SlideShare uma empresa Scribd logo
HEPATOESPLENOMEGALIA
CLINICA MEDICA I
GABRIEL ARIBI
• Palpação do fígado, baço, intestino grosso, rins,
bexiga e útero são parte fundamental do exame
físico
PALPAÇÃO DO FÍGADO
• Decúbito dorsal
• Paciente deve relaxar o tanto quanto possível a parede abdominal
O relaxamento é obtido mais pela maneira que o examinador inicia a palpação do que
pela vontade do paciente. Se a palpação for de modo intempestivo e grosseiro, o paciente
contrai os músculos para se proteger. Se for com suavidade, a consequência será o
relaxamento da parede abdominal
SEMIOTÉCNICA
• O procedimento fundamental consiste em palpar o hipocôndrio
direito, flanco direito e o epigástrio, partindo do umbigo até a
reborda costal.
• Em seguida, executa-se a palpação junto a reborda,
coordenando-a com os movimentos respiratórios – durante a
inspiração, o examinador deve comprimir buscando detectar a
borda hepática
SEMIOTÉCNICA
• Colocar a mão esquerda abaixo no nível da loja renal direita,
forçndo-a para cima, para dessa maneira, aproximar o fígado
da parede anterior do abdome.
SEMIOTÉCNICA
• Em outra técnica, posiciona-se o paciente em decúbito
semilateral esquerdo. Com as mãos em garra, coordenando
os movimentos com os movimentos respiratórios. A inspiração,
quando o fígado movimenta-se para baixo, o examinador
reconhece a borda.
SEMIOTÉCNICA
• Não há critérios precisos para determinar hepatomegalias
• Pequenas hepatomegalias – pouco ultrapassa, ate dois dedos
transversos, a reborda costal no final da inspiração
• Médias – quatro dedos transversos
• Grandes – mais de quatro dedos transversos e pode chegar
ate cicatriz umbilical
SEMIOTÉCNICA
• Análise da superfície
• Espessura (fina ou romba)
• Superfície (lisa ou nodular – numero, dura ou cística)
• Consistencia (diminuída, normal ou aumentada)
• Sensibilidade (indolor ou dolorosa)
NÓDULOS
• Formações arredondadas e endurecidas, podendo estar
isolados, esparsos ou difusos por toda a superfície hepática.
• Nas cirroses são difusos, nas metástases são esparsos, no
câncer primitivo do fígado é único
• Diametro: micronódulos (menores que 2 cm) ou mácronódulos
(maiores que 2 cm)
DOR
• Condições patológicas que estiram a cápsula de Glisson
• Metastases hepáticas e aumento do fígado pela insuficiência
cardíaca
• Nas hepatomegalias crônicas (cirrose, esquistossomose) a
cápsula se adapta a medida que o órgão aumenta de volume,
não havendo dor, apenas sensação de desconforto
HEPATOMEGALIA
• Aumento do volume hepático
• Toda hepatomegalia é palpável, mas nem todo fígado palpável está
aumentado de volume
• Análise clínica deve ser feita em conjunto com a palpação,
inspeção e percussão desse órgão junto com o exame físico como
um todo e o exame das outras estruturas abdominais (circulação
colateral, ascite, vesícula biliar palpável, esplenomegalia e massas
palpáveis)
HEPATOMEGALIA
• Causas mais frequentes são
• Insuficiencia cardíaca direita
• Colestase extra-hepática de etiologia benigna ou maligna
• Cirrose
• Fibrose esquistossomótica
• Hepatite
• Esteatose
• Neoplasias
• Linfomas
PALPAÇÃO DO BAÇO
• Procede-se da mesma maneira que a palpação do fígado,
sendo a região examinada o quadrante superior esquerdo
• Se não for possível a palpação da maneira descrita
anteriormente, coloca-se o paciente na posição de Schuster
• Decúbito lateral direito, perna direita estendida e a coxa
esquerda fletida sobre o abdome em um ângulo de 90º
ESPLENOMEGALIA
• Megalosplenia
• Normalmente, baço pesa
150 g e tem até 11 cm de
comprimento em seu
maior eixo.
ESPLENOMEGALIA
• O aumento do baço varia bastante
• Pequenas – traduzem pela palpação do seu polo inferior logo
abaixo da reborda costal esquerda
• Grandes – pode ultrapassar cicatriz umbilical
• Normalmente não é percutível- todo baço aumentado de
tamanho é percutível mas nem semore palpavel
CAUSAS
• Hipertensão Portal
• Infecciosas e parasitarias: Hepatite viral, Febre tifoide, malária, calazar, Chagas
• Anemias hemolíticas
• Policitemia vera, Leucemia Linfoma Hodgkin e não Hodgkin
• AR, LES
• Cistos, amiloidose
• Esplenomegalia normalmente é diagnosticada no exame físico, através de palpação ou
percussão, ou através de ultra-sonografia (ecografia)
• Diferenciar de baço acessório, condição não patológica em 10-30% da população
• Distinguir de grandes massas abdominais
HIPERESPLENISMO
• O baço é um órgão "esponjoso", repleto de vasos sanguíneos, pois é responsável pela
produção, armazenamento, controle ("de qualidade") e destruição de células do sangue
• Com o aumento da resistência à passagem do sangue através do fígado (pela cirrose,
esquistossomose e outras condições), aumenta a pressão sangüínea dentro do sistema
porta hepático (hipertensão portal).
• Devido à sua característica esponjosa, o aumento na pressão da veia esplênica faz
com que o baço "inche". Com isso, o baço "sequestra" e acaba destruindo em um ritmo
acelerado todos os tipos de células sangüíneas, levando à condição denominada
"hiperesplenismo".
• Hiperesplenismo : anemia, leucopenia e trombocitopenia
• Confirmado pelo mielograma – hiperplasia celular e descarta afecções de medula óssea
• o hiperesplenismo, a anemia (redução das células vermelhas - eritrócitos), a leucopenia
(redução nos glóbulos brancos - leucócitos) e a plaquetopenia (redução nas plaquetas)
podem estar todas presentes, ou não.
• Geralmente observa-se uma redução mais acentuada nas plaquetas do que nas
demais, mas em parte a plaquetopenia também ocorre por outras condições associadas
a hipertensão portal (coagulação intravascular disseminada), destruição por mecanismo
imunológico (observada na hepatite C, por exemplo) e por deficiência de ácido fólico.
TRATAMENTO
• Geralmente, não é necessário qualquer tratamento específico na esplenomegalia
devido a hipertensão portal.
• A esplenomegalia dificilmente é dolorosa, a não ser em casos agudos
Hepatoesplenomegalia
Hepatoesplenomegalia

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pericardite
PericarditePericardite
Pericardite
resenfe2013
 
Sindrome do abdome agudo
Sindrome do abdome agudoSindrome do abdome agudo
Sindrome do abdome agudo
pauloalambert
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias Cardiacas
JP ABNT
 
Laparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamentoLaparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamento
Fernando de Oliveira Dutra
 
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
Gustavo Oliveira
 
Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaJucie Vasconcelos
 
Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019
pauloalambert
 
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Alexandre Naime Barbosa
 
Cuidados com Pacientes com agravos cardiovascular
Cuidados com Pacientes com agravos cardiovascularCuidados com Pacientes com agravos cardiovascular
Cuidados com Pacientes com agravos cardiovascular
Willian Ximenes
 
Semiologia de Abdome II
Semiologia de Abdome IISemiologia de Abdome II
Semiologia de Abdome II
pauloalambert
 
Infarto Agudo do Miocárdio
Infarto Agudo do MiocárdioInfarto Agudo do Miocárdio
Infarto Agudo do Miocárdio
Danielle Alexia
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálico
jessica sanielly
 
Semiologia vascular
Semiologia vascularSemiologia vascular
Semiologia vascularLAC
 
Propedêutica pulmonar
Propedêutica pulmonarPropedêutica pulmonar
Propedêutica pulmonardapab
 
Valvopatia
ValvopatiaValvopatia
Valvopatiadapab
 
Choque
ChoqueChoque
Choquedapab
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
cuidadoaoadulto
 
Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017
pauloalambert
 
Semiologia cardíaca
Semiologia cardíaca Semiologia cardíaca
Semiologia cardíaca
Paulo Alambert
 

Mais procurados (20)

Pericardite
PericarditePericardite
Pericardite
 
Sindrome do abdome agudo
Sindrome do abdome agudoSindrome do abdome agudo
Sindrome do abdome agudo
 
Dor torácica
Dor torácicaDor torácica
Dor torácica
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias Cardiacas
 
Laparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamentoLaparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamento
 
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
 
Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal Aguda
 
Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019
 
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
 
Cuidados com Pacientes com agravos cardiovascular
Cuidados com Pacientes com agravos cardiovascularCuidados com Pacientes com agravos cardiovascular
Cuidados com Pacientes com agravos cardiovascular
 
Semiologia de Abdome II
Semiologia de Abdome IISemiologia de Abdome II
Semiologia de Abdome II
 
Infarto Agudo do Miocárdio
Infarto Agudo do MiocárdioInfarto Agudo do Miocárdio
Infarto Agudo do Miocárdio
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálico
 
Semiologia vascular
Semiologia vascularSemiologia vascular
Semiologia vascular
 
Propedêutica pulmonar
Propedêutica pulmonarPropedêutica pulmonar
Propedêutica pulmonar
 
Valvopatia
ValvopatiaValvopatia
Valvopatia
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
 
Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017
 
Semiologia cardíaca
Semiologia cardíaca Semiologia cardíaca
Semiologia cardíaca
 

Semelhante a Hepatoesplenomegalia

Hepatoesplenomegalia
HepatoesplenomegaliaHepatoesplenomegalia
Hepatoesplenomegalia
pauloalambert
 
clnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdf
clnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdfclnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdf
clnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdf
MarcelAzevedo5
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)
Will Nunes
 
Ascite 19
Ascite 19Ascite 19
Ascite 19
pauloalambert
 
Baço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdfBaço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdfNorberto Werle
 
Resumo semio abdominal e neuro
Resumo semio abdominal e neuroResumo semio abdominal e neuro
Resumo semio abdominal e neuro
Jéssica Tamires
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
Moniele Tavares
 
4. Afecções urologicas.pdf
4. Afecções urologicas.pdf4. Afecções urologicas.pdf
4. Afecções urologicas.pdf
JoanaDarcDeSiqueira
 
Baço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesusBaço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesusNorberto Werle
 
Abdome ll
Abdome llAbdome ll
Abdome ll
pauloalambert
 
Cirrose Hepática
Cirrose HepáticaCirrose Hepática
Cirrose Hepáticaivanaferraz
 
Trabalho semiologia do abdome.
Trabalho semiologia do abdome.Trabalho semiologia do abdome.
Trabalho semiologia do abdome.
Mariana Andrade
 
simiologia do abdomem.pptx
simiologia do abdomem.pptxsimiologia do abdomem.pptx
simiologia do abdomem.pptx
NiraLumbo
 
1889
18891889
1889
Pelo Siro
 
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptx
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptxAssistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptx
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptx
KethelyMotta
 
Patologia sistema gastrointestinal I.ppt
Patologia sistema gastrointestinal I.pptPatologia sistema gastrointestinal I.ppt
Patologia sistema gastrointestinal I.ppt
EduardoArajo97
 
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTAINSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
pauloalambert
 

Semelhante a Hepatoesplenomegalia (20)

Hepatoesplenomegalia
HepatoesplenomegaliaHepatoesplenomegalia
Hepatoesplenomegalia
 
clnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdf
clnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdfclnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdf
clnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdf
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)
 
Ascite 19
Ascite 19Ascite 19
Ascite 19
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Baço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdfBaço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdf
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Resumo semio abdominal e neuro
Resumo semio abdominal e neuroResumo semio abdominal e neuro
Resumo semio abdominal e neuro
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
 
4. Afecções urologicas.pdf
4. Afecções urologicas.pdf4. Afecções urologicas.pdf
4. Afecções urologicas.pdf
 
Baço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesusBaço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesus
 
Abdome ll
Abdome llAbdome ll
Abdome ll
 
Cirrose Hepática
Cirrose HepáticaCirrose Hepática
Cirrose Hepática
 
Trabalho semiologia do abdome.
Trabalho semiologia do abdome.Trabalho semiologia do abdome.
Trabalho semiologia do abdome.
 
simiologia do abdomem.pptx
simiologia do abdomem.pptxsimiologia do abdomem.pptx
simiologia do abdomem.pptx
 
1889
18891889
1889
 
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptx
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptxAssistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptx
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptx
 
Patologia sistema gastrointestinal I.ppt
Patologia sistema gastrointestinal I.pptPatologia sistema gastrointestinal I.ppt
Patologia sistema gastrointestinal I.ppt
 
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTAINSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
 

Mais de pauloalambert

Dtp 16 21 sp
Dtp 16 21 spDtp 16 21 sp
Dtp 16 21 sp
pauloalambert
 
Dtp 15 21 sp
Dtp 15 21 spDtp 15 21 sp
Dtp 15 21 sp
pauloalambert
 
Dtp 14 21 sp
Dtp 14 21 spDtp 14 21 sp
Dtp 14 21 sp
pauloalambert
 
Dtp 13 21 sp
Dtp 13 21 spDtp 13 21 sp
Dtp 13 21 sp
pauloalambert
 
Dtp 12 21 sp
Dtp 12 21 spDtp 12 21 sp
Dtp 12 21 sp
pauloalambert
 
Dtp 11 21 sp
Dtp 11 21 spDtp 11 21 sp
Dtp 11 21 sp
pauloalambert
 
Dtp 10 21 sp
Dtp 10 21 spDtp 10 21 sp
Dtp 10 21 sp
pauloalambert
 
Dtp 09 21 sp
Dtp 09 21 spDtp 09 21 sp
Dtp 09 21 sp
pauloalambert
 
DTP 08 21 SP
DTP 08 21 SPDTP 08 21 SP
DTP 08 21 SP
pauloalambert
 
DTP 07 21
DTP 07 21DTP 07 21
DTP 07 21
pauloalambert
 
DTP 06 21 SP
DTP 06 21 SPDTP 06 21 SP
DTP 06 21 SP
pauloalambert
 
DTP 05 21 sp
DTP 05 21 spDTP 05 21 sp
DTP 05 21 sp
pauloalambert
 
DTP 0421
DTP 0421DTP 0421
DTP 0421
pauloalambert
 
DTP0321 SP
DTP0321 SPDTP0321 SP
DTP0321 SP
pauloalambert
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
pauloalambert
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
pauloalambert
 
DTP 0121 SP
DTP 0121 SPDTP 0121 SP
DTP 0121 SP
pauloalambert
 
Folha Cornell
Folha CornellFolha Cornell
Folha Cornell
pauloalambert
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
pauloalambert
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
pauloalambert
 

Mais de pauloalambert (20)

Dtp 16 21 sp
Dtp 16 21 spDtp 16 21 sp
Dtp 16 21 sp
 
Dtp 15 21 sp
Dtp 15 21 spDtp 15 21 sp
Dtp 15 21 sp
 
Dtp 14 21 sp
Dtp 14 21 spDtp 14 21 sp
Dtp 14 21 sp
 
Dtp 13 21 sp
Dtp 13 21 spDtp 13 21 sp
Dtp 13 21 sp
 
Dtp 12 21 sp
Dtp 12 21 spDtp 12 21 sp
Dtp 12 21 sp
 
Dtp 11 21 sp
Dtp 11 21 spDtp 11 21 sp
Dtp 11 21 sp
 
Dtp 10 21 sp
Dtp 10 21 spDtp 10 21 sp
Dtp 10 21 sp
 
Dtp 09 21 sp
Dtp 09 21 spDtp 09 21 sp
Dtp 09 21 sp
 
DTP 08 21 SP
DTP 08 21 SPDTP 08 21 SP
DTP 08 21 SP
 
DTP 07 21
DTP 07 21DTP 07 21
DTP 07 21
 
DTP 06 21 SP
DTP 06 21 SPDTP 06 21 SP
DTP 06 21 SP
 
DTP 05 21 sp
DTP 05 21 spDTP 05 21 sp
DTP 05 21 sp
 
DTP 0421
DTP 0421DTP 0421
DTP 0421
 
DTP0321 SP
DTP0321 SPDTP0321 SP
DTP0321 SP
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0121 SP
DTP 0121 SPDTP 0121 SP
DTP 0121 SP
 
Folha Cornell
Folha CornellFolha Cornell
Folha Cornell
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
 

Último

Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
estrategiamelo1234
 
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtxAula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
JordevBarbosa
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
FernandaSilveira844976
 
cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................
joseantoniodesouza72
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
HELLEN CRISTINA
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
FMIT
 
educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
leandrodias143
 
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitosGregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
eumarcia461
 
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
MarcelloFres1
 
imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.
cont16
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
dutraanne33
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
ThayzaFabri1
 

Último (13)

Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
 
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtxAula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
 
cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
 
educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
 
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitosGregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
 
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
 
imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
 

Hepatoesplenomegalia

  • 2. • Palpação do fígado, baço, intestino grosso, rins, bexiga e útero são parte fundamental do exame físico
  • 3. PALPAÇÃO DO FÍGADO • Decúbito dorsal • Paciente deve relaxar o tanto quanto possível a parede abdominal O relaxamento é obtido mais pela maneira que o examinador inicia a palpação do que pela vontade do paciente. Se a palpação for de modo intempestivo e grosseiro, o paciente contrai os músculos para se proteger. Se for com suavidade, a consequência será o relaxamento da parede abdominal
  • 4. SEMIOTÉCNICA • O procedimento fundamental consiste em palpar o hipocôndrio direito, flanco direito e o epigástrio, partindo do umbigo até a reborda costal. • Em seguida, executa-se a palpação junto a reborda, coordenando-a com os movimentos respiratórios – durante a inspiração, o examinador deve comprimir buscando detectar a borda hepática
  • 5. SEMIOTÉCNICA • Colocar a mão esquerda abaixo no nível da loja renal direita, forçndo-a para cima, para dessa maneira, aproximar o fígado da parede anterior do abdome.
  • 6. SEMIOTÉCNICA • Em outra técnica, posiciona-se o paciente em decúbito semilateral esquerdo. Com as mãos em garra, coordenando os movimentos com os movimentos respiratórios. A inspiração, quando o fígado movimenta-se para baixo, o examinador reconhece a borda.
  • 7. SEMIOTÉCNICA • Não há critérios precisos para determinar hepatomegalias • Pequenas hepatomegalias – pouco ultrapassa, ate dois dedos transversos, a reborda costal no final da inspiração • Médias – quatro dedos transversos • Grandes – mais de quatro dedos transversos e pode chegar ate cicatriz umbilical
  • 8. SEMIOTÉCNICA • Análise da superfície • Espessura (fina ou romba) • Superfície (lisa ou nodular – numero, dura ou cística) • Consistencia (diminuída, normal ou aumentada) • Sensibilidade (indolor ou dolorosa)
  • 9. NÓDULOS • Formações arredondadas e endurecidas, podendo estar isolados, esparsos ou difusos por toda a superfície hepática. • Nas cirroses são difusos, nas metástases são esparsos, no câncer primitivo do fígado é único • Diametro: micronódulos (menores que 2 cm) ou mácronódulos (maiores que 2 cm)
  • 10. DOR • Condições patológicas que estiram a cápsula de Glisson • Metastases hepáticas e aumento do fígado pela insuficiência cardíaca • Nas hepatomegalias crônicas (cirrose, esquistossomose) a cápsula se adapta a medida que o órgão aumenta de volume, não havendo dor, apenas sensação de desconforto
  • 11. HEPATOMEGALIA • Aumento do volume hepático • Toda hepatomegalia é palpável, mas nem todo fígado palpável está aumentado de volume • Análise clínica deve ser feita em conjunto com a palpação, inspeção e percussão desse órgão junto com o exame físico como um todo e o exame das outras estruturas abdominais (circulação colateral, ascite, vesícula biliar palpável, esplenomegalia e massas palpáveis)
  • 12. HEPATOMEGALIA • Causas mais frequentes são • Insuficiencia cardíaca direita • Colestase extra-hepática de etiologia benigna ou maligna • Cirrose • Fibrose esquistossomótica • Hepatite • Esteatose • Neoplasias • Linfomas
  • 13. PALPAÇÃO DO BAÇO • Procede-se da mesma maneira que a palpação do fígado, sendo a região examinada o quadrante superior esquerdo • Se não for possível a palpação da maneira descrita anteriormente, coloca-se o paciente na posição de Schuster • Decúbito lateral direito, perna direita estendida e a coxa esquerda fletida sobre o abdome em um ângulo de 90º
  • 14. ESPLENOMEGALIA • Megalosplenia • Normalmente, baço pesa 150 g e tem até 11 cm de comprimento em seu maior eixo.
  • 15. ESPLENOMEGALIA • O aumento do baço varia bastante • Pequenas – traduzem pela palpação do seu polo inferior logo abaixo da reborda costal esquerda • Grandes – pode ultrapassar cicatriz umbilical • Normalmente não é percutível- todo baço aumentado de tamanho é percutível mas nem semore palpavel
  • 16. CAUSAS • Hipertensão Portal • Infecciosas e parasitarias: Hepatite viral, Febre tifoide, malária, calazar, Chagas • Anemias hemolíticas • Policitemia vera, Leucemia Linfoma Hodgkin e não Hodgkin • AR, LES • Cistos, amiloidose
  • 17.
  • 18. • Esplenomegalia normalmente é diagnosticada no exame físico, através de palpação ou percussão, ou através de ultra-sonografia (ecografia) • Diferenciar de baço acessório, condição não patológica em 10-30% da população • Distinguir de grandes massas abdominais
  • 19. HIPERESPLENISMO • O baço é um órgão "esponjoso", repleto de vasos sanguíneos, pois é responsável pela produção, armazenamento, controle ("de qualidade") e destruição de células do sangue • Com o aumento da resistência à passagem do sangue através do fígado (pela cirrose, esquistossomose e outras condições), aumenta a pressão sangüínea dentro do sistema porta hepático (hipertensão portal).
  • 20.
  • 21. • Devido à sua característica esponjosa, o aumento na pressão da veia esplênica faz com que o baço "inche". Com isso, o baço "sequestra" e acaba destruindo em um ritmo acelerado todos os tipos de células sangüíneas, levando à condição denominada "hiperesplenismo". • Hiperesplenismo : anemia, leucopenia e trombocitopenia • Confirmado pelo mielograma – hiperplasia celular e descarta afecções de medula óssea
  • 22. • o hiperesplenismo, a anemia (redução das células vermelhas - eritrócitos), a leucopenia (redução nos glóbulos brancos - leucócitos) e a plaquetopenia (redução nas plaquetas) podem estar todas presentes, ou não. • Geralmente observa-se uma redução mais acentuada nas plaquetas do que nas demais, mas em parte a plaquetopenia também ocorre por outras condições associadas a hipertensão portal (coagulação intravascular disseminada), destruição por mecanismo imunológico (observada na hepatite C, por exemplo) e por deficiência de ácido fólico.
  • 23. TRATAMENTO • Geralmente, não é necessário qualquer tratamento específico na esplenomegalia devido a hipertensão portal. • A esplenomegalia dificilmente é dolorosa, a não ser em casos agudos