O documento discute as principais causas de dor torácica, dividindo-as em cardíacas e não cardíacas. Entre as causas cardíacas estão a síndrome coronariana aguda, a dissecção da aorta e a pericardite. As causas não cardíacas incluem problemas pulmonares, do trato gastrointestinal e do sistema musculoesquelético. O documento fornece detalhes sobre os sintomas e exames de algumas dessas condições.
2. Podemos dividir em causas traumáticas e nãoPodemos dividir em causas traumáticas e não
traumáticastraumáticas
Cerca de 10 a 12% são liberados com SíndromeCerca de 10 a 12% são liberados com Síndrome
Coronariana AgudaCoronariana Aguda
Situações de possíveis riscosSituações de possíveis riscos
Necessidade de história clínica e exame físicoNecessidade de história clínica e exame físico
minuciososminuciosos
Importância do temaImportância do tema
3. Descrever, sempre de maneira sistemática eDescrever, sempre de maneira sistemática e
disciplinada , todos os 10 caracteres propedêuticos dadisciplinada , todos os 10 caracteres propedêuticos da
dor. Por ex. a dor do aparelho respiratório é “profunda”dor. Por ex. a dor do aparelho respiratório é “profunda”
ou “superficial". Dor em queimação retroesternal dasou “superficial". Dor em queimação retroesternal das
laringo-traqueobronquites (profunda) e as doreslaringo-traqueobronquites (profunda) e as dores
superficiais dos processos pulmopleurais ou pleuraissuperficiais dos processos pulmopleurais ou pleurais
agudos com o comprometimento da pleura parietal.agudos com o comprometimento da pleura parietal.
SemiotécnicaSemiotécnica
4. As causas não traumáticas de dor torácicaAs causas não traumáticas de dor torácica
podem ser divididas em cardíacas e nãopodem ser divididas em cardíacas e não
cardíacascardíacas
Causas de dor TorácicaCausas de dor Torácica
5. {{ {{Causas CardíacasCausas Cardíacas
SíndromeSíndrome
Coronariana agudaCoronariana aguda
Dissecção de AortaDissecção de Aorta
PericarditePericardite
ValvulopatiasValvulopatias
CardiomiopatiaCardiomiopatia
HipertróficaHipertrófica
Arritmias supra-Arritmias supra-
ventricularesventriculares
Causas não cardíacasCausas não cardíacas
PulmonarPulmonar
TGITGI
Musculo-esqueléticasMusculo-esqueléticas
Causas de Dor TorácicaCausas de Dor Torácica
6. Dor em aperto ou queimação na regiãoDor em aperto ou queimação na região
precordial que se irradia para pescoço ,precordial que se irradia para pescoço ,
membros superiores que pioram com o esforçomembros superiores que pioram com o esforço
físico e melhoram com repouso e nitratosfísico e melhoram com repouso e nitratos
Exame físico sem alteraçõesExame físico sem alterações
EletrocardiogramaEletrocardiograma
Enzimas p/ necrose miocárdicaEnzimas p/ necrose miocárdica
Síndrome CoronarianaSíndrome Coronariana
AgudaAguda
7. A dissecção aguda da aorta (DAA), também
chamada de aneurisma dissecante da aorta, é
uma condição frequentemente fatal, na qual o
revestimento interno da parede da aorta sofre
uma laceração, enquanto o revestimento
externo permanece intacto. Ocorre uma
passagem de sangue através da laceração, com
dissecação (separação) da camada média e a
criação de um novo canal na parede da artéria
aorta.
Dissecação da aortaDissecação da aorta
8.
9. Teoricamente, qualquer indivíduo queTeoricamente, qualquer indivíduo que
apresenta uma DAA sente dor, a qualapresenta uma DAA sente dor, a qual
geralmente é de forte intensidade e de iníciogeralmente é de forte intensidade e de início
súbito. Mais comumente, os pacientes sentemsúbito. Mais comumente, os pacientes sentem
uma dor torácica, geralmente descrita comouma dor torácica, geralmente descrita como
"dilacerante" . Também é frequente a dor na"dilacerante" . Também é frequente a dor na
região dorsal (parte posterior do tórax), entreregião dorsal (parte posterior do tórax), entre
as escápulas.as escápulas.
Dissecação da aortaDissecação da aorta
10. Durante o exame, dois terços dos indivíduosDurante o exame, dois terços dos indivíduos
com DAA apresentam diminuição ou ausênciacom DAA apresentam diminuição ou ausência
de pulso nos membros superiores e inferiores.de pulso nos membros superiores e inferiores.
Uma DAA que avança de forma retrógrada, naUma DAA que avança de forma retrógrada, na
direção do coração, pode produzir um sopro, odireção do coração, pode produzir um sopro, o
qual pode ser auscultado com o auxílio de umqual pode ser auscultado com o auxílio de um
estetoscópio (sopro de insuficiência aórtica) .estetoscópio (sopro de insuficiência aórtica) .
Pode ocorrer acúmulo de sangue no tórax.Pode ocorrer acúmulo de sangue no tórax.
Dissecação da aortaDissecação da aorta
11. A pericardite aguda é uma inflamação do
pericárdio que apresenta um início súbito ,
sendo freqüentemente dolorosa. A inflamação
faz com que o líquido e os produtos
inflamatórios do sangue (como fibrina ,
eritrócitos e leucócitos) , depositem-se no
espaço pericárdico , o que chamamos de
derrame pericárdico.
PericarditePericardite
12. A pericardite aguda possui muitas causas, desde
infecções virais (as quais podem ser dolorosas mas de
breve duração e, em geral, não produzem efeitos
crônicos) até o câncer, o qual é potencialmente letal.
Outras causas incluem , SIDA (síndrome da
imunodeficiência adquirida), infarto do miocárdio,
cirurgia cardíaca, lúpus eritematoso sistêmico, artrite
reumatóide, insuficiência renal , lesões traumáticas ,
radioterapia e escape de sangue de um aneurisma da
aorta ou dissecção aguda da aorta .
A pericardite aguda também pode ser um efeito
colateral de certas drogas, como anticoagulantes ,
penicilina, procainamida, fenitoína e fenilbutazona .
A pericardite aguda ainda poderá ser recorrente e sem
uma causa aparente (PA idiopática).
PericarditePericardite
13. Normalmente, a pericardite aguda provocaNormalmente, a pericardite aguda provoca
febre e dor torácica. A dor pode ser semelhantefebre e dor torácica. A dor pode ser semelhante
a de um infarto do miocárdio , exceto pela suaa de um infarto do miocárdio , exceto pela sua
tendência a piorar na posição deitada , durantetendência a piorar na posição deitada , durante
a tosse ou com a respiração profunda ( carátera tosse ou com a respiração profunda ( caráter
ventilatório ). O principal temor , em relação aoventilatório ). O principal temor , em relação ao
quadro clínico da pericardite aguda e, que ,quadro clínico da pericardite aguda e, que ,
esta pode causar um tamponamento cardíaco ,esta pode causar um tamponamento cardíaco ,
um distúrbio potencialmente letal.um distúrbio potencialmente letal.
PericarditePericardite
14. O médico poderá diagnosticar a pericarditeO médico poderá diagnosticar a pericardite
aguda através da descrição da dor peloaguda através da descrição da dor pelo
paciente e pela ausculta com o auxílio de umpaciente e pela ausculta com o auxílio de um
estetoscópio colocado sobre o tórax doestetoscópio colocado sobre o tórax do
paciente. A pericardite aguda pode produzirpaciente. A pericardite aguda pode produzir
um ruido semelhante ao atrito de um couroum ruido semelhante ao atrito de um couro
novo ( atrito pericárdico ).novo ( atrito pericárdico ).
PericarditePericardite
17. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR:(TROMBOEMBOLISMO PULMONAR:(TEP),
definido como a migração de um ou mais
coágulos das veias sistêmicas para o leito
vascular pulmonar, é uma doença de
importância mundial, com complicações
potencialmente fatais a curto e longo prazos.
O embolismo pulmonar pode se manifestar
desde um quadro sem sintomas clínicos
relevantes até o colapso circulatório sistêmico e
morte súbita.
Causas pulmonaresCausas pulmonares
18. O pneumotórax, ou a presença de ar livre na cavidade
pleural, é uma condição freqüente na prática clínica
O pneumotórax espontâneo geralmente ocorre com o
paciente em repouso, raramente durante exercício. Dor
torácica e dispnéia são os sintomas mais freqüentes.
A dor torácica caracteriza-se por ser aguda e ipsilateral.
Ao exame físico, geralmente observa-se redução do
murmúrio vesicular e do frêmito tóraco-vocal, diminuição
local da expansibilidade torácica com aumento do volume
do hemitórax envolvido e timpanismo à percussão. Não é
rara a ocorrência simultânea de enfisema subcutâneo
e/ou pneumomediastino, dependendo da causa do
pneumotórax. Salientamos que, em muitas situações, os
achados clínicos não refletem o tamanho do
pneumotórax.
Causas PulmonaresCausas Pulmonares