A doença de Parkinson é uma degeneração do sistema nervoso caracterizada por tremor, rigidez e movimentos lentos. É causada pela falta do neurotransmissor dopamina e afeta principalmente idosos. O diagnóstico é clínico e o tratamento envolve medicamentos como a levodopa e fisioterapia focada em fortalecimento muscular e controle de equilíbrio.
2. Descrita pela primeira vez em 1817, por James Parkinson,
denominando-a de “Paralisia Agitante”;
Doença neurodegenerativa idiopática;
A doença de Parkinson é uma afecção crônica e progressiva do
sistema nervoso, caracterizada pelos sinais de rigidez, acinesia,
bradicinesia, tremor e ins-tabilidade postural;
(ARAGÃO e NAVARRO, 2006)
3. Alteração da função em duas regiões dos núcleos da base:
a substância negra e o corpo estriado.
Dopamina;
(Stokes, 2000)
4. A dopamina é um neurotransmissor que tem a função de transmitir
impulsos de um neurônio para o próximo, através da sinapse. A falta
de dopamina resulta na degeneração de neurônios.
5.
6. Idade de inicio: Em média 65 anos;
Mais comum em homens;
A incidência aumenta com a idade avançada;
Estima-se que nos EUA existam 800.000 pessoas com a
doença;
A incidência é de 4,5 a 20,5 e a prevalência é de 31 a 347 por
cada 100.000 indivíduos.
(REBELATTO e et all)
7. Realizado por exclusão (Diagnósticos diferenciais);
Exames para verificar se há outras doenças no cérebro:
eletroencefalograma, tomografia computadorizada,
ressonância magnética, análise do líquido espinhal.
Baseada na história clínica do paciente e no exame
neurológico.
8. Sinais básicos da Síndrome parkinsoniana:
Tremor em repouso;
Rigidez;
Bradicinesia;
Postura em flexão;
Perda de reflexos posturais;
Fenômeno do congelamento;
(ESPINDOLA, 2005)
9.
10. Alteração de equilíbrio;
Escrita;
Artralgia;
Músculos e Marcha;
Postura;
Depressão.
(CHASTAN, 2009)
OUTRAS ALTERAÇÕES
11.
12. FARMACOTERAPIA
Levodopa (repor dopamina);
Anticolinérgicos (reduzir a acetilcolina)
- benzexol ou a orfenadrina
PROCEDIMENTOS CIRURGICOS
Palidotomia eTalamotomia.
(Becker, 2000)
14. “Abordagem tradicional” antes da introdução da levodopa;
Princípios mecânicos e cinesiológicos;
Utilizadas técnicas como: relaxamento, exercícios de respiração e
exercícios que centram-se na ADM, flexibilidade e sequencia de
movimentos
(Schenkman, 1992)
15. Técnicas de FNP;
Objetivos: diminuir a rigidez, influenciando o sistema de
fusos motores e incentivando a atividade dos antagonistas
no movimento (Irwin-Carruthers, 1971).
Os conceitos elaborados por Bobath e Rood podem ser
empregados para a redução do tônus (Schenkman et al.,
1989).
16. Promover o reconhecimento neurofisiológico através da
intervenção do movimento funcional em sua prática
(Nanton, 1986);
Uso de regulagem verbal;
Criação de intenção rítmica para realizar as atividades
motoras;
Promover a motivação em um contexto de grupo;
17. Abordar os aspectos físicos da doença, em conjunto com os
psicológicos e sociais;
Contexto multiprofissional;
Incluir os cuidadores do paciente nas atividades;
Enfatiza a motivação, o apoio, a educação e a partilha de
informações entre pessoas com a doença, os cuidadores e os
profissionais.
(Szekely et al., 1982)
18. ESTÁGIO INICIAL
Prevenção de deficiências musculo-esqueléticas;
Informar as pessoas com doença de Parkinson e aos seus cuidadores
sobre a patologia e programa de exercícios domésticos;
Exercícios de AM, de fortalecimento, resistência, alongamentos e
posicionamento
(TURNBULL, 1992)
19. As técnicas do estágio inicial devem ser continuadas;
Conscientizar-se da postura ereta, aumentando a distância
entre os pés;
Estratégias de movimento para sentar-se e levantar-se de
vários tipos de cadeiras;
Parar de andar quando o padrão deteriora ou o congelamento
começa a ocorrer pode ajudar a evitar as quedas
20. Comprometimento da função respiratória e da deglutição;
Cuidado com o tórax;
Podem ser necessários equipamentos para transferências,
utilização de cadeira de rodas;
21. ARAGÃO, F.A.; NAVARRO, F.M. Análise da correlação entre os distúrbios do equilíbrio e a propensão a quedas em uma população parkinsoniana. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v.19,
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