Este documento resume trechos de O Livro dos Espíritos e do Evangelho Segundo o Espiritismo sobre a vida espírita. Os espíritos errantes podem visitar outros mundos, mas precisam estar preparados espiritualmente. Jesus usou parábolas como o semeador para ensinar sobre o crescimento espiritual.
A parábola do semeador e o ensinamento de Jesus sobre o arado
1. Dubai, 13/04/2014
Estudo de O Livro dos Espíritos
e do Evangelho Segundo o Espiritismo
L.E. – Questão 232
Evangelho Cap. XVII – item 05
2. Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPÍRITA
232.Podem os Espíritos errantes ir a todos os mundos?
“Conforme. Pelo simples fato de haver deixado o corpo, o Espírito
não se acha completamente desprendido da matéria e continua a
pertencer ao mundo onde acabou de viver, ou a outro do mesmo
grau, a menos que, durante a vida, se tenha elevado, o que, aliás,
constitui o objetivo para que devem tender seus esforços, pois, do
contrário, nunca se aperfeiçoaria.
Pode, no entanto, ir a alguns mundos superiores, mas na
qualidade de estrangeiro. A bem dizer, consegue apenas entrevê-
los, donde lhe nasce o desejo de melhorar-se, para ser digno da
felicidade de que gozam os que os habitam, para ser digno
também de habitá-los mais tarde.”
3. Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPÍRITA
GECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 3
“Mesmo envolvido nos fluídos da carne, deve o
encarnado se preparar para futuras excursões
ao mundo espiritual: começando a melhorar e
fazendo esforços no sentido de aprimoramento
espiritual, que os Anjos do Senhor seguir-lhe-
ão em todas as suas labutas de conquistar e
vencer a si mesmo”.
“Os Espíritos errantes podem viajar como
turistas a outros mundos mais elevados, não
obstante, necessário se faz que tenham
preparo para tal empreendimento. Os prêmios
somente vêm ao nosso encontro por
merecimento”.
“Ao deixarem o corpo, muitos são
convidados a passeios em mundos
melhores, de maneira a estimular
em seus corações uma vontade
poderosa de se melhorarem
moralmente.
A Doutrina Espírita é esse convite
de Jesus; ela nos mostra as
oportunidades que os céus nos
oferecem. Se o encarnado começar
a se transformar, como se
esforçaram e venceram os
discípulos do Mestre, estará em
preparo para essas viagens
encantadoras que vêm a serviço da
nossa esperança, nos mostrando
que existe a felicidade”. Miramez
4. Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPÍRITA
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Nosso Lar é o nome da Colônia Espiritual que André Luiz
nos apresenta neste primeiro livro . O autor nos transmite
suas observações e descobertas sobre a vida no Mundo
Espiritual, atuando com um repórter que registra as suas
próprias experiências.
Revela-nos um mundo pleno de vida e atividades,
organizado de forma exemplar, onde Espíritos procedentes
da Terra passam por estágio de recuperação e educação
espiritual supervisionado por Espíritos Superiores.
Nosso Lar não é o Céu; é mais um hospital, uma escola,
uma zona de trânsito. Mas nos permite antever o Mundo
Espiritual que nos aguarda, quando abandonarmos o
corpo carnal pela morte física.
Cap. 36 – O Sonho
5. Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPÍRITA
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Emocionante relato sobre a necessidade que os espíritos
têm de dormir para repor as energias e sobre o encontro
que André Luiz teve com sua mãe enquanto ele dormia,
tendo a oportunidade de visitá-la em esferas mais
elevadas.
Após proveitoso dia de trabalho nas Câmaras de
Retificação, André recebeu os cumprimentos de Tobias,
dona Laura e Lísias.
Jubiloso, se entregou ao sono reparador, não sem antes
agradecer a Deus pela sublime oportunidade. Sentiu uma
sensação agradável e logo percebeu que estava em
pequeno barco conduzido por um homem silencioso.
Leitura Pág. 214
Cap. 36 – O Sonho
6. Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPÍRITA
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“- O Evangelho de Jesus, meu André - continuou
amorosamente -, lembra-nos que há maior
alegria em dar que em receber.
Aprendamos a concretizar semelhante
princípio, no esforço diário a que formos
conduzidos pela nossa própria felicidade.
Dá sempre, filho meu. Sobretudo, jamais
esqueças dar de ti mesmo, em tolerância
construtiva, em amor fraternal edivina
compreensão.
A prática do bem exterior é um ensinamento e
um apelo, para que cheguemos à prática do
bem interior”.
Cena do filme Nosso Lar.
7. Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPÍRITA
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“Deus também, meu filho, é Administrador
vigilante e Pai devotadíssimo. A ninguém
esquece e reserva-se o direito de entenderse
com o trabalhador, quanto ao verdadeiro
proveito no tempo de serviço.”
Cena do filme Nosso Lar.
(…) É por essa razão que o Altíssimo
concede sabedoria ao que gasta tempo
em aprender e dá mais vida e mais alegria
aos que sabem renunciar!...
Minha mãe calou-se enquanto eu enxugava os olhos. Foi então que ela me
tomou nos braços, acariciando-me desveladamente. Qual o menino que
adormece após a lição, perdi a consciência de mim mesmo, para despertar
mais tarde nas Câmaras de Retificação (em Nosso Lar), experimentando
vigorosas sensações de alegria.
9. Cap. XVII – SEDE PERFEITOS
Parábolas de Jesus
• A conquista da vida eterna;
• O Reino dos Céus;
• Apresentar Deus;
• O cumprimento das leis divinas
“Jesus atraía inicialmente a atenção dos ouvintes, e depois os arrebatava
em linguagem poética e comovedora, que esclarecia e ao mesmo tempo
fortalecia todos na fé”. Therezinha Oliveira
10. Cap. XVII – SEDE PERFEITOS
GECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
Item 5 – Parábola do semeador
5. Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus
sentou-se à borda do mar; - em torno dele logo
reuniu-se grande multidão de gente; pelo que entrou
numa barca, onde sentou-se, permanecendo na
margem todo o povo. - Disse então muitas coisas por
parábolas, falando-lhes assim:
Aquele que semeia saiu a semear; - e, semeando, uma parte da semente caiu ao
longo do caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram. - Outra parte caiu
em lugares pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram,
porque carecia de profundidade a terra onde haviam caído.
Mas, levantando-se, o sol as queimou e, como não tinham raízes, secaram. -
Outra parte caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as abafaram. Outra,
finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem
por um, outras sessenta e outras trinta. - Ouça quem tem ouvidos de ouvir.
(S. MATEUS, cap. XIII, vv. 1 a 9.)
11. Cap. XVII – SEDE PERFEITOS
Escutai, pois, vós outros a parábola do semeador. - Quem quer
que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, vem o
espírito maligno e tira o que lhe for a semeado no coração.
Esse é o que recebeu a semente ao longo do caminho.
- Aquele que recebe a semente em meio das pedras é o que escuta a palavra e
que a recebe com alegria no primeiro momento.
- Mas, não tendo nele raízes, dura apenas algum tempo. Em sobrevindo reveses
e perseguições por causa da palavra, tira ele daí motivo de escândalo e de
queda. - Aquele que recebe a semente entre espinheiros é o que ouve a palavra;
mas, em quem, logo, os cuidados deste século e a ilusão das riquezas abafam
aquela palavra e a tornam infrutífera.
- Aquele, porém, que recebe a semente em boa terra é o que escuta a palavra,
que lhe presta atenção e em quem ela produz frutos, dando cem ou sessenta,
ou trinta por um. (S. MATEUS, cap. XIII. vv. 18 a 23.)
12. Cap. XVII – SEDE PERFEITOS
O ARADO
“E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de
Deus.” — (LUCAS, CAPÍTULO 9, VERSÍCULO 62.)
(…) O arado é aparelho de todos os tempos. É pesado, demanda esforço de colaboração entre o
homem e a máquina, provoca suor e cuidado e, sobretudo, fere a terra para que produza. Constrói
o berço das sementeiras e, à sua passagem, o terreno cede para que a chuva, o sol e os adubos
sejam convenientemente aproveitados.
É necessário, pois, que o discípulo sincero tome lições com o Divino Cultivador, abraçando-se ao
arado da responsabilidade, na luta edificante, sem dele retirar as mãos, de modo a evitar prejuízos
graves à “terra de si mesmo”.
Meditemos nas oportunidades perdidas, nas chuvas de misericórdia que caíram sobre nós e que se
foram sem qualquer aproveitamento para nosso espírito, no sol de amor que nos vem vivifícando
há muitos milênios, nos adubos preciosos que temos recusado, por preferirmos a ociosidade e a
indiferença.
Examinemos tudo isto e reflitamos no símbolo de Jesus.
Um arado promete serviço, disciplina, aflição e cansaço; no entanto, não se deve esquecer que, de-
pois dele, chegam semeaduras e colheitas, pães no prato e celeiros guarnecidos.
13. Cap. XVII – SEDE PERFEITOS
“Tudo isso para significar uma lei da vida!
O Criador faz jorrar sobre nos, vinte e quatro horas, luzes
espirituais. Mas o recolhimento dessas luzes é decisão individual
de cada um de nós.
Cada qual recolhe, de acordo com a sua capacidade espiritual e
de acordo com a intensidade do seu interesse!
Portanto o aproveitamento é proporcional.. Nem todas as
sementes germinam de pronto.
Nem todas as luzes são absorvidas”.
Haroldo Dutra Dias