O documento discute a formação da personalidade através das experiências do passado e dos condicionamentos sociais de cada fase da vida. A personalidade está em constante transformação devido a fatores como a família, escola e grupo social. O autoconhecimento é importante para entender como essas experiências moldaram a personalidade e trazer à consciência aspectos inconscientes.
3. Personalidade - Joanna
(...) Cada pessoa reencarna com as características herdadas das
experiências anteriores e submete-se aos condicionamentos de
cada fase, por ela transitando com os seus sinais tipificadores.
Assimilar todos os condicionamentos e exteriorizar uma
personalidade consentânea com o ser real, eis o desafio da terapia
transpessoal (...).
Joanna de Ângelis – O Ser Consciente, p. 40
6. Reflexão:
1.O que se espera de alguém na sua ordem de nascimento?
2.O que se espera de alguém do seu sexo?
3.O que você achava que seus pais esperavam de você? Ou o
que você acreditava que era aprovado e desaprovado por
eles?
4.Você se identificou com algum grupo na adolescência? Qual
era a imagem social deles?
7. As marcas psicológicas das ações vivenciadas nesse período
imprimem-se de maneira vigorosa nas áreas da emoção, e dão lugar às
feridas dilaceradoras que culminam em transtornos vários e angústias
inomináveis. Tudo quanto se semeia na infância, desenvolve-se, cresce
e liberta ou aprisiona o aprendiz.
Joanna de Ângelis em Espelhos da Alma, pag. 121.
8. A ansiedade para ser bem-visto e acatado no meio
social; o tormento para vestir-se de acordo com a moda
exigente…
…Homens-aparência, tornam-se quase todos.
Calmos ou não, fortes ou fracos, ricos ou
pobres…Prosseguem avançando ou caminhando em
círculo? – desnorteados na grande horizontal das
conquistas de fora, temendo a verticalidade da
interiorização realmente libertadora.
O Homem Integral – Joanna de Ângelis / Divaldo. Pag. 36
9. O autoconhecimento
se torna de suma
importância para que
possamos trazer tudo
aquilo que está
esquecido no
inconsciente e que de
vez em quando vem
pertubar a
consciência.
10. Quantos há cuja tingida bonomia não
passa de máscara para o exterior, de uma
roupagem cujo talhe primoroso dissimula
as deformidades interiores! O mundo está
cheio dessas criaturas que têm nos lábios
o sorriso e no coração o veneno; que são
brandas, desde que nada as agaste, mas
que mordem à menor contrariedade; cuja
língua, de ouro quando falam pela frente,
se muda em dardo peçonhento, quando
estão por detrás.
Evangelho Segundo o Espiritismo, cap IX, ítem 6
11. “Não basta se tenham as
aparências da pureza; acima de
tudo, é preciso ter a do coração”.
ESE – cap. VIII – ítem: 10
12. LE Q.908. Como se poderá determinar o limite onde
as paixões deixam de ser boas para se tornarem más?
“As paixões são como um corcel, que só tem utilidade quando
governado e que se torna perigoso desde que passe a
governar...”
As paixões são alavancas que decuplicam as forças do
homem e o auxiliam na execução dos desígnios da
Providência. Mas, se, em vez de as dirigir, deixa que elas
o dirijam, cai o homem nos excessos e a própria força
que, manejada pelas suas mãos, poderia produzir o bem,
contra ele se volta e o esmaga.
14. “O ser real, no entanto, está oculto pelo ego,
pelos condicionamentos, pelos impositivos
sociais, sob a máscara da personalidade...
Descobri-lo constitui um valioso desafio de
natureza interior, impondo-se um mergulho
no inconsciente, de forma a arrancar a
realidadde que se oculta sob a aparência, o
legítimo escondido no projetado”
Joanna de Ângelis - Amor Imbatível Amor, cap. 11