SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
O LIVRO DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO X- DA LEI DE LIBERDADE
RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS
AÇOES
Dubai, 19-05-2019 Por Patrícia Farias
Dubai, 26-05-2019 Por Patrícia Farias
Pensamento é vida.
Vida é criação.
Criação vem do desejo.
Desejo é semente.
Semente plantada no terreno da
ação traz o fruto que lhe
corresponde.
Toda semente produz.
A escolha é nossa.
Do livro "Livro de respostas" Pelo espírito
de Emmanuel Psicografia de Chico Xavier
RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES
872. A questão do livre-arbítrio pode resumir-se assim:
- o homem não é fatalmente conduzido ao mal;
- os atos que pratica não “estavam escritos”;
- os crimes que comete não são o resultado de um decreto do destino.
Ele pode como prova e expiação, escolher uma existência com que se
sentirá arrastado para o crime, seja pelo meio em que estiver situado,
seja pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será sempre livre de
agir como quiser. Assim, o livre-arbítrio existe para ele, no estado de
Espírito, ao fazer a escolha da existência e das provas; e, quando no
estado corpóreo, com a faculdade de ceder ou resistir aos
arrastamentos a que voluntariamente estamos submetidos.
Cabe à educação combater as más tendências, e ela o fará de maneira
eficiente quando se basear no estudo aprofundado da natureza moral
do homem. Pelo conhecimento das leis que regem essa natureza
moral, chegar-se-á a modificá-la, como se modificam a inteligência
pela instrução (…)
X - DA LEI DE LIBERDADE
RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES
A fatalidade, como vulgarmente é entendida, supõe a decisão prévia e
irrevogável de todos os acontecimentos da vida, qualquer que seja a
sua importância. Se assim fosse, o homem seria uma máquina
destituída de vontade. Para que lhe serviria a inteligência, se ele fosse
invariavelmente dominado, em todos os seus atos, pelo poder do
destino?
(…) Semelhante lei seria ainda a negação da lei do progresso, porque o
homem que tudo esperasse da sorte nada tentaria fazer para melhorar
a sua posição, desde que não poderia torná-la melhor nem pior.
X - DA LEI DE LIBERDADE
RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES
A fatalidade não é, entretanto, uma palavra vã; ela existe no tocante à
posição do homem na Terra e às funções que nela desempenha, como
conseqüência do gênero de existência que o seu Espírito
escolheu, como prova, expiação ou missão. Sofre ele, de maneira fatal,
todas as vicissitudes dessa existência e todas as tendências boas ou más
que lhe são inerentes. Mas a isso se reduz a fatalidade, porque
depende de sua vontade ceder ou não a essas tendências. Os detalhes
dos acontecimentos estão na dependência das circunstâncias que ele mesmo
provoque, com os seus atos, e sobre os quais podem influir os Espíritos,
através dos pensamentos que lhe sugerem. (Ver item 459.)
X - DA LEI DE LIBERDADE
RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES
X - DA LEI DE LIBERDADE
É na morte que o homem é submetido, de uma maneira absoluta, à
inexorável lei da fatalidade, porque ele não pode fugir ao decreto que
fixa o termo de sua existência, nem ao gênero de morte que deve
interromper-lhe o curso.
A fatalidade está, portanto, nos acontecimentos que se apresentam
ao homem como conseqüência da escolha de existência feita pelo
Espírito; mas pode não estar no resultado desses acontecimentos,
pois pode depender do homem modificar o curso das coisas, pela
sua prudência; e jamais se encontra nos atos da vida moral.
RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES
X - DA LEI DE LIBERDADE
(…) Assim, segundo a doutrina espírita, não existem arrastamentos
irresistíveis: o homem pode sempre fechar os ouvidos à voz oculta
que o solicita para o mal no seu foro íntimo, como os pode fechar à
voz material de alguém que lhe fale; ele o pode pela sua vontade,
pedindo a Deus a força necessária e reclamando para esse fim a
assistência dos bons Espíritos. É isso que Jesus ensina na sublime
fórmula da Oração dominical, quando nos manda dizer: “Não nos
deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”.
RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES
(…) As faltas que cometemos têm, portanto, sua origem primeira nas
imperfeições do nosso próprio Espírito, que ainda não atingiu a
superioridade moral a que se destina, mas nem por isso tem menos
livre-arbítrio. A vida corpórea lhe é dada para purgar-se de suas
imperfeições através das provas que nela sofre, e são precisamente
essas imperfeições que o tornam mais fraco e mais acessível às
sugestões de outros Espíritos imperfeitos, que se aproveitam do fato
de fazê-lo sucumbir na luta que empreendeu. Se ele sai vitorioso dessa
luta, se eleva; se fracassa, continua a ser o que era, nem pior, nem
melhor: é a prova que terá de recomeçar e para o que ainda poderá
demorar muito tempo na condição em que se encontra. Quanto mais
ele se depura, mais diminuem as suas fraquezas e menos acessível se
torna aos que o solicitam para o mal. Sua força moral cresce na razão
da sua elevação e os maus Espíritos se distanciam dele.
X - DA LEI DE LIBERDADE
RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES
Todos os Espíritos mais ou menos bons, quando encarnados,
constituem a espécie humana. E como a Terra é um dos mundos
menos adiantados, nela se encontram mais Espíritos maus do que
bons; eis porque nela vemos tanta perversidade. Façamos, pois, todos
os esforços para não regressar a este mundo após esta passagem e
para merecermos repousar num mundo melhor, num desses mundos
privilegiados onde o bem reina inteiramente e onde nos lembraremos
de nossa permanência neste planeta como de um tempo de exílio
temporário.
X - DA LEI DE LIBERDADE
Terceira Parte –
As potências da Alma
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o
que faz a vossa mão direita; – a fim de que a esmola fique em
segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos
recompensará (Mateus 6:1 a 4)
Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
1. Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem
vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. –
Assim, quando derdes esmola, não trombeteeis, como fazem os hipócritas nas
sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Digo-vos, em verdade, que
eles já receberam sua recompensa. – Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão
esquerda o que faz a vossa mão direita; – a fim de que a esmola fique em segredo, e
vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. (S. Mateus 6:1 a 4.)
Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
2. Tendo Jesus descido do monte, grande multidão o seguiu. – Ao mesmo tempo, um
leproso veio ao seu encontro e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, poderás curar-
me. – Jesus, estendendo a mão, o tocou e disse: Quero-o, fica curado; no mesmo
instante desapareceu a lepra. – Disse-lhe então Jesus: abstém-te de falar disto a quem
quer que seja; mas, vai mostrar-te aos sacerdotes e oferece o dom prescrito por Moisés,
a fim de que lhes sirva de prova. (S. Mateus 8:1 a 4.)
Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
3. Fazer o bem sem se exibir, sem ostentação, é um grande mérito. Esconder a mão
que dá é ainda mais louvável. É o sinal indiscutível de uma grande superioridade
moral, porque, para compreender além da vulgaridade comum as coisas do mundo,
é preciso elevar-se acima da vida presente e se identificar com a vida futura. É
preciso, em uma palavra, colocar-se acima da Humanidade para renunciar à
satisfação que o aplauso dos homens proporciona e pensar na aprovação de Deus.
(…)
Qual será, portanto, a recompensa daquele que faz pesar seus benefícios
sobre o beneficiado, que lhe obriga, de alguma maneira, os testemunhos de
reconhecimento, que lhe faz sentir sua posição realçando as dificuldades e
os sacrifícios a que se impôs por ele? Para este, nem mesmo existe a
recompensa terrena, pois ele é privado da doce satisfação de ouvir abençoar
seu nome. E aí está o primeiro castigo de seu orgulho. As lágrimas que ele
seca em benefício de sua vaidade, ao invés de subirem ao Céu, recaem
sobre o coração do aflito e o ferem. O bem que ele faz não lhe traz o menor
proveito, pois, ele o lamenta, e todo benefício lamentado é moeda falsa e
sem valor.
Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO
QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
A beneficência sem exibicionismo tem um duplo mérito: além de ser caridade material é
caridade moral. Ela respeita os sentimentos do beneficiado. Faz com que, em aceitando o
benefício, seu amor próprio não seja atingido, protegendo assim sua dignidade de homem, pois
este poderá aceitar um serviço, mas não uma esmola. Acontece que converter um serviço em
esmola, conforme a maneira como é proposto que se faça, é humilhar aquele que o recebe e
sempre há orgulho e maldade em humilhar alguém. A verdadeira caridade, pelo contrário, é
delicada, habilidosa e sutil em disfarçar o benefício, em evitar até as menores aparências que
ferem, pois toda contrariedade moral aumenta o sofrimento do necessitado. Ela sabe encontrar
palavras doces e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em face do benfeitor, enquanto a
caridade orgulhosa o humilha. O sublime da verdadeira generosidade é quando o benfeitor,
invertendo os papéis, encontra um meio de parecer ser ele próprio o beneficiado frente àquele a
quem presta um favor. Eis o que querem dizer estas palavras: Que a mão esquerda não saiba o
que faz a mão direita.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Memoria do coracao kssf
Memoria do coracao kssfMemoria do coracao kssf
Memoria do coracao kssfClea Alves
 
Evangelho cap. 7 item7 - OS POBRES DE ESPÍRITO
Evangelho cap. 7 item7 - OS POBRES DE ESPÍRITOEvangelho cap. 7 item7 - OS POBRES DE ESPÍRITO
Evangelho cap. 7 item7 - OS POBRES DE ESPÍRITOPatricia Farias
 
O homem de bem Por Pedro Aganian
O homem de bem Por Pedro Aganian O homem de bem Por Pedro Aganian
O homem de bem Por Pedro Aganian Bruno Amaro
 
Livro dos Espiritos 224 Evangelho 16; 11
Livro dos Espiritos 224 Evangelho 16; 11Livro dos Espiritos 224 Evangelho 16; 11
Livro dos Espiritos 224 Evangelho 16; 11Patricia Farias
 
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...Antonio Braga
 
Povo de Deus e o teatro
Povo de Deus e o teatroPovo de Deus e o teatro
Povo de Deus e o teatroEdilson Gomes
 
Da lei de igualdade
Da lei de igualdadeDa lei de igualdade
Da lei de igualdadehome
 
Bem aventurados os que são misericordiosos
Bem aventurados os que são misericordiososBem aventurados os que são misericordiosos
Bem aventurados os que são misericordiososEduardo Ottonelli Pithan
 
Ajuda para os Fracos - Richard Sibbes
Ajuda para os Fracos - Richard SibbesAjuda para os Fracos - Richard Sibbes
Ajuda para os Fracos - Richard SibbesSilvio Dutra
 
O homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafioO homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafioGraça Maciel
 
Evangelho Cap.7 item5 - Aquele que se eleva será rebaixado
Evangelho Cap.7 item5 - Aquele que se eleva será rebaixadoEvangelho Cap.7 item5 - Aquele que se eleva será rebaixado
Evangelho Cap.7 item5 - Aquele que se eleva será rebaixadoPatricia Farias
 
Misterios ocultos aos doutos e prudentes
Misterios ocultos aos doutos e prudentesMisterios ocultos aos doutos e prudentes
Misterios ocultos aos doutos e prudentesIzabel Cristina Fonseca
 

Mais procurados (20)

Memoria do coracao kssf
Memoria do coracao kssfMemoria do coracao kssf
Memoria do coracao kssf
 
Evangelho cap. 7 item7 - OS POBRES DE ESPÍRITO
Evangelho cap. 7 item7 - OS POBRES DE ESPÍRITOEvangelho cap. 7 item7 - OS POBRES DE ESPÍRITO
Evangelho cap. 7 item7 - OS POBRES DE ESPÍRITO
 
Evangelho cap8 item11
Evangelho cap8 item11Evangelho cap8 item11
Evangelho cap8 item11
 
LE 918 e ESE Cap.XII
LE 918 e ESE Cap.XIILE 918 e ESE Cap.XII
LE 918 e ESE Cap.XII
 
Evangelho cap9 item6
Evangelho cap9 item6Evangelho cap9 item6
Evangelho cap9 item6
 
O homem de bem Por Pedro Aganian
O homem de bem Por Pedro Aganian O homem de bem Por Pedro Aganian
O homem de bem Por Pedro Aganian
 
Livro dos Espiritos 224 Evangelho 16; 11
Livro dos Espiritos 224 Evangelho 16; 11Livro dos Espiritos 224 Evangelho 16; 11
Livro dos Espiritos 224 Evangelho 16; 11
 
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...
Livro dos espiritos - questoes 803 a 805 - igualdade natural e desigualdade d...
 
Aquele que se eleva será rebaixado
Aquele que se eleva será rebaixado Aquele que se eleva será rebaixado
Aquele que se eleva será rebaixado
 
Povo de Deus e o teatro
Povo de Deus e o teatroPovo de Deus e o teatro
Povo de Deus e o teatro
 
Indulgencia
IndulgenciaIndulgencia
Indulgencia
 
Chamados a-parte
Chamados a-parteChamados a-parte
Chamados a-parte
 
Da lei de igualdade
Da lei de igualdadeDa lei de igualdade
Da lei de igualdade
 
Evangelho cap11 item13
Evangelho cap11 item13Evangelho cap11 item13
Evangelho cap11 item13
 
Bem aventurados os que são misericordiosos
Bem aventurados os que são misericordiososBem aventurados os que são misericordiosos
Bem aventurados os que são misericordiosos
 
Ajuda para os Fracos - Richard Sibbes
Ajuda para os Fracos - Richard SibbesAjuda para os Fracos - Richard Sibbes
Ajuda para os Fracos - Richard Sibbes
 
Adultério
AdultérioAdultério
Adultério
 
O homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafioO homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafio
 
Evangelho Cap.7 item5 - Aquele que se eleva será rebaixado
Evangelho Cap.7 item5 - Aquele que se eleva será rebaixadoEvangelho Cap.7 item5 - Aquele que se eleva será rebaixado
Evangelho Cap.7 item5 - Aquele que se eleva será rebaixado
 
Misterios ocultos aos doutos e prudentes
Misterios ocultos aos doutos e prudentesMisterios ocultos aos doutos e prudentes
Misterios ocultos aos doutos e prudentes
 

Semelhante a LE 872 ESE cap13_item1

Resenha de estudos espiritas 10
Resenha de estudos espiritas 10Resenha de estudos espiritas 10
Resenha de estudos espiritas 10MRS
 
Obsessao _Divida agravada
Obsessao _Divida agravada Obsessao _Divida agravada
Obsessao _Divida agravada Claudio Macedo
 
2.6.5 Escolha das provas
2.6.5 Escolha das provas2.6.5 Escolha das provas
2.6.5 Escolha das provasMarta Gomes
 
Lei de destruição livro dos espíritos – perguntas
Lei de destruição livro dos espíritos – perguntasLei de destruição livro dos espíritos – perguntas
Lei de destruição livro dos espíritos – perguntasAna Cláudia Leal Felgueiras
 
Livro dos Espiritos 530 e ESE -cap4 item24
Livro dos Espiritos 530 e ESE -cap4 item24Livro dos Espiritos 530 e ESE -cap4 item24
Livro dos Espiritos 530 e ESE -cap4 item24Patricia Farias
 
LE 475 e ESE cap3 item19
LE 475 e ESE cap3 item19LE 475 e ESE cap3 item19
LE 475 e ESE cap3 item19Patricia Farias
 
Espiritismo a Escola do mestre
Espiritismo a Escola do mestreEspiritismo a Escola do mestre
Espiritismo a Escola do mestreClaudio Macedo
 
Livro dos espíritos Q.465 e ESE cap3 item 8
Livro dos espíritos Q.465 e ESE cap3 item 8 Livro dos espíritos Q.465 e ESE cap3 item 8
Livro dos espíritos Q.465 e ESE cap3 item 8 Patricia Farias
 
Evangelho Cap10 item5 - Bem Aventurados os que são Misericordiosos
Evangelho Cap10 item5 - Bem Aventurados os que são MisericordiososEvangelho Cap10 item5 - Bem Aventurados os que são Misericordiosos
Evangelho Cap10 item5 - Bem Aventurados os que são MisericordiososPatricia Farias
 
Livro dos Espíritos Questões 790 a 793 + Evangelho Segundo o Espiritismo - ...
Livro dos Espíritos Questões 790  a 793 + Evangelho Segundo o Espiritismo -  ...Livro dos Espíritos Questões 790  a 793 + Evangelho Segundo o Espiritismo -  ...
Livro dos Espíritos Questões 790 a 793 + Evangelho Segundo o Espiritismo - ...Antonio Braga
 
LE - 186 Evangelho cap13 item 12
LE - 186 Evangelho cap13 item 12LE - 186 Evangelho cap13 item 12
LE - 186 Evangelho cap13 item 12Patricia Farias
 
021c - Quanto aos microscópicos sois negros dos Demônios e aos modos de defen...
021c - Quanto aos microscópicos sois negros dos Demônios e aos modos de defen...021c - Quanto aos microscópicos sois negros dos Demônios e aos modos de defen...
021c - Quanto aos microscópicos sois negros dos Demônios e aos modos de defen...OrdineGesu
 
Livro dos Espiritos Q238 ESE cap17 item10
Livro dos Espiritos Q238 ESE cap17 item10Livro dos Espiritos Q238 ESE cap17 item10
Livro dos Espiritos Q238 ESE cap17 item10Patricia Farias
 
O bem e o mal.pptx
O bem e o mal.pptxO bem e o mal.pptx
O bem e o mal.pptxM.R.L
 
Livro dos espiritos 769 ESE cap10
Livro dos espiritos 769 ESE cap10Livro dos espiritos 769 ESE cap10
Livro dos espiritos 769 ESE cap10Patricia Farias
 
Evangeliza - Lei do Progresso
Evangeliza - Lei do ProgressoEvangeliza - Lei do Progresso
Evangeliza - Lei do ProgressoAntonino Silva
 

Semelhante a LE 872 ESE cap13_item1 (20)

Resenha de estudos espiritas 10
Resenha de estudos espiritas 10Resenha de estudos espiritas 10
Resenha de estudos espiritas 10
 
Obsessao _Divida agravada
Obsessao _Divida agravada Obsessao _Divida agravada
Obsessao _Divida agravada
 
2.6.5 Escolha das provas
2.6.5 Escolha das provas2.6.5 Escolha das provas
2.6.5 Escolha das provas
 
Lei de destruição livro dos espíritos – perguntas
Lei de destruição livro dos espíritos – perguntasLei de destruição livro dos espíritos – perguntas
Lei de destruição livro dos espíritos – perguntas
 
Livro dos Espiritos 530 e ESE -cap4 item24
Livro dos Espiritos 530 e ESE -cap4 item24Livro dos Espiritos 530 e ESE -cap4 item24
Livro dos Espiritos 530 e ESE -cap4 item24
 
Estudos do evangelho 14
Estudos do evangelho 14Estudos do evangelho 14
Estudos do evangelho 14
 
LE 475 e ESE cap3 item19
LE 475 e ESE cap3 item19LE 475 e ESE cap3 item19
LE 475 e ESE cap3 item19
 
Espiritismo a Escola do mestre
Espiritismo a Escola do mestreEspiritismo a Escola do mestre
Espiritismo a Escola do mestre
 
Livro dos espíritos Q.465 e ESE cap3 item 8
Livro dos espíritos Q.465 e ESE cap3 item 8 Livro dos espíritos Q.465 e ESE cap3 item 8
Livro dos espíritos Q.465 e ESE cap3 item 8
 
Estudos do evangelho 16
Estudos do evangelho 16Estudos do evangelho 16
Estudos do evangelho 16
 
Evangelho Cap10 item5 - Bem Aventurados os que são Misericordiosos
Evangelho Cap10 item5 - Bem Aventurados os que são MisericordiososEvangelho Cap10 item5 - Bem Aventurados os que são Misericordiosos
Evangelho Cap10 item5 - Bem Aventurados os que são Misericordiosos
 
Preces Gerais - Oração Dominical
Preces Gerais - Oração DominicalPreces Gerais - Oração Dominical
Preces Gerais - Oração Dominical
 
Livro dos Espíritos Questões 790 a 793 + Evangelho Segundo o Espiritismo - ...
Livro dos Espíritos Questões 790  a 793 + Evangelho Segundo o Espiritismo -  ...Livro dos Espíritos Questões 790  a 793 + Evangelho Segundo o Espiritismo -  ...
Livro dos Espíritos Questões 790 a 793 + Evangelho Segundo o Espiritismo - ...
 
LE - 186 Evangelho cap13 item 12
LE - 186 Evangelho cap13 item 12LE - 186 Evangelho cap13 item 12
LE - 186 Evangelho cap13 item 12
 
021c - Quanto aos microscópicos sois negros dos Demônios e aos modos de defen...
021c - Quanto aos microscópicos sois negros dos Demônios e aos modos de defen...021c - Quanto aos microscópicos sois negros dos Demônios e aos modos de defen...
021c - Quanto aos microscópicos sois negros dos Demônios e aos modos de defen...
 
Livro dos Espiritos Q238 ESE cap17 item10
Livro dos Espiritos Q238 ESE cap17 item10Livro dos Espiritos Q238 ESE cap17 item10
Livro dos Espiritos Q238 ESE cap17 item10
 
O bem e o mal.pptx
O bem e o mal.pptxO bem e o mal.pptx
O bem e o mal.pptx
 
Roteiro 4 a providência divina
Roteiro 4   a providência divinaRoteiro 4   a providência divina
Roteiro 4 a providência divina
 
Livro dos espiritos 769 ESE cap10
Livro dos espiritos 769 ESE cap10Livro dos espiritos 769 ESE cap10
Livro dos espiritos 769 ESE cap10
 
Evangeliza - Lei do Progresso
Evangeliza - Lei do ProgressoEvangeliza - Lei do Progresso
Evangeliza - Lei do Progresso
 

Mais de Patricia Farias

evangelho_cap16_item8.pptx
evangelho_cap16_item8.pptxevangelho_cap16_item8.pptx
evangelho_cap16_item8.pptxPatricia Farias
 
evangelho_cap16_item7.pptx
evangelho_cap16_item7.pptxevangelho_cap16_item7.pptx
evangelho_cap16_item7.pptxPatricia Farias
 
evangelho_cap16_item4_parte3.pptx
evangelho_cap16_item4_parte3.pptxevangelho_cap16_item4_parte3.pptx
evangelho_cap16_item4_parte3.pptxPatricia Farias
 
evangelho_cap16_item4_parte2.pptx
evangelho_cap16_item4_parte2.pptxevangelho_cap16_item4_parte2.pptx
evangelho_cap16_item4_parte2.pptxPatricia Farias
 
evangelho_cap16_item4.pptx
evangelho_cap16_item4.pptxevangelho_cap16_item4.pptx
evangelho_cap16_item4.pptxPatricia Farias
 
evangelho_cap16_item1.pptx
evangelho_cap16_item1.pptxevangelho_cap16_item1.pptx
evangelho_cap16_item1.pptxPatricia Farias
 
evangelho_cap15_item4.pptx
evangelho_cap15_item4.pptxevangelho_cap15_item4.pptx
evangelho_cap15_item4.pptxPatricia Farias
 
evangelho_cap15_item1.pptx
evangelho_cap15_item1.pptxevangelho_cap15_item1.pptx
evangelho_cap15_item1.pptxPatricia Farias
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9Patricia Farias
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7Patricia Farias
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5Patricia Farias
 

Mais de Patricia Farias (20)

evangelho_cap16_item8.pptx
evangelho_cap16_item8.pptxevangelho_cap16_item8.pptx
evangelho_cap16_item8.pptx
 
evangelho_cap16_item7.pptx
evangelho_cap16_item7.pptxevangelho_cap16_item7.pptx
evangelho_cap16_item7.pptx
 
evangelho_cap16_item4_parte3.pptx
evangelho_cap16_item4_parte3.pptxevangelho_cap16_item4_parte3.pptx
evangelho_cap16_item4_parte3.pptx
 
evangelho_cap16_item4_parte2.pptx
evangelho_cap16_item4_parte2.pptxevangelho_cap16_item4_parte2.pptx
evangelho_cap16_item4_parte2.pptx
 
evangelho_cap16_item4.pptx
evangelho_cap16_item4.pptxevangelho_cap16_item4.pptx
evangelho_cap16_item4.pptx
 
evangelho_cap16_item1.pptx
evangelho_cap16_item1.pptxevangelho_cap16_item1.pptx
evangelho_cap16_item1.pptx
 
evangelho_cap15_item4.pptx
evangelho_cap15_item4.pptxevangelho_cap15_item4.pptx
evangelho_cap15_item4.pptx
 
evangelho_cap15_item1.pptx
evangelho_cap15_item1.pptxevangelho_cap15_item1.pptx
evangelho_cap15_item1.pptx
 
Evangelho cap14 item1
Evangelho cap14 item1Evangelho cap14 item1
Evangelho cap14 item1
 
Evangelho cap14 item7
Evangelho cap14 item7Evangelho cap14 item7
Evangelho cap14 item7
 
Evangelho Cap14 item9
Evangelho Cap14 item9 Evangelho Cap14 item9
Evangelho Cap14 item9
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 9
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 7
 
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5
CAPÍTULO XII – AMAI AOS VOSSOS INIMIGOS - item 5
 
Evangelho cap12 item1
Evangelho cap12 item1Evangelho cap12 item1
Evangelho cap12 item1
 
Evangelho cap11 item11
Evangelho cap11 item11Evangelho cap11 item11
Evangelho cap11 item11
 
Evangelho cap11 item8
Evangelho cap11 item8Evangelho cap11 item8
Evangelho cap11 item8
 
Evangelho cap11 item5
Evangelho cap11 item5Evangelho cap11 item5
Evangelho cap11 item5
 
Evangelho cap11 item1
Evangelho cap11 item1Evangelho cap11 item1
Evangelho cap11 item1
 
Evangelho cap10 item11
Evangelho cap10 item11Evangelho cap10 item11
Evangelho cap10 item11
 

Último

ESPECIALIDADES ARQUEOLOGIA BIBLICA DBV.pdf
ESPECIALIDADES ARQUEOLOGIA BIBLICA DBV.pdfESPECIALIDADES ARQUEOLOGIA BIBLICA DBV.pdf
ESPECIALIDADES ARQUEOLOGIA BIBLICA DBV.pdfDaddizinhaRodrigues
 
Bíblia Sagrada - Daniel - slide powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Daniel - slide powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Daniel - slide powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Daniel - slide powerpoint.pptxIgreja Jesus é o Verbo
 
Bíblia Sagrada - Ezequiel - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Ezequiel - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Ezequiel - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Ezequiel - slides powerpoint.pptxIgreja Jesus é o Verbo
 
Culto esboço de Pregação expositiva sermão em João.docx
Culto esboço de Pregação expositiva sermão em João.docxCulto esboço de Pregação expositiva sermão em João.docx
Culto esboço de Pregação expositiva sermão em João.docxManoel Candido Pires Junior
 
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2Nilson Almeida
 
Leandro Pires - O Eu Superior Nosso Verdadeiro Mestre.pdf
Leandro Pires - O Eu Superior Nosso Verdadeiro Mestre.pdfLeandro Pires - O Eu Superior Nosso Verdadeiro Mestre.pdf
Leandro Pires - O Eu Superior Nosso Verdadeiro Mestre.pdfFrancisco Baptista
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 133 - Lógica da Providência
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 133 - Lógica da ProvidênciaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 133 - Lógica da Providência
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 133 - Lógica da ProvidênciaRicardo Azevedo
 

Último (7)

ESPECIALIDADES ARQUEOLOGIA BIBLICA DBV.pdf
ESPECIALIDADES ARQUEOLOGIA BIBLICA DBV.pdfESPECIALIDADES ARQUEOLOGIA BIBLICA DBV.pdf
ESPECIALIDADES ARQUEOLOGIA BIBLICA DBV.pdf
 
Bíblia Sagrada - Daniel - slide powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Daniel - slide powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Daniel - slide powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Daniel - slide powerpoint.pptx
 
Bíblia Sagrada - Ezequiel - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Ezequiel - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Ezequiel - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Ezequiel - slides powerpoint.pptx
 
Culto esboço de Pregação expositiva sermão em João.docx
Culto esboço de Pregação expositiva sermão em João.docxCulto esboço de Pregação expositiva sermão em João.docx
Culto esboço de Pregação expositiva sermão em João.docx
 
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
 
Leandro Pires - O Eu Superior Nosso Verdadeiro Mestre.pdf
Leandro Pires - O Eu Superior Nosso Verdadeiro Mestre.pdfLeandro Pires - O Eu Superior Nosso Verdadeiro Mestre.pdf
Leandro Pires - O Eu Superior Nosso Verdadeiro Mestre.pdf
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 133 - Lógica da Providência
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 133 - Lógica da ProvidênciaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 133 - Lógica da Providência
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 133 - Lógica da Providência
 

LE 872 ESE cap13_item1

  • 1. O LIVRO DOS ESPÍRITOS CAPÍTULO X- DA LEI DE LIBERDADE RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES Dubai, 19-05-2019 Por Patrícia Farias
  • 2. Dubai, 26-05-2019 Por Patrícia Farias Pensamento é vida. Vida é criação. Criação vem do desejo. Desejo é semente. Semente plantada no terreno da ação traz o fruto que lhe corresponde. Toda semente produz. A escolha é nossa. Do livro "Livro de respostas" Pelo espírito de Emmanuel Psicografia de Chico Xavier
  • 3. RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES 872. A questão do livre-arbítrio pode resumir-se assim: - o homem não é fatalmente conduzido ao mal; - os atos que pratica não “estavam escritos”; - os crimes que comete não são o resultado de um decreto do destino. Ele pode como prova e expiação, escolher uma existência com que se sentirá arrastado para o crime, seja pelo meio em que estiver situado, seja pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será sempre livre de agir como quiser. Assim, o livre-arbítrio existe para ele, no estado de Espírito, ao fazer a escolha da existência e das provas; e, quando no estado corpóreo, com a faculdade de ceder ou resistir aos arrastamentos a que voluntariamente estamos submetidos. Cabe à educação combater as más tendências, e ela o fará de maneira eficiente quando se basear no estudo aprofundado da natureza moral do homem. Pelo conhecimento das leis que regem essa natureza moral, chegar-se-á a modificá-la, como se modificam a inteligência pela instrução (…) X - DA LEI DE LIBERDADE
  • 4. RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES A fatalidade, como vulgarmente é entendida, supõe a decisão prévia e irrevogável de todos os acontecimentos da vida, qualquer que seja a sua importância. Se assim fosse, o homem seria uma máquina destituída de vontade. Para que lhe serviria a inteligência, se ele fosse invariavelmente dominado, em todos os seus atos, pelo poder do destino? (…) Semelhante lei seria ainda a negação da lei do progresso, porque o homem que tudo esperasse da sorte nada tentaria fazer para melhorar a sua posição, desde que não poderia torná-la melhor nem pior. X - DA LEI DE LIBERDADE
  • 5. RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES A fatalidade não é, entretanto, uma palavra vã; ela existe no tocante à posição do homem na Terra e às funções que nela desempenha, como conseqüência do gênero de existência que o seu Espírito escolheu, como prova, expiação ou missão. Sofre ele, de maneira fatal, todas as vicissitudes dessa existência e todas as tendências boas ou más que lhe são inerentes. Mas a isso se reduz a fatalidade, porque depende de sua vontade ceder ou não a essas tendências. Os detalhes dos acontecimentos estão na dependência das circunstâncias que ele mesmo provoque, com os seus atos, e sobre os quais podem influir os Espíritos, através dos pensamentos que lhe sugerem. (Ver item 459.) X - DA LEI DE LIBERDADE
  • 6. RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES X - DA LEI DE LIBERDADE É na morte que o homem é submetido, de uma maneira absoluta, à inexorável lei da fatalidade, porque ele não pode fugir ao decreto que fixa o termo de sua existência, nem ao gênero de morte que deve interromper-lhe o curso. A fatalidade está, portanto, nos acontecimentos que se apresentam ao homem como conseqüência da escolha de existência feita pelo Espírito; mas pode não estar no resultado desses acontecimentos, pois pode depender do homem modificar o curso das coisas, pela sua prudência; e jamais se encontra nos atos da vida moral.
  • 7. RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES X - DA LEI DE LIBERDADE (…) Assim, segundo a doutrina espírita, não existem arrastamentos irresistíveis: o homem pode sempre fechar os ouvidos à voz oculta que o solicita para o mal no seu foro íntimo, como os pode fechar à voz material de alguém que lhe fale; ele o pode pela sua vontade, pedindo a Deus a força necessária e reclamando para esse fim a assistência dos bons Espíritos. É isso que Jesus ensina na sublime fórmula da Oração dominical, quando nos manda dizer: “Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”.
  • 8. RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES (…) As faltas que cometemos têm, portanto, sua origem primeira nas imperfeições do nosso próprio Espírito, que ainda não atingiu a superioridade moral a que se destina, mas nem por isso tem menos livre-arbítrio. A vida corpórea lhe é dada para purgar-se de suas imperfeições através das provas que nela sofre, e são precisamente essas imperfeições que o tornam mais fraco e mais acessível às sugestões de outros Espíritos imperfeitos, que se aproveitam do fato de fazê-lo sucumbir na luta que empreendeu. Se ele sai vitorioso dessa luta, se eleva; se fracassa, continua a ser o que era, nem pior, nem melhor: é a prova que terá de recomeçar e para o que ainda poderá demorar muito tempo na condição em que se encontra. Quanto mais ele se depura, mais diminuem as suas fraquezas e menos acessível se torna aos que o solicitam para o mal. Sua força moral cresce na razão da sua elevação e os maus Espíritos se distanciam dele. X - DA LEI DE LIBERDADE
  • 9. RESUMO TEÓRICO DO MOVEL DAS NOSSAS AÇOES Todos os Espíritos mais ou menos bons, quando encarnados, constituem a espécie humana. E como a Terra é um dos mundos menos adiantados, nela se encontram mais Espíritos maus do que bons; eis porque nela vemos tanta perversidade. Façamos, pois, todos os esforços para não regressar a este mundo após esta passagem e para merecermos repousar num mundo melhor, num desses mundos privilegiados onde o bem reina inteiramente e onde nos lembraremos de nossa permanência neste planeta como de um tempo de exílio temporário. X - DA LEI DE LIBERDADE Terceira Parte – As potências da Alma
  • 10. O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; – a fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará (Mateus 6:1 a 4)
  • 11. Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA 1. Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. – Assim, quando derdes esmola, não trombeteeis, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. – Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; – a fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. (S. Mateus 6:1 a 4.)
  • 12. Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA 2. Tendo Jesus descido do monte, grande multidão o seguiu. – Ao mesmo tempo, um leproso veio ao seu encontro e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, poderás curar- me. – Jesus, estendendo a mão, o tocou e disse: Quero-o, fica curado; no mesmo instante desapareceu a lepra. – Disse-lhe então Jesus: abstém-te de falar disto a quem quer que seja; mas, vai mostrar-te aos sacerdotes e oferece o dom prescrito por Moisés, a fim de que lhes sirva de prova. (S. Mateus 8:1 a 4.)
  • 13. Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA 3. Fazer o bem sem se exibir, sem ostentação, é um grande mérito. Esconder a mão que dá é ainda mais louvável. É o sinal indiscutível de uma grande superioridade moral, porque, para compreender além da vulgaridade comum as coisas do mundo, é preciso elevar-se acima da vida presente e se identificar com a vida futura. É preciso, em uma palavra, colocar-se acima da Humanidade para renunciar à satisfação que o aplauso dos homens proporciona e pensar na aprovação de Deus. (…) Qual será, portanto, a recompensa daquele que faz pesar seus benefícios sobre o beneficiado, que lhe obriga, de alguma maneira, os testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir sua posição realçando as dificuldades e os sacrifícios a que se impôs por ele? Para este, nem mesmo existe a recompensa terrena, pois ele é privado da doce satisfação de ouvir abençoar seu nome. E aí está o primeiro castigo de seu orgulho. As lágrimas que ele seca em benefício de sua vaidade, ao invés de subirem ao Céu, recaem sobre o coração do aflito e o ferem. O bem que ele faz não lhe traz o menor proveito, pois, ele o lamenta, e todo benefício lamentado é moeda falsa e sem valor.
  • 14. Cap. XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDAO QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA A beneficência sem exibicionismo tem um duplo mérito: além de ser caridade material é caridade moral. Ela respeita os sentimentos do beneficiado. Faz com que, em aceitando o benefício, seu amor próprio não seja atingido, protegendo assim sua dignidade de homem, pois este poderá aceitar um serviço, mas não uma esmola. Acontece que converter um serviço em esmola, conforme a maneira como é proposto que se faça, é humilhar aquele que o recebe e sempre há orgulho e maldade em humilhar alguém. A verdadeira caridade, pelo contrário, é delicada, habilidosa e sutil em disfarçar o benefício, em evitar até as menores aparências que ferem, pois toda contrariedade moral aumenta o sofrimento do necessitado. Ela sabe encontrar palavras doces e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em face do benfeitor, enquanto a caridade orgulhosa o humilha. O sublime da verdadeira generosidade é quando o benfeitor, invertendo os papéis, encontra um meio de parecer ser ele próprio o beneficiado frente àquele a quem presta um favor. Eis o que querem dizer estas palavras: Que a mão esquerda não saiba o que faz a mão direita.