3. A NeoGrid
É uma empresa multinacional brasileira com atuação global.
Número 1 na sincronização da cadeia de suprimentos, especializada
em prover soluções para gestão da cadeia de suprimentos de
maneira rápida e fácil.
Com sede em Joinville, possuindo unidades no Brasil em Porto
Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. No exterior tem escritórios nos
EUA, Reino Unido, Holanda e Japão.
4. Como Era o Trabalho...
Até meados de 2008:
A metodologia do processo de desenvolvimento não estava totalmente
formalizada.
Não havia homogeneidade das atividades entre as unidades da empresa.
Contexto de negócio exigia um ritmo maior nas entregas.
Gerava muito retrabalho.
6. Primeiras Ações...
Pontos de Melhoria Plano de Ação
Metodologia do processo de
desenvolvimento não estava totalmente
formalizada.
Ter um processo de desenvolvimento
Não havia homogeneidade das atividades
mais dinâmico e flexível para atender ao
entre as unidades da empresa.
contexto de negócio.
Contexto de negócio exigia um ritmo
maior nas entregas.
Estruturar uma equipe de teste para
Gerava muito retrabalho. garantir a qualidade dos produtos
entregue aos clientes.
7. Primeiras Ações...
Estruturação de uma equipe única de testes para atender as demandas de
todos os projetos desenvolvidos.
A equipe era composta por 6 analistas de teste;
Responsável por conduzir o processo de desenvolvimento existente;
Utilizava um calendário para alocações da equipe;
- em certos casos necessitava-se negociar os prazos entre projetos, o que
acarretava em atraso nas entregas.
A equipe de desenvolvimento planejavam suas demandas;
8. Como Estamos?
Foi preciso medir os resultados do plano de ação...
9. Métricas
Foram coletadas as métricas de um dos projetos, que tem um grau de
complexidade elevado.
A coleta se baseava no índice de erros/incidentes em produção.
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Total por Média por
Severidade
Severidade Severidade
Blocante 1 3 3 3 0 0 0 0 1 2 4 3 20 1,666666667
Alta 3 6 2 3 3 6 2 3 4 2 9 5 48 4
Média 1 11 7 4 2 2 0 2 6 6 12 4 57 4,75
Baixa 0 3 0 2 0 0 1 0 0 0 2 0 8 0,666666667
Trivial 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total por
5 23 12 12 5 8 3 5 11 10 27 12 133 Total Ano
Mês
11,08333333 Média Ano
Ano base: 2009
10. Análise dos Dados
Mesmo com uma equipe de testes os erros/incidentes em produção
permaneciam altos.
Surgimento de pontos de atenção:
- não era possível focar no entendimento das regras de negócio;
- ritmo de trabalho acelerado;
- baixa pró-atividade;
A partir dos treinamentos realizados, ficou evidente a necessidade de mudar a
postura para acompanhar as demais mudanças que a empresa estava passando.
11. A Transição
Mudança na forma de trabalho para adaptar-se ao contexto ágil do
desenvolvimento;
As equipes de desenvolvimentos já tinham adotado algumas boas práticas
de métodos ágeis, tais como:
- daily meetings
- workshops de requisitos
- utilização de user story para especificar os requisitos funcionais
- planning poker
- pair programming
12. Trabalhando de um Jeito Diferente...
A partir do estudo do Quadrante Ágil as atividades de testes foram
adaptadas.
13. Trabalhando de um Jeito Diferente...
Utilização da ferramenta 5W2H para
entendimento dos requisitos.
- refinamento da análise de teste a partir dos
critérios de aceitação;
- desenvolver a pró-atividade;
- maior conhecimento das regras de negócio.
14. Trabalhando de um Jeito Diferente...
Realização de dojos internos para disseminar o conhecimento dentro da
equipe.
- para aprimorar a análise de teste;
- compartilhar conhecimento sobre automação de teste.
15. Trabalhando de um Jeito Diferente...
Criação de artefatos de teste que agregasse
valor ao produto.
- utilização de checklist de verificação
focado em regras de negócio.
16. Novos Desafios
Dissolução da equipe de teste
Analistas de Teste passaram a
fazer parte do “time de
desenvolvimento”.
17. Novos Desafios
Objetivo: focar no desenvolvimento ágil.
- Antecipar os testes dentro do ciclo de desenvolvimento.
- Auxiliar na aderência das boas práticas do novo processo de
desenvolvimento.
- Analistas de Teste com participação mais efetiva nas atividades do time
desde as cerimônias iniciais dos sprints.
18. Primeiros Resultados
Foram coletadas as métricas do mesmo projeto.
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Total por Média por
Severidade
Severidade Severidade
Blocante 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 2 1 5 0,416666667
Alta 6 0 4 2 1 1 1 3 3 2 3 1 27 2,25
Média 0 2 3 3 6 1 5 5 4 2 0 1 32 2,666666667
Baixa 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 4 0,333333333
Trivial 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0,083333333
Total por
7 4 8 6 7 4 6 8 7 4 5 3 69 Total Ano
Mês
5,75 Média Ano
Ano base: 2010
• Houve uma redução de 48% do erros/incidentes em produção comparados ao
ano anterior.
• Surgimento de um perfil mais analítico.
• Monitoramento dos incidentes/não conformidades no ambiente de produção.
19. Impulsionando Novas Mudanças
Processo de desenvolvimento foi remodelado e
institucionalizado nas unidades da empresa.
As atividades de teste foram contempladas em
uma etapa do novo processo.
- necessitada evidenciar os testes realizados.
- porém não havia sido estruturado um
conjunto de boas práticas efetivas de teste.
20. Impulsionando Novas Mudanças
Analistas de Teste identificaram a
necessidade de definir as atividades a serem
realizadas dentro da etapa de verificação do
processo de desenvolvimento.
Em março 2012 foi institucionalizado um
conjunto de boas práticas de teste para
poder se adaptar à realidade de cada
unidade.
21. Como Trabalhamos Hoje...
Analista de Teste atua como um facilitador dentro do time de
desenvolvimento;
Responsável por criar, executar e manter testes funcionais e não funcionais
e elaborar artefatos de teste que se façam necessários;
Criar testes automatizados de funcionalidades que permitem fazer esse tipo
de teste através de ferramentas open sourcing;
22. Como Trabalhamos Hoje...
As atividades de teste são realizadas visando a integração contínua;
Monitorar se as atividades do time estão aderentes ao processo de
desenvolvimento.
23. O Que Aprendemos?
Primeiro grande passo: Mudar a cultura dos
profissionais de teste!
É possível fazer as mesmas atividades de
antes e com a mesma destreza.
Ganhamos agilidade e melhoramos a nossa
qualidade nas entregas.
Superamos obstáculos quando passamos a
fazer parte do time de desenvolvimento.
24. O Que Aprendemos?
Melhoramos a comunicação.
Tornamos mais pró-ativos.
Amadurecimento como profissional da área de teste.
Constante evolução.
25. O Que Aprendemos?
Criação de um grupo de discussão para compartilhar
experiências entre todos os analistas de teste da
empresa, que tem por objetivo disseminar as boas
práticas adquiridas e manter esse conhecimento.
27. Ferramenta 5W2H
What – O que será feito (etapas)?
Why – Por que será feito (justificativa)?
Where – Onde será feito (local)?
When – Quando será feito (tempo)?
Who – Por quem será feito (responsabilidade)?
How – Como será feito (método)?
How much – Quanto custará fazer (custo)?
28. Adaptação do 5W2H
1. Qual é o objetivo do requisito?
2. Por que o requisito deve ser implementado?
3. Onde poderá ser visualizado o requisito?
4. Quais são os pré-requisitos para este requisito?
5. Qual é o perfil de acesso para este requisito?
6. Quais são os critérios de aceitação para este requisito?
7. Quais serão as mensagens de validação para este requisito?