SlideShare a Scribd company logo
1 of 30
Do Teste Tradicional ao Ágil?
    Como chegamos lá?

       Patrícia Araújo Gonçalves
Agenda

A NeoGrid
Como Era o Trabalho...
A Transição
Como Trabalhamos Hoje...
O Que Aprendemos?
A NeoGrid
 É uma empresa multinacional brasileira com atuação global.


 Número 1 na sincronização da cadeia de suprimentos, especializada
  em prover soluções para gestão da cadeia de suprimentos de
  maneira rápida e fácil.



 Com sede em Joinville, possuindo unidades no Brasil em Porto
  Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. No exterior tem escritórios nos
  EUA, Reino Unido, Holanda e Japão.
Como Era o Trabalho...
Até meados de 2008:


 A metodologia do processo de desenvolvimento não estava totalmente
  formalizada.


 Não havia homogeneidade das atividades entre as unidades da empresa.


 Contexto de negócio exigia um ritmo maior nas entregas.


 Gerava muito retrabalho.
O Que Fazer?




          Mudar era preciso!!
Primeiras Ações...

          Pontos de Melhoria                         Plano de Ação
Metodologia     do    processo     de
desenvolvimento não estava totalmente
formalizada.
                                       Ter um processo de desenvolvimento
Não havia homogeneidade das atividades
                                       mais dinâmico e flexível para atender ao
entre as unidades da empresa.
                                       contexto de negócio.
Contexto de negócio exigia um ritmo
maior nas entregas.

                                        Estruturar uma equipe de teste para
Gerava muito retrabalho.                garantir a qualidade dos produtos
                                        entregue aos clientes.
Primeiras Ações...
Estruturação de uma equipe única de testes para atender as demandas de
todos os projetos desenvolvidos.
 A equipe era composta por 6 analistas de teste;
 Responsável por conduzir o processo de desenvolvimento existente;
 Utilizava um calendário para alocações da equipe;
   - em certos casos necessitava-se negociar os prazos entre projetos, o que
acarretava em atraso nas entregas.
 A equipe de desenvolvimento planejavam suas demandas;
Como Estamos?


  Foi preciso medir os resultados do plano de ação...
Métricas
Foram coletadas as métricas de um dos projetos, que tem um grau de
complexidade elevado.
A coleta se baseava no índice de erros/incidentes em produção.

    Mês       Jan   Fev   Mar   Abr   Mai   Jun   Jul   Ago   Set   Out   Nov   Dez
                                                                                       Total por     Média por
 Severidade
                                                                                      Severidade     Severidade
 Blocante     1      3     3     3     0    0     0      0    1      2     4     3        20        1,666666667
    Alta      3      6     2     3     3    6     2      3    4      2     9     5        48             4
  Média       1     11     7     4     2    2     0      2    6      6    12     4        57            4,75
   Baixa      0      3     0     2     0    0     1      0    0      0     2     0        8         0,666666667
  Trivial     0      0     0     0     0    0     0      0    0      0     0     0        0              0
 Total por
              5     23    12    12     5    8     3      5    11    10    27    12       133         Total Ano
   Mês
                                                                                      11,08333333   Média Ano


   Ano base: 2009
Análise dos Dados
 Mesmo com uma equipe de testes os erros/incidentes em produção
  permaneciam altos.
 Surgimento de pontos de atenção:
     - não era possível focar no entendimento das regras de negócio;
     - ritmo de trabalho acelerado;
     - baixa pró-atividade;
 A partir dos treinamentos realizados, ficou evidente a necessidade de mudar a
  postura para acompanhar as demais mudanças que a empresa estava passando.
A Transição
 Mudança na forma de trabalho para adaptar-se ao contexto ágil do
  desenvolvimento;
 As equipes de desenvolvimentos já tinham adotado algumas boas práticas
  de métodos ágeis, tais como:
    - daily meetings
    - workshops de requisitos
    - utilização de user story para especificar os requisitos funcionais
    - planning poker
    - pair programming
Trabalhando de um Jeito Diferente...
 A partir do estudo do Quadrante Ágil as atividades de testes foram
  adaptadas.
Trabalhando de um Jeito Diferente...


 Utilização da ferramenta          5W2H     para
  entendimento dos requisitos.
    - refinamento da análise de teste a partir dos
critérios de aceitação;
   - desenvolver a pró-atividade;
   - maior conhecimento das regras de negócio.
Trabalhando de um Jeito Diferente...
 Realização de dojos internos para disseminar o conhecimento dentro da
  equipe.
      - para aprimorar a análise de teste;
      - compartilhar conhecimento sobre automação de teste.
Trabalhando de um Jeito Diferente...



 Criação de artefatos de teste que agregasse
  valor ao produto.
    - utilização de checklist de verificação
focado em regras de negócio.
Novos Desafios

           Dissolução da equipe de teste




 Analistas de Teste passaram a
  fazer parte do “time de
  desenvolvimento”.
Novos Desafios
 Objetivo: focar no desenvolvimento ágil.
   - Antecipar os testes dentro do ciclo de desenvolvimento.
   - Auxiliar na aderência das boas práticas do novo processo de
desenvolvimento.
   - Analistas de Teste com participação mais efetiva nas atividades do time
desde as cerimônias iniciais dos sprints.
Primeiros Resultados
  Foram coletadas as métricas do mesmo projeto.

    Mês       Jan   Fev   Mar   Abr   Mai   Jun   Jul   Ago   Set   Out   Nov   Dez
                                                                                       Total por   Média por
 Severidade
                                                                                      Severidade   Severidade
  Blocante    0     1      0    0      0    1     0      0    0      0     2    1         5        0,416666667
    Alta      6     0      4    2      1    1     1      3    3      2     3    1        27           2,25
   Média      0     2      3    3      6    1     5      5    4      2     0    1        32        2,666666667
   Baixa      1     1      1    0      0    1     0      0    0      0     0    0         4        0,333333333
   Trivial    0     0      0    1      0    0     0      0    0      0     0    0         1        0,083333333
  Total por
              7     4      8    6      7    4     6      8    7      4     5    3        69         Total Ano
    Mês
                                                                                         5,75      Média Ano

  Ano base: 2010

 • Houve uma redução de 48% do erros/incidentes em produção comparados ao
   ano anterior.
 • Surgimento de um perfil mais analítico.
 • Monitoramento dos incidentes/não conformidades no ambiente de produção.
Impulsionando Novas Mudanças


              Processo de desenvolvimento foi remodelado e
               institucionalizado nas unidades da empresa.

              As atividades de teste foram contempladas em
               uma etapa do novo processo.
                - necessitada evidenciar os testes realizados.
                - porém não havia sido estruturado um
             conjunto de boas práticas efetivas de teste.
Impulsionando Novas Mudanças

               Analistas de Teste identificaram a
                necessidade de definir as atividades a serem
                realizadas dentro da etapa de verificação do
                processo de desenvolvimento.

               Em março 2012 foi institucionalizado um
                conjunto de boas práticas de teste para
                poder se adaptar à realidade de cada
                unidade.
Como Trabalhamos Hoje...

 Analista de Teste atua como um facilitador dentro do time de
  desenvolvimento;



 Responsável por criar, executar e manter testes funcionais e não funcionais
  e elaborar artefatos de teste que se façam necessários;



 Criar testes automatizados de funcionalidades que permitem fazer esse tipo
  de teste através de ferramentas open sourcing;
Como Trabalhamos Hoje...

 As atividades de teste são realizadas visando a integração contínua;



 Monitorar se as atividades do time estão aderentes ao processo de
  desenvolvimento.
O Que Aprendemos?
 Primeiro grande passo: Mudar a cultura dos
  profissionais de teste!

 É possível fazer as mesmas atividades de
  antes e com a mesma destreza.

 Ganhamos agilidade e melhoramos a nossa
  qualidade nas entregas.

 Superamos obstáculos quando passamos a
  fazer parte do time de desenvolvimento.
O Que Aprendemos?

 Melhoramos a comunicação.

 Tornamos mais pró-ativos.

 Amadurecimento como profissional da área de teste.

 Constante evolução.
O Que Aprendemos?



             Criação de um grupo de discussão para compartilhar
               experiências entre todos os analistas de teste da
               empresa, que tem por objetivo disseminar as boas
               práticas adquiridas e manter esse conhecimento.
Compartilhando Ideias...
Ferramenta 5W2H

 What – O que será feito (etapas)?
 Why – Por que será feito (justificativa)?
 Where – Onde será feito (local)?
 When – Quando será feito (tempo)?
 Who – Por quem será feito (responsabilidade)?
 How – Como será feito (método)?
 How much – Quanto custará fazer (custo)?
Adaptação do 5W2H

 1. Qual é o objetivo do requisito?
 2. Por que o requisito deve ser implementado?
 3. Onde poderá ser visualizado o requisito?
 4. Quais são os pré-requisitos para este requisito?
 5. Qual é o perfil de acesso para este requisito?
 6. Quais são os critérios de aceitação para este requisito?
 7. Quais serão as mensagens de validação para este requisito?
Dúvidas?
Obrigada!

Contatos:
    - E-mail: patiaraujo@gmail.com
    - Twitter: @patiaragon
    - LinkedIn: br.linkedin.com/pub/patrícia-araújo-gonçalves/9/643/a3a
    - Facebook: http://facebook.com/patiaragon

More Related Content

Similar to Tdc 2012 trilha testes - do teste tradicional ao ágil

Sebrae Pe Geor T1 2007 Comercio Varejista Petrolina
Sebrae Pe Geor T1 2007 Comercio Varejista PetrolinaSebrae Pe Geor T1 2007 Comercio Varejista Petrolina
Sebrae Pe Geor T1 2007 Comercio Varejista PetrolinaCompet
 
Pesquisa sobre o desempenho de uma organização
Pesquisa sobre o desempenho de uma organizaçãoPesquisa sobre o desempenho de uma organização
Pesquisa sobre o desempenho de uma organizaçãoIvan Luizio Magalhães
 
Como implantar o sistema de inovação incremental
Como implantar o sistema de inovação incrementalComo implantar o sistema de inovação incremental
Como implantar o sistema de inovação incrementalvilagemp
 
[GUTS-RS] Agile Testing Coach
[GUTS-RS] Agile Testing Coach[GUTS-RS] Agile Testing Coach
[GUTS-RS] Agile Testing CoachGUTS-RS
 
Testes Unitários/Integrados
Testes Unitários/IntegradosTestes Unitários/Integrados
Testes Unitários/IntegradosGiovanni Bassi
 
Testes Ágeis - Quallis
Testes Ágeis - QuallisTestes Ágeis - Quallis
Testes Ágeis - QuallisQuallis
 
Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018
Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018
Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018Jonas Beto Rompkovski
 
Relatório 8D
Relatório 8DRelatório 8D
Relatório 8DPauloLis1
 
Estruturação e organização trabalho em equipe
Estruturação e organização trabalho em equipeEstruturação e organização trabalho em equipe
Estruturação e organização trabalho em equipeLeonildo Durães
 
2103 sebraemg-palestraaplicandoqualidadegestodoseunegcio-mateumelo-1012201909...
2103 sebraemg-palestraaplicandoqualidadegestodoseunegcio-mateumelo-1012201909...2103 sebraemg-palestraaplicandoqualidadegestodoseunegcio-mateumelo-1012201909...
2103 sebraemg-palestraaplicandoqualidadegestodoseunegcio-mateumelo-1012201909...Felipe Guedes Pinheiro
 
Palestra aplicando qualidade gestão do seu negócio - mateu melo - SEBRAE MG
Palestra aplicando qualidade gestão do seu negócio - mateu melo - SEBRAE MGPalestra aplicando qualidade gestão do seu negócio - mateu melo - SEBRAE MG
Palestra aplicando qualidade gestão do seu negócio - mateu melo - SEBRAE MGMktJr
 
Admite se pelo curriculo e demite-se comportamenrto
Admite se pelo curriculo e demite-se comportamenrtoAdmite se pelo curriculo e demite-se comportamenrto
Admite se pelo curriculo e demite-se comportamenrtoana cristina fds
 
LISARB Project Management Office
LISARB Project Management OfficeLISARB Project Management Office
LISARB Project Management OfficeMarco Coghi
 
Seminário Aese - Implementar um processo de LSS
Seminário Aese - Implementar um processo de LSSSeminário Aese - Implementar um processo de LSS
Seminário Aese - Implementar um processo de LSSPedrodosSantos
 

Similar to Tdc 2012 trilha testes - do teste tradicional ao ágil (20)

Sebrae Pe Geor T1 2007 Comercio Varejista Petrolina
Sebrae Pe Geor T1 2007 Comercio Varejista PetrolinaSebrae Pe Geor T1 2007 Comercio Varejista Petrolina
Sebrae Pe Geor T1 2007 Comercio Varejista Petrolina
 
Pesquisa sobre o desempenho de uma organização
Pesquisa sobre o desempenho de uma organizaçãoPesquisa sobre o desempenho de uma organização
Pesquisa sobre o desempenho de uma organização
 
Como implantar o sistema de inovação incremental
Como implantar o sistema de inovação incrementalComo implantar o sistema de inovação incremental
Como implantar o sistema de inovação incremental
 
[GUTS-RS] Agile Testing Coach
[GUTS-RS] Agile Testing Coach[GUTS-RS] Agile Testing Coach
[GUTS-RS] Agile Testing Coach
 
Curso Scrum
Curso ScrumCurso Scrum
Curso Scrum
 
Testes Unitários/Integrados
Testes Unitários/IntegradosTestes Unitários/Integrados
Testes Unitários/Integrados
 
Testes Ágeis - Quallis
Testes Ágeis - QuallisTestes Ágeis - Quallis
Testes Ágeis - Quallis
 
Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018
Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018
Palestra sobre Design Sprint for Process no BPM Day 2018
 
Relatório 8D
Relatório 8DRelatório 8D
Relatório 8D
 
Estruturação e organização trabalho em equipe
Estruturação e organização trabalho em equipeEstruturação e organização trabalho em equipe
Estruturação e organização trabalho em equipe
 
Palestra agile testing coaching
Palestra agile testing coaching Palestra agile testing coaching
Palestra agile testing coaching
 
Técnica de Planejamento
Técnica de PlanejamentoTécnica de Planejamento
Técnica de Planejamento
 
2103 sebraemg-palestraaplicandoqualidadegestodoseunegcio-mateumelo-1012201909...
2103 sebraemg-palestraaplicandoqualidadegestodoseunegcio-mateumelo-1012201909...2103 sebraemg-palestraaplicandoqualidadegestodoseunegcio-mateumelo-1012201909...
2103 sebraemg-palestraaplicandoqualidadegestodoseunegcio-mateumelo-1012201909...
 
Palestra aplicando qualidade gestão do seu negócio - mateu melo - SEBRAE MG
Palestra aplicando qualidade gestão do seu negócio - mateu melo - SEBRAE MGPalestra aplicando qualidade gestão do seu negócio - mateu melo - SEBRAE MG
Palestra aplicando qualidade gestão do seu negócio - mateu melo - SEBRAE MG
 
Admite se pelo curriculo e demite-se comportamenrto
Admite se pelo curriculo e demite-se comportamenrtoAdmite se pelo curriculo e demite-se comportamenrto
Admite se pelo curriculo e demite-se comportamenrto
 
Agile Testing Coaching
Agile Testing Coaching  Agile Testing Coaching
Agile Testing Coaching
 
Desmistificando Agile & Scrum
Desmistificando Agile & ScrumDesmistificando Agile & Scrum
Desmistificando Agile & Scrum
 
LISARB Project Management Office
LISARB Project Management OfficeLISARB Project Management Office
LISARB Project Management Office
 
Seminário Aese - Implementar um processo de LSS
Seminário Aese - Implementar um processo de LSSSeminário Aese - Implementar um processo de LSS
Seminário Aese - Implementar um processo de LSS
 
Testes ágeis: saindo da zona de conforto
Testes ágeis: saindo da zona de confortoTestes ágeis: saindo da zona de conforto
Testes ágeis: saindo da zona de conforto
 

Tdc 2012 trilha testes - do teste tradicional ao ágil

  • 1. Do Teste Tradicional ao Ágil? Como chegamos lá? Patrícia Araújo Gonçalves
  • 2. Agenda A NeoGrid Como Era o Trabalho... A Transição Como Trabalhamos Hoje... O Que Aprendemos?
  • 3. A NeoGrid  É uma empresa multinacional brasileira com atuação global.  Número 1 na sincronização da cadeia de suprimentos, especializada em prover soluções para gestão da cadeia de suprimentos de maneira rápida e fácil.  Com sede em Joinville, possuindo unidades no Brasil em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. No exterior tem escritórios nos EUA, Reino Unido, Holanda e Japão.
  • 4. Como Era o Trabalho... Até meados de 2008:  A metodologia do processo de desenvolvimento não estava totalmente formalizada.  Não havia homogeneidade das atividades entre as unidades da empresa.  Contexto de negócio exigia um ritmo maior nas entregas.  Gerava muito retrabalho.
  • 5. O Que Fazer? Mudar era preciso!!
  • 6. Primeiras Ações... Pontos de Melhoria Plano de Ação Metodologia do processo de desenvolvimento não estava totalmente formalizada. Ter um processo de desenvolvimento Não havia homogeneidade das atividades mais dinâmico e flexível para atender ao entre as unidades da empresa. contexto de negócio. Contexto de negócio exigia um ritmo maior nas entregas. Estruturar uma equipe de teste para Gerava muito retrabalho. garantir a qualidade dos produtos entregue aos clientes.
  • 7. Primeiras Ações... Estruturação de uma equipe única de testes para atender as demandas de todos os projetos desenvolvidos.  A equipe era composta por 6 analistas de teste;  Responsável por conduzir o processo de desenvolvimento existente;  Utilizava um calendário para alocações da equipe; - em certos casos necessitava-se negociar os prazos entre projetos, o que acarretava em atraso nas entregas.  A equipe de desenvolvimento planejavam suas demandas;
  • 8. Como Estamos? Foi preciso medir os resultados do plano de ação...
  • 9. Métricas Foram coletadas as métricas de um dos projetos, que tem um grau de complexidade elevado. A coleta se baseava no índice de erros/incidentes em produção. Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total por Média por Severidade Severidade Severidade Blocante 1 3 3 3 0 0 0 0 1 2 4 3 20 1,666666667 Alta 3 6 2 3 3 6 2 3 4 2 9 5 48 4 Média 1 11 7 4 2 2 0 2 6 6 12 4 57 4,75 Baixa 0 3 0 2 0 0 1 0 0 0 2 0 8 0,666666667 Trivial 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total por 5 23 12 12 5 8 3 5 11 10 27 12 133 Total Ano Mês 11,08333333 Média Ano Ano base: 2009
  • 10. Análise dos Dados  Mesmo com uma equipe de testes os erros/incidentes em produção permaneciam altos.  Surgimento de pontos de atenção: - não era possível focar no entendimento das regras de negócio; - ritmo de trabalho acelerado; - baixa pró-atividade;  A partir dos treinamentos realizados, ficou evidente a necessidade de mudar a postura para acompanhar as demais mudanças que a empresa estava passando.
  • 11. A Transição  Mudança na forma de trabalho para adaptar-se ao contexto ágil do desenvolvimento;  As equipes de desenvolvimentos já tinham adotado algumas boas práticas de métodos ágeis, tais como: - daily meetings - workshops de requisitos - utilização de user story para especificar os requisitos funcionais - planning poker - pair programming
  • 12. Trabalhando de um Jeito Diferente...  A partir do estudo do Quadrante Ágil as atividades de testes foram adaptadas.
  • 13. Trabalhando de um Jeito Diferente...  Utilização da ferramenta 5W2H para entendimento dos requisitos. - refinamento da análise de teste a partir dos critérios de aceitação; - desenvolver a pró-atividade; - maior conhecimento das regras de negócio.
  • 14. Trabalhando de um Jeito Diferente...  Realização de dojos internos para disseminar o conhecimento dentro da equipe. - para aprimorar a análise de teste; - compartilhar conhecimento sobre automação de teste.
  • 15. Trabalhando de um Jeito Diferente...  Criação de artefatos de teste que agregasse valor ao produto. - utilização de checklist de verificação focado em regras de negócio.
  • 16. Novos Desafios Dissolução da equipe de teste  Analistas de Teste passaram a fazer parte do “time de desenvolvimento”.
  • 17. Novos Desafios  Objetivo: focar no desenvolvimento ágil. - Antecipar os testes dentro do ciclo de desenvolvimento. - Auxiliar na aderência das boas práticas do novo processo de desenvolvimento. - Analistas de Teste com participação mais efetiva nas atividades do time desde as cerimônias iniciais dos sprints.
  • 18. Primeiros Resultados Foram coletadas as métricas do mesmo projeto. Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total por Média por Severidade Severidade Severidade Blocante 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 2 1 5 0,416666667 Alta 6 0 4 2 1 1 1 3 3 2 3 1 27 2,25 Média 0 2 3 3 6 1 5 5 4 2 0 1 32 2,666666667 Baixa 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 4 0,333333333 Trivial 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0,083333333 Total por 7 4 8 6 7 4 6 8 7 4 5 3 69 Total Ano Mês 5,75 Média Ano Ano base: 2010 • Houve uma redução de 48% do erros/incidentes em produção comparados ao ano anterior. • Surgimento de um perfil mais analítico. • Monitoramento dos incidentes/não conformidades no ambiente de produção.
  • 19. Impulsionando Novas Mudanças  Processo de desenvolvimento foi remodelado e institucionalizado nas unidades da empresa.  As atividades de teste foram contempladas em uma etapa do novo processo. - necessitada evidenciar os testes realizados. - porém não havia sido estruturado um conjunto de boas práticas efetivas de teste.
  • 20. Impulsionando Novas Mudanças  Analistas de Teste identificaram a necessidade de definir as atividades a serem realizadas dentro da etapa de verificação do processo de desenvolvimento.  Em março 2012 foi institucionalizado um conjunto de boas práticas de teste para poder se adaptar à realidade de cada unidade.
  • 21. Como Trabalhamos Hoje...  Analista de Teste atua como um facilitador dentro do time de desenvolvimento;  Responsável por criar, executar e manter testes funcionais e não funcionais e elaborar artefatos de teste que se façam necessários;  Criar testes automatizados de funcionalidades que permitem fazer esse tipo de teste através de ferramentas open sourcing;
  • 22. Como Trabalhamos Hoje...  As atividades de teste são realizadas visando a integração contínua;  Monitorar se as atividades do time estão aderentes ao processo de desenvolvimento.
  • 23. O Que Aprendemos?  Primeiro grande passo: Mudar a cultura dos profissionais de teste!  É possível fazer as mesmas atividades de antes e com a mesma destreza.  Ganhamos agilidade e melhoramos a nossa qualidade nas entregas.  Superamos obstáculos quando passamos a fazer parte do time de desenvolvimento.
  • 24. O Que Aprendemos?  Melhoramos a comunicação.  Tornamos mais pró-ativos.  Amadurecimento como profissional da área de teste.  Constante evolução.
  • 25. O Que Aprendemos?  Criação de um grupo de discussão para compartilhar experiências entre todos os analistas de teste da empresa, que tem por objetivo disseminar as boas práticas adquiridas e manter esse conhecimento.
  • 27. Ferramenta 5W2H  What – O que será feito (etapas)?  Why – Por que será feito (justificativa)?  Where – Onde será feito (local)?  When – Quando será feito (tempo)?  Who – Por quem será feito (responsabilidade)?  How – Como será feito (método)?  How much – Quanto custará fazer (custo)?
  • 28. Adaptação do 5W2H 1. Qual é o objetivo do requisito? 2. Por que o requisito deve ser implementado? 3. Onde poderá ser visualizado o requisito? 4. Quais são os pré-requisitos para este requisito? 5. Qual é o perfil de acesso para este requisito? 6. Quais são os critérios de aceitação para este requisito? 7. Quais serão as mensagens de validação para este requisito?
  • 30. Obrigada! Contatos: - E-mail: patiaraujo@gmail.com - Twitter: @patiaragon - LinkedIn: br.linkedin.com/pub/patrícia-araújo-gonçalves/9/643/a3a - Facebook: http://facebook.com/patiaragon