Artigo o movimento estudantil em torno das casas de estudantes, de otávio lui...
2 resumo de otavio luiz machado no congreso internacional ciencias tecnologas y culturas movimentos estudantis
1. 1
CONGRESO INTERNACIONAL
CIENCIAS, TECNOLOGÍAS Y CULTURAS
DIÁLOGO ENTRE LAS DISCIPLINAS DEL CONOCIMIENTO
MIRANDO AL FUTURO DE AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE
30 OCTUBRE 2 NOVIEMBRE 2008
Universidad de Santiago de Chile
Resumes de las Mesas
1 a 25
2. 2
MESA 1
FINANCIAMIENTO Y GESTIÓN EN SALUD
María Crojethovic mcroje@gmail.com, Daniel Maceira danielmaceira@cedes.org
EL FINANCIAMIENTO DE LA SALUD EN BRASIL: EN BUSCA DE LA EQUIDAD
Aldira Guimarães Duarte Domínguez
aldira_guimaraes@yahoo.com.br
El sistema de salud brasileño es constituido por dos sectores: uno público, que atiende a 75% de la
población; y otro privado, responsable por el 25% restante. El sistema público es representado por el llamado
Sistema Único de Saúde (SUS), que es descentralizado y universal. El SUS garantiza la asistencia de baja,
media y alta complejidad para toda la población. Los recursos para financiar tales servicios provienen de las
tres esferas de gobierno vigentes en el país: la federal, la estatal o provincial, y la municipal. Paralelamente,
el sector privado aparece como complementario, y siendo regulado y controlado por el gobierno federal.
El sector público se presenta como la única de las opciones de uso para las personas de bajo ingreso. Las
personas de estratos sociales más altos solo procuran los servicios públicos para las acciones de atención
básica como las campañas de vacunación o en casos de servicios de alta complejidad no cubiertos por los
planes de seguro privados.
Así, el presente estudio tiene como propósito analizar si la forma como se presenta hoy las políticas de
financiamiento del sistema de salud brasileño está contribuyendo de hecho para la resolución de las
inequidades en las acciones y servicios de salud, o si – por el contrario – las tendencias vigentes lo tornan
más inequitivativo e ineficiente.
En consecuencia, se busca aquí hacer un levantamiento sobre esa temática, intentándose contribuir para la
elaboración de medidas y procedimientos que favorezcan la constitución de una justa igualdad de
oportunidades para todos.
OS DIREITOS SÃO QUANTIFICÁVEIS? DESAFIOS PARA A EFETIVAÇÃO DO DIREITO À SAÚDE
DIANTE DA ESCASSEZ DE RECURSOS ESTATAIS
Cristina Danielle Pinto Lobato, Felipe Dutra Asensi, Roseni Pinheiro
felipedml@yahoo.com.br
No cenário contemporâneo, observa-se uma tendência de, embora reconhecendo a existência de direitos
previstos constitucionalmente, condicionar a sua efetivação à possibilidade econômica do Estado de custear
o seu regular exercício. Uma vez inserido num contexto de governamentalidade, o Estado deve gerir os
recursos que lhes são disponíveis diante de uma situação de escassez para a efetivação plena de direitos.
Tanto na gestão quanto no próprio âmbito dos tribunais, o debate acerca da relação entre direitos e custos
econômicos tem crescido e, inclusive, tem sido objeto de defesa do Estado em diversas ações judiciais. Por
isso, a intenção é discutir a associação entre cidadania e consumo a partir de dois eixos: a) o debate sobre
Estado e governo sob a ótica dos Governmentality Studies; b) o debate sobre o direito (ou não) dos cidadãos
à efetivação de seus próprios direitos sob a ótica da Law and Economics. Compreende-se que ambos os eixos
se referem a elementos estruturais, porém também se busca pensar os contextos e situações específicas de
interação em que os indivíduos mobilizam recursos e estratégias para travar tensões, desafios e soluções na
efetivação de direitos. Objetivo. O objetivo geral deste estudo consiste em analisar as práticas e as estratégias
3. 3
de ação que permeiam as instituições governamentais e as jurídicas no que concerne à efetivação de direitos,
com enfoque especial para o uso do argumento dos custos dos direitos e dos recursos escassos. Neste sentido,
se adotará como foco a efetivação do direito à saúde a partir da atuação do Ministério Público e da Gestão
governamental sob uma perspectiva diagnóstica, que procura estabelecer um panorama do arcabouço
jurídico-institucional no Brasil e seus limites e desafios do ponto de vista econômico, e uma genealógica,
que visa reconstituir as condições de emergência associadas ao crescimento no Brasil do argumento sobre os
custos dos direitos. Metodologia. Serão utilizados como referenciais empíricos os dados obtidos numa
pesquisa desenvolvida entre os anos de 2005 a 2007 no Laboratório de Pesquisas sobre Práticas de
Integralidade em Saúde (LAPPIS/UERJ). Trata-se de pesquisa qualitativa multicêntrica (Porto Alegre, Belo
Horizonte, Piraí e Aracaju.) que utiliza conteúdos da sociologia e antropologia jurídica e se operacionaliza
mediante um estudo com diversos atores que compõem o processo de produção, fiscalização e execução de
direitos (Ministério Público, Gestores, Profissionais de saúde, Conselheiros de saúde e Usuários).
Resultados. Os desafios para a efetivação de direitos no âmbito das práticas de governo têm se debruçado na
constatação do hiato entre os avanços formais previstos na Constituição e os desafios materiais de cunho
econômico no tocante à sua efetivação. Em geral, as reflexões sobre os custos dos direitos incorporam as
seguintes tendências: a) pensam os titulares de direitos como consumidores; b) associam os direitos à mera
prestação de serviços; c) associam o dever jurídico do Estado em implementar direitos como um dever
contratual (e privado); d) admitem que os direitos têm custos e, por isso, seria possível a sua restrição.
Conclusões. O campo da saúde envolve relações de poder que influenciam decisivamente a subjetividade dos
atores sociais e a positividade que estes atores adquirem frente ao direito, ensejando contradições e
ambigüidades. Exemplo disso é a própria associação que alguns usuários do sistema de saúde entre direito e
pagamento de impostos ou o desenvolvimento no âmbito dos juristas de doutrinas que enfatizam termos
como reserva do possível e mínimo existencial. Neste sentido, a conquista do direito à saúde não se dá mais
na forma da lei ou nos limites da legalidade, uma vez que os avanços jurídico-institucionais realizados no
campo da saúde nas últimas décadas, de certa forma, ainda não foram plenamente incorporados como
direitos pelos usuários do sistema e encontram desafios no próprio âmbito do governo e da justiça.
AÇÃO INTERSETORIAL: SAÍDA PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE COLETIVA
Doralice Inocêncio
dora@mackenzie.br
O estudo tece sobre alguns aspectos que permeiam as ações intersetoriais ou intersetorialidade, pois
permitem que se possam vislumbrar investigações, desenvolvimento de projetos e parcerias entre diversos
setores que tenham por princípio fins de saúde. Faz ainda menção aos poucos trabalhos que se têm sido
publicados na América Latina - o que torna o campo vasto e merecedor de pesquisas e ações na atualidade.
As ações intersetoriais enquanto proposta e foco de preocupação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e
Organização Panamericana da Saúde (OPAS), já apontadas em seus documentos (há pouco ou por volta de
dez anos), são enfocadas nesta sucinta revisão com objetivo de apresentar teoricamente as discussões
ocorridas e documentadas, mas que não vieram a alterar de forma significativa o contexto da saúde da
população nos últimos anos. Outros documentos e enfoques convergentes aos da OMS e OPAS se somam,
como as Recomendações de Adelaide (Austrália), Declaração de Sundsvall (Suécia) que reforçam a visão
intersetorial como forma de promoção e educação em saúde. Conceituações e exemplos concretos são
contextualizados, pois subsidiam a compreensão e dimensionam o campo de ação intersetorial, além de
fornecer elementos conceituais básicos para que, a partir daí, se possa suscitar reflexões e ações.
LA RECONFIGURACION IDENTITARIA EN TERMINOS ESTIGMATIZADOS DE LOS PACIENTES
Y EX PACIENTES DE SECTORES SOCIALES VULNERABILIZADOS DEL HOSPITAL
4. 4
NEUROPSIQUIATRICO PÚBLICO JOSE TIBURCIO BORDA EN EL AREA METROPOLITANA DE
BUENOS AIRES, ARGENTINA.
Gimena Lorenzo
gimenalorenzo@yahoo.com.ar
Con la mutación histórica ocurrida en los últimos 25 años, (particularmente en Argentina, profundizándose a
partir de la década del 90), las políticas neoliberales impulsoras de la privatización de los servicios públicos
(salud, educación, entre otros) y el consecuente achicamiento de los roles estatales, el clima cultural conllevó
el desplazamiento de lo público a lo privado, cuya consecuencia principal fue el deterioro paulatino no solo
de los servicios públicos, sino asimismo de la percepción cultural en términos positivos respecto a la
utilización de los mismos. Paralelamente: “ Se instituyen nuevas líneas de división social y con ellas figuras
marginales que aunque no sean absolutamente novedosas lo son en sus funciones sociales, lo son en lo que
evocan en el imaginario colectivo, lo son en la forma en que son miradas y enunciadas por parte de los que
detentan el poder científico” (Murillo,1996:173)
De lo antedicho se desprende, que el siguiente trabajo pretenda abordar la situación de los denominados
socialmente “enfermos mentales” en tanto esta categoría es producida con el fin de establecer parámetros de
normalidad generalizados, teniendo como resultado el establecimiento de normas de acción. Es decir, a partir
de la construcción de la “anormalidad” se construye la definición de “normalidad”, lo que conlleva la
exclusión de la diferencia, en términos foucaultianos.
Dentro de este contexto, el objetivo de esta investigación es describir, caracterizar y analizar el
procedimiento de despojo del “Yo civil” y los derechos humanos inherentes al mismo de sujetos que
pertenecen a sectores sociales vulnerabilizados que se ven obligados a utilizar un modelo de gestión
hospitalaria público en decadencia. La unidad de observación son cada uno de los pacientes y ex-pacientes
del hospital Neuropsiquiátrico José Tiburcio Borda situado dentro del área Metropolitana de la ciudad
Autónoma de Buenos Aires, Argentina durante el período 2007-2009, con quienes establecemos lazos
significativos, constituyéndose como informantes clave en nuestra investigación.
El propósito de éste trabajo es contribuir a la desestigmatización de los rotulados “enfermos mentales” por
parte de la sociedad mayor, para lograr su reinserción en la misma, como ciudadanos con derechos y deberes.
La metodología empleada será la realización de análisis documentales, convivencia regular e irregular con
los internos, entrevistas semi estructuradas con el método etnográfico, que permitirá conocer el circuito de
producción de sentido, tanto como el universo de referencia compartido y racional que subyace y articula el
conjunto de prácticas, nociones y sentidos organizados por la interpretación y actividades de los sujetos
sociales. De este modo: “creyendo con Max Weber que el hombre es un animal inserto en tramas de
significación que él mismo ha tejido, considero que (…) el análisis de la cultura es una ciencia interpretativa
en busca de significaciones” (Geertz,2003,229).
De lo anterior se desprenden las siguientes preguntas/problema:
¿La institución hospitalaria psiquiátrica en su devenir histórico preserva los derechos individuales, sociales y
humanos de acuerdo a los cánones establecidos por las disposiciones jurídicas Internacionales para los
ciudadanos de una comunidad?¿Podríamos decir que el proceso de admisión, internación y hospitalización
de un sujeto al interior de una institución psiquiátrica pública constituye para el mismo una enajenación y
despojo de las facultades inherentes al yo civil constituidas en la sociedad más amplia? ¿En términos de qué
normativas y lazos se reconstituye y configura una nueva identidad enmarcada en el contexto hospitalario
público en decadencia?
Situándonos dentro de este marco, nuestra hipótesis central refiere al despojo del yo civil, producto de la
institucionalización de sujetos rotulados como enfermos mentales desde el discurso psiquiátrico, y su
reconfiguración identitaria de forma estigmatizada insertos en un modelo de gestión hospitalaria de recursos
estatales escasos.
5. 5
DE ‘CONDICIONES’ Y ‘ESTRATEGIAS’: REFLEXIONES EN TORNO A LA COPARTICIPACIÓN
PROVINCIAL POR SALUD Y LA POLÍTICA LOCAL EN LOS MUNICIPIOS DEL GRAN BUENOS
AIRES (2000/2005)
Magdalena Chiara, María Mercedes Di Virgilio
magdachiara@fibertel.com.ar, mdivirgilio@fibertel.com.ar
La descentralización en la región estuvo influida por las reformas de ajuste estructural que caracterizaron su
derrotero y condicionaron sus resultados. En el campo de la política social, se dieron en un contexto de
fuertes transformaciones en los modos como concebir las responsabilidades estatales y el alcance de lo
público. Como resultado, en los sectores de políticas organizados bajo la forma de sistemas y muy
particularmente en contextos federales como es el caso de salud en Argentina, los modos como gestionar la
tensión fragmentación/integración están en el centro mismo de la dinámica que asumen las reformas.
Si bien las competencias en el campo de salud permanecen bajo la órbita provincial, en las últimas décadas el
sector sufrió en la provincia de Buenos Aires un agudo proceso de descentralización de servicios hacia los
municipios que no estuvo acompañado por la definición de un modelo prestacional que instituyera los
niveles a ser garantizados por cada una de las unidades territoriales menores.
Este proceso no se dio en el vacío sino en una trama de reglas de juego (las denominadas condiciones del
régimen de implementación) que, por acción u omisión, constituyen incentivos o restricciones para la política
de salud en el nivel local.
Este trabajo pone el foco en las consecuencias que han tenido en la política local durante la crisis y en su
salida, los criterios de distribución secundaria de los fondos de coparticipación desde el Estado provincial
hacia los municipios en lo referido al componente “salud” que, al operar como financiamiento del gasto
ejecutado, se realiza en función de la producción del sistema. Interesa comprender los modos como estos
criterios incentivan, restringen y orientan la política sanitaria local dando lugar a una fragmentación que
genera condiciones diferentes de ejercicio del derecho a la salud en cada espacio local.
RELACIÓN ENTRE BIOMEDICINA Y CONOCIMIENTO LOCAL: EXPERIENCIAS Y ESTRATEGIAS
DEL CENTRO DE SALUD JAMBI HUASI, EN ECUADOR
María de los Ángeles Erazo
maerazo@gmail.com
Esta ponencia se sustenta en una investigación desarrollada a mediados del presente año en Otavalo,
Ecuador, con respaldo del “Programa Avanzado de Master en Antropología Médica” de la Universidad de
Ámsterdam, Holanda. Su objetivo es analizar la relación de conocimientos y prácticas que caracterizan a la
biomedicina y a la medicina tradicional indígena, en los servicios de atención primaria de la salud que ofrece
el centro de salud Jambi Huasi (término Kichwa que significa “Casa de la Salud”). Este centro de salud está
ubicado en la ciudad de Otavalo, en la provincia de Imbabura, al norte del Ecuador.
Debido a diferencias culturales y a razones históricas, algunos indígenas han preferido no recibir atención
sanitaria en hospitales, clínicas u otros centros de salud del sistema oficial. Para satisfacer la demanda de
estas personas, la Federación Indígena y Campesina de Imbabura (FICI), creó el proyecto de salud Jambi
Huasi hace más de 24 años atrás. Con el tiempo, este proyecto se convirtió en una Fundación de medicina
alternativa.
A través de la investigación desarrollada en Jambi Huasi se pudo constatar claras diferencias de opinión con
respecto a la forma en que la biomedicina y la medicina tradicional indígena están relacionadas. El proceso
de “referencia y contra-referencia” es una de las prácticas más promovidas por el personal de salud de Jambi
Huasi, para fomentar puntos de encuentro, diálogo, respeto mutuo y reconocimiento entre los profesionales
biomédicos y los representantes de la medicina tradicional indígena. En la práctica, este proceso ha sido más
eficiente en la implementación de la práctica del parto vertical a nivel institucional.
6. 6
Para sustentar el análisis de datos, se destaca el aporte de la Antropología Médica Crítica, porque este
enfoque considera los aspectos políticos y económicos (del ámbito institucional, nacional y mundial) que
influyen en problemas de salud.
Al comienzo del trabajo de campo, una de las principales preguntas de investigación fue analizar cómo la
biomedicina y los conocimientos locales están relacionados en los servicios de atención primaria que ofrece
el centro de salud Jambi Huasi.
Luego del análisis de los datos obtenidos durante el trabajo de campo, se propuso reformular la pregunta de
investigación principal. La interrogante que destaca en este trabajo es: ¿De qué manera el concepto de “salud
intercultural” permite comprender la forma en que diferentes conocimientos y prácticas de la biomedicina y
la medicina tradicional indígena se relacionan en el centro de salud Jambi Huasi?
A partir del análisis que genera la respuesta a esta pregunta, se plantea otra interrogante: ¿La relación entre la
biomedicina y la medicina tradicional indígena ha generado acaso un “híbrido cultural”, en la práctica de la
atención primaria de salud que ofrece Jambi Huasi?
SISTEMA DE SALUD DE LA CIUDAD DE MÉXICO EN EL MARCO DE UNA NUEVA DICTADURA:
“LA DICTADURA NEOLIBERAL”
Nashielly Cortés Hernández
nayeleona@yahoo.com
Este documento es un requisito académico para la evaluación del aprovechamiento escolar personal
alcanzado en el tercer módulo de la Maestría en Medicina Social, correspondiente al segundo Objeto de
Estudio de la Medicina Social (La Respuesta Social Organizada a los procesos de Salud- Enfermedad-
Atención de una población dada). En él, pretendí identificar los elementos de determinación política que
enmarcan el desarrollo de un Sistema de Salud propio de la Ciudad de México en los últimos once años, con
énfasis en el sexenio 2000-2006, por ser el inicio de una marcada diferencia, en cuanto a política sanitaria,
del Gobierno Capitalino de centro izquierda con el Gobierno Federal de derecha.
Este es un ejercicio reflexivo y analítico dode se parte de los conceptos de determinación social del proceso
salud-enfermedad-atención, Estado, régimen político, política en salud, “autonomía relativa” y actores
sociales, como elementos explicativos de los logros alcanzados en materia de políticas sociales a nivel local,
así como de los obstáculos crecientes a enfrentar por parte de la población capitalina para defender sus
derechos sociales ante una realidad nacional de regímenes cada vez más autoritarios, represores y cerrados a
la participación organizada de actores sociales previamente reconocidos y cuyas implicaciones a nivel de
política sanitaria tienen gran trascendencia.
La metodología del estudio incluyó hacer una búsqueda documental de la conformación histórica de la
Ciudad de México –que le da ciertas características identitarias que hacen particular y complejo su
funcionamiento- y la lucha por que tal identidad sea traducida en derechos económicos, políticos e incluso de
expresión ideológica.
Un alcance del ensayo es que muestra que el reciente poder de los ciudadanos del Distrito Federal para
definir el rumbo político de su historia, sus políticas públicas y, particularmente, sus políticas sanitarias –al
permitírseles elegir por voto universal y directo a sus gobernantes (Jefe de Gobierno y Jefes Delegacionales),
significó la inaugural posibilidad de hacer gestión pública con cierta independencia del Estado Nacional y su
política Federal. Este estudio permite valorar que el reconocimiento institucional del ciudadano como actor
político con derechos sociales, tuvo repercusión en el cambio de rumbo en las políticas sanitarias del
Gobierno del Distrito Federal (GDF) ya que, hasta antes de 1997, la Ciudad de México –pese a ser el
territorio donde se concentra la mayor cantidad de recursos y personal en salud- encarnaba los resultados de
una política sanitaria nacional desigual, fragmentada y prolongadamente en crisis financiera, reflejada en la
polarización de las condiciones de salud de la población, situación que no ha cambiado sustancialmente a la
fecha; la diferencia radica en las estrategias para combatir la polarización en salud parten de una lógica
distinta a la política nacional (basada en las necesidades del capital), para centrarse en las necesidades de una
7. 7
población cuya emergencia como actor político ha sido fundamental y pudiera ser efimera en la neo-
dictadura neoliberal.
CONSELHOS DE SAÚDE: UMA FORMA DEMOCRÁTICA DE PENSAR A GESTÃO DO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE NO BRASIL
Renato Eliseu Costa
renatoeliseu@gmail.com
O artigo “Conselhos de Saúde: uma forma democrática de pensar a gestão do Sistema Único de Saúde no
Brasil” discute os conselhos de saúde como uma forma de gestão da saúde pública mais democrática e
equitativa. Faz uma releitura histórica dos conselhos desde sua concepção – com o surgimento do
pensamento de uma democracia participativa, devido à crise da representação política no país – passando
pela sua criação - através da luta dos movimentos sociais, mais especificamente o movimento sanitarista – e
sua regulação na Constituição Brasileira de 1988 e posteriormente na lei do SUS 8142/1990, fatos
fundamentais para caracterizar o diferencial desta modalidade de gestão.
O artigo ressalta a criação e consolidação dos Conselhos de Saúde em todos os seus níveis: municipal,
estadual e federal, tomando para si o fato de que surgem para além de um "simples e novo espaço
democrático", mas torna a discussão da "coisa pública" mais inclusiva, assim como auxiliam em um aspecto
primordial para as políticas públicas, uma nova forma de dar transparência às ações do Estado e realizar o
controle o social, garantindo o uso do dinheiro público de forma eficaz, eficiente e efetiva como determina a
mesma constituição.
Discute a atual forma de atuação dos Conselhos de Saúde, através da analise de dados coletados em
aplicação de questionários semi-estruturados elaborados sob a luz da metodologia da Polis, onde a atuação
do conselheiro, membro eleito pela comunidade para representá-la no espaço dos conselhos, e suas ações tem
maior relevância sobre outros aspectos. Também faz um levantamento dos problemas estruturais do conselho
através da comparação com a legislação atual e com o ideário estabelecido pela literatura. Os resultados
apontam para erros estruturais no conselho de saúde, como exemplo, a falta de suporte administrativo e
financeiros, assim como problemas de ordem política como falta de apoio da gestores públicos que utilizam
o conselho somente como uma forma de legitimação de suas ações através da cooptação dos conselheiros e
outros problemas como a não cumprimento da legislação e Conferências Nacionais de Saúde e não o
preparo para os conselheiros.
O artigo encerra acenando para possibilidades de reformulação destes conselhos para que funcionem de
forma mais efetiva e democrática cumprindo assim o seu papel transformador.
8. 8
MESA 2
Impactos socioeconômicos e geopolíticos das relações entre a
América do Sul e a República Popular da China no Século XXI
Zhou Shixiu shixiaz@126.com, Luis A. Paulino lapaulino@marilia.unesp.br, Marcos Cordeiro Pires
mcp@marilia.unesp.br
THE CHALLENGES FACED BY LATIN AMERICAN STATES WHO MAINLY EXPORT PRIMARY
COMMODITIES TO CHINA
Bento Delgado Kardos e Gabriela Cunha Lima
bdk@noronhaadvogados.com.br
Brazil has been one of the Latin American states who have overall gained from their interactions with China
because they has been able to export primary commodities such as steel and soya that China increasingly
needs. Nevertheless, Brazil and states in a similar position have been ingenuous in dealing with China in the
last decade and still face the challenge of reshaping their economic goals and policies to remain competitive
before China’s extraordinary growth. These states may remain competitive by diversifying their exports and
distributing the gains of these exports to larger sections of society while keeping in mind the economic and
ecologic sustainability of the type of commodity it exports.
EL DRAGÓN Y EL JAGUAR: UN ESTUDIO DE LAS RELACIONES SINO-BRASILEÑAS EN
PERSPECTIVA
Carlos Federico Domínguez Ávila
cdominguez_unieuro@yahoo.com.br
O artigo aborda as relações econômicas e políticas vigentes entre o Brasil e a China. Verifica-se que as
relações econômicas são muito intensas, especialmente em termos comerciais e recentemente de
investimentos produtivos – isto é, investimentos estrangeiros diretos. O diálogo político entre as partes é
construtivo, relevante e cada vez mais significativo; ainda que também existam certas divergências. No final
do artigo se apresentam três cenários plausíveis para o futuro das relações sino-brasileiras.
ANÁLISE DA CHINA COMO MERCADO MONOPSÔNICO DA SOJA BRASILEIRA
Cícero Péricles de Oliveira Carvalho e Júlio Gomes da Silva Neto
cicerocarvalho@uol.com.br, gomesnt@ccsa.ufal.br
Com o ritmo do crescimento econômico chinês nos últimos anos, destacando-se o aumento da atividade
industrial e a conseqüente transferência de recursos humanos de seu setor agrícola, a necessidade de
abastecimento interno daquele país vem exigindo uma crescente e acelerada demanda por bens de consumo
básico, destacadamente gêneros alimentícios. A este comportamento interno da economia chinesa, os países
produtores de matérias-primas e commodities vêm procurando redirecionar sua oferta no sentido de valer-se
da oportunidade gerada pelo “gingante oriental”. No caso da América do Sul, região vinculada,
9. 9
tradicionalmente, ao comércio com os Estados Unidos e a área de influência do dólar norte americano, as
exportações de bens primários para china cresceram mais de 10 vezes no último decênio, credenciando o
“Império do Centro” como segundo principal destino das exportações da Argentina e do Brasil. Este
consumo crescente possibilitou ainda o aumento e/ou a estabilidade dos preços das commodites destes países,
servindo como motivação final para a expansão de suas fronteiras agrícolas. No caso particular do Brasil, o
principal produto de exportação caracterizado por este comportamento foi a soja.
Não obstante, a expansão da produção de soja em terras agricultáveis brasileiras comprometeu, também nos
últimos dez anos, boa parte dos investimentos e da produção agrícola brasileira, vinculando, fortemente, o
desempenho econômico deste setor aos humores do consumo chinês. Esta dependência mostrou toda a sua
face em episódios recentes (2003/2004) de embargos ao comércio de soja brasileira, por parte do governo de
Pequim.
Neste sentido, o presente texto apresenta uma análise do comportamento do mercado da soja brasileira, de
tendência monopsônica em relação ao comércio com a China. Insere-se nesta discussão a questão a tendência
dos preços internacionais do produto, observada a partir da variação da demanda chinesa, bem como, o
volume de investimentos e a rentabilidade do setor no Brasil.
A IMIGRAÇÃO CHINESA EM SÃO PAULO: IMPORTANTE PONTO DE CONTATO ENTRE BRASIL
E CHINA
Daniel Bicudo Veras
d_veras@hotmail.com
Calcula-se haver cerca de 35 milhões de chineses ultramarinos vivendo em quase 150 países. O Brasil é o lar
de cerca de 200.000, metade dos quais se encontram na região metropolitana de São Paulo. Isto permite
identificar processos de globalização e relações deste quadro mundial com a conformação da sociedade
brasileira. Levantam-se, assim, três hipóteses básicas: 1) A China apresenta internamente fatores
econômicos, políticos, além de culturais e demográficos, que expulsam parte de sua população; 2) O Brasil,
pelo desenvolvimento de seu mercado e determinados fatores, torna-se um polo de atração de populações do
mundo, inclusive a chinesa; 3) Pensar a diáspora dos chineses e sua presença em São Paulo ajuda a entender
a complexidade da sociedade brasileira, e as modificações que aqui se operam por novas influências. A
metodologia consistiu em pesquisa bibliográfica histórica e teórica, além de documental (dados estatísticos
secundários, como os do IBGE, e outros) e informações da imprensa escrita. Outrossim foram consultados os
arquivos do Museu da Imigração (de 1997 a 2003) contendo depoimentos de chineses no Brasil. Ademais,
realizamos cinco entrevistas em profundidade com imigrantes chineses em São Paulo, em 2006. Entre os
resultados obtidos, verifica-se a confirmação das hipóteses de pesquisa e da importância dos sino-brasileiros
na aproximação entre os dois países.
WOMEN IN MANAGEMENT: A CHALLENGE FOR THE 21ST CENTURY IN BRAZIL AND CHINA
Erika Zoeller Veras
erikazoeller@gmail.com
Around the world the growing presence of women in the labour market makes it important to discuss the
business impact of gender diversity. The increasing of participation of women in the workplace is
remarkable although one may not overlook the fact that, in spite of the reaching of lower and middle levels
of management positions, the women seldom reach top management positions. With the rapid pace of
advancement and the changing world of the twenty-first century this paper discusses some of the aspects of
the presence of women in management, highlighting the Brazilian and the Chinese situations.
10. 10
CAPITALISMO GLOBAL: BOLHAS ESPECULATIVAS E CRISE
Francisco Luiz Corsi
flcorsi@uol.com.br
A crise aberta em 2007 reafirma o domínio do capital financeiro, a incapacidade de regular a economia e a
instabilidade crônica do capitalismo na atual fase. A partir da década de 1980 o capitalismo globalizado
baseou-se em um padrão de acumulação de capital comandado por bolhas especulativas. O seu movimento
cíclico só pode ser entendido sob a ótica da dinâmica dessas bolhas especulativas, que se constituem em uma
das expressões do predomínio do capital financeiro na atual fase de mundialização do capital. Este padrão de
acumulação dominado pela valorização fictícia do capital é intrinsecamente instável, como demonstram as
recorrentes crises que varreram a economia mundial desde aquela época. O predomínio da lógica do capital
financeiro não pode ser entendido como algo separado do processo de acumulação de capital, pois em última
instância dele depende para garantir sua valorização. A própria existência e o desenvolvimento de uma
pletora de capital fictício, que se valoriza de maneira febril na esfera financeira, significam uma crônica
dificuldade de fazê-lo na esfera produtiva em virtude de problemas crônicos de sobreacumulação de capital,
que se manifestam não só na abundancia de capital fictício, mas também no excesso de capacidade ociosa no
setor manufatureiro em escala mundial. Não por acaso o período entre 1974 e 2003 caracteriza-se por uma
tendência de baixo crescimento relativo, embora sendo um processo muito desigual, onde o Leste asiático
apresentou um crescimento impressionante e o resto do sistema um nível de acumulação sofrível, com
algumas exceções, dentre elas os EUA na segunda metade dos anos 1990. Os EUA constituem-se no
epicentro desse padrão de acumulação. A ação do Estado norte-americano é decisiva para sua manutenção.
Estado e capital atuam de forma entrelaçada para a sustentação desse padrão de acumulação.
Um padrão de acumulação sustentado por bolhas especulativas denota o entrelaçamento entre as formas do
capital, não só presente na absorção da lógica do capital financeiro pelas grandes corporações multinacionais
que dominam a produção mundial, mas também na própria expansão do sistema com a abertura de novas
fronteiras de acumulação, cujo núcleo se encontra, hoje, na China. Porém, a ela não se reduz, abarcando
vastas áreas, em especial da Ásia. Indícios sugerem que a nova fronteira centra-se, em boa medida, nas
regiões nas quais fracassaram as tentativas de construir o socialismo tipo soviético. Observa-se nessas áreas
várias experiências de construção de vias específicas de desenvolvimento capitalista. A China, um dos pólos
dinâmicos da economia mundial, constitui-se na experiência mais exitosa de desenvolvimento até o
momento. O êxito da China, apesar vários outros aspectos, deve-se sobretudo a capacidade de preservar a
autonomia de seu Estado nacional e ao poder de gravitação de seu imenso mercado interno. Esta experiência
sugere que a mundialização do capital não implica necessariamente crise dos espaços nacionais. Crise vivida
pela esmagadora maioria dos países periféricos. A centralidade do Estado norte-americano na determinação
da dinâmica do capitalismo globalizado reforça essa hipótese. A abertura de novas fronteiras de acumulação
do capital alterou, mas não anulou o padrão de acumulação centrado em bolhas especulativas, como mostra a
atual crise. Tornou-o bem mais complexo. Indicativo dessas mudanças foi o forte crescimento entre 2003 e
2004, que sugere o fim da fase de lento crescimento iniciada nos anos 1970 e da da situação de super-
produção crônica. Parece que está em curso a formação de uma economia mundial com vários pólos
dinâmicos. Um deles parece ser um conjunto de países em desenvolvimento, cujo principal representante é a
China. Nesse contexto, pode acontecer um relativo deslocamento desses países em relação à crise no núcleo
do sistema, dependendo de sua profundidade.
CHINA EN AMÉRICA LATINA: ¿INFLUENCIA, HEGEMONÍA O COOPERACIÓN SUR-SUR? UN
ABORDAJE A TRAVÉS DEL ESTUDIO DEL COMERCIO BILATERAL CHINO – ARGENTINO
Gustavo Santillán
gussant@hotmail.com
11. 11
Uno de los datos insoslayables de las relaciones internacionales en las últimas dos décadas es la creciente
integración comercial entre Latinoamérica y la República Popular China (RPCh), a partir de la Reforma
Económica y la apertura ensayadas por el país asiático. El volumen e intensidad creciente de estos
intercambios, junto a la reformulación estratégica del proceso de integración del MERCOSUR, han vuelto a
poner en el centro de la escena el carácter de la inserción de los países latinoamericanos en el concierto
global. Nuestra intervención intenta contribuir a esta discusión, acerca de ciertas categorías enunciadas por
especialistas y agencias gubernamentales, que apuntan a caracterizar las relaciones bilaterales entre nuestros
países y la RPCh. A partir del relevamiento de las prioridades estratégicas de política exterior de la RPCh,
del perfil exportador y la estructura productiva de la Argentina, y del carácter de sus intercambios con la
RPCh a partir de 1991, intentaremos aproximarnos a la mejor conceptualización para abordar estas
relaciones, buscando a la vez establecer y diferenciar aquéllas categorías enunciadas por grupos de interés y
Estados nacionales, realizando un análisis crítico de sus motivaciones.
RELAÇÕES CHINA X AMÉRICA DO SUL: CONTESTAÇÃO DA HEGEMONIA NORTE-
AMERICANA NA REGIÃO?
Hermes Moreira Jr. e Marcos Dementev Alves Filho
hermes.moreira@marilia.unesp.br, dementevfilho@gmail.com
Este artigo tem como objetivo verificar em que medida a presença chinesa na América Latina, através de
fluxos comerciais e canais de investimentos, pode constituir uma forma de contestação da hegemonia norte-
americana na região, uma vez que dentro do sistema internacional contemporâneo esta tem sido uma região
sob a proteção do guarda-chuva político, militar e econômico estadunidense.
INVESTIGACIÓN INTRODUCTORIA: EL TRATADO DE LIBRE COMERCIO ENTRE LA
REPÚBLICA DE CHILE Y LA REPÚBLICA POPULAR CHINA
José Luis Valenzuela Álvarez
jlvale@gmail.com
China es un enorme mercado, con una población que supera los mil trescientos millones de personas. Es una
de las mayores potencias industriales en el sector de manufacturas intensivas en mano de obra, un mercado
de creciente importancia para otras economías a través de complementariedad comercial, logrado mediante la
liberalización y facilitación del comercio y de la inversión. Se está convirtiendo rápidamente en el mayor
exportador de la región Asia-Pacífico y del mundo en el armado completo de productos de alta tecnología,
está relocalizando etapas de sus procesos productivos en otras economías, convirtiéndose así en un agente
activo de integración productiva y financiera.
El paper analiza los siguientes aspectos:
1-Introducción: Breve recopilación de la historia de las relaciones bilaterales y análisis del origen de las
negociaciones.
2-Comercio e Inversiones al inicio de las conversaciones (1994-2003): Análisis estadístico del comercio e
inversión bilateral en los últimos diez años, incorporando una perspectiva global
3-Estudio de factibilidad de Chile: Análisis del estudio desarrollado por el Gobierno de Chile para
determinar la conveniencia de iniciar negociaciones, y definir objetivos y estrategias.
4-Progresión de las negociaciones (2004-2005): Análisis de las cinco rondas de negociaciones sostenidas en
Beijing, Santiago y Wuxi entre el 25 de enero del 2005 y el 28 de octubre de 2005
5-El Tratado de Libre Comercio: Análisis del documento
6-Breve comparación con otros TLC suscritos con la región: Japón, Corea del Sur.
12. 12
7-Resultados en el comercio y la inversión bilaterales en el período de negociaciones (2004 a 2006), y en el
primer año de plena vigencia (2007)
8-Conclusiones
A CONCORRÊNCIA ENTRE BRASIL E CHINA EM TERCEIROS MERCADOS: O CASO DAS
EMPREITEIRAS BRASILEIRAS NA ÁFRICA PORTUGUESA
Júlio Gomes da Silva Neto
gomesnt@ccsa.ufal.br
Com o espantoso crescimento da economia chinesa no último decênio, se fez natural o aumento, igualmente
espantoso, de suas necessidades por recursos naturais, responsáveis pela sustentação de sua Indústria de
Base. Regiões tradicionalmente envolvidas com a produção e o comércio de produtos primários vêm então,
intensificando suas relações econômicas com a República Popular da China (RPC). Neste sentido, o
continente africano, por se tratar de uma das últimas regiões de predomínio de recursos naturais ainda não
explorados, tem recebido atenção especial dos chineses. A contra-partida às exportações africanas para China
se dá pelo financiamento chinês na implantação de redes de infra-estrutura (estradas, escolas, centrais
hidroelétricas, redes de saneamento básico, redes de telefonia, plataformas de petróleo, etc.), edificada por
empresas chinesas de construção civil, extração de petróleo ou minério e de prestação de serviços públicos.
Diante deste quadro observa-se uma reorientação de vínculos econômicos entre o continente africano e seus
tradicionais parceiros comerciais como Europa e Estados Unidos. Depois destes – porém não muito longe –,
a China já ocupa a terceira posição entre os mercados de exportáveis africanos, sendo que o volume de
negócios entre eles quadriplicou entre 2002 e 2006, atingindo US$ 55,5 bilhões de dólares. As estimativas
são de que esse valor alcance os US$ 100 bilhões em 2010.
Debruçando-se agora sobre o objeto deste trabalho, considera-se também, que a presença chinesa no
continente africano implica na perspectiva mudanças quanto a vinculação econômica da região com o Brasil,
particularmente no que tange a presença de empresas de grande porte no continente, em operações de
construção civil, prospecção de petróleo e minério e produção de bens de capital. Na esteira do desinteresse
dos países centrais nestes setores da economia africana, estas empresas brasileiras buscaram, durante as
décadas de 19(80) e 19(90), processar sua internacionalização no continente.
No caso da África Portuguesa, Angola se mostra como elemento exemplar da análise proposta por este texto.
Independente em 1975, o país de governo comunista teve como primeiro país estrangeiro a reconhecer a sua
independência o Brasil, que vivia então sob um regime ditatorial de direita. Logo em seguida, a Petrobrás
passou a atuar no país e, já em 1980, também a Odebrecht, para construir hidrelétricas, estradas e sistemas de
abastecimento de água, contando hoje com quase 11 mil funcionários no país. No entanto, o país ultrapassou
a Arábia Saudita como maior fornecedor de petróleo para a China e, no presente, é responsável pelo
suprimento de mais de 30% da demanda do país. Em troca, o governo de Pequim financia a juros módicos
obras de infra-estrutura em Angola.
O MERCADO DE CAPITAIS COMO FONTE DO FINANCIAMENTO
EMPRESARIAL:COMPARAÇÃO DO MERCADO BRASILEIRO COM O CHINÊS (2003-07)
Lucy Sousa
lasousa@faap.br
A inserção dos países em desenvolvimento na globalização financeira no período 1990-2007 deu-se de
maneira diferenciada, predominando em cada região um tipo financiamento (empréstimos bancários,
investimentos em carteira e investimentos diretos), sendo que na América Latina predominaram os
investimentos em carteira, enquanto na China predominou o investimento estrangeiro direto. Contudo, em
13. 13
anos mais recentes(2003-07) observou-se o crescimento do mercado de capitais chinês, com considerável
número de companhias abrindo o capital e levantando recursos nesse mercado.
O objetivo do trabalho é entender as razões para o recente desenvolvimento do mercado de capitais chinês,
particularmente focando no seu papel como padrão de financiamento empresarial e fazer uma comparação
com o desenvolvimento também verificado no mercado brasileiro. Serão feitas comparações dos respectivos
marcos regulatórios, das dimensões quantitativas relativas ao tamanho das economias,da profundidade de
articulação dois mercados com a globalização financeira e da capacidade de blindagem contra crises
internacionais.
OS IMPACTOS DO COMÉRCIO DA CHINA NOS MERCADOS EMERGENTES DA AMÉRICA
LATINA
Luís António Paulino
lapaulino@marilia.unesp.br
O debate a respeito do papel da China atual no mundo é intenso e polarizado. Onde uns só vêem vícios,
outros só vêem virtudes. Afinal, qual é o impacto do comércio da China nos mercados emergentes da
América Latina? Seria a China, o “anjo comercial” que oferece um amplo mercado para as commodities da
região ou uma ameaça para a indústria local em seus próprios e em terceiros mercados? Qual o papel da
China na dinâmica econômica atual dos países da região? É na busca de respostas para algumas dessas
perguntas que este ensaio se propõe a rever parte da literatura recente sobre o tema, cujo foco seja as relações
de comércio entre a China e a América Latina. A grande questão política que se coloca para os países da
região é como continuar a tirar vantagem do rápido crescimento chinês e, ao mesmo tempo, não ser
empurrado para o córner de mero exportador de matérias primas, ao invés de aprofundar a integração da
região na cadeia global de valor.
RELAÇÕES COMERCIAIS ENTRE CHINA E ARGENTINA: 1991-2005
Luiz Eduardo Simões de Souza
luizedu@hotmail.com
Este texto busca apresentar alguns elementos das relações de comércio exterior entre China e Argentina no
período 1991 – 2005. Algumas evidências resultantes da análise empírica mostram que, no período: (1) o
comércio exterior entre os dois países evoluiu a taxas inferiores ao crescimento de seus produtos, (2) existe
um potencial de crescimento nas relações comerciais que suplanta os papéis tradicionais de comércio
exterior assumidos pelos dois países; e (3) o aumento relativo do comércio exterior entre Argentina e China
faz-se acompanhar pelo crescimento do produto de ambos os países.
Palavras-Chave: Argentina; China; Comércio Exterior; Balança Comercial; Vantagens Comparativas.
A INSERÇÃO DE BRASIL E CHINA NO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO -1980-2002
Marcos Cordeiro Pires
mcp@marilia.unesp.br
O objetivo deste artigo é o de analisar as estratégias de inserção internacional de Brasil e República Popular
da China no contexto da globalização, entre 1980-2002. A hipótese defendida é a de que, a despeito de
enfrentarem um mesmo ambiente político, econômico e ideológico, as opções nacionais de Brasil e China
levaram a caminhos opostos. A trajetória do primeiro foi marcada pela estagnação. A trajetória do segundo
14. 14
foi coroada de êxito no sentido de garantir taxas de crescimento acumuladas de em torno de 1.000% nesse
período, além de estruturar um competitivo setor industrial.
CHINA Y TAIWÁN EN AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE: LA LUCHA POR EL RECONOCIMIENTO
Mario Esteban Rodríguez
mario.esteban@uam.es
La mitad de los 23 países que mantienen relaciones diplomáticas oficiales con Taiwán están en América.
Uno de los principales objetivos de la creciente presencia de China en esa región es conseguir el
reconocimiento diplomático de estos países. En esta ponencia se examinan los factores que manejan los
países latinoamericanos y caribeños a la hora de decidir si mantienen relaciones diplomáticas oficiales con
China o con Taiwán. A la luz de este análisis, se sostiene que no se va a producir en breve un rápido y brusco
descenso del número de aliados políticos de Taiwán en la zona, a pesar de que Costa Rica decidiese
establecer relaciones diplomáticas con Pekín en junio de 2007 y la derrota del Partido Colorado en Paraguay.
AS RELAÇÕES BRASIL CHINA E OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI
Severino Cabral
scabral@uol.com.br
Uma analise do sistema internacional no inicio de século e de milênio que se encontra demarcado pela
ascensão dos dois maiores paises do mundo em desenvolvimento: o Brasil e a China. A partir de algumas
macrotendências dominantes pretende-se descortinar o ambiente politico-estratégico que dominará a cena
mundial nas próximas décadas e que vem de ser antecipado com a projeção de poder mundial do conjunto
formado pelo Brasil, Rússia, Índia e China. Tratar-se-á de avaliar a tendência de mudança do sistema
internacional impulsionado pela emergência de dois países que se situaram fora do sistema dominante nos
dois últimos séculos.
O PAPEL ESTRATÉGICO DA AMAZÔNIA NAS RELAÇÕES COMERCIAIS ENTRE BRASIL E
REPÚBLICA POPULAR DA CHINA
Sylvio Mário Puga Ferreira
spuga@ufam.edu.br, shixianz@126.com
A Amazônia representa 60% do território brasileiro, é a segunda marca mais conhecida mundialmente. Neste
sentido a Bioindústria, desponta como uma grande oportunidade. A Portaria Interministerial MDIC/MCT nº
842, de 27.12.2007, que definiu o Processo Produtivo Básico(PPB) para produtos de Higiene Pessoal,
Perfumarias e Cosmésticos, ao tornar factível a utilização de insumos locais, pois reduziu o índice de peso de
uso da matéria-prima regional na composição dos produtos e estabeleceu percentuais mínimos em valor
destes insumos, permite novas oportunidades de negócios.Quanto a utilização racional da Biodiversidade
Amazônica foi criado em 2002, o Centro de Biotecnologia da Amazônia(CBA), se configurando um
complexo de 26 Laboratórios, para desenvolver novas tecnologias aplicáveis à industrialização de produtos
da biodiversidade amazônica. A transformação do bem natural em bem econômico,com a Bioindústria,
coloca a Amazônia em posição estratégica nas relações sócioeconômicas e geopolíticas do Brasil com a
República Popular da China,cujo aprofundamento está posto como um desafio futuro.
15. 15
HIERARQUIA DE PODERES, HEGEMONISMO E LIDERANÇA NA NOVA GEOPOLÍTICA DA
AMÉRICA LATINA: PROPOSTA ANALÍTICAS POR MEIO DA FÓRMULA DO PODER
INTERNACIONAL (PI)
Thales Castro
tccastro@hotmail.com
Diante das recorrentes transformações do cenário internacional marcado pela entropia, pelo hobbesianismo e
pela desigualdade das relações de "força-poder-interesse" dos Estados é que um amplo diálogo precisa ser
traçado, com base na transdisciplinariedade, acerca da nova geopolítica na América Latina. Antes, contudo,
convém salientar o atual estágio de divisão, especialmente no campo doutrinário e ideológico, vivenciada
pela região. De fato, a profunda (e quase inconciliável) fenda entre o revolucionarismo bolivariano e o
pragmatismo liberal de associação com os EUA tem provocado abalos nas relações intra-Améria Latina. Nos
(des)caminhos das relações políticas latino-americanas, há desencontros e há miopias. Os desencontros se
referem ao racha cada vez mais profundo e inconciliável na América do Sul entre o chavismo (revolução
bolivariana com uma esquerda estatizante e – ao nosso ver - anacrônica) e o capitalismo liberal globalizado.
As miopias também existem – e são muitas. Elas se mostram na incapacidade coletiva de enxergar os perigos
potenciais com as fragilidades democráticas adiante. O tabuleiro do jogo de poder na região precisa ser
avaliado de forma mais crítica e reflexiva, mostrando o sistema de alianças e de lealdades existentes entre os
principais atores políticos. Neste contexto, no esboço temático e teórico reforça a antinomia existente entre
os atores internacionais, em particular, a República Popular da China (RPC).
AS DIFERENTES RELAÇÕES FINANCEIRAS E COMERCIAIS DE CHINA E AMÉRICA LATINA
COM OS ESTADOS UNIDOS: DUAS TRAJETÓRIAS MUITO DISCREPANTES
Vítor Eduardo Schincariol
veschincariol@gmail.com
Mediante uma investigação dos agregados fornecidos pelo Bureau of Economic Analysis e pelo Bureau of
Labor Statistics dos Estados Unidos, além de órgãos como a Organização Mundial do Comércio, Fundo
Monetário Internacional, dentre outros, o artigo pretende abordar as diferentes relações que a China e os
países latino-americanos têm tido com os Estados Unidos nos últimos anos (2000-2008). Basicamente,
pretende-se mostrar como as exportações dos Estados Unidos têm na América Latina uma penetração muito
mais extensa do que na China [WINDOWS-1252?]– isto é, a América Latina continua muito dependente das
exportações norte-americanas. Em segundo lugar, tenta-se mostrar como o rápido crescimento chinês
hodierno, baseado em parte na rápida taxa de crescimento de suas exportações aos Estados Unidos, reflete-se
por sua vez numa elevação das importações dos Estados Unidos. Isto culmina no fato de que a taxa de
crescimento do comércio entre China e Estados Unidos tem sido muito mais rápida e diversificada do que
entre Estados Unidos e América Latina. Em terceiro lugar, mostra-se como os Estados Unidos têm ainda na
América Latina um reduto específico e muito liberal de exportação de capital e repatriação de lucros,
diferentemente da China, que tem recebido muito menos investimento estrangeiro direto e por conseqüência
têm exportado muito menos recursos em forma de lucros e dividendos, de um ponto de vista absoluto e
relativo. Por fim, mostra-se como a própria economia latino-americana tem exportado capital para os Estados
Unidos, ao passo que as relações financeiras da China com os Estados Unidos têm se concentrado menos na
exportação de capital em forma de investimentos diretos e mais na compra de papéis norte-americanos. De
posse destes dados, o artigo tenta desenvolver inferências sobre os diferentes tipos de opções de acumulação
de capital presentes nas três regiões citadas. A China desenvolve-se rumo a cada vez mais autonomia
nacional e crescimento produtivo, com menor dependência de capital externo para seu grande esforço de
acumulação doméstica, e crescente complementaridade com a economia norte-americana. Por outro lado,
enquanto que os Estados Unidos têm para com a China tal relação de complementaridade, e em muitos
16. 16
aspectos até mesmo de dependência, mantêm com a América Latina uma relação de manutenção e mesmo
aprofundamento da situação neocolonial. A América Latina continua mercado cativo para exportações norte-
americanas e para venda de bens tradicionais; suas elites continuam exportando capital produtivo que
preferem não investir domesticamente, concedendo ao mesmo tempo às multinacionais norte-americanas
grande liberalidade de atuação, quanto à remessa de lucros e dividendos.
A POLÍTICA EXTERIOR DA CHINA E A RELAÇÃO SINO-AMÉRICA LATINA
Zhou Shixiu
shixianz@126.com
Desde a fundação da Nova China, a China aplica sua política externa de cinco princípios. Esta política tem
como os objetivos fundamentais salvaguardar a independência, soberania e a integridade territorial da China,
criar uma ótima conjuntura internacional para a construção moderna da China, defender a paz mundial e
promover o desenvolvimento conjunto especialmente junto com os países em desenvolvimento. A China dá
grande importância na sua relação com os países latino-americanos, pois a China considera que tanto ela
quanto a América Latina têm passados semelhantes na História Moderna do Mundo, tendo sofrido
igualmente o roubo e a invasão dos países imperialistas. A velha ordem internacional é motivo fundamental
de pobreza e do atraso econômico nos países em desenvolvimento. Para construir uma nova ordem justa e
razoável, a China se empenha na cooperação política e econômica com os países latino-americanos
estabelecendo, por exemplo, relação estratégica com o Brasil, maior país da América Latina. Acredito que
por meio da unidade e da cooperação dos países em desenvolvimento, o futuro da Humanidade poderá ser
brilhante e maravilhoso.
17. 17
MESA 3
PENSAMIENTO LATINOAMERICANO DE LOS SIGLOS XIX
Y XX
J. Pinedo jpinedo@utalca.cl, Adriana Arpini aarpini@lab.cricyt.edu.ar, María Emilia Prado
emiprado@gmail.com, Claudia Wasserman claudia.wasserman@ufrgs.br
EL SURGIMIENTO DE LA FILOSOFÍA DE LA LIBERACIÓN A TRAVÉS DE LAS PÁGINAS
DE LA REVISTA DE FILOSOFÍA LATINOAMERICANA
Adriana Arpini
aarpini@lab.cricyt.edu.ar
En 1975 aparece el primer número de la Revista de Filosofía Latinoamericana. Desde esa fecha
hasta 1979 la Editorial Castañeda publica seis volúmenes en los que predomina el análisis acerca
del sentido y función de la filosofía en América Latina y se afirma el nacimiento de un nuevo estilo
de hacer filosofía, denominado "Filosofía de la liberación", cuya especificidad se determina por
contraposición a los rasgos característicos de la filosofía europea moderna. En el presente trabajo
nos ocupamos de deslindar posiciones teóricas y realizar un recuento reflexivo de los inicios del
movimiento de la Filosofía de la Liberación, que aún no ha sido realizado entre nosotros con
suficiente objetividad. Dicho análisis nos permite mostrar que el movimiento de filosofía de la
liberación fue, desde sus orígenes, un conjunto heterogéneo, poco orgánico y con importantes
discrepancias en la teoría y en las prácticas desplegadas por sus participantes. No obstante presentan
como rasgo común el hacerse problema de su propia condición de discurso situado y del carácter
preformativo de su proyección como liberación.
LA REVUELTA Y LA DICOTOMÍA IDEOLOGÍA/UTOPÍA.
Alejandra Cáceres Martínez.
La globalización la interculturalidad, el avance agitador y descargador de los medios de
comunicación, el avance avasallador de la tecnología, la posibilidad de comprar todo y endeudarnos
y endeudar a nuestros futuros hijos, nietos, etc. La liquidez invisible, la hipoteca segura, el avance
inevitable de Internet…resultados nefastos como la cosificación, la alineación de las personas, la
individualidad, la disgregación social, lo que les queda es la fe (sólo como algo en que afirmarse,
como debilidad humana). Dentro de este complejo mundo, planeta llamado Tierra, aún persiste y
resisten las utopía e ideologías. Emblemas de lucha constante, parangón de sueños, de ideales
humanos, de modelos viables, de realidades en un espejo, Alicia en el país de las maravillas,
aludiendo a otra realidad o el mundo de Sofía cuando observa a través del espejo, y ve otra
realidad…la falsa conciencia, deformación de la realidad según Marx. Es aquí en pleno siglo XX
donde surge una idea que llama la atención no sólo desde los ciberpunk sino también de los
soñadores, de los libertarios, de los utópicos (como tantas otras, dependiendo de los intereses
ideológicos), la idea de las Zonas temporalmente Autónomas (TAZ), como pequeños enclaves de
18. 18
libertad, de utopías en plenos siglo XXI, de la toma de decisiones, de la vuelta a la asociación,
secreta o no, de la idea de a través de un momento fugaz, de una revuelta (lo fundamental de la
revuelta es que genere subjetividad contra normativa, de no hacerlo sólo será un espejismo para
reproducir el orden existente), la insurrección puede llevar a cabo a la anhelada libertad, al
horizonte utópico, a la propiedad colectiva, la igualdad de condiciones, de medios, la sobrevivencia
como fin no de sufrimientos, sino trabajar de acuerdo a sus necesidades, a sus capacidades, el
retorno a lo natural, a lo primitivo, para organizar algo más puro, el caos como orden de las cosas.
La armonía y el equilibrio perfecto entre hombre y la naturaleza. Es posible la TAZ, para Hakim
Bey si lo es, aquí y ahora, es algo físico y terrenal. La TAZ es un arte de la vida en continuo
alzamiento, salvaje pero dulce –un seductor no un violador, un contrabandista más que un pirata
sangriento, un bailarín más que un escatólogo. Admitamos que por una breve noche una república
de deseos se vio gratificada (…)Estudiemos la invisibilidad, el tramaje, el nomadismo psíquico; y
¿quién sabe lo que hemos de conseguir?
PENSAMENTO SOBRE A UNIÃO LATINO-AMERICANA.
Alessandra Prado Marchiori
alemarchiori@gmail.com
O debate sobre a forma de tornar viável uma união entre os países americanos tem sido uma
constante desde o século XIX. Experiências de organizações latino-americanas foram tentadas tais
como: OEA, ALAC, MERCOSUL, etc...Mais recentemente esta questão tem sido recolocada em
virtude da necessidade imposta pelo processo de globalização e em decorrência da formação de
blocos econômicos e políticos regionais. Analisar as concepções feitas por intelectuais acerca da
proposta de uma união latino-americana é um dos objetivos deste trabalho voltado mais
especificamente para análise das propostas acerca da criação de uma Comunidade Sul-Americana
das Nações.
COLONIALISMO INTERNO Y DESCOLONIZACIÓN: TEORÍAS, PROYECTOS Y PRAXIS
POLÍTICA EN EL CONTEXTO DEL ESTADO BOLIVIANO
Alice Soares Guimarães
aguimaraes@iuperj.br
La ponencia analiza la trayectoria de los conceptos de colonialismo interno y descolonización en los
ámbitos intelectuales y políticos bolivianos. Los conceptos has sido incorporados por los
académicos en el fin de los años 1970s; se trasladaran a los discursos y proyectos políticos de las
clases subalternas, principalmente en lo que se refiere a los movimientos sociales campesino-
indígenas; y actualmente ocupan un lugar central en el proyecto político de “refundar” el Estado
boliviano, a través de la descolonización de sus estructuras sociales y políticas, llevado adelante
por el gobierno de Evo Morales y su partido político, el Movimiento al Socialismo (MAS), desde el
año de 2006. Adoptando la perspectiva de que los conceptos están en permanente construcción,
siendo los actores y sujetos los que van dotando las palabras de contenidos cambiantes; y que
debemos tomar en cuenta los contextos sociales y políticos más amplios en los cuales tales
construcciones se dan, el trabajo buscó identificar los significados que adquirieron los conceptos en
19. 19
cuestión, en los diferentes ámbitos de la sociedad boliviana y en contextos sociopolíticos
específicos, a través de la apropiación y reelaboración hecha por parte de los distintos actores
sociales y políticos. Por otro lado, las definiciones y redefiniciones por las cuales han pasado los
conceptos no se han dado de modo aislado en cada uno de los ámbitos y momentos, habiendo un
intercambio constante de ideas, percepciones y significaciones entre los diferentes actores
involucrados, intercambio este que es igualmente analizado. La trayectoria de la noción de
colonialismo interno y de la concepción de cómo realizar la descolonización del Estado boliviano,
en el escenario intelectual; en el ámbito de los movimientos sociales; y su institucionalización en la
política estatal del actual gobierno; así como las interacciones entre los diferentes actores en lo que
se refiere a la construcción permanente de estos conceptos, son los objetos de análisis de la
ponencia.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ESCRITORES (1942-1949): REPENSANDO O PAPEL DO
ESCRITOR EM FACE DA POLÍTICA
Ana Amélia M.C. Melo
anameliademelo@gmail.com
A postura de engajamento de uma certa literatura já se vislumbra na geração de 30 como uma das
marcas essenciais de escritores como Graciliano Ramos, Jorge Amado, Raquel de Queiroz, José
Lins do Rego, etc. A prisão de alguns deles durante o Estado Novo e as vinculações com o Partido
Comunista revelam um comprometimento com as causas da democracia. A realização em 1945 do I
Congresso de escritores brasileiros e a elaboração de um manifesto contra a falta de liberdades
coloca explicitamente o tema do ativismo político. Neste trabalho buscar-se-á refletir, a partir da
Associação Brasileira de Escritores fundada em 1942 e da realização do Congresso de 1945, sobre a
tensão entre o ideário estético destes escritores e sua atuação política.
INTELECTUAIS MARXISTAS BRASILEIROS E A QUESTÃO NACIONAL NA REVISTA
BRASILIENSE
Claudia Wasserman
claudia.wasserman@ufrgs.br
Meu objetivo principal com essa comunicação é analisar o percurso intelectual de um grupo
capitaneado por Caio Prado Junior a partir da fundação da Revista Brasiliense, em 1955, e o
conceito de “revolução social” em autores da esquerda brasileira, especialmente os marxistas, e a
relação que esses estabelecem entre o conceito de “revolução social” e a “questão nacional”.
Pretendo realizar uma análise crítica da obra desses intelectuais marxistas dentro de um conjunto
articulado de outros estudos sobre o mesmo tema, o da “revolução social” e da “questão nacional”.
Simultaneamente, o estudo dos intelectuais marxistas dos anos 1950/1970 na América Latina
permitirá expor os problemas enfrentados na época, não apenas no que diz respeito às disputas
político-ideológicas sobre o Partido, o caráter da revolução, a questão nacional, etc, mas também
remeterá ao problema do lugar de enunciação do discurso intelectual, do grau de autoridade
adquirido por instituições universitárias na época e o problema do engajamento versus as exigências
de neutralidade das ciências sociais. As principais perguntas dessa investigação referem-se ao
20. 20
contexto de produção do tema da revolução social e sua relação com a questão nacional, quais
sejam: - Quais eram os conceitos de revolução presentes no debate intelectual marxista latino-
americano dos anos 1950-1970? - Que condições políticas, sociais e intelectuais propiciaram a
constituição dessas perspectivas teóricas a respeito da revolução? (influências externas, condições
concretas, etc.); - Como os intelectuais latino-americanos debatiam com os documentos oficiais
lançados pelos Partidos Comunistas (seções locais da III Internacional) e qual era o debate que
faziam com os documentos lançados pelos soviéticos, chineses e entre os Partidos latino-
americanos? - Quais as divergências entre os marxistas latino-americanos a respeito da revolução
social? - Qual a mudança no conceito de revolução operada pelos marxistas a partir da Revolução
Cubana e a partir dos golpes de Segurança Nacional? E, como os intelectuais marxistas lidavam
com a questão da objetividade, do engajamento e da pretensa higienização das ciências sociais
marcadas pelo paradigma estruturalista hegemônico nos meios universitários, que tipo de
preconceito sofriam de seus pares na academia e que tipo de desconfiança eram alvos no âmbito dos
Partidos Comunistas? O pêndulo que levou intelectuais dos anos 1950-1970 a assumirem posições
polares como nacionalismo/internacionalismo;
originalidade/adaptação;desenvolvimentismo/dependentismo; neutralidade/engajamento revolução
burguesa/revolução socialista; ou revolução por etapas/revolução social, eram reflexo de uma
situação de combate político no campo da construção de conhecimentos acerca da realidade.
LA NOCIÓN DE CRISIS CULTURAL EN GINO GERMANI Y JOSÉ LUIS ROMERO
Damián Canali
damicanali@gmail.com.
La primera mitad de la década de 1950 presenta a un sector del campo intelectual argentino, reunido
en torno a lo que se conoce como el progresismo liberal antiperonista. En su seno, José Luis
Romero y Gino Germani contribuirán paulatinamente a una profunda transformación de las ciencias
sociales argentinas. Generalmente asociados, a veces de manera acrítica, a la figura de “padres
fundadores” de sus respectivas disciplinas (la historia social en el caso de Romero, la sociología
científica en el caso de Germani), resulta interesante pensar los momentos previos a su emergencia
y consolidación institucional en 1956, luego del proceso de reforma desarrollado en la Universidad
de Buenos Aires. A la hora de analizar el contexto cultural de los primeros 50, ambos autores
recurren a la noción de crisis.
Este trabajo se propone indagar acerca de las cercanías y las distancias entre los significados que
ambos autores atribuyen a la noción de crisis cultural, así como las posibles salidas que cada uno
brinda. Para ello, tendremos en cuenta los derroteros de Romero y Germani dentro del campo
intelectual (sus contactos y recorridos dentro de diferentes ámbitos institucionales), así como las
tradiciones intelectuales en las que ambos se inscriben y desde las cuales piensan tanto sus
respectivas disciplinas como un abordaje del presente a partir de ellas.
A INFÂNCIA EM CHEQUE: OS PRIMEIROS CONGRESOS PANAMERICANOS DEL NIÑO E
A AMÉRICA LATINA: 1916, 1919, 1922, 1924.
Eduardo Silveira Netto Nunes
edunettonunes@yahoo.com.br
21. 21
Os Congresos Americanos del Niño, posteriormente chamados de Congresos Panamericanos del
Niño, iniciados no ano de 1916, tinham como objetivo criar um espaço inter-regional propicio ao
debate, troca de experiências, intercâmbio, integração e cooperação entre os países do continente
americano, em especial os latino-americanos, com o enfoque de problematizar a vida infantil sob
diferentes perspectivas e conhecimentos, congregando inúmeros personagens vinculados ou
interessados às questões da infância como médicos, juristas, publicistas, intelectuais, pessoa ligadas
à assistência social, à caridade, à filantropia e à sociologia. Este trabalho procura acompanhar o
desenvolvimento dos quatro primeiros congressos realizados na Argentina, em 1916, no Uruguai,
em 1919, no Brasil, em 1922, no Chile, em 1924, todos no Cone Sul; analisar a estruturação, a
dinâmica, os temas centrais com suas ênfases em dados assuntos, a representatividade por áreas de
conhecimento, a adesão dos países, os participantes (gênero, tema de seus trabalhos), as proposições
aprovadas, respectivamente em cada um dos congressos. Esses Congresos e a articulação contínua
de alguns de seus participantes permitiram o desenvolvimento de um concreto movimento latino-
americano e americano cujo o foco era o universo infantil e sua potencial existência futura como
cidadão, trabalhador e adulto, útil, capacitado e saudável. Um pouco desse processo observamos
neste trabalho.
O BRASIL ENTRE A NOVIDADE DA REPÚBLICA E O ESTADO NOVO - PINTURA
HISTÓRICA E PROJETO NACIONAL.
Eliane Garcindo de Sá
elianesa@elianesa.com
No Brasil, a pintura histórica, marcada no Império pela mecenato de Pedro II, consagrou grandes
batalhas em telas de Vitor Meireles e Pedro Américo. Dissidente na Academia, Antonio Parreiras
atua entre o final da monarquia, o curto período da Republica Velha, e alcança a implantação do
Estado Novo (morre em 1938). A despeito de ter produzido o mais significativo conjunto de telas
de pintura histórica, disperso em sedes de governo e edifícios públicos estaduais, Parreiras na
posteridade não alcança reconhecimento como protagonista na construção das representações da
nação. Sob o Estado Novo a escolha de um pintor vinculado ao projeto nacional, novo e moderno,
recai sobre Cândido Portinari, em que pese sua ligação com o PCB. Embora tenham cruzado
tempos e espaços, Parreiras e Portinari, ambos declaradamente produtores de arte engajada,
referenciada à expressão de um caráter nacional, pertenciam a universos deferentes. Nosso objetivo
é refletir sobre as relações entre essas coevas, distintas e divergentes produções de representações
da nação e o referencial político, ideológico, ético e estético em que se constituem. Particular
atenção será prestada às contingências das relações entre os campos artístico/intelectual e o político
na construção de projetos e atores.
NACIONALISMO Y LATINOAMERICANISMO EN EL PENSAMIENTO DE JOSÉ CARLOS
MARIÁTEGUI.
Felipe A. Lagos Rojas
felipe.lagos.r@gmail.com
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La ponencia se propone presentar la obra del socialista peruano José Carlos Mariátegui a través de
la tensión que se presenta en ella entre peruanismo (nacionalismo) y latinoamericanismo. Su
revisión a partir de estos ejes –cruzados tanto por la discusión del marxismo como por las ideas
nacionalistas alternativas a la propuesta socialista durante la década del ‘20– permiten replantear
algunos tópicos de actual importancia en los debates acerca de la homogeneidad o heterogeneidad
identitaria de nuestro sub-continente, a la vez que ofrece una dimensión histórica de larga data
respecto a importantes conflictos culturales del presente, y el abordaje que se planteó desde la
vanguardoa político-cultural de comienzos del siglo XX.
PENSAMENTO SOCIAL E CONSTRUÇÃO DE NO BRASIL: NOTAS SOBRE QUEM IRÁ
CORTAR A CABEÇA DO REI.
Felipe Dutra Asensi
felipedml@yahoo.com.br
O debate sobre a cidadania no Brasil enseja múltiplas discussões, as quais remetem não somente à
nossa formação sociológica como também ao próprio processo de reivindicação de direitos exercido
pelos seus titulares no cotidiano das práticas sociais. A temática da cidadania, no Brasil, enseja uma
discussão que extrapola seus aspectos contemporâneos, o que implica refletir sobre a própria cultura
política e cívica que, a seu modo, se constituiu na sociedade brasileira e pensar de que forma seus
limites e possibilidades de exercício de direitos influem diretamente na concepção de Estado,
sociedade civil, instituições jurídicas, etc. Neste texto, o que se procura identificar é justamente em
que sentido as características presentes em nossa origem se desenvolveram e foram recriadas no
cenário contemporâneo, interferindo diretamente na efetivação e compreensão das pessoas sobre
seus próprios direitos. Por isso, será realizada uma análise de algumas questões de nosso passado
que, direta ou indiretamente, estão presentes no cenário contemporâneo, sob a perspectiva de que
nem todo direito objetivamente garantido é efetivamente exercido pelos seus titulares. Assim, a
proposta consiste em realizar uma discussão das questões atinentes à nossa origem a fim de
subsidiar uma análise sobre o desenvolvimento na prática dos direitos, principalmente tomando
como norte a Constituição de 1988 e o debate sobre democracia participativa no Brasil. Palavras-
chave: Direito, Cidadania, Modernidade, Constituição de 1988, Democracia participativa.
PANFLETO MANUSCRITO : ANÁLISE DA “NOVELA POLÍTICA E SENTIMENTAL”.
Francisca Nogueira de Azevedo
franciscazevedo@uol.com.br
Na seção de manuscritos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro há um documento intitulado
“Novela política e sentimental” (BN I-28, 24,9), composta por 51 páginas totalmente manuscritas.
Não há informação sobre o autor nem a data de sua produção. A novela narra o romance de um
português, de passagem pela província Cisplatina, com a filha de um inglês que vive em
Montevidéu. Os personagens transitam entre quatro espaços e tempos bem definidos seguindo
cronologicamente o desenrolar da crise do Antigo Regime no mundo ibérico, sacudido pela invasão
Napoleônica. A novela inicia-se 1810 e termina em 1823. Um narrador conduz a história que
entrelaça o romance com situações conjunturais da sociedade ibérica e, particularmente, com o
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debate político revelando claramente o propósito de divulgação das novas idéias que se alastravam
pelas colônias americanas. A presença de manuscritos na vida cultural do século XVIII na península
ibérica é bem conhecida pela historiografia. No entanto, os textos manuscritos, ou libros de mano
eram considerados obras com características opostas às impressas, pois se entendia que os textos
manuscritos não eram criados para serem difundidos, papel reservado às tipografias. Estudos
recentes sobre o livro e a leitura registram uma paulatina transformação da análise do tema com
base nas diretrizes epistemológicas de uma história cultural da comunicação. É neste contexto que
se pretende analisar a “Novela política e sentimental”. O pressuposto principal do trabalho é de que
a “novela” seria um desses libros de mano que circulavam como pasquins, ou seja, através do uso
político do manuscrito novelesco se pretendia criticar as condições sociais e política das colônias e
divulgar uma nova ordem política.
BRIZOLA EM PANFLETO – AS IDÉIAS DE LEONEL BRIZOLA NOS 40 DIAS QUE
ANTECEDERAM O GOLPE CIVIL-MILITAR DE 1964
Jorge Ferreira
jorge-fer@uol.com.br
Quando João Goulart tomou posse na presidência da República em setembro de 1961, importantes
setores das esquerdas marxistas, trabalhistas, socialistas e cristãs, bem como as organizações de
trabalhadores urbanos e rurais, de estudantes e de subalternos das Forças Armadas, reconheceram
Leonel Brizola como liderança do movimento nacionalista e reformista. Seu nome congregava
idéias e crenças de grupos esquerdistas heterogêneos. Em janeiro de 1963, Brizola fundou a Frente
de Mobilização Popular (FMP), reunindo as principais organizações de esquerda que lutavam pela
decretação imediata da reforma agrária e pela instauração de um governo nacionalista cuja base de
sustentação política fosse exclusivamente a FMP. Como é comum em organizações de esquerda, os
militantes que seguiam a liderança de Leonel Brizola tinham o seu jornal: Panfleto, o jornal do
homem da rua. Mas Panfleto também era porta-voz da FMP. Por meio de um veículo próprio de
comunicação, as esquerdas expressavam suas crenças e estratégias. O objetivo da minha pesquisa é
analisar as idéias e os projetos políticos defendidos por Leonel Brizola nos 40 dias que antecederam
o golpe militar que depôs João Goulart do poder. Aqueles dias foram decisivos para a crise política
que desestabilizou o governo, com o acirramento do processo de radicalização das esquerdas que
lutavam pelas reformas e das direitas que resistiam em sua implementação. A fonte privilegiada é a
série de editoriais publicados por Brizola em Panfleto, entre os dias 17 de fevereiro de 1964, data da
primeira edição do jornal, e 30 de março do mesmo ano, quando foi publicado o último número.
DIALOGO CIENCIA AGRICOLA -SABERES TRADICIONALES
José Antonio Gómez Espinoza
gomez@buzon.uaem.mx
Con el arribo de la ciencia agrícola moderna cuyo desarrollo se basa en la manipulación de las leyes
de la física y la química, el Saber Agrícola Tradicional, sustentado en la observación continua y
sistemática de la naturaleza y la convivencia armónica con ésta, dejó de ser relevante, incluso, se
llegó a considerar como un factor de atraso en el desarrollo agrícola del país. “el paradigma
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científico occidental, desprecia los conocimientos tradicionales de culturas no occidentales y los
clasifica de superstición e ignorancia” (Ruiz, 2004) La ciencia positivista, no confiere la categoría
de conocimientos a los SAT En este contexto surge el siguiente cuestionamiento: ¿cómo se pueden
identificar posibles correlaciones entre dos sistemas de conocimientos: el de los saberes agrícolas
tradicionales y la ciencia occidental, toda vez que parten de diferentes sustentos epistemológicos y
objetivos? El debate sobre si el saber tradicional es científico o no, continúa. En este trabajo, se
pretende sugerir un dialogo intercultural bajo el paradigma de equidad y se propone una
metodología para identificar posibles correspondencias entre saberes tradicionales y el sistema de
conocimientos de la ciencia agrícola moderna desde las perspectivas propias de cada uno de estos
sistemas de conocimientos. La intención, no es estandarizar los dos sistemas de conocimientos o
sólo compararlos. El objetivo es proponer su mutua fertilización y en su caso su complementariedad
a través de un dialogo intercultural (Carrillo, 2002)) para mejorar las estrategias de supervivencia de
las comunidades indígenas y campesinas marginadas. La metodología, parte de un criterio de
comparación y análisis a partir de dos componentes: 1) un conocimiento amplio de leyes, teorías de
la ciencia tradicional y 2) un conocimiento claro y sistematizado del Saber Agrícola Tradicional. Se
propone, como ejemplo del uso de esta metodología, el estudio de las correspondencias del SAT
sobre “El conocimiento del comportamiento de los vientos” con el sistema de conocimientos de la
Ciencia Agrícola Moderna. En base a la metodología propuesta, se reconoció una amplia
correspondencia del SAT estudiado con el Conocimiento Científico, teniendo como base, por un
lado, el marco teórico de las leyes de los vientos y dos premisas y por otro, los datos etnográficos
recabados, sistematizados e interpretados bajo una lógica de supervivencia. Se sugiere la
fertilización mutua de los dos sistemas de conocimientos y que esta fertilización se reflexione y
desarrolle en los espacios académicos de las instituciones de Enseñanza Agrícola Superior a través
de su incorporación en los programas de estudios.
A DEMOCRACIA NA AMÉRICA LATINA: TEORIAS, IDEOLOGIAS E PERSPECTIVAS
José Deocleciano de Siqueira Silva Júnior
808@mail.unieuro.edu.br
Um dos grandes debates contemporâneos na América Latina é o caráter da democracia estabelecida
em vários países após o fim das ditaduras militares nas décadas de 1980 e 1990. A democratização
no continente teve como paradigma inicial a democracia representativa liberal que é caracterizada
pelo seu aspecto procedimental. No início do século XXI, percebe-se que o modelo democrático
liberal não é capaz de atender as aspirações de vários estratos sociais que compõem as nações
latino-americanas. Diante disso surge a necessidade de se pensar uma alternativa democrática que
incorpore as singularidades políticas e sociais do continente. Para isso é necessário resgatar autores
e pensadores latino-americanos que de certa forma oferecem pontos de partida para a construção de
uma nova proposta democrática para o continente. Dessa forma a proposta do presente ensaio é
fazer o resgate de alguns autores latino-americanos que discutem aspectos importantes da dinâmica
social e política do continente nos séculos XIX e XX e que são usados como ponto de partida para a
construção de uma proposta alternativa para a democracia liberal
UNA CONTROVERSIA ENTRE LAS IDEAS POLÍTICAS DE LA CLASE DIRIGENTE
NACIONAL DE FINES DEL SIGLO XIX EN LA ARGENTINA Y LA PEQUEÑA
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OLIGARQUÍA LOCAL DEL SUR DE LA PROVINCIA DE CÓRDOBA DESDE LA
BIOGRAFÍA DE DIÓGENES HERNÁNDEZ.
Leonora Silvia Hernández
lhernan@ciudad.com.ar
Dentro del marco de la Argentina Conservadora de fines del siglo XIX, planteamos si: ¿Existe una
identidad en las ideas políticas entre la oligarquía gobernante y las pequeñas oligarquías del interior
del país? Y si ¿es posible que dentro de homogeneidad liberal y positivista se hayan mantenido
ideas políticas arraigadas en la tradición o, por el contrario, las ideas vinculadas al Krausismo se
hayan extendido entre algunos intelectuales cercanos a Hipólito Yrigoyen? El análisis se llevará a
cabo desde un estudio biográfico de un miembro de la llamada oligarquía paternalista de la
provincia de Córdoba. La hipótesis provisoria considerada es que por clase, época y relaciones
debería haber coincidido con las ideas del positivismo y el liberalismo. Pero si tenemos en cuenta
algunas de sus acciones, lecturas, afirmaciones, la amistad con Yrigoyen y su fuerte adhesión al
partido radical se percibe una cierta ruptura con ellas. Es por ello que planteo la posibilidad de
preguntar si no existe en él una posible adhesión a las doctrinas del movimiento krausista, que
sustentaron los principios e intervenciones públicas de sus principales dirigentes.
DISCURSOS DE UNA SOCIEDAD DESLUMBRADA POR LA IDEA DE PROGRESO Y
CIVILIZACIÓN
Luis Carlos Toro Tamayo
karlostoro@hotmail.com
Antes del siglo XX, denominado por algunos historiadores “el siglo corto”, y que comprende los
sucesos acaecidos desde la primera guerra mundial en 1914, hasta la caída del Muro de Berlín en
1989 y el hundimiento definitivo del socialismo soviético en 1990; existió un lapso de la historia
que estuvo marcado por el capitalismo económico y el liberalismo jurídico y constitucional de una
clase dominante que instauró un nuevo modelo de bienestar, ascenso social mediante la educación,
y avances científicos en la industria y el comercio internacional. Este periodo, que va de 1875 a
1914 y que Hobsbawm denominó la Era del Imperio (2005), comprende el momento en el que las
clases medias liberales alcanzan una sorprendente estabilidad social y económica, situación que se
ve interrumpida por uno de los acontecimientos más devastadores del siglo XX, la Primera Guerra
Mundial, y con él la ruptura de sus ideales de progreso y civilización. Frente a este inquietante lapso
de cuarenta años de modernización, América Latina en su conjunto logra articularse al proceso
mediante una serie de políticas estatales que desatan grandes tensiones sociales y culturales entre la
población. Para Julio Pinto (2002:96), la modernización en América Latina estuvo marcada por la
coyuntura de los procesos de independencia, producto de la ruptura con el “obscurantismo” ibérico,
e inspirada por la Revolución Francesa y la Independencia de los Estados Unidos. No obstante, lo
que para las elites y sus partidarios era un proyecto que permitía superar los rezagos coloniales, para
el grueso de la población significaba una imposición y una ruptura de los modos de producción
basados en las tradiciones heredadas de sus ancestros. A este respecto, el nuevo modelo económico,
fundamentado en una lógica cientificista que permeaba a las clases dominantes y a los intelectuales,
plantearía una experiencia de mercado desconocida hasta entonces, en las que los imperativos eran
el “trabajo intensivo”, “la racionalidad instrumental”, “la especialización de las funciones”, “la
disciplina personal”, el “horario estructurado y el éxito medido en términos de recompensa
material” (Pinto, 2002:97). Esta ponencia intenta hacer un primer esbozo de la manera en la que los
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modernistas concibieron la modernidad y cómo estas ideas fueron plasmadas en medios masivos de
comunicación tales como la prensa escrita. Del mismo modo, intentaremos hacer un análisis de
cómo inciden los medios de comunicación en la sociedad y como las ideologías, en este caso las
que nos transmiten estos intelectuales mediante sus escritos, comienzan a moldear las conductas y
formas de vida de las personas. Otro de los aspectos que analizaremos será la metáfora, considerada
la figura primordial de la retórica y la forma fundamental del entendimiento humano. Según Lakoff
y Johnson (1980) las metáforas están muy presentes en la vida cotidiana de los hablantes, no solo en
el lenguaje, sino en el pensamiento y la acción. Esperamos, mediante el análisis de algunas piezas
publicitarias y las crónicas escritas por Rubén Darío y José Martí, advertir los cambios y las
continuidades de una época marcada por el cambio de siglo y por la necesidad inminente de
modernización que exigía el mercado internacional.
LITERATURA LATINO AMERICANA E HISTÓRIA: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO
HUMANO, DA HISTÓRIA E UMA FILOSOFIA DA HISTÓRIA EM PABLO NERUDA
Makchwell Coimbra Narcizo
makch01@hotmail.com
Alguns literatos latino-americanos nas entrelinhas de suas obras esboçam uma história inerente à
história oficial. No presente trabalho, analiso a concepção de história do poeta chileno Pablo Neruda
e sua contribuição a essa, entrelaçando nessa sua concepção de humano, tempo e uma filosofia da
história.
SALVADOR ALLENDE EN EL CENTENARIO DE SU NACIMIENTO: MEMORIA, OLVIDO
Y PROYECTOS DE PAÍS.
Maria Chiara Bianchini
chiarabiank@hotmail.com
La ponencia que proponemos analiza la herencia en el imaginario colectivo de la sociedad chilena
de la figura de Salvador Allende y del trienio de su gobierno, a partir de algunas reflexiones en
torno a los debates y las prácticas conmemorativas que se están desarrollando este año en el marco
de la conmemoración del centenario del nacimiento del ex mandatario (1908 – 2008). El trienio del
gobierno de Salvador Allende representa el estallido de un conflicto entre distintos proyectos de
democracia y de país, conflicto que no ha encontrado cauces para ser reelaborado colectivamente
bajo la censura del régimen militar y de las políticas transicionales y que ha constituido una dificil
herencia para el nuevo sistema democrático y para la “reconciliación” de la comunidad nacional.
Sin embargo, en los últimos años se asiste a una recuperación de esa etapa de la historia del país por
parte de personas vinculadas a los más distintos ámbitos: desde la academia, a los círculos artísticos
y culturales, a los protagonistas de la política de ese entonces, a los grupos juveniles, a las instancias
del Estado. Queremos reflexionar sobre las caracteristicas de este nuevo Allende público y sobre los
mitos y los olvidos implícitos en la instalación reciente de este personaje histórico, para interpretar
la relación entre memoria colectiva, identidad nacional y proyección política que emerge en ocasión
de esta efeméride.
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O PROJETO DESENVOLVIMENTISTA E OS CADERNOS DO NOSSO TEMPO
Maria Emilia Prado
emiacp@gmail.com
Este trabalho tem como objetivo contribuir para a discussão a respeito do papel dos intelectuais na
esfera pública e na política no Brasil a partir da análise do trabalho desenvolvido no Instituto
Superior de Estudos Brasileiros e no seu antecessor o Instituto Brasileiro de Economia, Sociologia e
Política. Nesse sentido será importante a compreensão do significado das propostas
desenvolvimentistas aí desenvolvidas, o papel exercido pelos intelectuais que integraram os dois
institutos bem como o significado da revista Cadernos do Nosso Tempo editada pelo IBESP. Esta
análise será feita adotando-se uma abordagem metodológica onde os escritos serão compreendidos a
partir do tempo histórico em que foram produzidos, buscando inseri-los tanto na tradição intelectual
brasileira.
EL MARXISMO ACADÉMICO DE SÃO PAULO Y LA CRÍTICA AL NACIONAL-
DESARROLLISMO: DEL RIGOR INTELECTUAL A LA ACCIÓN POLÍTICA.
Milton Lahuerta
lahuerta@fclar.unesp.br
El texto analiza la trayectoria de la llamada "escuela de sociología de la USP" y la crítica realizada
por sus miembros al nacional-desarrollismo. Esos intelectuales hicieron una lectura bastante
original de la obra de Marx al final de los años 1950 y pretendieron afirmar una "interpretación”,
que se proponía estar a la izquierda de las concepciones vigentes sobre el país y sobre la América
Latina. El foco principal, pero no exclusivo, de la ponencia es la obra de Fernando Henrique
Cardoso, elaborada en las décadas de 1960 e 1970. En sus textos del período ya están presentes: la
crítica a la idea de burguesía nacional y la proposición de la imposibilidad del proyecto nacional
autónomo, cuando afirma que en el contexto de la dependencia estructural no es posible desarrollar
ninguna política hegemónica, pero solamente reacciones de adaptación. Tal interpretación va
fundamentar su defensa, hecha durante los años setenta, de la necesidad de se hacer política. La
principal idea que organiza el trabajo es la de que ha sido la victoria de tal "interpretación del
Brasil" (y de su lugar en el mundo) que ha garantizado a Cardoso la condición de un "intelectual
que lidera intelectuales", permitiéndole se afirmar como político y dándole, mas tarde, ya como
presidente del Brasil, la legitimidad para realizar un programa centrado en el derrumbe del
nacional-desarrollismo.
ROSE MARIE MURARO: UMA PENSADORA CRISTÃ EM BUSCA DE UMA TEOLOGIA
FEMINISTA E LIBERTADORA
Natalia Pietra Méndez
npmendez@ucs.br
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Na década de 1960 o feminismo, enquanto movimento social, não estava articulado no cenário
político brasileiro. Isto não impediu que algumas intelectuais, sensíveis à situação da população
feminina, passassem a escrever sobre a condição social da mulher a partir dos seus espaços de
atuação. Assim, é possível constar a existência de pensadoras importantes atuando na imprensa
escrita, nos meios acadêmicos e, também, por dentro da Igreja Católica. Uma das mais relevantes
foi Rose Marie Muraro, que, em reconhecimento ao seu trabalho e atuação social, recebeu, em
2006, o título de “pioneira do feminismo no Brasil” e consta de uma lista da ONU como uma das
mulheres mais importantes do século XX, ao lado de figuras como Simone de Beauvoir. Rose
Marie Muraro pertenceu nos anos de 1940 à Juventude Universitária Católica (JUC) e,
posteriormente, passou a atuar junto a um grupo intitulado Ação Católica.Foi uma das fundadoras
do movimento de contestação que consistia em uma opção da Igreja Católica pelos pobres e que
daria origem, mais tarde, à Teologia da Libertação. Sua obra é ainda pouco estudada. Porém, neste
trabalho pretendo analisar seu protagonismo em produzir o que se pode chamar de uma Teologia
Feminista. Embora Rose Marie Muraro fosse uma leiga, contribui de modo significativo para o
desenvolvimento de um pensamento cristão feminista dentro da Teologia da Libertação, corrente
inovadora da Igreja Católica e que teve um papel significativo para o pensamento religioso, político
e filosófico na América Latina no século XX. Neste trabalho, analiso o livro “A Mulher na
Construção do Mundo Futuro”, publicado pela Editora Vozes em 1966, no qual Rose Marie
Muraro estuda a ascensão da mulher no século XX e a necessidade de ruptura com uma ordem de
dominação que impediria a própria sobrevivência da espécie humana. No livro, ela mescla idéias do
Papa João XXIII, Karl Marx e Padre Lebret, importante teólogo dominicano, antecipando o
sincretismo intelectual que viria a compor a base do pensamento da Teologia da Libertação. Além
da análise do livro, o presente trabalho toma como fonte material biográfico já publicado sobre a
autora e dados de uma entrevista concedida pela escritora para a finalidade deste estudo. O exame
de sua obra é basilar para compreender a proliferação dos ideais feministas na América Latina e os
seus diálogos com a Igreja Católica que, a partir do final da década de 1970 insurgiria em uma
teologia feminista capaz de abalar as estruturas de poder desta importante instituição.
APROXIMACIÓN A UNA IDEOLOGIA ECONÓMICA SOLIDARIA ANDINA. DEL AYNI A
LA REVOLUCIÓN DEL RETORNO.
Roberto Berrios López
rberrios7@gmail.com
El “estatus quo” de la permanencia, la presencia del neoliberalismo en nuestra sociedad post
moderna, donde impera el sarcasmo de la ideología del imperio de la democracia de mercado (la
imposición del poder del mercado). El triunfo la anhelada democracia occidental; la imposición de
la ideología globalizadota capitalista, con la consecuencia de una famélica sensación de libertad.
Incitan a revisar alguna alternativa, buscar un desarrollo mas amigable o sustentable con nuestro
entorno y nuestro futuro, decidí entonces hacer un viaje a una realidad que nos es muy próxima
para mayor exactitud una realidad vecina, la relación de el mundo indígena americano desde las
civilizaciones mas clásicas, que mostraron un desarrollo coherente en temas agrícolas y de
aprovechamiento del medioambiente, y como los mismos descendientes de esas civilizaciones han
reaccionado en contra del actual modelo, revisar su desarrollo histórico y su actual propuesta, bajo
la búsqueda de la existencia de una ideología económica indo-americana (contraposición de la
ideología de la globalización) con un sustrato colectivista y económicamente mas solidaria. Los
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romanos de quien occidente es fiel reflejo decían 'Nihil nobis sub sole' nada nuevo bajo el sol, en
este discreto trabajo podemos ver que en lo alto de los andes si hay algo que quizás no es nuevo
pero que si esta justo bajo el sol, buscando encontre el Ayni el apoyo mutuo que nace justo de
donde el sol se hace Inti. En las calles de la Paz encontre a Guillermo Carnero Hocke en un
periódico, en la acera de una desbordada urbe que solo ahora comienzo a entender.
A CONTRIBUIÇÃO LATINO AMERICANA PARA A TEORIA DA COMUNICAÇÃO.
Rosa Maria Cardoso Dalla Costa
rmdcosta@uol.com.br
O texto apresenta uma análise das principais influências teóricas recebidas por pesquisadores latino-
americanos da área de Comunicação Social e procura estabelecer de que maneira tal herança
contribuiu para a construção de uma identidade própria nesta área de conhecimento. Dando
continuidade ao livro publicado em 2006, sob o tema, o presente trabalho mostra de que forma o
pensamento comunicacional do continente conquistou autonomia no cenário internacional. Partindo
do pressuposto de que as teorias se constroem por sujeitos inseridos em contextos que os
determinam e por eles são determinados, procura-se, num primeiro momento, identificar as
características sociais, culturais e acadêmicas que interferiram na formação desse pensamento a
ponto de lhe conferir uma identidade peculiar. Em seguida, apresenta uma análise de como tal
pensamento aparece na formação de novos profissionais e acadêmicos dos cursos de comunicação
social. Para isso, faz o relato de uma análise do conteúdo programático e das referências
bibliográficas da disciplina de Teoria da Comunicação, ministrada nos cursos de graduação em
comunicação das instituições de ensino superior do estado do Paraná. Como conclusão, aponta por
uma lado uma autonomia cada vez maior do pensamento comunicacional latino americano em
relação às influências externas e por, outro, constata, que contraditoriamente, tal autonomia não
chega aos cursos de graduação, nos quais os principais autores estudados ainda são os clássicos
pensadores norte americanos e europeus.
URBANIZACIÓN Y REVOLUCIÓN. EL SIGNIFICADO POLÍTICO DE LAS MASAS
URBANAS EN EL DEBATE CIENTÍFICO SOCIAL (1950-1982
Óscar Iván Calvo Isaza
ocalvo@colmex.mx
En el contexto de la Guerra Fría, el cuestionamiento sobre la masificación de las ciudades tuvo
como eje el debate sobre la relación entre urbanización y revolución, en el cual participaron
académicos de Estados Unidos, Francia y América Latina. ¿Era la urbanización un proceso
disruptivo y políticamente peligroso? ¿Constituían los inmigrantes un grupo social específico,
radical, desorganizado e inestable? ¿Eran los colonos o pobladores urbanos sujetos revolucionarios?
Esta ponencia constituye un balance de las diversas tentativas del pensamiento científico social para
comprender el significado político de la emergencia de las masas urbanas en América Latina.