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A morte no contexto Hospitalar na visão
       do profissional de saúde




                 É muito difícil dizer adeus
Doação de órgão


Do ponto de vista da socioantropologia
        Doação se constitui o maior feito da ciência

Do ponto de vista da teologia:
        O verbo se fez carne

Do ponto de vista da saúde:
        Os profissionais se constituem a grande elite
O tempo de preparação não é tempo perdido

• O profissional da saúde, ininterruptamente está
  próximo ao doente e aos seus familiares, não é
  verdade?,
• Com relação a morte, cabe a ele a notícia, bem como
  a solicitação para doação,
• É fundamental sua atividade multidisciplinar,
  tornando-se parceiro da dor de um e esperança do
  outro.
O doente terminal no momento de extrema “dor”
          necessita de companhia (Jó 2:11-13)

•A maior dor sentida num hospital nem sempre é
a dor física:
• É a dor da solidão,
              solidão
• É a dor do abandono,
• É a dor da rejeição,
• É a dor de sentir-se inválido,
                       inválido
• É a dor de depender de pessoas desconhecidas.
Motivos para se esquivar de enfrentar a finitude

Hoje em dia morrer é:
n   Triste,
n   Solitário,
n   Mecânico,
n   Desumano.
   Um ato solitário e impessoal – O paciente é removido
    de seu ambiente familiar e levado para hospital ou UTI.
   Quando um paciente está gravemente enfermo, em
    geral é tratado como alguém sem direito a opinar.
A difícil missão do profissional hospitalar


Não é só a pessoa que morre que é perdida, mas todo o
universo interno de quem ficou é destruído,
Por outro lado, alguém na fila de espera, depende
daquele      potencial doador; sendo-lhe sua única
esperança, assemelha-se muito ao bebê que necessita do
leite da mãe,
Intermediar este momento requer muita solidariedade,
seriedade e profissionalismo

po
Atitudes diante da morte e do morrer


n   Sociedade ignora e evita a morte;
n   Medicina:     uma     nova,              mas
    despersonalizada ciência;
n   Prolongar a vida / Mitigar o
    sofrimento humano;
Atitudes diante da morte e do morrer


4. Psicologicamente negação da morte,
5. Não concebemos (inconscientemente)
   nossa própria morte,
6. Acreditamos na nossa imortalidade:
   “Ainda bem que não fui eu”.
Para reflexão aos profissionais de saúde

n   A dor é um dos sintomas físicos mais
    frequentemente relatados por pacientes,
    causando importante redução na qualidade de
    vida do indivíduo,
n   A dor é uma experiência desagradável,
    sensitiva e emocional, que deve ser aliviada,
n   Em pesquisas na população geral e em médicos
    dos EUA, as crenças e o comportamento
    religioso foram estudados:
Para reflexão aos profissionais de saúde

4. Revelou-se que 95% das pessoas acreditam em Deus,
   77% acreditam que os médicos devem considerar as
   suas crenças espirituais, 73% esperam que devem
   compartilhar as suas crenças religiosas com o
   profissional médico e 66% demonstram interesse de
   que o médico pergunte sobre sua espiritualidade.
5. No entanto, apenas 10% a 20% relataram que os
   médicos discutiram a espiritualidade com elas.
Atitudes solidárias do profissional de saúde

n   Acolha em ouvir e a receber em silêncio,
n   Você pode ser alvo de raiva e do desejo de pôr a culpa
    em alguém (transferência),
n   Seja empático, fortaleça-o na sua fé,
n   Ajude-a a fazer contato com a força de que ela mesma
    dispõe (ex. a prece do “Pai nosso”),
n   Nem sempre sua ajuda produz resultados imediatos e
    milagrosos.
Compreenda o doente em sua subjetividade


Lembre-se que o doente em sua terminalidade pode vivenciar
fases bem elucidadas por Elisabeth Kubler-Ross

•Negação: (comigo não... exames ou médicos estão errados),
•Raiva: (exterioriza com todos e com o profissional sua dor),
•Barganha: (negociação e troca em suas crenças),
•Recolhimento: (esmorecimento, tristeza distimia...),
•Aceitação: (entrega-se: pode receber acolhimento e rende-se).
Ofereça amor incondicional

Primeiro procedimento: Olhe para a pessoa e
pondere que ela é um ser humano exatamente
como você (medo, solidão, tristeza, etc.)
Segundo procedimento: Coloque-se no lugar dela
e pergunte: o que mais você gostaria que eu
fizesse?
Finalmente: Tocar nas mãos do enfermo olhando
nos olhos.
O conceito da chamada “Dor Total”:

• Dor física (e outros sintomas físicos de desconforto),
• Dor emocional (ansiedade, depressão, sentir-se só),
• Dor social (medo da separação, sensação de abandono,
   luto antecipatório),
• Dor espiritual (temor do futuro, crenças)


O sofrimento não identificado não pode ser aliviado.
Compreendendo na finitude


1. Uma pessoa com dor intensa jamais terá
   condições de refletir sobre o significado de sua
   existência.

3. O sofrimento físico não aliviado é um fator de
   ameaça constante à sensação de plenitude
   desejada pelos pacientes que estão morrendo.
Compreendendo na finitude

n   Muito ajudaria se as pessoas conversassem
    sobre a morte e o morrer, como parte
    intrínseca da vida, do mesmo modo como não
    temem falar quando alguém espera um bebê.

n   Se agissem assim com mais frequência, não
    precisaríamos nos perguntar se devemos
    tocar nestes assuntos com o paciente, ou se
    deveríamos esperar pela última internação
Sugestão para leitura

•   Sobre a Morte e o Morrer – Elisabeth Kubler-Ross – Martins Fonte,
•   ROCHA, Renata Alves et al. O Enfermeiro na Unidade de Terapia
    Intensiva: um enfoque sobre seus sentimentos no cuidado diário de
    pacientes em processo de morte. Juiz de Fora, 2004. 11 p. Artigo
    científico do Curso de Especialização em Enfermagem em Terapia
    Intensiva. Universidade Federal de Juiz de Fora,
•   Giacoia Júnior, A visão da morte ao longo do tempo. Medicina,
•   Kovács, M. J. Pensando a morte e a formação de profissionais de saúde.
•   Aprendendo a dizer adeus – Marcelo Rittner – Planeta,
•   No leito da enfermidade – Eleny Vassão – Cultura Cristã,
•   Quando a morte chegar – Almir dos Santos – Juerpe.
•   Consultas diversas extraídas de fontes anônimas.
Obrigado !
        www.pastorlinaldopsicologia.com




Não tenha medo do seu futuro porque Deus sempre esteve lá

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A morte no contexto hospitalar doação de órgãos

  • 1. A morte no contexto Hospitalar na visão do profissional de saúde É muito difícil dizer adeus
  • 2. Doação de órgão Do ponto de vista da socioantropologia Doação se constitui o maior feito da ciência Do ponto de vista da teologia: O verbo se fez carne Do ponto de vista da saúde: Os profissionais se constituem a grande elite
  • 3. O tempo de preparação não é tempo perdido • O profissional da saúde, ininterruptamente está próximo ao doente e aos seus familiares, não é verdade?, • Com relação a morte, cabe a ele a notícia, bem como a solicitação para doação, • É fundamental sua atividade multidisciplinar, tornando-se parceiro da dor de um e esperança do outro.
  • 4. O doente terminal no momento de extrema “dor” necessita de companhia (Jó 2:11-13) •A maior dor sentida num hospital nem sempre é a dor física: • É a dor da solidão, solidão • É a dor do abandono, • É a dor da rejeição, • É a dor de sentir-se inválido, inválido • É a dor de depender de pessoas desconhecidas.
  • 5. Motivos para se esquivar de enfrentar a finitude Hoje em dia morrer é: n Triste, n Solitário, n Mecânico, n Desumano.  Um ato solitário e impessoal – O paciente é removido de seu ambiente familiar e levado para hospital ou UTI.  Quando um paciente está gravemente enfermo, em geral é tratado como alguém sem direito a opinar.
  • 6. A difícil missão do profissional hospitalar Não é só a pessoa que morre que é perdida, mas todo o universo interno de quem ficou é destruído, Por outro lado, alguém na fila de espera, depende daquele potencial doador; sendo-lhe sua única esperança, assemelha-se muito ao bebê que necessita do leite da mãe, Intermediar este momento requer muita solidariedade, seriedade e profissionalismo po
  • 7. Atitudes diante da morte e do morrer n Sociedade ignora e evita a morte; n Medicina: uma nova, mas despersonalizada ciência; n Prolongar a vida / Mitigar o sofrimento humano;
  • 8. Atitudes diante da morte e do morrer 4. Psicologicamente negação da morte, 5. Não concebemos (inconscientemente) nossa própria morte, 6. Acreditamos na nossa imortalidade: “Ainda bem que não fui eu”.
  • 9. Para reflexão aos profissionais de saúde n A dor é um dos sintomas físicos mais frequentemente relatados por pacientes, causando importante redução na qualidade de vida do indivíduo, n A dor é uma experiência desagradável, sensitiva e emocional, que deve ser aliviada, n Em pesquisas na população geral e em médicos dos EUA, as crenças e o comportamento religioso foram estudados:
  • 10. Para reflexão aos profissionais de saúde 4. Revelou-se que 95% das pessoas acreditam em Deus, 77% acreditam que os médicos devem considerar as suas crenças espirituais, 73% esperam que devem compartilhar as suas crenças religiosas com o profissional médico e 66% demonstram interesse de que o médico pergunte sobre sua espiritualidade. 5. No entanto, apenas 10% a 20% relataram que os médicos discutiram a espiritualidade com elas.
  • 11. Atitudes solidárias do profissional de saúde n Acolha em ouvir e a receber em silêncio, n Você pode ser alvo de raiva e do desejo de pôr a culpa em alguém (transferência), n Seja empático, fortaleça-o na sua fé, n Ajude-a a fazer contato com a força de que ela mesma dispõe (ex. a prece do “Pai nosso”), n Nem sempre sua ajuda produz resultados imediatos e milagrosos.
  • 12. Compreenda o doente em sua subjetividade Lembre-se que o doente em sua terminalidade pode vivenciar fases bem elucidadas por Elisabeth Kubler-Ross •Negação: (comigo não... exames ou médicos estão errados), •Raiva: (exterioriza com todos e com o profissional sua dor), •Barganha: (negociação e troca em suas crenças), •Recolhimento: (esmorecimento, tristeza distimia...), •Aceitação: (entrega-se: pode receber acolhimento e rende-se).
  • 13. Ofereça amor incondicional Primeiro procedimento: Olhe para a pessoa e pondere que ela é um ser humano exatamente como você (medo, solidão, tristeza, etc.) Segundo procedimento: Coloque-se no lugar dela e pergunte: o que mais você gostaria que eu fizesse? Finalmente: Tocar nas mãos do enfermo olhando nos olhos.
  • 14. O conceito da chamada “Dor Total”: • Dor física (e outros sintomas físicos de desconforto), • Dor emocional (ansiedade, depressão, sentir-se só), • Dor social (medo da separação, sensação de abandono, luto antecipatório), • Dor espiritual (temor do futuro, crenças) O sofrimento não identificado não pode ser aliviado.
  • 15. Compreendendo na finitude 1. Uma pessoa com dor intensa jamais terá condições de refletir sobre o significado de sua existência. 3. O sofrimento físico não aliviado é um fator de ameaça constante à sensação de plenitude desejada pelos pacientes que estão morrendo.
  • 16. Compreendendo na finitude n Muito ajudaria se as pessoas conversassem sobre a morte e o morrer, como parte intrínseca da vida, do mesmo modo como não temem falar quando alguém espera um bebê. n Se agissem assim com mais frequência, não precisaríamos nos perguntar se devemos tocar nestes assuntos com o paciente, ou se deveríamos esperar pela última internação
  • 17. Sugestão para leitura • Sobre a Morte e o Morrer – Elisabeth Kubler-Ross – Martins Fonte, • ROCHA, Renata Alves et al. O Enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva: um enfoque sobre seus sentimentos no cuidado diário de pacientes em processo de morte. Juiz de Fora, 2004. 11 p. Artigo científico do Curso de Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva. Universidade Federal de Juiz de Fora, • Giacoia Júnior, A visão da morte ao longo do tempo. Medicina, • Kovács, M. J. Pensando a morte e a formação de profissionais de saúde. • Aprendendo a dizer adeus – Marcelo Rittner – Planeta, • No leito da enfermidade – Eleny Vassão – Cultura Cristã, • Quando a morte chegar – Almir dos Santos – Juerpe. • Consultas diversas extraídas de fontes anônimas.
  • 18. Obrigado ! www.pastorlinaldopsicologia.com Não tenha medo do seu futuro porque Deus sempre esteve lá