Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Os Mensageiros - A vida no Mundo espiritual Cap 06
1. Pelo espírito André Luiz
Francisco Candido Xavier
Estudo por Bruna M. Beserra
Dubai, 22/10/2013
2. Capítulo 6
Advertências Profundas
8 Personagens (Telésforo, Aniceto, Vicente,
Duas senhoras, Otávio, Marina e André Luiz)
Local: Colônia Nosso Lar, Ministério da
Comunicação
Ensinamentos destacados:
Causa dos sofrimentos
Tempo de servir
Provas e Expiações
Missão do espírita
Mediunidade
Reforma Íntima
Ignorância
4. Causa dos Sofrimentos
Telésforo
“Fazem-se ouvir na Terra gritos comovedores
de sofrimento”
“Aqui estamos todos, companheiros da
Comunicação, endividados com o mundo”
“Não ouvidemos, desse modo, o Calvário de
Nosso Senhor, convictos de que toda saída
dos planos mais baixos deve ser uma subida
para a esfera superior. E ninguém espere subir,
espiritualmente, sem esforço, sem suor e sem
lágrimas!...”
5. Causa dos sofrimentos
Obras Básicas:
“As aflições são oportunidades de reajuste
perante a Lei de Deus”
“As vicissitudes da Vida têm, pois, uma causa
e, visto que Deus é justo, essa causa há de ser
justa” ESE – Cap. 5 item 3
Causas atuais das aflições:
Duas espécies: vida presente e “fora desta
vida”
6. Causa dos sofrimentos
[O sofrimento é] Consequência natural do caráter
e da conduta daqueles que os sofrem. Quantos
homens caem por sua própria culpa! Quantos
são vítimas de sua imprevidência, de seu
orgulho e de sua ambição! Quantas pessoas
arruinadas por falta de ordem, de
perseverança, por mau comportamento ou por
não terem limitado os seus desejos. (…) Que
todos os que têm o coração ferido pelas
vicissitudes e as decepções da vida,
interroguem friamente a própria consciência.
(...)
7. Causa dos sofrimentos
A quem, portanto, devem todas essas aflições,
senão a si mesmos? O homem é, assim, num
grande número de casos, o autor de seus
próprios infortúnios. (…) O homem os evitará,
quando trabalhar para o seu adiantamento
moral e intelectual.
9. LE- Capítulo II Encarnação dos Espíritos
Finalidade da Encarnação
132. Qual é a finalidade da encarnação dos Espíritos?
- Deus a impõe com o fim de levá-los a perfeição: para uns, é uma expiação,
para outros, uma missão. Mas para chegar a essa perfeição eles devem
sofrer todas as vicissitudes da vida corpórea: nisto é que está a expiação. A
encarnação tem ainda outra finalidade, que é a de pôr o Espírito em
condições de enfrentar a sua parte na obra da Criação. É para executá-la
que ele toma um aparelho em cada mundo, em harmonia com a matéria
essencial do mesmo, a fim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as
ordens de Deus. E dessa maneira, concorrendo para a obra geral, também
progredir.
10. Telésforo
Provas e Expiações
“Centenas de companheiros partem daqui
anualmente, aliando necessidades de resgate
ao serviço redentor”
“Cesse, para nós outros, a concepção de que a
Terra é o vale tenebroso, destinado a quedas
lamentáveis, e agasalhemos a certeza de que
a esfera carnal é uma grande oficina de
trabalho redentor. Preparemo-nos para a
cooperação eficiente e indispensável.
Esqueçamos os erros do passado e lembremonos de nossas obrigações fundamentais.
11. Provas e Expiações
LE – VIII Esquecimento do Passado
Pergunta 393. Como pode o homem ser
responsável por atos e resgatar faltas dos
quais não se recorda? Como pode aproveitarse da experiência adquirida em existências que
caíram no esquecimento? Seria concebível que
as tribulações da vida fossem para ele uma
lição, se pudesse lembrar-se daquilo que as
atraiu, mas desde que não se recorda, cada
existência é para ele como se fosse a primeira,
e é assim que ele está sempre a recomeçar.
Como conciliar isso com a justiça de Deus?
12. Provas e Expiações
A cada nova existência o homem tem mais
inteligência e pode melhor distinguir o bem e o
mal. Onde estaria o seu mérito se ele se
recordasse de todo o passado? Quando o
Espírito entra na sua vida de origem (a vida
espírita) toda a sua vida passada se desenrola
diante dele; vê as faltas cometidas e que são
causa do seu sofrimento.
13. Provas e Expiações
Bem como aquilo que poderia tê-lo impedido de
cometê-las; compreende a justiça da posição
que lhe é dada e procura então a existência
necessária a reparar a que acaba de escoar-se.
Procura provas semelhantes àquelas porque
passou, ou as lutas que acredita apropriadas ao
seu adiantamento e pede a Espíritos que lhe
são superiores para o ajudarem na nova tarefa
a empreender, porque sabe que o Espírito que
lhe será dado por guia nessa nova existência
procurará fazê-lo reparar suas faltas, dando-lhe
uma espécie de intuição das que ele cometeu.
14. Provas e Expiações
Essa mesma intuição é o pensamento,o desejo
criminoso que frequentemente vos assalta e ao
qual resistis instintivamente, atribuindo a vossa
resistência, na maioria das vezes, aos
princípios que recebestes de vossos pais
enquanto é a voz da consciência que vos fala e
essa voz é a recordação do passado, voz que
adverte para não cairdes nas faltas
anteriormente cometidas. Nessa nova
existência, se o Espírito sofrer as suas provas
com coragem e souber resistir, eleva-se a si
próprio e ascenderá na hierarquia dos Espíritos,
quando voltar para o meio deles.
15. Provas e Expiações
Vale fazer uma prova com o caderno de
respostas ao lado?
Prova com consulta!
“Se não temos, durante a vida corpórea, uma lembrança
precisa daquilo que fomos, e do que fizemos de bem ou
de mal em nossas existências anteriores, temos,
entretanto, a sua intuição. E as nossas tendências
instintivas são uma reminiscência do passado, as quais a
nossa consciência, - que representa o desejo por nós
concebido de não mais cometer as mesmas faltas,
adverte que devemos resistir.”
Sempre consulte a sua consciência
16. Provas e Expiações
Destino da Terra e Causas das Misérias
Humanas – ESE Cap. III Há muitas moradas
na Casa de meu Pai
6. Admira-se de haver sobre a Terra tantas
maldades e tantas paixões inferiores, tantas
misérias e enfermidades de toda sorte,
concluindo-se que miserável coisa é a espécie
humana. Esse julgamento decorre de uma
visão estreita, que dá uma falsa ideia do
conjunto. É desnecessário considerar que toda
humanidade não se encontra na Terra, mas
apenas uma pequena fração dela.
17. Provas e Expiações
Porque a espécie humana abrange todos os
seres dotados de razão, que povoam os
inumeráveis mundos do Universo. Ora, o que
seria a população da Terra, diante da
população total desses mundos? Bem menos
que a de um lugarejo em relação à de um
grande império. A condição material e moral da
humanidade terrena nada tem, pois, de
estranho, se levarmos em conta o destino da
Terra e a natureza de sua população.
18. Provas e Expiações
7. Faríamos uma ideia muito falsa da
população de uma grande cidade, se a
julgássemos pelos moradores dos bairros mais
pobres e sórdidos. Num hospital, só vemos
doentes e estropiados; numa galé, vemos
todas as torpezas, todos os vícios reunidos;
nas regiões insalubres, a maior parte dos
habitantes são pálidos, fracos e doentes. Pois
bem: consideremos a Terra como um
arrabalde, um hospital, uma penitenciária, um
pantanal, porque ela é tudo isso a um só
tempo, e compreenderemos porque as suas
aflições sobrepujam os prazeres.
19. Provas e Expiações
Porque não se enviam aos hospitais as
pessoas sadias, nem às casas de correção os
que não praticaram crimes, e nem os hospitais,
nem as casas de correção, são lugares de
delícias.
Ora, da mesma maneira que, numa cidade, toda
a população não se encontra nos hospitais ou
nas prisões, assim a humanidade inteira não
se encontra na Terra. E como saìmos do
hospital quando estamos curados, e da prisão
quando cumprimos a pena, o homem sai da
Terra para mundos mais felizes, quando se
acha curado de suas enfermidades morais.
23. Ignorância
Livro Estude e Viva, Emmanuel – Capítulo Na
escola da Alma
“Não alcançaremos a libertação verdadeira
sem abolir o cativeiro da ignorância do reino do
Espírito. Quem aspire a entesourar os valores
da própria emancipação íntima, à frente do
Universo e da Vida, deve e precisa estudar”
24. Ignorância
Livro Evangelho em Casa, capítulo Terceira
reunião – Meimei e Francisco Candido Xavier
O sustento do corpo e do Espírito
“Certo aprendiz, em conversa com o professor, queixou-se de grande
incapacidade para reter as lições.
Sentia-se sonolento, desmemoriado...
Ao cabo de alguns instantes de leitura, esquecia de todo os textos mais
importantes, ainda mesmo os que se referissem às suas mais prementes
necessidades.
Que fazer para evitar a perturbação?
Travou-se então entre os dois o seguinte diálogo:
- Meu filho, quando tens sede, foges do copo d’água?
25. Ignorância
- Impossível. Morreria torturado.
- Quando nu, abandonas a veste?
- De modo algum. Não dispenso o agasalho.
- Esqueces de levar o alimento à boca, ao te apresentarem a refeição?
- Nunca. Como poderia andar sem comer?
- Pois também não podes viver sem educação – concluiu o orientador.
- Lembra-te dessa verdade e estarás acordado para os ensinamentos de
nossos mestres.
O mentor do grupo esboçou silencioso gesto de bom humor e salientou:
- Nossa alma precisa estudar e conhecer, tanto quanto nosso corpo
necessita de respirar e nutrir-se”.
27. Reforma íntima
Telésforo
“...Espiritismo é a revelação divina para a
renovação fundamental dos homens. Não
atendamos, ainda, como se faz indispensável,
à construção do “Reino de Deus” em nós.”
28. Reforma íntima
A Reforma Íntima é um processo contínuo de
autoconhecimento, de conhecimento de nossa
intimidade espiritual,modelando-nos
progressivamente na vivência evangélica,em
todos os sentidos da nossa existência. É a
transformação do homem velho,carregado de
tendências e erros seculares,no homem novo,
atuante na implantação dos ensinamentos do
Divino Mestre, dentro e fora de si.
29. Reforma íntima
É o meio de nos libertarmos das imperfeições e
de fazermos objetivamente o trabalho de
burilamento dentro de nós, conduzindo-nos
compativelmente com as aspirações que nos
levam ao aprimoramento do nosso espirito.
Fonte: Rede amigo espírita
30. Estudar e conhecer → Reforma Íntima (dentro de
si)
Prática (fora de si) → O aprimoramento do
espírito através do trabalho
31. Tempo de servir
“Jesus não esperou que os homens lhe
atingissem as glórias magnificentes e que, ao
invés, desceu até ao plano dos homens para
amar, ensinar e servir. Não exigiu que as
criaturas se fizessem imediatamente iguais a
Ele, mas fez-se como os homens, para ajudálos na subida áspera.”
“Necessitamos de servidores de boa vontade,
leais ao espírito da fé”
32. Tempo de servir
“O Senhor renova diariamente nossas benditas
oportunidades de trabalho, mas, para
atingirmos os resultados precisos, é
imprescindível sejamos seguidores da
renunciação ao inferior”
33. Tempo de servir
Livro dos Espíritos, capítulo III
I- Necessidade do Trabalho
675. Só devemos entender por trabalho senão as ocupações materiais?
- Não; o Espírito também trabalha, como o corpo. Toda ocupação útil é
trabalho.
676. Por que o trabalho é imposto ao homem?
- É uma consequência de sua natureza corpórea. É uma expiação e ao
mesmo tempo um meio de aperfeiçoar a sua inteligência. Sem o trabalho o
homem permaneceria na infância intelectual; eis porque ele deve a sua
alimentação, a sua segurança e o seu bem-estar ao seu trabalho e à sua
atividade. Ao que é de físico franzino Deus concebeu a inteligência para o
compensar; mas há sempre trabalho.
34. Tempo de servir
Livro dos Espíritos, capítulo III
I- Necessidade do Trabalho
675. Só devemos entender por trabalho senão as ocupações materiais?
- Não; o Espírito também trabalha, como o corpo. Toda ocupação útil é
trabalho.
676. Por que o trabalho é imposto ao homem?
- É uma consequência de sua natureza corpórea. É uma expiação e ao
mesmo tempo um meio de aperfeiçoar a sua inteligência. Sem o trabalho o
homem permaneceria na infância intelectual; eis porque ele deve a sua
alimentação, a sua segurança e o seu bem-estar ao seu trabalho e à sua
atividade. Ao que é de físico franzino Deus concebeu a inteligência para o
compensar; mas há sempre trabalho.
35. Tempo de servir
678. Nos mundos mais aperfeiçoados o homem é submetido à mesma
necessidade de trabalho?
A natureza do trabalho é relativa à natureza das necessidades; quanto menos
necessidades materiais, menos material é o trabalho. Mas não julgueis, por
isso, que o homem permanece inativo e inútil; a ociosidade seria um
suplício, em vez de ser um benefício.
36. Tempo de servir
E se vós saudardes somente vossos irmãos,
que fazeis nisso de especial? Não fazem
também assim os gentios? Sede vós logo
perfeitos, como também vosso Pai celestial é
perfeito. (Mateus, V:44-48)
A essência da perfeição é a CARIDADE,
porque implica a prática de todas as outras
virtudes.
Orgulho e egoísmo = negação da caridade
37. Tempo de servir
Renunciação ao inferior: ESE capítulo XVII
Sede Perfeitos
Caracteres da perfeição:
1. Mas eu vos digo: Amai os vossos inimigos,
fazei o bem aos que vos tem ódio, e orai pelos
que vos perseguem e caluniam. Para serdes
filhos de vosso Pai que está nos céus; o qual
faz nascer o seu sol sobre bons e maus, e vir
chuva sobre justos e injustos. Por que se vós
não amais senão os que vos amam, que
recompensa haveis de ter? Não fazem os
publicanos também o mesmo?
38.
Um dos exemplos que o capítulo traz de
trabalho edificante é o mediúnico
39. Mediunidade
Telésforo
A causa geral dos desastres mediúnicos é a
ausência da noção de responsabilidade e da
recordação do dever a cumprir.
Destes-vos, na maioria, à palavra sem
responsabilidade e à indagação sem
discernimento, amontoando atividades inúteis.
Como médiuns, muitos de vós preferíeis a
inconsciência de vós mesmos; como
doutrinadores, formuláveis conceitos para
exportação, jamais para uso próprio.
41. Livro Missionários da Luz
Mediunidade
Se as máquinas mais simples da Terra pedem o curso
preparatório do operário, para que
o setor da produção não desmereça em qualidade e
quantidade, como esperais que a mediunidade sublime se
reduza a serviços automáticos, a puras manifestações de
mecanismo fisiológico, indene de educação e
responsabilidade ? Sempre será possível abrir meios de
comunicação entre vós outros e os planos que vos são
invisíveis, mas não esqueçais de que as afinidades são
leis fatais de reunião e integrado nos reinos infinitos do
Espírito! Sem os valores da preparação, encontrareis
irremediavelmente a companhia dos que fogem aos
processos educativos do Senhor; e sem as bênçãos da
responsabilidade encontrareis logicamente os
irresponsáveis.
42. Mediunidade
Mediunidade não é disposição da carne transitória e sim expressão do espírito
imortal.
Naturalmente, o intercâmbio aprimorado, entre os dois planos, requere sadias
condições do vaso sagrado de possibilidades fisiológicas que o Senhor vos
confiou para santificação; todavia o corpo é instrumento elevado nas mãos
do artista, que deve ser divino. Se aspirais ao desenvolvimento superior,
abandonai os planos inferiores. Se pretendeis o intercâmbio com os sábios,
crescei no conhecimento, valorizai as experiências, intensificai as luzes do
raciocínio! Se aguardais a companhia sublime dos santos, santificai-vos na
luta de cada dia, porque as entidades angélicas não se mantêm insuladas
nos júbilos celestes e trabalham também pelo aperfeiçoamento do mundo,
esperando a vossa angelização! Se desejais a presença dos bons, tornaivos bondosos por vossa vez! Sem afabilidade e doçura, sem compreensão
fraternal e sem atitudes edificantes, não podereis entender os Espíritos afáveis e
amigos, elevados e construtivos. Se não seria razoável encontrar Platão ensinando
filosofia avançada a tribos selvagens e primitivas, nem Francisco de Assis operando
com salteadores, não será admissível a integração dos Espíritos esclarecidos e
santificados com as almas rigorosamente agarradas às manifestações mais baixas e
grosseiras da existência carnal.
43. Mediunidade
Em vossas atividades espiritualistas, lembrai-vos de que não vos encontrais perante
uma doutrina sectária de homens em trânsito no planeta! Permaneceis num
movimento divino e mundial, de libertação de consciências, numa revelação
sublime de vida eterna e de valores imortais para todas as criaturas de boavontade! Acolhendo essa convicção, não vos detenhais na atitude exclusiva e
presunçosa dos que supõem haver encontrado na mediunidade tão-somente um
sexto sentido!
O valor mediúnico não é um dom de privilegiados, é qualidade comum a todos os
homens demandando a boa-vontade sincera no terreno da elevação. Por agora, é
inegável que necessitamos das grandes tarefas estimuladoras, em que
determinados companheiros encarnados são convocados aos grandes testemunhos
nesse setor do esclarecimento coletivo, na disseminação da fé positiva e edificante;
mas o futuro nos revelará que o serviço dessa natureza pertence a todas as
criaturas, porque todos nós somos Espíritos imortais. Não alimenteis qualquer
dúvida! não permitais que o padrão vibratório das forças físicas vos apague a luz
gloriosa da divina certeza deste momento. porque todos nós nos encontramos
diante da própria espiritualidade sem-fim, renovando energias viciadas de séculos
consecutivos, a caminho de transformações que mal poderíeis imaginar, nos
44. Mediunidade
Elevemo-nos, pois, no espírito do Senhor, que nos convidou ao banquete da
luz, desde hoje!
Levantemo-nos para o porvir, não no sentido de menosprezar a Terra, mas no
propósito de aperfeiçoar as nossas qualidades individuais, para sermos
verdadeiramente úteis às suas realizações que hão de vir! Entreamemo-nos
intensamente, realizando os preceitos evangélicos e edifiquemo-nos, cada
dia, erguendo-nos para a redenção final. Unamo-nos todos no compromisso
sagrado de cooperação legítima com Jesus!
Livro Missionário da Luz
45. Mediunidade
O apostolado mediúnico não se constitui tãosomente da movimentação das energias
psíquicas em suas expressões fenomênicas e
mecânicas, porque exige o trabalho e o
sacrifício do coração, onde a luz da
comprovação e da referência é a que nasce do
entendimento e da aplicação com Jesus-Cristo.
Livro O Consolador
46. Mediunidade
O consolador:
387 –Qual a maior necessidade do médium?
A primeira necessidade do médium é
evangelizar-se a si mesmo antes de se
entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois,
de outro modo poderá esbarrar sempre com o
fantasma do personalismo, em detrimento de
sua missão.
48. Missão do Espírita
“Grandes massas batem às fontes do
Espiritismo sagrado, tão só no propósito de lhe
mancharam as àguas”
“...trabalho útil toda conversação sadia que nos
enriqueça os conhecimentos e aptidões para o
serviço.”
49. Missão do Espírita
Espíritas!
Amai-vos, este o primeiro ensinamento;
Instrui-vos, este o segundo.
No Cristianismo encontram-se todas as verdades;
são de origem humana os erros que nele se
enraizaram. Eis que do além-túmulo, que
julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos!
nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal,
sede os vencedores da impiedade."
O Espírito de Verdade. (Paris, 1860) ESE Cap. VI
50. Missão do Espírita
Pergunta feita ao Médium Francisco Candido Xavier: E agora, como última
questão, poderá nos dizer qual a melhor maneira, segundo o seu ponto de
vista, para que a criatura se torne um verdadeiro espírita?
Resposta: Os Benfeitores Espirituais sempre me dizem que temos espíritas
de variados matizes e acrescentam que o espírita ideal é sempre aquele que
conjuga a sua fé com o trabalho ativo no bem incessante, tomando por base
o próprio aperfeiçoamento. Emmanuel costuma afirmar que o espírita
genuíno é sempre alguém que caminha no mundo aprendendo e servindo,
porque aprendendo estaremos na educação, e servindo viveremos na
caridade.
Nesse sentido, nosso orientador sempre recorda a palavra de Allan Kardec
quando assevera que o verdadeiro espírita é conhecido pelo esforço que
realiza na própria sublimação de ordem moral. Assim, peçamos a Jesus que
nos inspire e proteja, porque, segundo os nossos Orientadores da Vida
Maior, estamos em nossas casas doutrinárias com o Espiritismo prático e
que, fora delas, os nossos irmãos de Humanidade estão procurando em nós
todos o Espiritismo praticado.
Transcrita do jornal uberabense "A Flama Espírita", 20 de setembro de 1958, sob o título "Entrevista
com Francisco Cândido Xavier".