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Melhoria da Qualidade de Polpa
    de Frutas Processadas
        Termicamente

      Embrapa Agroindústria de Alimentos - CTAA
         Embrapa Amazônia Oriental - CPATU
Introdução
O padrão tecnológico da indústria de alimentos está
constantemente sendo redefinido e ampliado conforme o
setor de atividade.

 A crescente variação de produtos à base de polpas
(sucos, sobremesas, recheios, doces, etc.) surgidos nas
prateleiras dos supermercados, impõe à indústria a
necessidade de qualidade constante da matéria prima
utilizada.
 Qualidade hoje está relacionada a todos os elos da
cadeia produtiva
Objetivo Geral

 Monitorar e quantificar os perigos físicos, químicos e
    microbiológicos que podem estar presentes no
processamento de polpa de frutas congeladas a fim de
obter informações para subsidiar o estabelecimento de
 sistemas APPCC para as indústrias processadoras de
   polpas de frutas, garantindo, assim a qualidade e
              segurança destes produtos.
Etapas do Trabalho
 Inventário BPF (Boas Práticas de Fabricação)
Desenvolvimento do Plano APPCC (Análise de Perigos e
  Pontos Críticos de Controle)

Análises
 Microbiológica básica
    – Coliformes a 35ºC e a 45ºC
    – Salmonella
    – Contagem Padrão
    – Fungos filamentos e leveduras
Sistema APPCC


  Ferramenta de gestão desenvolvida para
  garantir a comercialização de alimentos
  seguros à saúde do consumidor e com
  qualidade, identificando, avaliando e
  controlando os perigos.
Fundamentos

Identificação dos Perigos potenciais a segurança do
alimento e das medidas preventivas para o controle das
condições que geram os perigos

Os princípios do Sistema APPCC são aplicados desde a
produção primária até o consumo do alimento
Princípios do APPCC
  Análise dos perigos e medidas preventivas (de controle);

  Identificação dos Pontos Críticos de Controle;

  Estabelecimento dos limites críticos (para as medidas
  preventivas monitoradas em cada PCC);
  Estabelecimento dos procedimentos de monitoração
  dos pontos críticos de controle;
  Estabelecimento das ações corretivas;

  Estabelecimento dos procedimentos de verificação;
  Estabelecimento dos procedimentos de registros.
Definições importantes

 Perigo: contaminante de natureza biológica, química ou
física que pode causar danos à saúde do consumidor.

  Risco: estimativa de probabilidade (possibilidade) de
 ocorrência de um perigo. Pode ser classificado em alto,
 médio ou baixo.


 Severidade: dimensionamento da gravidade do perigo
 quanto às conseqüências resultantes de sua ocorrência.
 Pode ser classificado em alta, média ou baixa.
Definições importantes

  PC – qualquer ponto, etapa ou procedimento no qual
 fatores biológicos, químicos ou físicos podem ser
 controlados por procedimentos de Boas Práticas



 PCC - qualquer ponto, etapa ou procedimento , no qual se
 aplicam medidas preventivas (de controle) para manter
 os perigos significativos sob controle, com objetivo de
 eliminar, prevenir ou reduzir os riscos à saúde do
 consumidor.

    Uma etapa subsequente eliminará ou reduzirá o perigo a níveis
                           aceitáveis?
Vantagens do Sistema APPCC
 Maior segurança e qualidade dos produtos
 Maior competitividade
 Atendimento às exigências do mercado
 Fator de “marketing”
 Ampliação de mercado, incluindo exportação
 Atendimento a eventuais ações judiciais
 Atendimento à legislação
 Possibilita demonstrar o controle dos perigos em
 todos os elos da cadeia
Resultados Obtidos

Açaí (Euterpe oleracea L.)
O açaí e os fatores de conservação:
grande desafio tecnológico

   Alimento de baixa acidez                                Alta atividade de água
Polpa de açaí: pH de 4,8 a 5,4




                                                                               Alta carga
                                                                               enzimática

                      Foto:Ana Vânia Carvalho

                                                     Foto:Rafaella Mattietto


 Baixa estrutura
    biológica                              Elevada (e boa!) composição
                                                    nutricional
4 Açaí    (Euterpe oleracea L.)

Pontos de coleta do processamento industrial de polpa
                  congelada de açaí

            Pontos de coleta                Codificação
Água de lavagem                                 A1
Água após lavagem dos frutos                    A2
Água após maceração dos frutos                  A3
Água CIP                                        A4
Polpa após extração                             P1
Polpa após pasteurização                        P2
Polpa pasteurizada e congelada                  P3

Amostras de água: coletadas em triplicata
Amostras de polpa: coletadas em quintuplicata
2 empresas colaboradoras
4 Fluxograma de produção
                          Recepção/estocagem


                       1a lavagem (pré-lavagem)           Ponto de coleta (A1)


                   2a lavagem (desinfecção) e maceração   Ponto de coleta (A2)


Borra e sementes            Despolpamento                 Ponto de coleta (P1)


                              Pasteurização
                                (85ºC/30seg)              Ponto de coleta (P2)


                                 Envase
                           (embalagens distintas)


                             Congelamento                 Ponto de coleta (P3)
                                  (-40ºC)


                          Estocagem congelada
                                                          Ponto de coleta (P4)
                                    (-18ºC)
Águas de processo


 Água de Lavagem e Água CIP (A1 e A4)

 Coliformes Totais e Fecais: ambas empresas apresentaram
 resultados <3NMP/g

                                     resultado muito satisfatório

  Água após lavagem (A2) e Água após maceração (A3)
     Resultados coliformes totais (NMP/g)
                        A .2                A .2               A .3                 A .3
  A m o s tra s   (á g u a a p ó s    (á g u a a p ó s   (á g u a a p ó s     (á g u a a p ó s
                   la v a g e m )      la v a g e m )    m a c e ra ç ã o )   m a c e ra ç ã o )

                  EMPRESA 1           EMPRESA 2          EMPRESA 1            EMPRESA 2
       1             1 .1 0 0           ≥ 2 .4 0 0          = 2 .4 0 0            1 .1 0 0
       2            = 2 .4 0 0           1 .1 0 0           = 2 .4 0 0            1 .1 0 0
       3            = 2 .4 0 0          ≥ 2 .4 0 0           1 .1 0 0             1 .1 0 0
Água após lavagem (A2) e Água após maceração (A3)

Resultados coliformes fecais (NMP/g)

                 A.2            A.2          A.3          A.3
 Amostras    (água após     (água após   (água após   (água após
              lavagem )      lavagem )   maceração)   maceração)

             EMPRESA 1      EMPRESA 2    EMPRESA 1    EMPRESA 2
    1          1.100          1100        =2.400         210
    2           150            23         =2.400         210
    3          =2.400          460         1.100         150


              Etapas de lavagem cumprindo bem o papel
              de remoção de patogênicos
Polpa de açaí após extração

Empresa 1
                      B o lo re s e          C o n ta g em d e               C o lifo rm e s    C o lifo rm e s
       A m o stra     L e v e d u ras          B ac té ria s                    T o ta is          F e c ais
                        (U F C /g )              (U F C /g )                   (N M P /g )        (N M P /g )

                                 2                               5
         P 1 .1     1,2 x 1 0 (e s t)            1 ,8 x 1 0                        43                  9

         P 1 .2        4,3 x 1 0 2               5 ,8 x 1 0 3                      43                 <3
                                     2                           3
         P 1 .3        3,3 x 1 0                 4 ,5 x 1 0                        11                  3
                                     2                           3
         P 1 .4        2,3 x 1 0                 2 ,3 x 1 0                        11                 <3

                                     2                           3
         P 1 .5        3,2 x 1 0                 6 ,6 x 1 0                        11                  4


Empresa 2
                     B o lo re s e           C o n ta g e m d e               C o lifo rm e s     C o li f o r m e s
      A m o s tra    L e v e d u ra s          B a c té r ia s                   T o t a is           F e c a is
                       (U F C /g )               (U F C /g )                    (N M P /g )         ( N M P /g )

                                                                     3
        P 1 .1                                  1 ,7 5 x 1 0                        23                     9
                    1 ,5 x 1 0 (e s t.)
                                                          2
        P 1 .2                               1 ,7 x 1 0         ( e s t. )          11                     3
                     8 x 1 0 ( e s t .)
                                                            2
        P 1 .3      6 ,5 x 1 0 (e s t.)      1 ,2 x 1 0 (e s t.)                     4                     <3
                                                            2
        P 1 .4      4 ,5 x 1 0 ( e s t . )   1 , 2 5 x 1 0 ( e s t .)               11                     <3
                                                            2
        P 1 .5      1 ,5 x 1 0 ( e s t . )   1 ,3 5 x 1 0       ( e s t .)          11                     3
Polpa de açaí após pasteurização

Empresa 1
                 Bolores e                Contagem de              Coliformes    Coliformes
    Amostras     Leveduras                  Bactérias                Totais        Fecais
                  (UFC/g)                    (UFC/g)                (NMP/g)       (NMP/g)
                                                  2
      P2.1        <10 (est)               2,3 x 10 (est)               <3            <3
                                                  2
      P2.2       2x 10 (est)              1,8 x 10 (est)               <3            <3
      P2.3        <10 (est)                9 x 10 (est)                <3            <3
                                                  2
      P2.4        <10 (est)               1,2 x 10 (est)               <3            <3
                                                  2
      P2.5      1,5 x 10 (est)            1,2 x 10 (est)               <3            <3


                     Destruíção das Bactérias Mesófilas em Função do
                                Processo de Pasteurização




                                 0,37%
                                                           Bacterias Mesófilas
                                                           Não Destruidas (%)
                                                           Bactérias Mesófilas
                                                           Destruidas (%)
                                 99,62%
Polpa de açaí após pasteurização

Empresa 2
                     B o lo r e s e          C o n ta g e m d e                  C o lifo r m e s     C o li f o r m e s
     A m o s tra     L e v e d u ra s          B a c té r ia s                       T o ta is           F e c a is
                       ( U F C /g )              (U F C /g )                       ( N M P /g )         (N M P /g )


       P 2 .1         3 ,1 x 1 0 ²              < 1 0 ( e s t .)                         <3                   <3
       P 2 .2      3 ,5 x 1 0 ( e s t .)   1 ,2 5 x 1 0 2 ( e s t .)                     <3                   <3
       P 2 .3        < 1 0 ( e s t .)         7 x 1 0 ( e s t.)                          <3                   <3
       P 2 .4       3 x 1 0 ( e s t.)      1 ,6 5 x 1 0 2 ( e s t.)                      <3                   <3

       P 2 .5       3 x 1 0 ( e s t.)         3 x 1 0 ( e s t.)                          <3                   <3




     Em ambas as empresas, a
    pasteurização mostrou-se
    eficiente na destruição de
      células vegetativas e o
   produto está de acordo coma
       legislação brasileira                                       Foto: Rafaella Mattietto
                                                                                                    Foto: Rafaella Mattietto
4 Plano APPCC
                       Recepção/estocagem/Seleção         PCC (M)


                       1a lavagem (pré-lavagem)            PC (M)


                   2a lavagem (desinfecção) e maceração   PC (Q, M)


Borra e sementes            Despolpamento                  PC (M)


                                                          PCC (M)
                             Pasteurização

                                Envase                    PCC (M)


                             Congelamento                  PC (M)


                         Estocagem congelada              PCC (M)
ANÁLISE DE PERIGOS BIOLÓGICOS

Etapa do        Perigos            Justificativa           Severidade   Risco   Medidas
Processo        Biológicos                                                      Preventivas

Recepção        Microrganismo      Contaminação na         Alta         Alto    Seleção criteriosa, controle
                Patogênico e T.    colheita e transporte                        visual de fragmentos de
                cruzi                                                           insetos ou íntegros,
                                                                                peneiramento dos frutos
                                                                                antes da lavagem , BPA
Lavagem         Microrganismo      Contaminação na         Baixa        Baixo   Controle da concentração de
                Patogênico         colheita e transporte                        agentes sanitizantes,
                                                                                revolvimento e renovação
                                                                                constante da água.


Pasteurização   Microrganismo      Falhas no               Alta         Alto    Tempo e temperatura
                Patogênico e       tratamento térmico                           adequados para eliminação
                T.cruzi                                                         dos perigos


Envase          Microrganismo      Recontaminação          Alta         Médio   Teste de integridade das
                Patogênico                                                      embalagens e verificação do
                                                                                equipamento

Armazenamento   Microrganismo      Possível presença       Alta         Baixo   Controle da temperatura de
                termorresistente   de microrganismos                            armazenamento
                ou esporos         termorresistentes
Plano APPCC
                         ANÁLISE DE PERIGOS QUÍMICOS

Etapa do    Perigos        Justificativa        Severidade Risco      Medidas
Processo   Químicos                                                 Preventivas


 Lavagem   Excesso de      Falhas no controle      Alta     Baixo     Controle da
           Sanitizante      da dosagem de                              Dosagem
                              sanitizantes
Plano APPCC
                            ANÁLISE DE PERIGOS FÍSICOS

Etapa do     Perigos            Justificativa          Severidade Risco      Medidas
Process     Químicos                                                       Preventivas
   o

 Lavagem   Matéria   estranha      Resíduos de            Baixa    Baixo     Renovação da
           aderida                galhos/ráquilas/                         água de lavagem e
                                pedras, entre outros                         controle visual
Plano APPCC
  ETAPA       NAT LIMITES                MONITORAMENTO                    AÇÕES   REGISTRO VERIFI
   PCC        URE CRÍTICOS                                               CORRETIV    S     CAÇÃ
               ZA                                                           AS               O
                                 Quem?   Quando? Onde?       Como?
Recepção       M   Ausência       OP        Na       Na     Peneiram Treinamento Arquivo de  GQ
                                         recepção seleção ento do         de      análise e Sempr
  (PCC1)                                    da       da       fruto, produtores e    de      e no
                                          matéria- matéria- controle manipulador manipulado recebi
                                           prima    prima    visual       es        res     mento
                                                                                            da MP


Pasteurizaç    M     Binômio      OP     Contínuo Painel de   Observaçã      By pass      Controle    GQ
    ão               tempo e                      controle     o “in loco” para tanque   gráfico ou
                                                              (termômetr
                   temperatur                        do                       após       em tabela    SP
                                                               o/teste de
  (PCC2)                a                         equipam                  despolpame    (arquivos)
                                                                válvula)
                    estabeleci                      ento                      nto                     SM
                       dos

  OP – Operador GQ – Gerente de Qualidade                            SP- Supervisor de Processo
          SM – Supervisor de Manutenção
Plano APPCC
 ETAPA     NAT LIMITES            MONITORAMENTO                     AÇÕES   REGISTRO VERIFI
  PCC      URE CRÍTICOS                                            CORRETIV    S     CAÇÃ
            ZA                                                        AS               O
                            Quem? Quando     Onde?      Como?
                                    ?
 Envase    M   Embalage      OP   15 min    Laboratóri Teste de     Interromper Registros    GQ
 (PCC3)         m passa                       o de     integrida    produção e da Garantia
                 teste                      Qualidade      de         realizar     da        SM
                                                                   manutenção Qualidade
                                                                         do
                                                                   equipamento


Armazena   M   Temperatur    OP    Diário   Armazena Inspeção      Notificação Registros   GQ
  mento            a                        mento de   visual          GQ      da Garantia
 (PCC4)                                      produto                               de       SP
                                             acabado                            Qualidade seman
                                                                                            al

     OP – Operador        GQ – Gerente de Qualidade                 SP- Supervisor de
     Processo             SM – Supervisor de Manutenção
Resultados Obtidos

Cupuaçu (Theobroma
grandiflorum Schum)
O cupuaçu e os fatores de conservação


    Alimento muito ácido                        Alta atividade de água
Polpa de cupuaçu: pH de 2,8 a 3,6




                                                              Baixa carga
                                                              enzimática


                                    Foto:Rafaella Mattietto




 Alta estrutura biológica           Menor composição nutricional
4 Cupuaçu       (Theobroma grandiflorum Schum)
 Pontos de coleta do processamento industrial de polpa
                 congelada de cupuaçu
  Pontos de coleta               Codificação
  Frutos in natura               F
  Água após lavagem dos frutos   A1
  Água CIP                       A2
  Polpa após extração            P1
  Polpa após pasteurização       P2
  Polpa após envase              E3
  Polpa congelada armazenada     P4

 Amostras de água: coletadas em triplicata
 Amostras de polpa: coletadas em quintuplicata
 1 empresa – coleta em 2 safras consecutivas
4 Fluxograma de produção
                    Recepção/estocagem         Ponto de coleta (F)

                         Lavagem
                      (água a 100ppm)         Ponto de coleta (A1)


    Casca          Quebra manual dos frutos

                      Despolpamento
   Sementes
                     Homogeneização           Ponto de coleta (P1)

                        Pasteurização          Ponto de coleta (P2)
                           (80ºC/15seg)

                           Envase
                     (embalagens distintas)   Ponto de coleta (E3)


                       Congelamento
                            (-40ºC)


                    Estocagem congelada
                                              Ponto de coleta (P4)
                              (-18ºC)
Águas de processo


 Água após lavagem (A1) e Água CIP (A2)


      Amostras           Coliformes Totais   Coliformes Fecais
                             (NMP/g)             (NMP/g)


       A 1.1                  1.100                 <3
       A 1.2                    9                   <3
       A 1.3                    75                  <3
       A 2.1                    <3                  <3
       A 2.2                    <3                  <3
       A 2.3                    <3                  <3
Fruto in natura



             Bolores e       Contagemde   Coliformes   Coliformes
    F        Leveduras        Bactérias     Totais      Fecais
              (UFC/g)          (UFC/g)     (NMP/g)      (NMP/g)
   F1         <10 (est)       <10 (est)      <3           <3
   F2        2 x 10 (est)     <10 (est)      <3           <3
   F3         <10 (est)       <10 (est)      <3           <3
   F4       2,5 x 10 (est)    <10 (est)      <3           <3
   F5         <10 (est)       <10 (est)      <3           <3
Polpa de cupuaçu após extração



              Bolores e        Contagem de      Coliformes   Coliformes
   P1         Leveduras         Bactérias         Totais      Fecais
                (UFC/g)          (UFC/g)         (NMP/g)      (NMP/g)
   1.1        7 x 10 (est)      5 x 10 (est)       <3           <3
   1.2        4 x 10 (est)     2,5 x 10 (est)      <3           <3
   1.3       3,5 x 10 (est)     7 x 10 (est)       <3           <3
   1.4       1,6 x 102 (est)   4,5 x 10 (est)      <3           <3
   1.5        3 x 10 (est)     2,5 x 10 (est)      <3           <3
Polpa de cupuaçu após pasteurização



                Bolores e   Contagem de   Coliformes   Coliformes
      P2       Leveduras     Bactérias      Totais      Fecais
                (UFC/g)       (UFC/g)      (NMP/g)      (NMP/g)
      2.1       <10 (est)     <10 (est)      <3           <3
      2.2       <10 (est)     <10 (est)      <3           <3
      2.3       <10 (est)     <10 (est)      <3           <3
      2.4       <10 (est)     <10 (est)      <3           <3
      2.5       <10 (est)     <10 (est)      <3           <3
Envase e congelamento



             Análise Microbiológica das Amostras de Polpas
                              de Cupuaçu

        70
        60
        50
                                                 Bolores e Leveduras
        40
                                                 (UFC/g)
        30                                       Bactérias Mesófilas
        20                                       (UFC/g)
        10
         0
             P1    P2     E3    P4    M.V
4 Plano APPCC
                 Recepção/estocagem

                      Lavagem
                   (água a 100ppm)         PC ( Q, M)


   Casca        Quebra manual dos frutos    PCC (M)


   Sementes        Despolpamento             PC (M)

                  Homogeneização             PC (M)

                     Pasteurização         PCC (M)
                       (80ºC/15seg)

                        Envase
                  (embalagens distintas)   PCC (M)


                    Congelamento            PC (M)
                         (-40ºC)


                 Estocagem congelada
                                            PCC (M)
                           (-18ºC)
ANÁLISE DE PERIGOS BIOLÓGICOS

   Etapa do         Perigos         Justificativa    Severidade Risco        Medidas Preventivas
   Processo        Biológicos


Lavagem         Microrganismo   Contaminação na      Alta      Baixo    Controle da concentração de
                Patogênico      colheita                                agentes sanitizantes e
                                                                        renovação constante da água.

Quebra Manual   Microrganismo   Contaminação por     Alta      Alto     Controle Operacional, BPF
dos Frutos      Patogênico      manuseio
Pasteurização   Microrganismo   Falhas no tratamento Alta      Alto     Tempo e temperatura
                Patogênico      térmico                                 adequados
Envase          Microrganismo   Recontaminação       Alta      Médio Teste de integridade das
                Patogênico                                           embalagens e verificação do
                                                                     equipamento

Armazenamento Microrganismo    Possível presença de Alta       Alto     Controle da temperatura de
              termorresistente microrganismos                           armazenamento
                               termorresistentes
Plano APPCC
 ETAPA       NAT LIMITES            MONITORAMENTO               AÇÕES       REGISTR VERIF
  PCC        URE CRÍTICOS                                      CORRETIV       OS    ICAÇÃ
              ZA                                                  AS                  O
                              Quem? Quando? Onde?     Como?
Quebra de     M    Ausência    OP      Na       Na    PPHO, Treinament      Arquivo de Anális
  frutos                            quebra e platafor  BPF        o do       análise e  e do
                                    separaçã ma de             produtores       de     produt
 (PCC1)                               o da    quebra              dos       manipulad    o
                                     casca                    manipulador      ores
                                     polpa/                        es
                                    semente
Pasteuriza    M     Binômio    OP   Contínuo Painel Observa     By pass      Controle    GQ
   ção              tempo e                     de    ção “in para tanque   gráfico ou
                  temperatur                 controle  loco”      após      em tabela    SP
 (PCC2)                a                        do            despolpame    (arquivos)
                   estabeleci                equipam               nto                   SM
                      dos                      ento


OP – Operador GQ – Gerente de Qualidade                      SP- Supervisor de
Processo         SM – Supervisor de Manutenção               PPHO – Procedimento
Padrão de Higiene Operacional
Plano APPCC
 ETAPA     NAT LIMITES           MONITORAMENTO              AÇÕES     REGISTR VERIF
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            ZA                                                AS                O
                          Quem? Quando Onde?       Como?
                                   ?
 Envase     M   Embalage   OP   15 min Laboratóri Teste de Interromper Registros  GQ
 (PCC3)          m passa                   o de   integrida produção e    da
                  teste                 Qualidade     de      realizar Garantia   SM
                                                            manutenção    da
                                                                do     Qualidade
                                                            equipament
                                                                 o
Armazena    M   Temperatu  OP    Diário Armazena Inspeção Notificação Registros   GQ
  mento             ra                  mento de    visual      GQ        da
 (PCC4)                                  produto                       Garantia    SP
                                         acabado                          de     seman
                                                                       Qualidade   al

  OP – Operador       GQ – Gerente de Qualidade            SP- Supervisor de
  Processo            SM – Supervisor de Manutenção
Obrigada pela atenção!

          Angela Furtado - Embrapa/CTAA
                    afurtado@ctaa.embrapa.br


          Rafaella Mattietto - Embrapa/CPATU
                    rafaella@cpatu.embrapa.br

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  • 1. Melhoria da Qualidade de Polpa de Frutas Processadas Termicamente Embrapa Agroindústria de Alimentos - CTAA Embrapa Amazônia Oriental - CPATU
  • 2. Introdução O padrão tecnológico da indústria de alimentos está constantemente sendo redefinido e ampliado conforme o setor de atividade. A crescente variação de produtos à base de polpas (sucos, sobremesas, recheios, doces, etc.) surgidos nas prateleiras dos supermercados, impõe à indústria a necessidade de qualidade constante da matéria prima utilizada. Qualidade hoje está relacionada a todos os elos da cadeia produtiva
  • 3. Objetivo Geral Monitorar e quantificar os perigos físicos, químicos e microbiológicos que podem estar presentes no processamento de polpa de frutas congeladas a fim de obter informações para subsidiar o estabelecimento de sistemas APPCC para as indústrias processadoras de polpas de frutas, garantindo, assim a qualidade e segurança destes produtos.
  • 4. Etapas do Trabalho Inventário BPF (Boas Práticas de Fabricação) Desenvolvimento do Plano APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) Análises Microbiológica básica – Coliformes a 35ºC e a 45ºC – Salmonella – Contagem Padrão – Fungos filamentos e leveduras
  • 5. Sistema APPCC Ferramenta de gestão desenvolvida para garantir a comercialização de alimentos seguros à saúde do consumidor e com qualidade, identificando, avaliando e controlando os perigos.
  • 6. Fundamentos Identificação dos Perigos potenciais a segurança do alimento e das medidas preventivas para o controle das condições que geram os perigos Os princípios do Sistema APPCC são aplicados desde a produção primária até o consumo do alimento
  • 7. Princípios do APPCC Análise dos perigos e medidas preventivas (de controle); Identificação dos Pontos Críticos de Controle; Estabelecimento dos limites críticos (para as medidas preventivas monitoradas em cada PCC); Estabelecimento dos procedimentos de monitoração dos pontos críticos de controle; Estabelecimento das ações corretivas; Estabelecimento dos procedimentos de verificação; Estabelecimento dos procedimentos de registros.
  • 8. Definições importantes Perigo: contaminante de natureza biológica, química ou física que pode causar danos à saúde do consumidor. Risco: estimativa de probabilidade (possibilidade) de ocorrência de um perigo. Pode ser classificado em alto, médio ou baixo. Severidade: dimensionamento da gravidade do perigo quanto às conseqüências resultantes de sua ocorrência. Pode ser classificado em alta, média ou baixa.
  • 9. Definições importantes PC – qualquer ponto, etapa ou procedimento no qual fatores biológicos, químicos ou físicos podem ser controlados por procedimentos de Boas Práticas PCC - qualquer ponto, etapa ou procedimento , no qual se aplicam medidas preventivas (de controle) para manter os perigos significativos sob controle, com objetivo de eliminar, prevenir ou reduzir os riscos à saúde do consumidor. Uma etapa subsequente eliminará ou reduzirá o perigo a níveis aceitáveis?
  • 10. Vantagens do Sistema APPCC Maior segurança e qualidade dos produtos Maior competitividade Atendimento às exigências do mercado Fator de “marketing” Ampliação de mercado, incluindo exportação Atendimento a eventuais ações judiciais Atendimento à legislação Possibilita demonstrar o controle dos perigos em todos os elos da cadeia
  • 12. O açaí e os fatores de conservação: grande desafio tecnológico Alimento de baixa acidez Alta atividade de água Polpa de açaí: pH de 4,8 a 5,4 Alta carga enzimática Foto:Ana Vânia Carvalho Foto:Rafaella Mattietto Baixa estrutura biológica Elevada (e boa!) composição nutricional
  • 13. 4 Açaí (Euterpe oleracea L.) Pontos de coleta do processamento industrial de polpa congelada de açaí Pontos de coleta Codificação Água de lavagem A1 Água após lavagem dos frutos A2 Água após maceração dos frutos A3 Água CIP A4 Polpa após extração P1 Polpa após pasteurização P2 Polpa pasteurizada e congelada P3 Amostras de água: coletadas em triplicata Amostras de polpa: coletadas em quintuplicata 2 empresas colaboradoras
  • 14. 4 Fluxograma de produção Recepção/estocagem 1a lavagem (pré-lavagem) Ponto de coleta (A1) 2a lavagem (desinfecção) e maceração Ponto de coleta (A2) Borra e sementes Despolpamento Ponto de coleta (P1) Pasteurização (85ºC/30seg) Ponto de coleta (P2) Envase (embalagens distintas) Congelamento Ponto de coleta (P3) (-40ºC) Estocagem congelada Ponto de coleta (P4) (-18ºC)
  • 15. Águas de processo Água de Lavagem e Água CIP (A1 e A4) Coliformes Totais e Fecais: ambas empresas apresentaram resultados <3NMP/g resultado muito satisfatório Água após lavagem (A2) e Água após maceração (A3) Resultados coliformes totais (NMP/g) A .2 A .2 A .3 A .3 A m o s tra s (á g u a a p ó s (á g u a a p ó s (á g u a a p ó s (á g u a a p ó s la v a g e m ) la v a g e m ) m a c e ra ç ã o ) m a c e ra ç ã o ) EMPRESA 1 EMPRESA 2 EMPRESA 1 EMPRESA 2 1 1 .1 0 0 ≥ 2 .4 0 0 = 2 .4 0 0 1 .1 0 0 2 = 2 .4 0 0 1 .1 0 0 = 2 .4 0 0 1 .1 0 0 3 = 2 .4 0 0 ≥ 2 .4 0 0 1 .1 0 0 1 .1 0 0
  • 16. Água após lavagem (A2) e Água após maceração (A3) Resultados coliformes fecais (NMP/g) A.2 A.2 A.3 A.3 Amostras (água após (água após (água após (água após lavagem ) lavagem ) maceração) maceração) EMPRESA 1 EMPRESA 2 EMPRESA 1 EMPRESA 2 1 1.100 1100 =2.400 210 2 150 23 =2.400 210 3 =2.400 460 1.100 150 Etapas de lavagem cumprindo bem o papel de remoção de patogênicos
  • 17. Polpa de açaí após extração Empresa 1 B o lo re s e C o n ta g em d e C o lifo rm e s C o lifo rm e s A m o stra L e v e d u ras B ac té ria s T o ta is F e c ais (U F C /g ) (U F C /g ) (N M P /g ) (N M P /g ) 2 5 P 1 .1 1,2 x 1 0 (e s t) 1 ,8 x 1 0 43 9 P 1 .2 4,3 x 1 0 2 5 ,8 x 1 0 3 43 <3 2 3 P 1 .3 3,3 x 1 0 4 ,5 x 1 0 11 3 2 3 P 1 .4 2,3 x 1 0 2 ,3 x 1 0 11 <3 2 3 P 1 .5 3,2 x 1 0 6 ,6 x 1 0 11 4 Empresa 2 B o lo re s e C o n ta g e m d e C o lifo rm e s C o li f o r m e s A m o s tra L e v e d u ra s B a c té r ia s T o t a is F e c a is (U F C /g ) (U F C /g ) (N M P /g ) ( N M P /g ) 3 P 1 .1 1 ,7 5 x 1 0 23 9 1 ,5 x 1 0 (e s t.) 2 P 1 .2 1 ,7 x 1 0 ( e s t. ) 11 3 8 x 1 0 ( e s t .) 2 P 1 .3 6 ,5 x 1 0 (e s t.) 1 ,2 x 1 0 (e s t.) 4 <3 2 P 1 .4 4 ,5 x 1 0 ( e s t . ) 1 , 2 5 x 1 0 ( e s t .) 11 <3 2 P 1 .5 1 ,5 x 1 0 ( e s t . ) 1 ,3 5 x 1 0 ( e s t .) 11 3
  • 18. Polpa de açaí após pasteurização Empresa 1 Bolores e Contagem de Coliformes Coliformes Amostras Leveduras Bactérias Totais Fecais (UFC/g) (UFC/g) (NMP/g) (NMP/g) 2 P2.1 <10 (est) 2,3 x 10 (est) <3 <3 2 P2.2 2x 10 (est) 1,8 x 10 (est) <3 <3 P2.3 <10 (est) 9 x 10 (est) <3 <3 2 P2.4 <10 (est) 1,2 x 10 (est) <3 <3 2 P2.5 1,5 x 10 (est) 1,2 x 10 (est) <3 <3 Destruíção das Bactérias Mesófilas em Função do Processo de Pasteurização 0,37% Bacterias Mesófilas Não Destruidas (%) Bactérias Mesófilas Destruidas (%) 99,62%
  • 19. Polpa de açaí após pasteurização Empresa 2 B o lo r e s e C o n ta g e m d e C o lifo r m e s C o li f o r m e s A m o s tra L e v e d u ra s B a c té r ia s T o ta is F e c a is ( U F C /g ) (U F C /g ) ( N M P /g ) (N M P /g ) P 2 .1 3 ,1 x 1 0 ² < 1 0 ( e s t .) <3 <3 P 2 .2 3 ,5 x 1 0 ( e s t .) 1 ,2 5 x 1 0 2 ( e s t .) <3 <3 P 2 .3 < 1 0 ( e s t .) 7 x 1 0 ( e s t.) <3 <3 P 2 .4 3 x 1 0 ( e s t.) 1 ,6 5 x 1 0 2 ( e s t.) <3 <3 P 2 .5 3 x 1 0 ( e s t.) 3 x 1 0 ( e s t.) <3 <3 Em ambas as empresas, a pasteurização mostrou-se eficiente na destruição de células vegetativas e o produto está de acordo coma legislação brasileira Foto: Rafaella Mattietto Foto: Rafaella Mattietto
  • 20. 4 Plano APPCC Recepção/estocagem/Seleção PCC (M) 1a lavagem (pré-lavagem) PC (M) 2a lavagem (desinfecção) e maceração PC (Q, M) Borra e sementes Despolpamento PC (M) PCC (M) Pasteurização Envase PCC (M) Congelamento PC (M) Estocagem congelada PCC (M)
  • 21. ANÁLISE DE PERIGOS BIOLÓGICOS Etapa do Perigos Justificativa Severidade Risco Medidas Processo Biológicos Preventivas Recepção Microrganismo Contaminação na Alta Alto Seleção criteriosa, controle Patogênico e T. colheita e transporte visual de fragmentos de cruzi insetos ou íntegros, peneiramento dos frutos antes da lavagem , BPA Lavagem Microrganismo Contaminação na Baixa Baixo Controle da concentração de Patogênico colheita e transporte agentes sanitizantes, revolvimento e renovação constante da água. Pasteurização Microrganismo Falhas no Alta Alto Tempo e temperatura Patogênico e tratamento térmico adequados para eliminação T.cruzi dos perigos Envase Microrganismo Recontaminação Alta Médio Teste de integridade das Patogênico embalagens e verificação do equipamento Armazenamento Microrganismo Possível presença Alta Baixo Controle da temperatura de termorresistente de microrganismos armazenamento ou esporos termorresistentes
  • 22. Plano APPCC ANÁLISE DE PERIGOS QUÍMICOS Etapa do Perigos Justificativa Severidade Risco Medidas Processo Químicos Preventivas Lavagem Excesso de Falhas no controle Alta Baixo Controle da Sanitizante da dosagem de Dosagem sanitizantes
  • 23. Plano APPCC ANÁLISE DE PERIGOS FÍSICOS Etapa do Perigos Justificativa Severidade Risco Medidas Process Químicos Preventivas o Lavagem Matéria estranha Resíduos de Baixa Baixo Renovação da aderida galhos/ráquilas/ água de lavagem e pedras, entre outros controle visual
  • 24. Plano APPCC ETAPA NAT LIMITES MONITORAMENTO AÇÕES REGISTRO VERIFI PCC URE CRÍTICOS CORRETIV S CAÇÃ ZA AS O Quem? Quando? Onde? Como? Recepção M Ausência OP Na Na Peneiram Treinamento Arquivo de GQ recepção seleção ento do de análise e Sempr (PCC1) da da fruto, produtores e de e no matéria- matéria- controle manipulador manipulado recebi prima prima visual es res mento da MP Pasteurizaç M Binômio OP Contínuo Painel de Observaçã By pass Controle GQ ão tempo e controle o “in loco” para tanque gráfico ou (termômetr temperatur do após em tabela SP o/teste de (PCC2) a equipam despolpame (arquivos) válvula) estabeleci ento nto SM dos OP – Operador GQ – Gerente de Qualidade SP- Supervisor de Processo SM – Supervisor de Manutenção
  • 25. Plano APPCC ETAPA NAT LIMITES MONITORAMENTO AÇÕES REGISTRO VERIFI PCC URE CRÍTICOS CORRETIV S CAÇÃ ZA AS O Quem? Quando Onde? Como? ? Envase M Embalage OP 15 min Laboratóri Teste de Interromper Registros GQ (PCC3) m passa o de integrida produção e da Garantia teste Qualidade de realizar da SM manutenção Qualidade do equipamento Armazena M Temperatur OP Diário Armazena Inspeção Notificação Registros GQ mento a mento de visual GQ da Garantia (PCC4) produto de SP acabado Qualidade seman al OP – Operador GQ – Gerente de Qualidade SP- Supervisor de Processo SM – Supervisor de Manutenção
  • 27. O cupuaçu e os fatores de conservação Alimento muito ácido Alta atividade de água Polpa de cupuaçu: pH de 2,8 a 3,6 Baixa carga enzimática Foto:Rafaella Mattietto Alta estrutura biológica Menor composição nutricional
  • 28. 4 Cupuaçu (Theobroma grandiflorum Schum) Pontos de coleta do processamento industrial de polpa congelada de cupuaçu Pontos de coleta Codificação Frutos in natura F Água após lavagem dos frutos A1 Água CIP A2 Polpa após extração P1 Polpa após pasteurização P2 Polpa após envase E3 Polpa congelada armazenada P4 Amostras de água: coletadas em triplicata Amostras de polpa: coletadas em quintuplicata 1 empresa – coleta em 2 safras consecutivas
  • 29. 4 Fluxograma de produção Recepção/estocagem Ponto de coleta (F) Lavagem (água a 100ppm) Ponto de coleta (A1) Casca Quebra manual dos frutos Despolpamento Sementes Homogeneização Ponto de coleta (P1) Pasteurização Ponto de coleta (P2) (80ºC/15seg) Envase (embalagens distintas) Ponto de coleta (E3) Congelamento (-40ºC) Estocagem congelada Ponto de coleta (P4) (-18ºC)
  • 30. Águas de processo Água após lavagem (A1) e Água CIP (A2) Amostras Coliformes Totais Coliformes Fecais (NMP/g) (NMP/g) A 1.1 1.100 <3 A 1.2 9 <3 A 1.3 75 <3 A 2.1 <3 <3 A 2.2 <3 <3 A 2.3 <3 <3
  • 31. Fruto in natura Bolores e Contagemde Coliformes Coliformes F Leveduras Bactérias Totais Fecais (UFC/g) (UFC/g) (NMP/g) (NMP/g) F1 <10 (est) <10 (est) <3 <3 F2 2 x 10 (est) <10 (est) <3 <3 F3 <10 (est) <10 (est) <3 <3 F4 2,5 x 10 (est) <10 (est) <3 <3 F5 <10 (est) <10 (est) <3 <3
  • 32. Polpa de cupuaçu após extração Bolores e Contagem de Coliformes Coliformes P1 Leveduras Bactérias Totais Fecais (UFC/g) (UFC/g) (NMP/g) (NMP/g) 1.1 7 x 10 (est) 5 x 10 (est) <3 <3 1.2 4 x 10 (est) 2,5 x 10 (est) <3 <3 1.3 3,5 x 10 (est) 7 x 10 (est) <3 <3 1.4 1,6 x 102 (est) 4,5 x 10 (est) <3 <3 1.5 3 x 10 (est) 2,5 x 10 (est) <3 <3
  • 33. Polpa de cupuaçu após pasteurização Bolores e Contagem de Coliformes Coliformes P2 Leveduras Bactérias Totais Fecais (UFC/g) (UFC/g) (NMP/g) (NMP/g) 2.1 <10 (est) <10 (est) <3 <3 2.2 <10 (est) <10 (est) <3 <3 2.3 <10 (est) <10 (est) <3 <3 2.4 <10 (est) <10 (est) <3 <3 2.5 <10 (est) <10 (est) <3 <3
  • 34. Envase e congelamento Análise Microbiológica das Amostras de Polpas de Cupuaçu 70 60 50 Bolores e Leveduras 40 (UFC/g) 30 Bactérias Mesófilas 20 (UFC/g) 10 0 P1 P2 E3 P4 M.V
  • 35. 4 Plano APPCC Recepção/estocagem Lavagem (água a 100ppm) PC ( Q, M) Casca Quebra manual dos frutos PCC (M) Sementes Despolpamento PC (M) Homogeneização PC (M) Pasteurização PCC (M) (80ºC/15seg) Envase (embalagens distintas) PCC (M) Congelamento PC (M) (-40ºC) Estocagem congelada PCC (M) (-18ºC)
  • 36. ANÁLISE DE PERIGOS BIOLÓGICOS Etapa do Perigos Justificativa Severidade Risco Medidas Preventivas Processo Biológicos Lavagem Microrganismo Contaminação na Alta Baixo Controle da concentração de Patogênico colheita agentes sanitizantes e renovação constante da água. Quebra Manual Microrganismo Contaminação por Alta Alto Controle Operacional, BPF dos Frutos Patogênico manuseio Pasteurização Microrganismo Falhas no tratamento Alta Alto Tempo e temperatura Patogênico térmico adequados Envase Microrganismo Recontaminação Alta Médio Teste de integridade das Patogênico embalagens e verificação do equipamento Armazenamento Microrganismo Possível presença de Alta Alto Controle da temperatura de termorresistente microrganismos armazenamento termorresistentes
  • 37. Plano APPCC ETAPA NAT LIMITES MONITORAMENTO AÇÕES REGISTR VERIF PCC URE CRÍTICOS CORRETIV OS ICAÇÃ ZA AS O Quem? Quando? Onde? Como? Quebra de M Ausência OP Na Na PPHO, Treinament Arquivo de Anális frutos quebra e platafor BPF o do análise e e do separaçã ma de produtores de produt (PCC1) o da quebra dos manipulad o casca manipulador ores polpa/ es semente Pasteuriza M Binômio OP Contínuo Painel Observa By pass Controle GQ ção tempo e de ção “in para tanque gráfico ou temperatur controle loco” após em tabela SP (PCC2) a do despolpame (arquivos) estabeleci equipam nto SM dos ento OP – Operador GQ – Gerente de Qualidade SP- Supervisor de Processo SM – Supervisor de Manutenção PPHO – Procedimento Padrão de Higiene Operacional
  • 38. Plano APPCC ETAPA NAT LIMITES MONITORAMENTO AÇÕES REGISTR VERIF PCC URE CRÍTICOS CORRETIV OS ICAÇÃ ZA AS O Quem? Quando Onde? Como? ? Envase M Embalage OP 15 min Laboratóri Teste de Interromper Registros GQ (PCC3) m passa o de integrida produção e da teste Qualidade de realizar Garantia SM manutenção da do Qualidade equipament o Armazena M Temperatu OP Diário Armazena Inspeção Notificação Registros GQ mento ra mento de visual GQ da (PCC4) produto Garantia SP acabado de seman Qualidade al OP – Operador GQ – Gerente de Qualidade SP- Supervisor de Processo SM – Supervisor de Manutenção
  • 39. Obrigada pela atenção! Angela Furtado - Embrapa/CTAA afurtado@ctaa.embrapa.br Rafaella Mattietto - Embrapa/CPATU rafaella@cpatu.embrapa.br