Quarta aula da disciplina BIZ0444 - Internet no ensino Biologia
Alfabetização e letramento científico.
Professores Sônia Lopes e Atila Iamarino
Material do curso disponível em: https://pt.wikiversity.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_na_Web
3. Poder de computação
Fonte: Wikipédia - https://en.wikipedia.org/wiki/Moore%27s_law
Atila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
4. Custo do poder de computação
http://www.hamiltonproject.org/charts/cost_of_computing_power_equal_to_an_ipad2
Floridi, Luciano. The fourth revolution: How the infosphere is reshaping human reality. OUP Oxford, 2014.
Atila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
6. Onde a ciência entra?
Pinheiro, NAM, RMCF Silveira, and W A Bazzo. 2007. “CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE: a RELEVÂNCIA DO ENFOQUE CTS
PARA O CONTEXTO DO ENSINO MÉDIO” Ciência & Educação, v. 13, n. 1, p. 71-84.
“Torna-se cada vez mais necessário que a população
possa, além de ter acesso às informações [...] ter
também condições de avaliar e participar das decisões
que venham a atingir o meio onde vive. É necessário
que a sociedade [...] comece a questionar sobre os
impactos da evolução e aplicação da ciência e
tecnologia sobre seu entorno [...]”
Atila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
9. O que é uma pesquisa clínica?
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/pesquisa/def.htm
“Qualquer investigação em seres humanos, objetivando descobrir ou verificar os efeitos [...]
e/ou identificar reações adversas ao produto(s) em investigação, com o objetivo de averiguar
sua segurança e/ou eficácia.” (EMEA, 1997)
Fase Pré-clínica:
Aplicação de nova molécula em animais, após identificada em experimentações in vitro
como tendo potencial terapêutico
Fase I
É o primeiro estudo em seres humanos em pequenos grupos de pessoas voluntárias, em
geral sadias […]
Fase ll (Estudo Terapêutico Piloto)
Primeiros estudos controlados em pacientes, para demonstrar efetividade potencial
Fase lll
Estudos internacionais, de larga escala, em múltiplos centros, com diferentes populações
de pacientes para demonstrar eficácia e segurança (população mínima aprox. 800)
Atila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
10. Em que fase está a fosfoetanolamina?
http://www.bv.fapesp.br/pt/publicacao/53815/anticancer-effects-of-synthetic-phosphoethanolamine-on-ehrli/
Camundongos e
células em cultura
Camundongos e
células em cultura
Camundongos e
células em cultura
Células em cultura
Camundongos e
células em cultura
Fase Pré-clínica:
Aplicação de nova molécula em animais, após identificada em experimentações in vitro
como tendo potencial terapêutico
Atila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
12. Letramento Científico*
Adaptado de Santos, dos, WLP. 2007. “Educação Científica Na Perspectiva De Letramento Como Prática Social: Funções,
Princípios E Desafios.” Revista Brasileira De Educação.
LC ou
AC
educa-
dores
jorna-
listas
econo
-
mistas
soció-
logos
museó
-logos
publici
-tários
*E tecnológico ou LCT
Atila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
14. O que é a educação científica?
Norris, S.P. E Phillips, L.M. (2003) How literacy in its fundamental sense is central to scientific literacy. Science Education, v. 87,
n. 2, p. 224-240.
Norris e Phillips (2003):
1) O que é a ciência
2) Conteúdo científico e a distinção entre ciência e não-ciência
3) Compreender ciência e suas aplicações
4) Independência no aprendizado de ciência
5) Pensamento científico
6) Habilidade de usar conhecimento científico
7) Participar de maneira inteligente em questões sociais relativas à
ciência
8) Compreender a natureza da ciência e suas relações com a cultura
9) Tem apreciação e curiosidade
10) Conhecer os riscos e benefícios
11) Pensar criticamente sobre ciência e poder negociar com
especialistas
Atila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
15. O que é a educação científica?
*Cachapuz, A. et al. (2005) A necessária renovação do ensino de ciências. Editora Cortez, pg 20.
Norris e Phillips (2003):
1) O que é a ciência
2) Conteúdo científico e a distinção entre ciência e não-ciência
3) Compreender ciência e suas aplicações
4) Independência no aprendizado de ciência
5) Pensamento científico
6) Habilidade de usar conhecimento científico
7) Participar de maneira inteligente em questões sociais relativas à
ciência
8) Compreender a natureza da ciência e suas relações com a cultura
9) Apreciação e curiosidade pela ciência
10) Conhecer os riscos e benefícios da ciência
11) Pensar criticamente sobre ciência e poder negociar com
especialistas
Para Marco (2000)*
Alfabetização Científica Prática
Alfabetização Científica Cívica
Alfabetização Científica Cultural
Atila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
21. No entanto
• Conhecimento científico nem sempre é necessário
(Fensham, 2002)
• Alfabetização básica ≠ Alfabetização científica (Atkin,
1993)
• Dominar todo o conhecimento científico não é realista
(Shamos, 1995)
Fensham, P. J. (2002). Time to change drivers for scientific literacy. Canadian Journal of Math, Science & Technology
Education, 2(1), 9-24.
Atkin, J. M., & Helms, J. (1993). Getting Serious About Priorities in Science Education1. Studies in Science Education, 21(1), 1-
20.
Shamos, M.H. (1995) The myth of scientific literacy. New Brunswick: Rutgers University Press.
Atila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
22. No entanto
• Conhecimento científico nem sempre é necessário
(Fensham, 2002)
• Alfabetização básica ≠ Alfabetização científica (Atkin,
1993)
• Dominar todo o conhecimento científico não é realista
(Shamos, 1995)
• Educação científica não é formar cientistas (Cachapuz,
2005)
Cachapuz, A. et al. (2005) A necessária renovação do ensino de ciências. Editora Cortez, pg 17-32
Atila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
23. John Dewey
Dewey J (1913) Interest and effort in education. Houghton Mifflin, Boston
Dewey J (1916) Democracy and education. An introduction to the philosophy of education. Macmillan, New York
Dewey J (1938) Experience and education. Kappa Delta
Pi, Indianapolis
• A mente evoluiu resolvendo problemas
(Dewey, 1916)
• Experiências são contínuas e passado está
ligado ao futuro (Dewey, 1938)
• Interesse é um componente necessário do
aprendizado (Dewey, 1913)
Atila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
24. Para a alfabetização científica
• Compreensão da Natureza
- História, filosofia e sociologia da ciência (HFSC)
- Ciência como um processo
• Compreensão da linguagem científica
- Vocabulário e códigos próprios
- Matemática
• Desdobramentos tecnológicos e sociais
• Contextualização e instrumentação
Atila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
25. Letramento Científico no Brasil
• PISA 2012
- 510 mil estudantes entre 15 e 16 anos de 65 países*
http://www.oecd.org/pisa/keyfindings/pisa-2012-results.htm |
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2013/12/1380024-brasil-teve-grande-avanco-no-pisa-afirma-mercadante.shtmlAtila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
26. Letramento Científico no Brasil
http://www.oecd.org/pisa/keyfindings/pisa-2012-results.htm |
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2013/12/1380024-brasil-teve-grande-avanco-no-pisa-afirma-mercadante.shtml
• Brasil:
- 58º lugar
- 61% dos estudantes têm baixa performance
“no máximo apresentam explicações óbvias e entendem
evidências explícitas”
Atila Iamarino | IB/USP Dezembro 2015
Cada vez mais entender ciência é importante para atuar na sociedade
Cada vez mais entender ciência é importante para atuar na sociedade
Cada vez mais entender ciência é importante para atuar na sociedade
Cada vez mais entender ciência é importante para atuar na sociedade
Cada vez mais entender ciência é importante para atuar na sociedade
Alfabetização é o termo mais empregado, embora não seja o mais correto segundo alguns autores. Letramento se aplica mais aqui porque estamos falando da habilidade de compreender ciência e da familiaridade com o conteúdo. Fleming (1989) considera que uma pessoa letrada é aquela que tem acesso à cultura e pode ser capaz de mover-se além dela para criar novas formas de cultu- ra.
Ao contrário de matemática o conhecimento científico é dinâmico
Ao contrário de matemática o conhecimento científico é dinâmico
; d) social, que vincula a ciência à cultura, fazendo com que as pessoas fiquem mais sim- páticas à ciência e à tecnologia; e e) cultural, que tem como meta fornecer aos alunos o conhecimento cien- tífico como produto cultural. Foi muito o que mudou a educação de ciência durante a Guerra Fria.
a) argumento econômico, que conecta o nível de conhecimento público da ciência com o desen- volvimento econômico do país; b) utilitário, que justifica o letramento por razões práticas e úteis;
c) democrático, que ajuda os cidadãos a participar das discussões, do debate e da tomada de decisão sobre questões científicas
d) social, que vincula a ciência à cultura, fazendo com que as pessoas fiquem mais simpáticas à ciência e à tecnologia; e e) cultural, que tem como meta fornecer aos alunos o conhecimento cien- tífico como produto cultural
e e) cultural, que tem como meta fornecer aos alunos o conhecimento cien- tífico como produto cultural
Filósofo e psicólogo que, além de propor ideias progressistas e importantes na educação, que motivaram o movimento da escola nova, também abordou o ensino de ciência. Fez três proposições importantes para considerarmos.
O Juiz não precisa saber dialogar com os especialistas, mas sim entender a importância de ouví-los. Querendo ou não os resultados científicos chegam nas pessoas
Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) da OCDE(Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico)
Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) da OCDE(Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico)