos o
campo visual é de 180º.
• A área de sobreposição de campo
dos dois olhos é de 120º que
correspondem à zona mais central.
Isto implica que 30º do campo só é
visto por um olho individualmente.
•
27. MFMM
II – Óptico: campo visual
• Escotomas (do grego
“escuridão”)=> área de visão
comprometida no campo, com
visão circundante normal
• Hemianopsias,
• Defeitos da altitude e constrição ou
contração concêntrica dos campos
Escotomas: são manchas escuras
e cegas que se projetam em negro
sobre os objetos fixados. Podem
ser paroxísticos (enxaquecas, auras
epilépticas) e permanentes.
Aparecem no edema de papila
Escotoma fisiológico=> falha no
campo visual que corresponde à
projeção no espaço da papila
óptica (cabeça do nervo óptico que
não contém cones ou bastonetes).
29. MFMM
II – NERVO ÓPTICO
• Ao nível do quiasma as fibras
provenientes das metades nasais da
retina se cruzam,
• Cada trato óptico contém as fibras da
metade homônima das duas retinas
31. MFMM
II par - Nervo óptico
1. Hemianopsia heterônima=>quando
o defeito compromete ambos
campos temporais (lesão no
quiasma óptico => ex. tumor de
hipófise)
2. Hemianopsia homônima=>falha no
campo temporal contralateral à
lesão e nasal do lado da lesão (lesão
do trato óptico ou da radiação
óptica)
1
2
2
35. MFMM
II – Óptico: exame oftalmoscópico
• Cor da papila=> rosa pálido
• Bordas do disco papilar=> nítidas
• Vasos (artérias e veias)=>
emergem do centro da papila e
irrigam toda a retina
• Edema de papila
(papiledema)=>resultante do
aumento da pressão
intracraniana, as bordas ficam
borradas, veias ingurgitadas.
36. MFMM
II- Óptico: fundo de olho normal
1. Coloração – varia de cor entre o
laranja e o vermelho.
2. Disco óptico ou papila óptica –
representa o inicio do nervo
óptico, local por onde passam
as fibras retinianas que irão
formar o nervo. Em condições
normais, no vivo, a papila é
escavada e tem diâmetro
aproximado de 1,5 mm e a
forma arredondada ou oval com
a coloração rósea, bordas
nítidas.
• Mácula – Localização temporal à
papila, é uma área avascular,
depressão oval, brilhante. É a área de
maior sensibilidade para acuidade
visual. O centro da mácula é chamado
de fóvea. A mácula é limitada,
envolvida por capilares da retina.
38. MFMM
II- Óptico: Edema de Papila
• O aumento da pressão
intracraniana comprime os
nervos ópticos comprometendo
o fluxo axoplasmático e
causando edema axônico e
aumentodo volume de
axoplasma no disco
• Os axônios edemaciados
prejudicam o retorno venoso da
retina, ingurgitando os capilares
na superfície do disco e veias da
retina
• 1. Neurite óptica
• 2. Neuropatia óptica isquêmica
anterior
• 3. Compressão do nervo óptico
na órbita
• 4. Oclusão da veia central da
retina
• 5. Infiltração do nervo óptico
• 6. Sífilis
41. MFMM
• I e II pares
• tumores face inferior do lobo frontal
• atrofia óptica no lado do tumor (compressão direta)
• edema de papila do lado oposto (HIC)
• anosmia
Síndrome de Foster Kennedy
43. MFMM
III – OCULOMOTOR, IV – TROCLEAR (Patético), VI - ABDUCENTE
Fissura orbital superior
m. reto superior
m. reto inferior
m. reto medial
m. oblíquo inferior
m. elevador da pálpebra
m. oblíquo superior
m. reto lateral
III: INERVA
IV: INERVA
VI: INERVA
50. MFMM
III e VI - Anormalidades
III par (ruptura de aneurisma de artéria
comunicante posterior)
• ptose palpebral,
• midríase arreflexa
• estrabismo divergente
• paralisia vertical do olhar
VI par (Hipertensão intracraniana - HIC)
• estrabismo convergente
51. MFMM
Paralisia do III e VI par
Diplopia (visão dupla)=> Lesão do III e VI pares
Lesão - III à direita
Lesão – VI à direita
(estrabismo
convergente)
Lesão completa de III par:
• Ptose palpebral
• Estrabismo divergente
• Paralisia vertical do olhar
• Midriase
59. MFMM
Avaliação da pupila
• Função da pupila=> controlar a
quantidade de luz que entra no olho
assegurando visão ótima para as
condições de iluminação.
Tamanho -Normal = 3 a 5 mm
Formato
Simetria (isocoria)
Assimetria (anisocoria)
ANISOCORIA: OD>OE
MIDRIASE
normal miose midríase
60. MFMM
Síndrome de Claude Bernard-Horner
(compressão do simpático cervical)
TUMOR DE ÁPICE DE
PULMÃO
• MIOSE
• SEMI-PTOSE PALPEBRAL
• ANIDROSE
64. MFMM
Análise da Pupila
• A quantidade de luz que entra no olho é regulada pelo diâmetro da
pupila,
• A iluminação da retina provoca a constricção da pupila pela contração
do músculo esfincter pupilar da íris,
• As fibras circulares (esfincter da íris), que contraem a pupila são
inervadas pelo parassimpático anexado ao III par,
• As fibras radiadas com função dilatadora dependem do simpático
cervical.
65. MFMM
Reflexo fotomotor e consensual
• Vias aferentes=> fibras de origem
retiniana que terminam na área
pré-tectal,
• Desta região partem fibras que
terminam nos núcleos do III nervo
homo e heterolateral que
comandam a contração do
esfincter externo da íris,
• As impressões luminosas
percebidas por um olho afetam
não somente a pupila deste olho
(reflexo fotomotor direto) mas
também a pupila contralateral
(reflexo consensual).
67. MFMM
Reflexofotomotor e consensual
• Luz incide sobre o olho,
• Reflexo fotomotor:
• Da retina parte um estímulo pelo nervo
óptico, passa pelo quiasma e trato óptico
em direção ao corpo geniculado lateral
pelo braço do colículo superior à área
pré-tectal;
• Via eferente=>se origina da conexão no
núcleo de Edinger-Westphal, que envia
fibras pelo III par, após sinapse no gânglio
ciliar, provoca a contração do músculo
esfincter da íris causando miose.
• Reflexo consensual=> via aferente cruza
parcialmente no quiasma óptico e há
interconexão dos centros reflexos D e E
no mesencéfalo.
68. MFMM
R. Fotomotor
R. Consensual
R. da Acomodação
Luz direta
II - III
Percepção da luz no olho
oposto
II - III
Convergência para focalizar
objeto próximo
70. MFMM
Reflexo fotomotor direto
Reflexo fotomotor consensual
Função: regular a intensidade de luz
que entra pela pupila. O aumento de
luz causa miose não só no olho
estimulado como no não estimulado.
luz
72. MFMM
Reflexo de acomodação
• O reflexo de acomodação e
convergência é obtido quando o
paciente fixa o olhar em um
objeto próximo, apresentando
contração pupilar, convergência
dos olhos e acomodação
76. MFMM
Síndrome de Claude Bernard-Horner
(compressão do simpático cervical)
TUMOR DEÁPICE DE
PULMÃO
• MIOSE
• SEMI-PTOSE PALPEBRAL
• ANIDROSE
77. MFMM
ANORMALIDADES PUPILARES
• Sinal de Argyll-Robertson:
• miose bilateral com perda dos
reflexos fotomotor e consensual
+ acomodação preservada (lesão
mesencefálica)
• Tabes dorsalis
• Sinal de Claude-Bernard-Horner:
• miose, enoftalmia , ptose
palpebral e anidrose da 1/2
correspondente da face
• lesão do gânglio simpático
cervical.
83. MFMM
V par – Nervo trigêmeo
• Raiz motora =>
fibras que acompanham o nervo
mandibular,
músculos mastigadores
(temporal, masséter, pterigóideo
lateral e medial, milo-hiódeio,
ventre anterior do músculo
digástrico)
87. MFMM
Reflexo córneo-palpebral
Estimulação
na córnea E
A estimulação mecânica da córnea (trigêmeo)
causa o fechamento bilateral dos olhos (facial) e
o lacrimejamento. O fechamento palpebral
ocorre por causa da estimulação bilateral do
núcleo facial e a secreção lacrimal pela
estimulação do núcleo lacrimal (cujo nervo
eferente emerge com o VII par)
Função: proteção contra corpos estranhos.
88. MFMM
Reflexo Córneo - Palpebral
• Aferência V par
• Centro Reflexógeno Ponte
• Eferência VII par
89. MFMM
Reflexo Mandibular
(Massetérico)
• Aferência V par
• Centro ReflexógenoPonte
• Eferência V par
• Fechamento da boca ao se
percutir o mento com martelo,
• Importante durante o ato da
mastigação e para que a boca se
mantenha fechada
90. MFMM
Lesão do V par – Nervo trigêmeo
• Anestesia homolateral à lesão,
• Paralisia dos músculos da
mastigação e atrofia
homolateral à lesão,
• Desvio da mandíbula para o
lado da lesão devido à ação
do músculo pterigoideo lateral
102. MFMM
VII par – NERVO FACIAL
• N. Intermédio (de Wrisberg)raiz
sensitiva - inervação das glândulas
lacrimal, submandibular, sublingual
e gustação dos 2/3 anteriores da
língua
• N. Facial (propriamente dito)raiz
motora - motricidade dos músculos
da expressão facial, m.
estilohioideo, ventre posterior do
digástrico, platisma e músculo
estapédico do ouvido médio
• Função (nervo intermédio)
Aferente visceral especial
Gustação 2/3 anterior da língua
Aferente visceral geral
Aferente somático geral
Eferente visceral geral
(parassimpático)
Função lacrimal (glândulas
lacrimais)
Função salivar (glândulas
submandibular e sublingual)
103. MFMM
VII par – NERVO FACIAL
• Atravessa a glândula parótida
106. MFMM
Paralisia facial
• Antes do núcleo:
a metade superior da face
recebe inervação bilateral
(neuronio motor superior)
A metade inferior recebe
inervação contralateral
• Após o núcleo:
Toda a hemiface recebe
inervação ipsilateral
108. MFMM
Paralisia facial
CENTRAL
• Lesão supranuclear
• Acomete metade inferior da face
contralateral
• Desaparecimento do sulco naso-
labial no lado paralisado
• Desvio da rima labial para o lado são
PERIFÉRICA (Bell)
• Lesão infranuclear
• Homolateral à lesão
• Desaparecimento do enrugamento
da testa
• Não fechamento dos olhos
(lagoftalmia)
• Desvio da comissura labial para o
lado são
109. MFMM
Paralisia facial
CENTRAL PERIFÉRICA
Paralisia Facial central (AVC)
• Lesão supranuclear
• Paralisia da metade inferior da face, contralateralmente
à lesão.
• Apagamento do sulco naso-labial,
• Desvio da comissura labial para o lado da lesão
Paralisia facial periférica (Bell)
• Lesão infranuclear
• Paralisia de toda a hemiface ipsilateral à lesão
• Não enruga a testa, não fecha o olho,
• Apagamento do sulco nasolabial,
• Desvio da comissura labial para o lado são da face
111. MFMM
Paralisia facial periférica – Paralisia de Bell
• Tratamento:
Prednisona – 60 a 80 mg/dia
(uptodate)
Valaciclovir (1000 mg 3X/dia por
uma semana)
113. MFMM
Síndrome de Hamsay-Runt
• Infecção pelo vírus varicela-zoster
• Erupção herpética (vesículas) no meato acústico externo, membrana
timpânica e na fenda entre a orelha e na fenda entre a orelha e
processo mastoide
• Dor na orelha e região retroauricular
• Paralisia facial
• Comprometimento do paladar
• Hiperacusia/hipoacusia
• Síndrome vestibular aguda
116. MFMM
Semiologia do VIII par – Vestíbulo-coclear
• O uso do diapasão permite a
comparação entre condução
aérea (próximo ao conduto
auditivo) e condução óssea
(diapasão colocado sobre a
mastóide ou sobre o vértice do
crânio).
117. MFMM
Semiologia do VIII par – Vestíbulo-coclear
TESTE DE WEBER
• Diapasão em vibração é colocado na linha média
do vértice craniano,
• Pode ser colocado em qualquer ponto da linha
média (corpo do nariz, fronte ou maxilar,
• Som ouvido igualmente em ambos os ouvidos.
TESTE DE RINNE
• Compara condução aérea (CA) com óssea (CO),
• Colocar diapasão sobre a mastóide, quando não
for mais ouvido coloca-se o diapasão junto ao
ouvido
118. MFMM
Semiologia do VIII par – Vestíbulo-coclear
Acuidade auditiva Teste de Rinne Teste de Weber
Perda auditiva
condutiva
Diminuída CO>CA (Rinne
negativo ou
normal)
Lateraliza-se para
o lado anormal
Perda auditiva
sensorineural
Diminuída CA>CO (Rinne
positivo ou
normal)
Lateraliza-se para
o lado normal
121. MFMM
IX par - Nervo glossofaríngeo
• Ramificacões na raiz da língua e
faringe:
Sensibilidade geral e especial
(gustação) do 1/3 posterior da
língua
Faringe
Úvula
Tonsila
Tuba auditiva
Seio e corpo carotídeo
• Gânglio ótico (saem fibras nervosas
do nervo aurículo-temporal que
inervam a parótida)
122. MFMM
Semiologia do IX par
Sinal da Cortina – desvio da parede
posterior da faringe para o lado
normal
126. MFMM
X par – Ramo Laríngeo
• A lesão do nervo laríngeo-
recorrente pode ser causada de
forma iatrogênica:
após cirurgia cervical (tireoide);
torácica
compressão:
o lesão expansiva na topografia dos
linfonodos para brônquicos:
o artéria pulmonar esquerda:
o arco aórtico;
oátrio esquerdo
127. MFMM
Semiologia do IX e X par
Testes
• Motor-mobilidade do palato
• Sensibilidade (vago):
reflexo do vômito
sensibilidade faringe
Anormalidades
• Lesão motora IX e X:
desvio do palato e da úvula-
desvio para o lado lesado
(paciente fala “A”: desvio para o
lado são)
129. MFMM
Semiologia do IX e X par
Lesão Unilateral
IX - X
Lesão Bilateral
IX - X
Lesão X - XI
Laringeo
• Desvio do Véu do Pálato
• Dinâmico = desvio para são
DISFAGIA (+ líquidos)
Regurgitação
DISFONIA
131. MFMM
XI par – Nervo acessório
• Formado por uma raiz craniana (bulbar) e
raiz espinhal (filamentos radiculares –
emergem da face lateral dos 5 ou 6
primeiros segmentos cervicais da medula
que penetra no crânio pelo forame magno)
• Craniana+espinhal forame da jugular
(junto com vago e glossofaríngeo)
• Controla m. trapézio e m.
esternocleidomastoideo
132. MFMM
XI – NERVO ACESSÓRIO
• Fibras oriundas da raiz craniana que se unem ao
vago:
Fibras eferentes viscerais especiais – inervam
músculos da laringe laríngeo- recorrente
Fibras eferentes viscerais gerais inervam
vísceras torácicas juntamente com fibras vagais
133. MFMM
XI par – N. acessório
• Ramo interno => fibras da raiz craniana, reunião e distribuição com o
n. vago
• Ramo externo => fibras da raiz espinhal (inerva trapézio e
esternocleidomastoideo
136. MFMM
Lesões - XI par – Nervo acessório
ESCÁPULA ALADA
Ramo interno => fibras da raiz craniana,
reunião e distribuição com o n. vago
Ramo externo => fibras da raiz espinhal
(inerva trapézio e esternocleidomastoideo
140. MFMM
Anormalidades do XII par
• Desvio da língua para o lado
da lesão
• Atrofia da língua do lado da
lesão
• Paralisia bilateral
• Paralisia unilateral
141. MFMM
V – VII – IX – XII par – inervação da língua
1. TRIGÊMEO sensibilidade
geral (temperatura, dor,
pressão e tato) – 2/3
anteriores
2. FACIAL
sensibilidade(especial)
gustativa 2/3 anteriores
3. GLOSSOFARÍNGEO
sensibilidade geral e gustativa
no 1/3 posterior
4. HIPOGLOSSO motricidade